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Desafio de contabeis 5 6 semestre controller Postar

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CURSO SUPERIOR DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS 
6º SEMESTRE 
 
 
 
 
ALUNO – RA 
 
 
 
 
DESAFIO PROFISSIONAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CIDADE-UF 
2017 
 
 
ALUNO - RA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DESAFIO PROFISSIONAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho  de  Pesquisa  relacionado  aos  Cursos  Superiores  de 
Ciências Contábeis apresentados à Universidade Anhanguera – 
GO,  como  requisito parcial  para obtenção de  média bimestral 
nas  disciplinas  de  Contabilidade  Tributária,  Gerenciamento 
Estratégico  de  Custos,  Laboratório  de  Gestão  Contábil, 
Legislação Social, Trabalhista e Previdenciária e Contabilidade 
e Orçamento Público. 
 
 
Orientado: Prof(a).: 
 
 
 
 
 
 
CIDADE-UF 
2017 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 4 
2 DESAFIO PROFISSIONAL ........................................................................................... 6 
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS .......................................................................................... 30 
4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................... 32 
ANEXOS ............................................................................................................................ 35 
 
 
 
4 
 
1. INTRODUÇÃO. 
 
 Este trabalho visa demonstrar o perfil e o papel do Controller, uma 
função eminentemente contábil, porém, com profundo conhecimento em 
administração, pois assim exige seu cargo e sua função dentro das empresas. 
 Função esta que auxilia os tomadores de decisões das 
organizações, como também influencia na mudança de estrutura da empresa, desde 
o chão de fabrica até a sociedade na qual essa organização esta inserida. 
 Os estudos e considerações deste desafio profissional, passam pela 
conceituação de Contabilidade e Controladoria. Para que se possa ter uma idéia da 
dimensão da responsabilidade do Controller, pois alem de analise e interpretação de 
informações contábeis, devem essas ser transformadas em objetivos de eficiência e 
eficácia dentro das organizações, usando a administração para direcionar a empresa 
a alcançar tais objetivos e metas. 
 A controladoria seria então a correlação entre a contabilidade e a 
administração para se alcançar às metas e objetivos propostos. 
 É dentro dessa área das Ciências Contábeis que está o nosso foco 
“O Controller”, que é a pessoa chave na empresa que terá que ter uma interação 
ampla com os vários departamentos da organização na busca dos melhores 
resultados. 
 Desde o início do século XX, quando começaram a aparecer os 
controllers nas organizações americanas, existe interesse em conhecer as 
atribuições que eles desempenham. De uma função eminentemente contábil, o 
controller ocupa hoje outras posições, tornando-se um profissional indispensável na 
gestão empresarial. 
 Na atual dinâmica da economia global, as empresas são obrigadas a 
estar sempre em compasso de transição. Nesse cenário, o controller tem papel 
importante, gerando informações confiáveis e eficazes, supervisionando os setores 
de contabilidade, finanças, administração, informática e recursos humanos, tomando 
decisões que envolvem a todos e principalmente atuando constantemente em 
mudanças (de mercado, tecnologias, sistemas de gestão, etc.), assumindo assim, 
um papel fundamental dentro das organizações. 
 A Controladoria é um segmento da Contabilidade, mas também 
 
 
5 
 
pode ser definidas como ramo da Administração, dependendo do enfoque dado 
pelos gestores e contadores, responsáveis pelo suprimento de informações aos 
tomadores de decisão. A Controladoria tem como funções principais exercer os 
controles contábeis, financeiros, orçamentários, operacionais e patrimoniais da 
instituição. Com sua visão ampla e generalista, o controller influencia e assessora 
todos os outros departamentos da empresa, onde as informações são geradas e 
colocadas à disposição dos executivos para a tomada de decisões. Devido a esse 
fato, ela pode ser dividida didaticamente em Controladoria Administrativa e 
Controladoria Contábil, mas na prática profissional isso não é muito comum pois 
ambas as partes costumam ficar sob a égide de um único gestor (controller ou 
controlador). 
 Ainda do ponto de vista contábil, devido a esse relacionamento 
estreito com a Administração, a Controladoria pode ser considerada como 
pertencente ao ramo especializado da Contabilidade administrativa. 
 Resumidamente, podemos destacar que o papel do Controller tem 
se expandido de um Contador voltado para atribuições básicas, para um 
profissional voltado para gerenciamento com habilidades interpessoais que o 
qualifica a interagir com outros departamentos, bem como gerenciar atividades de 
um crescente e bem preparado grupo de colaboradores. Desta forma o papel do 
moderno Controller requer pelo menos muita experiência em administração e amplo 
conhecimento contábil. 
 Este trabalho tem por objetivo analisar as atividades dos controllers 
para compreender alguns aspectos relativos ao exercício do cargo, tais como, 
funções desempenhadas e habilidades requeridas, através da interação entre as 
matérias que compõem o bimestre. 
 
 
 
6 
 
2. DESAFIO PROFISSIONAL. 
 
TABELA PRÁTICA DE TRIBUTOS SOBRE VENDAS 
Tributação Federal sobre Lucro Presumido 
Pagamento dos Impostos, DARF'S sobre o faturamento, conforme tabela abaixo: 
Comércio e Indústria (Fat X 8% = Lucro Presumido X 15%) 
 Comércio e Indústria 
IRPJ 1,20% 
Contribuição Social 1,08% 
PIS 0,65% 
COFINS 3,00% 
TOTAL 5,93% 
1 - PIS e COFINS, apuração mensal, e vencimento no dia 25 do mês seguinte. 
2 - IRPJ e Contribuição Social, apuração trimestral, vencimento no último dia útil de Abril, Julho, 
Outubro e Janeiro. 
3 - Impostos Federais, antecipar o pagamento, caso o vencimento não caia em dia útil. 
4 - Limite de Faturamento: R$ 48.000.000,00/ano. 
 
TRIBUTOS SOBRE VENDAS 
 
 São considerados tributos incidentes sobre as vendas aqueles que 
guardam proporcionalidade com o preço da venda, mesmo que integrem a base de 
cálculo do tributo. 
 
IPI e ICMS SOBRE VENDAS 
 
 O IPI e o ICMS incidente sobre vendas deve ser deduzido da receita 
bruta na determinação da receita líquida de vendas.O IPI, quando destacado na nota 
fiscal e cobrado do cliente, é contabilizado diretamente em IPI a Pagar, no passivo 
circulante. 
 Entretanto, há empresas que, por necessidade de controle ou 
formação de estatísticas e gerenciamento, contabilizam o IPI destacado (como 
também o ICMS cobrado por substituição tributária) em contas de resultado. 
 
 
 
7 
 
Neste caso, sugere-se a adoção da seguinte estrutura de contas: 
 
FATURAMENTO BRUTO 
(-) IPI Faturado 
(-) ICMS Substituição Tributária 
(=) RECEITA OPERACIONAL BRUTA 
 
PIS E COFINS SOBRE VENDAS 
 
 Os valores das contribuições PIS e COFINS incidentes sobre a 
receita de vendas serão debitados em contas próprias de resultado, tendo como 
contrapartida contas do passivo circulante, desta forma: 
 
D - PIS sobre Vendas (Resultado) 
C - PIS a Recolher (Passivo Circulante) 
e 
D - COFINS sobre Vendas (Resultado) 
C - COFINS a Recolher (Passivo Circulante) 
 
ISS SOBRE VENDAS 
 
 A contabilização do ISS - Imposto sobre Serviços de Qualquer 
Natureza segue o mesmo procedimento adotado no registro do ICMS sobre 
vendas.Assim como ocorre com o IPI e o ICMS, a escrituração do ISS poderá ser 
feita Nota Fiscalpor Nota Fiscal, no final do dia, pela soma das Notas Fiscais ou, 
mensalmente, com base na escrituração do livro fiscal próprio. 
 Caso a empresa opte pela escrituração resumida, ou seja, quando 
efetuar os lançamentos em partidas mensais, o registro contábil poderá ser efetuado 
com base no livro fiscal destinado a apuração do referido tributo. Na Demonstração 
do Resultado do Exercício a conta "ISS s/Venda de Serviços" será inserida como 
item redutor da Receita Bruta de Vendas de Serviços, obtendo-se, dessa forma a 
Receita Líquida de Vendas de Serviços. 
 Não compreenderá, na base de cálculo do ICMS, o montante do 
 
 
8 
 
imposto sobre produtos industrializados, quando a operação, realizada entre 
contribuintes e relativa a produto destinado à industrialização ou à comercialização, 
configure fato gerador dos dois impostos (ICMS e IPI). 
 Base: Constituição Federal, artigo 155, § 2º, XI e artigo 13, parágrafo 
2º da Lei Complementar 87/1996. 
 Entretanto, integrará a base de cálculo do ICMS se ocorrer qualquer 
das seguintes condições: 
 (1) a operação não for realizada entre contribuintes; 
 (2) o objeto da operação for produto não destinado à industrialização 
ou à comercialização; e 
 (3) a operação não configurar fato gerador de ambos os impostos. 
 
 A base de cálculo do ICMS é o montante da operação, incluindo o 
frete e despesas acessórias cobradas do adquirente/consumidor. 
 Sobre a respectiva base de cálculo se aplicará a alíquota do 
ICMS respectiva.Exemplo: 
 Valor da mercadoria: R$ 1.000,00 
 Valor do frete (cobrado do adquirente): R$ 100,00 
 Base de cálculo = R$ 1.000,00 + R$ 100,00 = R$ 1.100,00. 
 
INCLUSÃO DO IPI 
 
 A Constituição Federal, em seu artigo 155, XI, dispõe que não 
compreenderá, na base de cálculo do ICMS, o montante do imposto sobre produtos 
industrializados, quando a operação, realizada entre contribuintes e relativa a 
produto destinado à industrialização ou à comercialização, configure fato gerador 
dos dois impostos (ICMS e IPI).Idem artigo 13, parágrafo 2º da Lei Complementar 
87/1996. 
 Como regra geral, o imposto sobre produtos industrializados, nos 
termos do § 2º do art. 13, da LC 87/96, e do inciso XI do § 2º do art. 155 da Carta 
Magna: 
 (a) não integra a base de cálculo do ICMS somente quando 
concorrerem as seguintes condições: 
 
 
9 
 
 (1) a operação for realizada entre contribuintes; 
 (2) o objeto da operação for produto destinado à industrialização ou 
à comercialização; e 
 (3) a operação configurar fato gerador de ambos os impostos. 
 (b) integra a base de cálculo do ICMS se ocorrer qualquer das 
seguintes condições: 
 (1) a operação não for realizada entre contribuintes; 
 (2) o objeto da operação for produto não destinado à industrialização 
ou à comercialização; e 
 (3) a operação não configurar fato gerador de ambos os impostos. 
 
 São contribuintes e, portanto, estão sujeitos ao pagamento do IRPJ, as 
pessoas jurídicas e as pessoas físicas a elas equiparadas, domiciliadas no País. 
Elas devem apurar o IRPJ com base no lucro, que pode ser real, presumido ou 
arbitrado. A alíquota do IRPJ é de 15% (quinze por cento) sobre o lucro apurado, 
com adicional de 10% sobre a parcela do lucro que exceder R$ 20.000,00 / mês. 
 São contribuintes do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ): 
 I – as pessoas jurídicas; 
 II – as empresas individuais. 
 As disposições tributárias do IR aplicam-se a todas as firmas e 
sociedades, registradas ou não. 
 As entidades submetidas aos regimes de liquidação extrajudicial e 
de falência sujeitam-se às normas de incidência do imposto aplicáveis às pessoas 
jurídicas, em relação às operações praticadas durante o período em que perdurarem 
os procedimentos para a realização de seu ativo e o pagamento do passivo (Lei 
9.430/1996, artigo 60). 
 As empresas públicas e as sociedades de economia mista, bem 
como suas subsidiárias, são contribuintes nas mesmas condições das demais 
pessoas jurídicas (Constituição Federal, artigo 173 § 1º). 
 As Pessoas Jurídicas, por opção ou por determinação legal, são 
tributadas por uma das seguintes formas: 
 a) Simples. 
 b) Lucro Presumido. 
 
 
10 
 
 c) Lucro Real. 
 d) Lucro Arbitrado. 
 
 A base de cálculo do imposto, determinada segundo a lei vigente na 
data de ocorrência do fato gerador, é o lucro real, presumido ou arbitrado, 
correspondente ao período de apuração. 
 Como regra geral, integram a base de cálculo todos os ganhos e 
rendimentos de capital, qualquer que seja a denominação que lhes seja dada, 
independentemente da natureza, da espécie ou da existência de título ou contrato 
escrito, bastando que decorram de ato ou negócio que, pela sua finalidade, tenha os 
mesmos efeitos do previsto na norma específica de incidência do imposto. 
 O imposto será determinado com base no lucro real, presumido ou 
arbitrado, por períodos de apuração trimestrais, encerrados nos dias 31 de março, 
30 de junho, 30 de setembro e 31 de dezembro de cada ano-calendário. À opção do 
contribuinte, o lucro real também pode ser apurado por período anual. 
 Nos casos de incorporação, fusão ou cisão, a apuração da base de 
cálculo e do imposto devido será efetuada na data do evento. 
 Na extinção da pessoa jurídica, pelo encerramento da liquidação, a 
apuração da base de cálculo e do imposto devido será efetuada na data desse 
evento. 
 Em anexo segue a apresentação da tabela 01, que apresenta os 
dados de lucro presumido, lucro real e variações para análise. 
 
ALÍQUOTAS DO IMPOSTO DE RENDA DE PESSOAS JURÍDICAS TRIBUTADAS 
PELO LUCRO REAL, PRESUMIDO OU ARBITRADO 
 
 As alíquotas do imposto de renda em vigor desde o ano-calendário 
1996 são as seguintes: 
 a) 15% (quinze por cento) sobre o lucro real, presumido ou arbitrado 
apurado pelas pessoas jurídicas em geral, seja comercial ou civil o seu objeto; 
 b) 6% (seis por cento) sobre o lucro inflacionário acumulado até 31 
de dezembro de 1987, das empresas concessionárias de serviços públicos de 
energia elétrica e telecomunicações, das empresas de saneamento básico e 
 
 
11 
 
das empresas que exploram a atividade de transporte coletivo de passageiros, 
concedida ou autorizada pelo poder público e com tarifa por ele fixada, realizado no 
período de apuração (trimestral ou anual) do imposto; 
 
Adicional 
 A parcela do lucro real que exceder ao resultado da multiplicação de 
R$20.000,00 (vinte mil reais) pelo número dos meses do respectivo período de 
apuração sujeita-se à incidência do adicional, à alíquota de 10% (dez por cento). 
Também se encontra sujeita ao adicional a parcela da base de cálculo estimada 
mensal, no caso das pessoas jurídicas que optaram pela apuração do imposto de 
renda sobre o lucro real anual, presumido ou arbitrado, que exceder a R$ 20.000,00 
(vinte mil reais). 
 Em relação às pessoas jurídicas que optarem pela apuração do 
lucro presumido ou arbitrado, o adicional incide sobre a parcela que exceder o valor 
resultante da multiplicação de R$ 20.000,00 (vinte mil reais) pelo número de meses 
do respectivo período de apuração. 
 A alíquota do adicional é única para todas as pessoas jurídicas, 
inclusive instituições financeiras, sociedades seguradoras e assemelhadas. 
 O adicional incide, inclusive, sobre os resultados tributáveis de 
pessoa jurídica que explore atividade rural (Lei nº 9.249, de 1995, art. 3º, § 3º). No 
caso de atividades mistas, a base de cálculo do adicional será a soma do lucro real 
apurado nas atividades em geral com o lucro real apurado na atividade rural. 
 A base de cálculo do imposto e do adicional, decorrente da receita bruta, em 
cada trimestre,será determinada mediante a aplicação do percentual de 8% (oito 
por cento) sobre a receita bruta auferida no período de apuração, obedecidas as 
demais disposições (Lei 9.249/1995, artigo 15; e Lei 9.430/1996, artigos 1° e 25, 
inciso I). 
 PIS - Programas de Integração Social e de Formação do Patrimônio 
do Servidor Público – PIS/PASEP, de que tratam o art. 239 da Constituição de 1988 
e as Leis Complementares 7, de 07 de setembro de 1970, e 8, de 03 de dezembro 
de 1970. São contribuintes do PIS as pessoas jurídicas de direito privado e as que 
lhe são equiparadas pela legislação do Imposto de Renda, inclusive empresas 
prestadoras de serviços, empresas públicas e sociedades de economia mista e suas 
 
 
12 
 
subsidiárias, excluídas as microempresas e as empresas de pequeno porte 
submetidas ao Simples Nacional (Lei Complementar 123/2006). 
 COFINS – Contribuição para Financiamento da Seguridade Social, 
instituída pela Lei Complementar 70 de 30/12/1991.São contribuintes da COFINS as 
pessoas jurídicas de direito privado em geral, inclusive as pessoas a elas 
equiparadas pela legislação do Imposto de Renda, exceto as microempresas e as 
empresas de pequeno porte submetidas ao Simples Nacional (Lei Complementar 
123/2006). 
 O PIS e a COFINS vigoram, atualmente, em 2 regimes distintos: 
 1) REGIME CUMULATIVO - regido pela Lei 9.718/1998 e alterações 
posteriores. Neste regime não há desconto de créditos, calculando-se, regra geral, o 
valor das contribuições devidas diretamente sobre a base de cálculo. 
 2) REGIME NÃO CUMULATIVO - COFINS - regido pela Lei 
10.833/2003 e PIS - regido pela Lei 10.637/2002, com alterações subseqüentes. 
 3) PIS e COFINS IMPORTAÇÕES - Lei 10.865/2004. 
 As duas contribuições, apesar de originarem-se de diferentes 
legislações, têm uma relativa semelhança na base de cálculo, pois em sua formação 
devem ser somadas todas as receitas auferidas, com as exceções e exclusões 
previstas em lei. 
 Existem ainda normas específicas de tributação pelo PIS e COFINS 
- como PIS e COFINS devidos por Substituição Tributária, PIS e COFINS com 
alíquotas diferenciadas (combustíveis, bebidas e outros produtos) e PIS e COFINS - 
Regimes Monofásicos (como produtos Farmacêuticos, de Higiene e correlatos). 
 Perante os desafios enfrentados pelas empresas na economia atual, faz-se 
necessária a utilização de ferramentas adequadas de gestão. Como exemplo de 
ferramenta que traz um diferencial potencialmente eficaz no que diz respeito à 
competitividade, cita-se o Planejamento Tributário. 
 Um dos casos de estudo da lei, que reduz o impacto tributário nas empresas, 
é a revenda de produtos com tributação de PIS e COFINS concentrada nas 
fabricantes ou importadores, tendo as alíquotas de incidência nas operações 
seguintes da cadeia produtiva reduzidas à zero. Esta tributação concentrada, 
conhecida como monofásica, a priori não representa um diferencial competitivo, visto 
que todas as empresas que comercializam tais produtos, não pagam PIS e COFINS 
 
 
13 
 
na revenda dos mesmos. Porém, a tributação monofásica é por muitas vezes 
esquecida pelos profissionais, que se preocupam apenas em definir qual a 
modalidade de tributação é mais econômica (Simples Nacional, Lucro Presumido ou 
Lucro Real), fazendo com que as empresas paguem indevidamente o PIS e a 
COFINS sobre o faturamento total. 
 As leis trabalhistas no Brasil, embora tenham origem anterior, nascem no 
governo de Getúlio Vargas. A partir do ano de 1930, Vargas uniu um grupo de 
juristas e legisladores para elaborar uma Consolidação das Leis Trabalhistas, a CLT. 
 As leis trabalhistas da Era Vargas, como também são chamadas, 
levaram 13 anos de desenvolvimento, e buscavam garantir uma série de seguranças 
e regulamentações na relação entre empregadores e empregados. 
 Há uma série de temas tratados na CLT, mas alguns se destacam, 
em função dos avanços que representaram para as condições de vida de classes 
trabalhadoras e para a sistematização do mercado de trabalho brasileiro: 
 Jornada de Trabalho - A Consolidação de Leis Trabalhistas no Brasil 
define que a jornada máxima de horas de trabalho diárias deve ser de até 8 horas. 
Uma semana de trabalho, no entanto, pode ter no máximo 44 horas de 
produtividade. A regulação de jornadas de trabalho, além de definir o tempo máximo 
de produtividade que um empregado pode dedicar à empresa, tenta garantir que não 
haja abusos sobre a mão de obra, regulando a forma de controlar a entrada e a 
saída dos funcionários de maneira transparente. 
 Horas extra - Caso o acordo de horas a serem trabalhadas tenha 
alguma sobrecarga, a CLT também regula o funcionamento das horas extras que 
empregados podem executar. Leis trabalhistas de regulamentação das horas extra 
são medidas de proteção à saúde dos trabalhadores, e uma remuneração mais justa 
pelo esforço realizado além do horário para o qual é pago. 
 Leis Trabalhistas para Gestantes - Muitas vezes, ao se pensar em 
Direitos do Trabalhador, é comum vir à tona a famosa “Licença Maternidade”. A 
licença maternidade é mais uma das garantias da CLT, voltada às trabalhadoras em 
período de gestação, e oferece à futura mãe de quatro a seis meses de afastamento 
remunerado após o nascimento da criança. Mas a lei mais conhecida, não é a 
única: há diversos outros benefícios garantidos para a gravidez, como o período de 
estabilidade, no qual a mulher não pode ser demitida desde o princípio da gravidez 
 
 
14 
 
até após 4 meses do parto realizado. Outros benefícios da mesma categoria 
garantem folga aos pais, ou a pais e mães adotivos, de forma a proteger a família e 
a empresa nestas circunstâncias de novas prioridades. 
 Férias Remuneradas - As Leis Trabalhistas brasileiras garantem, ao 
trabalhador, 30 dias de férias a cada 12 meses de exercício de sua contratação. As 
condições destas férias podem ser negociadas de diversas formas: se serão 30 dias 
subsequentes, se um terço destes dias serão distribuídos através do ano seguinte, 
ou – até mesmo – se uma parcela dos dias será vendido do empregado para o 
empregador. 
 O que não pode ser mudado em nenhuma condição, é a 
obrigatoriedade da remuneração no período de férias, sem nenhum tipo de 
diminuição salarial. 
 Desde 1943, o CLT sofreu uma série de modificações – naturais, no 
Direito. As Leis Trabalhistas em 2015 representam melhor as novas relações de 
trabalho, e as principais mudanças dizem respeito às novas tecnologias, e sua 
utilização em trabalho. 
 Além disso, uma série de questões sociais estão sendo atualmente 
discutidas, como a extensão da licença paternidade e das licenças para todos os 
pais adotivos, simultaneamente. Fato indiscutível, é que a CLT é um dos maiores 
exemplos de um Direito preocupado com o trabalhador. 
 
PROJEÇÕES DE VENDAS 
 
 É a previsão feita pela empresa para o montante de receitas que 
espera receber em um determinado período futuro.É através dela que a empresa 
geralmente inicia o seu planejamento, inclusive porque é a partir das vendas que 
são derivadas todas as demais projeções e simulações. 
 Realizamos para a empresa uma projeção de vendas com as 
reduções propostas pelo diretor de vendas para aprovação da presidência e 
conselho administrativo. 
 
 
 
 
 
15 
 
ESTOQUE E CONSUMO DE MATERIA PRIMA 
 
 
 Para melhor visualização consta planilha nos anexos. 
a) ESTOQUE E CONSUMO DE MATERIA PRIMA 
 
 
 
JAN FEV MAR ABR MAI JUNHO JULHO AGO SET OUT NOV DEZ TOTAIS
PRODUÇÃO TOTAL
VENDAS TOTAIS EXTERIOR 45.381 9.076.200,00R$ 9.076.200,00R$ 9.076.200,00R$ 9.076.200,00R$ 9.076.200,00R$ 9.076.200,00R$ 9.076.200,00R$ 9.076.200,00R$9.076.200,00R$ 9.076.200,00R$ 9.076.200,00R$ 9.076.200,00R$ 108.959.781,00R$ 
QUANTIDADE
PREÇO DE VENDA NO MERCADO INTERNO COM IMPOSTOS 200,00R$ 36.304.800 36.304.800 36.304.800 36.304.800 36.304.800 36.304.800 36.304.800 36.304.800 36.304.800 36.304.800 36.304.800 36.304.800 435.657.800,00R$ 
QUANTIDADE DE VENDAS NO MERCADO INTERNO redução 30% 136.143 136.143 136.143 136.143 136.143 136.143 136.143 136.143 136.143 136.143 136.143 136.143 1.633.716,30R$ 
QUANTIDADE AJUSTADA PARA 2016 181.524 181.524 181.524 181.524 181.524 181.524 181.524 181.524 181.524 181.524 181.524 181.524 2.178.288,00R$ 
VENDAS TOTAIS INTERNAS 36.304.800,00R$ 36.304.800,00R$ 36.304.800,00R$ 36.304.800,00R$ 36.304.800,00R$ 36.304.800,00R$ 36.304.800,00R$ 36.304.800,00R$ 36.304.800,00R$ 36.304.800,00R$ 36.304.800,00R$ 36.304.800,00R$ 435.657.600,00R$ 
IPI 10% 3.630.480,00R$ 3.630.480,00R$ 3.630.480,00R$ 3.630.480,00R$ 3.630.480,00R$ 3.630.480,00R$ 3.630.480,00R$ 3.630.480,00R$ 3.630.480,00R$ 3.630.480,00R$ 3.630.480,00R$ 3.630.480,00R$ 43.565.760,00R$ 
VENDAS 32.674.320,00R$ 32.674.320,00R$ 32.674.320,00R$ 32.674.320,00R$ 32.674.320,00R$ 32.674.320,00R$ 32.674.320,00R$ 32.674.320,00R$ 32.674.320,00R$ 32.674.320,00R$ 32.674.320,00R$ 32.674.320,00R$ 392.091.840,00R$ 
ICMS 16% 5.097.193,92R$ 5.097.193,92R$ 5.097.193,92R$ 5.097.193,92R$ 5.097.193,92R$ 5.097.193,92R$ 5.097.193,92R$ 5.097.193,92R$ 5.097.193,92R$ 5.097.193,92R$ 5.097.193,92R$ 5.097.193,92R$ 61.166.327,04R$ 
PIS 1,65% 539.126,28R$ 539.126,28R$ 539.126,28R$ 539.126,28R$ 539.126,28R$ 539.126,28R$ 539.126,28R$ 539.126,28R$ 539.126,28R$ 539.126,28R$ 539.126,28R$ 539.126,28R$ 6.469.515,36R$ 
CONFINS 7,6% 2.483.248,32R$ 2.483.248,32R$ 2.483.248,32R$ 2.483.248,32R$ 2.483.248,32R$ 2.483.248,32R$ 2.483.248,32R$ 2.483.248,32R$ 2.483.248,32R$ 2.483.248,32R$ 2.483.248,32R$ 2.483.248,32R$ 29.798.979,84R$ 
QTDADE PRODUZIDA\VENDIDA 181.524 181.524 181.524 181.524 181.524 181.524 181.524 181.524 181.524 181.524 181.524 181.524
PREÇO VENDA LIQ 200
VENDAS PARA EXTERIOR 25% 9.076.200,00R$ 9.076.200,00R$ 9.076.200,00R$ 9.076.200,00R$ 9.076.200,00R$ 9.076.200,00R$ 9.076.200,00R$ 9.076.200,00R$ 9.076.200,00R$ 9.076.200,00R$ 9.076.200,00R$ 9.076.200,00R$ 108.914.400,00R$ 
VENDAS LIQUIDAS NACIONAIS 24.554.751,48R$ 24.554.751,48R$ 24.554.751,48R$ 24.554.751,48R$ 24.554.751,48R$ 24.554.751,48R$ 24.554.751,48R$ 24.554.751,48R$ 24.554.751,48R$ 24.554.751,48R$ 24.554.751,48R$ 24.554.751,48R$ 294.657.017,76R$ 
VENDAS LIQUIDAS 33.630.951,48R$ 33.630.951,48R$ 33.630.951,48R$ 33.630.951,48R$ 33.630.951,48R$ 33.630.951,48R$ 33.630.951,48R$ 33.630.951,48R$ 33.630.951,48R$ 33.630.951,48R$ 33.630.951,48R$ 33.630.951,48R$ 403.571.417,76R$ 
CMV 20.303.459,40R$ 20.303.459,40R$ 20.303.459,40R$ 20.303.459,40R$ 20.303.459,40R$ 20.303.459,40R$ 20.303.459,40R$ 20.303.459,40R$ 20.303.459,40R$ 20.303.459,40R$ 20.303.459,40R$ 20.303.459,40R$ 243.641.512,80R$ 
MATERIA PRIMA PAGA 10.151.729,70R$ 10.151.729,70R$ 10.151.729,70R$ 10.151.729,70R$ 10.151.729,70R$ 10.151.729,70R$ 10.151.729,70R$ 10.151.729,70R$ 10.151.729,70R$ 10.151.729,70R$ 10.151.729,70R$ 10.151.729,70R$ 121.820.756,40R$ 
ICMS CREDITADO 15,65% 1.588.745,70R$ 1.588.745,70R$ 1.588.745,70R$ 1.588.745,70R$ 1.588.745,70R$ 1.588.745,70R$ 1.588.745,70R$ 1.588.745,70R$ 1.588.745,70R$ 1.588.745,70R$ 1.588.745,70R$ 1.588.745,70R$ 19.064.948,38R$ 
PIS APROVEITADO 1,65% 167.503,54R$ 167.503,54R$ 167.503,54R$ 167.503,54R$ 167.503,54R$ 167.503,54R$ 167.503,54R$ 167.503,54R$ 167.503,54R$ 167.503,54R$ 167.503,54R$ 167.503,54R$ 2.010.042,48R$ 
MATERIA PRIMA LIQUIDA 8.395.480,46R$ 8.395.480,46R$ 8.395.480,46R$ 8.395.480,46R$ 8.395.480,46R$ 8.395.480,46R$ 8.395.480,46R$ 8.395.480,46R$ 8.395.480,46R$ 8.395.480,46R$ 8.395.480,46R$ 8.395.480,46R$ 100.745.765,54R$ 
CONSUMO DE MATÉRIA PRIMA 181.524
PREÇO MÉDIO DE COMPRA 11,185R$ 
EMBALAGENS PAGAS 0,27% 54.819,34R$ 54.819,34R$ 54.819,34R$ 54.819,34R$ 54.819,34R$ 54.819,34R$ 54.819,34R$ 54.819,34R$ 54.819,34R$ 54.819,34R$ 54.819,34R$ 54.819,34R$ 657.832,08R$ 
ICMS CREDITADO 15,65% 8.579,23R$ 8.579,23R$ 8.579,23R$ 8.579,23R$ 8.579,23R$ 8.579,23R$ 8.579,23R$ 8.579,23R$ 8.579,23R$ 8.579,23R$ 8.579,23R$ 8.579,23R$ 102.950,72R$ 
PIS APROVEITADO 1,65% 904,52R$ 904,52R$ 904,52R$ 904,52R$ 904,52R$ 904,52R$ 904,52R$ 904,52R$ 904,52R$ 904,52R$ 904,52R$ 904,52R$ 10.854,23R$ 
CONFINS APROVEITADO 7,60% 4.166,27R$ 4.166,27R$ 4.166,27R$ 4.166,27R$ 4.166,27R$ 4.166,27R$ 4.166,27R$ 4.166,27R$ 4.166,27R$ 4.166,27R$ 4.166,27R$ 4.166,27R$ 49.995,24R$ 
EMBALAGENS LIQUIDAS 41.169,32R$ 41.169,32R$ 41.169,32R$ 41.169,32R$ 41.169,32R$ 41.169,32R$ 41.169,32R$ 41.169,32R$ 41.169,32R$ 41.169,32R$ 41.169,32R$ 41.169,32R$ 494.031,90R$ 
ENERGIA ELÉTRICA PAGA 1.253.738,62R$ 1.253.738,62R$ 1.253.738,62R$ 1.253.738,62R$ 1.253.738,62R$ 1.253.738,62R$ 1.253.738,62R$ 1.253.738,62R$ 1.253.738,62R$ 1.253.738,62R$ 1.253.738,62R$ 1.253.738,62R$ 15.044.863,42R$ 
ICMS CREDITADO 26% 325.972,04R$ 325.972,04R$ 325.972,04R$ 325.972,04R$ 325.972,04R$ 325.972,04R$ 325.972,04R$ 325.972,04R$ 325.972,04R$ 325.972,04R$ 325.972,04R$ 325.972,04R$ 3.911.664,75R$ 
PIS APROVEITADO 2% 20.686,69R$ 20.686,69R$ 20.686,69R$ 20.686,69R$ 20.686,69R$ 20.686,69R$ 20.686,69R$ 20.686,69R$ 20.686,69R$ 20.686,69R$ 20.686,69R$ 20.686,69R$ 248.240,26R$ 
CONFINS APROVEITADO 8% 95.284,13R$ 95.284,13R$ 95.284,13R$ 95.284,13R$ 95.284,13R$ 95.284,13R$ 95.284,13R$ 95.284,13R$ 95.284,13R$ 95.284,13R$ 95.284,13R$ 95.284,13R$ 1.143.409,70R$ 
ENERGIA ELETRICA USADA LIQUIDA 811.795,76R$ 811.795,76R$ 811.795,76R$ 811.795,76R$ 811.795,76R$ 811.795,76R$ 811.795,76R$ 811.795,76R$ 811.795,76R$ 811.795,76R$ 811.795,76R$ 811.795,76R$ 9.741.549,06R$ 
CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA 12,35%
PREÇO D KW 0,42R$ 
MATERIAL INDIRETO PAGOS REDUÇÃO 7,75% 1.573.518,10R$1.573.518,10R$ 1.573.518,10R$ 1.573.518,10R$ 1.573.518,10R$ 1.573.518,10R$ 1.573.518,10R$ 1.573.518,10R$ 1.573.518,10R$ 1.573.518,10R$ 1.573.518,10R$ 1.573.518,10R$ 18.882.217,32R$ 
ICMS CREDITADO 16% 246.255,58R$ 246.255,58R$ 246.255,58R$ 246.255,58R$ 246.255,58R$ 246.255,58R$ 246.255,58R$ 246.255,58R$ 246.255,58R$ 246.255,58R$ 246.255,58R$ 246.255,58R$ 2.955.067,00R$ 
PIS APROVEITADO 1,65% 25.963,05R$ 25.963,05R$ 25.963,05R$ 25.963,05R$ 25.963,05R$ 25.963,05R$ 25.963,05R$ 25.963,05R$ 25.963,05R$ 25.963,05R$ 25.963,05R$ 25.963,05R$ 311.556,58R$ 
CONFINS APROVEITADO 7,6% 119.587,38R$ 119.587,38R$ 119.587,38R$ 119.587,38R$ 119.587,38R$ 119.587,38R$ 119.587,38R$ 119.587,38R$ 119.587,38R$ 119.587,38R$ 119.587,38R$ 119.587,38R$ 1.435.048,51R$ 
MATERIAL INDIRETO USADO LIQUIDO 1.181.712,10R$ 1.181.712,10R$ 1.181.712,10R$ 1.181.712,10R$ 1.181.712,10R$ 1.181.712,10R$ 1.181.712,10R$ 1.181.712,10R$ 1.181.712,10R$ 1.181.712,10R$ 1.181.712,10R$ 1.181.712,10R$ 14.180.545,15R$ 
CONSUMO DE MATERIAL INDIRETO
PREÇO MÉDIO COMPRA AJUSTADO 11,185R$ 
MATERIAL ESCRITÓRIO DE VENDAS PAGOS REDUÇÃO 12% 600.000,00R$ 600.000,00R$ 600.000,00R$ 600.000,00R$ 600.000,00R$ 600.000,00R$ 600.000,00R$ 600.000,00R$ 600.000,00R$ 600.000,00R$ 600.000,00R$ 600.000,00R$ 7.200.000,12R$ 
ICMS CREDITADO 26% 156.000,00R$ 156.000,00R$ 156.000,00R$ 156.000,00R$ 156.000,00R$ 156.000,00R$ 156.000,00R$ 156.000,00R$ 156.000,00R$ 156.000,00R$ 156.000,00R$ 156.000,00R$ 1.872.000,26R$ 
PIS APROVEITADO 1,65% 9.900,00R$ 9.900,00R$ 9.900,00R$ 9.900,00R$ 9.900,00R$ 9.900,00R$ 9.900,00R$ 9.900,00R$ 9.900,00R$ 9.900,00R$ 9.900,00R$ 9.900,00R$ 118.800,02R$ 
MATERIAL ESCRITÓRIO USADO LIQUIDO 434.100,00R$ 434.100,00R$ 434.100,00R$ 434.100,00R$ 434.100,00R$ 434.100,00R$ 434.100,00R$ 434.100,00R$ 434.100,00R$ 434.100,00R$ 434.100,00R$ 434.100,00R$ 5.209.200,00R$ 
MATERIAL ESCRITÓRIO VENDAS CONSUMIDO
FRETES PAGOS 750.000,00R$ 750.000,00R$ 750.000,00R$ 750.000,00R$ 750.000,00R$ 750.000,00R$ 750.000,00R$ 750.000,00R$ 750.000,00R$ 750.000,00R$ 750.000,00R$ 750.000,00R$ 9.000.000,00R$ 
ICMS CREDITADO 15,60% 390.899,10R$ 390.899,10R$ 390.899,10R$ 390.899,10R$ 390.899,10R$ 390.899,10R$ 390.899,10R$ 390.899,10R$ 390.899,10R$ 390.899,10R$ 390.899,10R$ 390.899,10R$ 4.690.789,20R$ 
PIS APROVEITADO 1,65% 6.449,84R$ 6.449,84R$ 6.449,84R$ 6.449,84R$ 6.449,84R$ 6.449,84R$ 6.449,84R$ 6.449,84R$ 6.449,84R$ 6.449,84R$ 6.449,84R$ 6.449,84R$ 77.398,02R$ 
CONFINS APROVEITADO 7,60% 29.708,33R$ 29.708,33R$ 29.708,33R$ 29.708,33R$ 29.708,33R$ 29.708,33R$ 29.708,33R$ 29.708,33R$ 29.708,33R$ 29.708,33R$ 29.708,33R$ 29.708,33R$ 356.499,98R$ 
FRETES LIQUIDOS 322.942,73R$ 322.942,73R$ 322.942,73R$ 322.942,73R$ 322.942,73R$ 322.942,73R$ 322.942,73R$ 322.942,73R$ 322.942,73R$ 322.942,73R$ 322.942,73R$ 322.942,73R$ 3.875.312,80R$ 
AJUSTADO AO FATURAMENTO BRUTO
LUCRO BRUTO 17.552.908,82R$ 17.509.534,62R$ 17.509.534,62R$ 17.509.534,62R$ 17.509.534,62R$ 17.509.534,62R$ 17.509.534,62R$ 17.509.534,62R$ 17.509.534,62R$ 17.509.534,62R$ 17.509.534,62R$ 17.509.534,62R$ 210.157.789,59R$ 
PROJEÇÃO DE VENDAS 2016
QUANTIDADE PREÇO UNITÁRIO VALOR TOTAL
CONSUMO DE MP 2016 15.559.255 12,02696363R$ 187.130.594R$ 
ESTOQUE FINAL DE MP EM 2015 831.497 12,02696363R$ 10.000.384R$ 
COMPRAS 2016 14.727.758 11,185 164.729.973,23R$ 
NOVO CUSTO MÉDIO R$ 11,61R$ 
CONSUMO DE MP EM 2016 181.524
TOTAL 174.730.357R$ 
ESTOQUE E CONSUMO DE MATÉRIA PRIMA
 
 
16 
 
 
 
ESTOQUE E CONSUMO DE EMBALAGENS 
 
 
MATERIAIS INDIRETOS – APROVEITAMENTO TRIBUTÁRIO 
 
CONSUMO DE ENERGIA ELETRICA 
 
 
REDUÇÃO DE MATERIAIS DE ESCRITORIO 
 
QUANTIDADE PREÇO UNITÁRIO VALOR TOTAL
CONSUMO DE MP 2016 124.474 28,78794600R$ 3.583.351R$ 
ESTOQUE FINAL DE MP EM 2015 20.000 28,78794600R$ 575.759R$ 
COMPRAS 2016 104.474 26,773 2.797.082,40R$ 
NOVO CUSTO MÉDIO R$
CONSUMO DE MP EM 2016
TOTAL 3.372.841R$ 
ESTOQUE E CONSUMO DE MATÉRIA PRIMA - EMBALAGENS
MATERIAL INDIRETO PAGOS REDUÇÃO 7,75% 1.573.518,10R$ 
ICMS CREDITADO 16% 246.255,58R$ 
PIS APROVEITADO 1,65% 25.963,05R$ 
CONFINS APROVEITADO 7,6% 119.587,38R$ 
MATERIAL INDIRETO USADO LIQUIDO 1.181.712,10R$ 
ENERGIA ELÉTRICA PAGA 1.253.738,62R$ 
ICMS CREDITADO 26% 325.972,04R$ 
PIS APROVEITADO 2% 20.686,69R$ 
CONFINS APROVEITADO 8% 95.284,13R$ 
ENERGIA ELETRICA USADA LIQUIDA 811.795,76R$ 
CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA 12,35%
PREÇO D KW 0,42R$ 
MATERIAL ESCRITÓRIO DE VENDAS PAGOS REDUÇÃO 12% 600.000,00R$ 
ICMS CREDITADO 26% 156.000,00R$ 
PIS APROVEITADO 1,65% 9.900,00R$ 
MATERIAL ESCRITÓRIO USADO LIQUIDO 434.100,00R$ 
 
 
17 
 
GASTOS GERAIS NO DEPARTAMENTO 
 
FRETE 
 
 A rescisão de contrato de trabalho é a formalização do fim do vínculo 
empregatício, ou seja, aponta o término da relação de trabalho por vontade do 
empregado ou do empregador. 
 Realizamos a projeção para rescisão contratual dos colaboradores 
para efeito de corte de custos. 
 Os desligamentos serão realizados em três etapas para que seja 
mantido o orçamento proposto dentro do aceitável. 
Para melhor visualização, disponibilizamos a planilha nos anexos. 
 
FOLHA DE PAGAMENTO 
 
 É um documento elaborado pela empresa, na qual se relaciona além 
dos nomes dos empregados, o montante das remunerações, dos descontos ou 
abatimentos, e o valor líquido a que faz jus, cada empregado perfazendo o total da 
empresa. 
 
GASTOS GERAIS 300.000,00R$ 
FRETES PAGOS 750.000,00R$ 
ICMS CREDITADO 15,60% 390.899,10R$ 
PIS APROVEITADO 1,65% 6.449,84R$ 
CONFINS APROVEITADO 7,60% 29.708,33R$ 
FRETES LIQUIDOS 322.942,73R$ 
PRODUÇÃO + COMERCIAL JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ TOTAIS
N° FUNCIONÁRIOS1350
SALÁRIO MÉDIO 504.464,27R$ 504.464,27R$ 504.464,27R$ 504.464,27R$ 504.464,27R$ 504.464,27R$ 504.464,27R$ 504.464,27R$ 504.464,27R$ 504.464,27R$ 504.464,27R$ 504.464,27R$ 504.464,27R$ 6.558.035,54R$ 
INSS DA EMPRESA 185.642,85R$ 185.642,85R$ 185.642,85R$ 185.642,85R$ 185.642,85R$ 185.642,85R$ 185.642,85R$ 185.642,85R$ 185.642,85R$ 185.642,85R$ 185.642,85R$ 185.642,85R$ 185.642,85R$ 2.413.357,08R$ 
FÉRIAS +13°+INSS+FGTS 134.187,50R$ 134.187,50R$ 134.187,50R$ 134.187,50R$ 134.187,50R$ 134.187,50R$ 134.187,50R$ 134.187,50R$ 134.187,50R$ 134.187,50R$ 134.187,50R$ 134.187,50R$ 134.187,50R$ 1.744.437,45R$ 
TOTAL CUSTO 824.294,62R$ 824.294,62R$ 824.294,62R$ 824.294,62R$ 824.294,62R$ 824.294,62R$ 824.294,62R$ 824.294,62R$ 824.294,62R$ 824.294,62R$ 824.294,62R$ 824.294,62R$ 824.294,62R$ 10.715.830,07R$ 
N° FUNCIONÁRIOS 214
SALÁRIO MÉDIO 790.944,00R$ 790.944,00R$ 790.944,00R$ 790.944,00R$ 790.944,00R$ 790.944,00R$ 790.944,00R$ 790.944,00R$ 790.944,00R$ 790.944,00R$ 790.944,00R$ 790.944,00R$ 790.944,00R$ 10.282.272,00R$ 
INSS DA EMPRESA 291.067,39R$ 291.067,39R$ 291.067,39R$ 291.067,39R$ 291.067,39R$ 291.067,39R$ 291.067,39R$ 291.067,39R$ 291.067,39R$ 291.067,39R$ 291.067,39R$ 291.067,39R$ 291.067,39R$ 3.783.876,10R$ 
FÉRIAS +13°+INSS+FGTS 210.391,10R$ 210.391,10R$ 210.391,10R$ 210.391,10R$ 210.391,10R$ 210.391,10R$ 210.391,10R$ 210.391,10R$ 210.391,10R$ 210.391,10R$ 210.391,10R$ 210.391,10R$ 210.391,10R$ 2.735.084,35R$ 
TOTAL CUSTO 1.292.402,50R$ 1.292.402,50R$ 1.292.402,50R$ 1.292.402,50R$ 1.292.402,50R$ 1.292.402,50R$ 1.292.402,50R$ 1.292.402,50R$ 1.292.402,50R$ 1.292.402,50R$ 1.292.402,50R$ 1.292.402,50R$ 1.292.402,50R$ 16.801.232,45R$ 
PROJEÇÃO FOLHA DE PAGAMENTO
 
 
18 
 
 
RESCISÃO CONTRATUAL 
 
 A rescisão de contrato de trabalho é a formalização do fim do vínculo 
empregatício, ou seja, aponta o término da relação de trabalho por vontade do 
empregado ou do empregador. 
Realizamos a projeção para rescisão contratual dos colaboradores para efeito de 
corte de custos. 
 Os desligamentos serão realizados em três etapas para que seja 
mantido o orçamento proposto dentro do aceitável. 
 Para melhor visualização, disponibilizamos a planilha nos anexos. 
 
 DRE PROJETADA 
 
 A demonstração do resultado do exercício (DRE) é uma 
demonstração contábil que se destina a evidenciar a formação do resultado líquido 
em um exercício, através do confronto das receitas, custos e despesas, apuradas 
segundo o princípio contábil do regime de competência. 
 Uma DRE, portanto, vai confrontar os indicadores de receitas, 
despesas, investimentos, custos e provisões apurados, evidenciando a formação do 
resultado líquido da empresa na ocasião. Para fins legais, basta cumprir a DRE 
anualmente, mas não é incomum que sejam feitas DREs mensais simplificadas para 
fins administrativos e DREs trimestrais para o monitoramento dos gastos fiscais. 
 Para análise da presidência da empresa e conselho, foi anexado 
DRE projetada do ano de 2017. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
19 
 
DRE 2016 
 
 
 Levando em consideração as projeções apresentadas, a empresa 
apresenta índices financeiros não satisfatórios para se manter em equilíbrio. 
Conforme proposto ao conselho, houve uma redução dos custos na capacidade 
produtiva de 30%e na administração em 12% para conter o endividamento 
crescente. 
 Em relação ao ano anterior, a projeção contábil e financeira da 
empresa sofreu um grande ajuste na produção e nos setores para estabilizar sua 
saúde financeira. 
 Em comparação a 2015, a empresa sofreu uma redução de 62% em 
média na sua produção de vendas, mas mantendo suas vendas externas na média 
referente ao ano anterior em 25%. 
 Após todas as medidas propostas ao conselho, verificamos que a 
empresa ainda não obteve os resultados esperados para a melhora da sua saúde 
financeira. 
 A situação da empresa neste momento se deve aos altos índices 
tributários muitos deles gerados pela matéria prima utilizada para produção da 
mesma. 
 Recomendamos que a empresa realize uma estruturação em todos 
os setores, busque alternativas para diminuição das taxas tributarias e diminuição 
nos custos gerais realizar projeções de crescimento e diminuição do endividamento 
para em média 36 meses. 
 Como controllers, adotaríamos a alavancagem dos investimentos, 
AV% AH% 2015
RECEITA LIQUIDA 392.091.840,00R$ 100% 100 622.370.200,00R$ 
Custo Produtos Vendidos 243.641.512,80R$ -62,14% -39 398.150.200,00-R$ 
LUCRO BRUTO 148.450.327,20R$ 37,86% -34 224.220.000,00R$ 
DESPESAS OPERACIONAIS 43.612.549,70R$ -11,12% -44 78.001.900,00-R$ 
Despesas com Vendas 19.232.971,75R$ -4,91% 44 42.890.200,00-R$ 
Despesas Administrativas 24.379.577,95R$ -6,21% 7 33.801.300,00-R$ 
Outras Despesas 1.310.400,00-R$ 
LUCRO ANTES DA DESPESA FINANCEIRA 116.317.355,26R$ 29,66% -20 146.218.100,00R$ 
Receita\despesas financeiras 168.699.733,20R$ -43,03% -37 271.537.800,00-R$ 
LUCRO OPERACIONAL 52.382.377,94-R$ -13,36% 41 125.319.700,00-R$ 
Contribuição Social e IRPF
LUCRO LIQUIDO 52.382.377,94-R$ -13,36% 41 125.319.700,00-R$ 
DRE 2016
 
 
20 
 
pois, se não houvesse o pagamentos dos tributos a empresa em torno de R$ 
40.000.000,00 anuais. 
 
DEPENDÊNCIA DE VENDAS PÚBLICAS 
 
 Identificação da Oportunidade: a empresa identifica os editais 
divulgados no mercado de forma que possa selecionar aqueles que são compatíveis 
com o objeto de seu negócio e com seus segmentos (nichos) dentro do setor 
público. Nesta fase é importante fazer uma seleção bem criteriosa para focar em 
oportunidades que realmente valham a pena para sua empresa. O importante não é 
a quantidade de editais selecionados, mas sim a qualidade da oportunidade 
oferecida. 
 Avaliação das condições de habilitação: a empresa faz uma 
avaliação rigorosa de todas as condições de habilitação exigidas no Edital, sem as 
quais não poderá participar. A documentação de habilitação exige certidões e 
documentos contábeis da empresa, ou seja, regularidade fiscal com as esferas 
federal, estadual e municipal, balanços e índices financeiros, contrato social, entre 
outros. Além disso, exige que a empresa licitante apresente atestados de 
capacidade técnica no objeto licitado, em quantidade e natureza semelhante ao do 
objeto licitado. 
 Preparação da Proposta: os documentos de habilitação são 
providenciados, assim como a proposta comercial, que também deve seguir 
algumas regras para ser formulada. Dependendo da modalidade da licitação ainda 
teremos a preparação da proposta técnica. 
 Solicitação de esclarecimentos, recursos e impugnações: acontecem 
ao longo da preparação e da abertura das propostas e devem seguir rigorosamente 
os prazos previstos em Lei para serem realizados. Aqui vale ressaltar algo de 
grande importância, isto é, os esclarecimentos feitos pela empresa ou pelos 
concorrentes são fontes de informação valiosíssimas para elucidação de dúvidas e 
correção das estratégias pensadas. Já os recursos são a forma da empresa poder 
discordar com algum ato realizado por alguma das partes – licitante ou órgão 
licitador. 
 
 
 
21 
 
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOVDEZ TOTAIS
QTDADE PRODUZIDA\VENDIDA 65.000 65.000 65.000 65.000 65.000 65.000 65.000 65.000 65.000 65.000 65.000 65.000 65.000
PREÇO VENDA LIQ 180
VENDAS PARA EXTERIOR
VENDAS LIQUIDAS NACIONAIS 11.700.000,00R$ 11.700.000,00R$ 11.700.000,00R$ 11.700.000,00R$ 11.700.000,00R$ 11.700.000,00R$ 11.700.000,00R$ 11.700.000,00R$ 11.700.000,00R$ 11.700.000,00R$ 11.700.000,00R$ 11.700.000,00R$ 140.400.000,00R$ 
VENDAS LIQUIDAS
CMV 7.230.600,00R$ 7.230.600,00R$ 7.230.600,00R$ 7.230.600,00R$ 7.230.600,00R$ 7.230.600,00R$ 7.230.600,00R$ 7.230.600,00R$ 7.230.600,00R$ 7.230.600,00R$ 7.230.600,00R$ 7.230.600,00R$ 86.767.200,00R$ 
MATERIA PRIMA PAGA 65.000 3.615.300,00R$ 3.615.300,00R$ 3.615.300,00R$ 3.615.300,00R$ 3.615.300,00R$ 3.615.300,00R$ 3.615.300,00R$ 3.615.300,00R$ 3.615.300,00R$ 3.615.300,00R$ 3.615.300,00R$ 3.615.300,00R$ 43.448.600
ICMS CREDITADO 12%
PIS APROVEITADO
MATERIA PRIMA LIQUIDA 3.615.300,00R$ 3.615.300,00R$ 3.615.300,00R$ 3.615.300,00R$ 3.615.300,00R$ 3.615.300,00R$ 3.615.300,00R$ 3.615.300,00R$ 3.615.300,00R$ 3.615.300,00R$ 3.615.300,00R$ 3.615.300,00R$ 43.383.600,00R$ 
CONSUMO DE MATÉRIA PRIMA
PREÇO MÉDIO DE COMPRA 180,00R$ 
EMBALAGENS PAGAS 0,27% 19.522,62R$ 19.522,62R$ 19.522,62R$ 19.522,62R$ 19.522,62R$ 19.522,62R$ 19.522,62R$ 19.522,62R$ 19.522,62R$ 19.522,62R$ 19.522,62R$ 19.522,62R$ 234.271,44R$ 
ICMS CREDITADO
PIS APROVEITADO
CONFINS APROVEITADO 7,60% 1.483,72R$ 1.483,72R$ 1.483,72R$ 1.483,72R$ 1.483,72R$ 1.483,72R$ 1.483,72R$ 1.483,72R$ 1.483,72R$ 1.483,72R$ 1.483,72R$ 1.483,72R$ 17.804,71R$ 
EMBALAGENS LIQUIDAS 18.038,90R$ 18.038,90R$ 18.038,90R$ 18.038,90R$ 18.038,90R$ 18.038,90R$ 18.038,90R$ 18.038,90R$ 18.038,90R$ 18.038,90R$ 18.038,90R$ 18.038,90R$ 216.466,81R$ 
LUCRO BRUTO 4.451.361,10R$ 4.451.361,10R$ 4.451.361,10R$ 4.451.361,10R$ 4.451.361,10R$ 4.451.361,10R$ 4.451.361,10R$ 4.451.361,10R$ 4.451.361,10R$ 4.451.361,10R$ 4.451.361,10R$ 4.451.361,10R$ 53.416.333,19R$ 
PROJEÇÃO PROPOSTA
 No atual momento da empresa, deve-se analisar de forma 
conservadora se será viável para a empresa vendas para o setor publico. 
 Para tal possibilidade, deve-se levar em conta os aspectos jurídicos 
e comerciais, órgãos públicos analisam as propostas melhores para assinatura de 
contrato, não levando em consideração dos gastos da empresa para a produção dos 
bens ou serviços. Importam-se somente com o menor valor apresentado. 
 
 
 
DRE 2016 
RECEITA LIQUIDA R$532.491.840,00 
Custo Produtos Vendidos R$330.408.712,80 
LUCRO BRUTO R$202.083.127,20 
DESPESAS OPERACIONAIS 
 R$ 
43.612.549,70 
Despesas com Vendas 
 R$ 
19.232.971,75 
Despesas Administrativas 
 R$ 
24.379.577,95 
Outras Despesas 
LUCRO ANTES DA DESPESA FINANCEIRA R$114.858.027,80 
Receita\despesas financeiras R$168.699.733,20 
LUCRO OPERACIONAL -R$ 53.841.705,40 
Contribuição Social e IRPF 
LUCRO LIQUIDO -R$ 53.841.705,40 
 
 
 
 
 
22 
 
 
Margem de Contribuição 
 UNITÁRIO TOTAL 
 MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO 
(+) RECEITA OPERACIONAL 
 R$ 
180,00 R$11.700.000,00 
(-) CUSTO PRODUTOS VENDIDOS 
 R$ 
85,83 
 R$ 
5.578.950,00 
(-) DESPESAS VARIÁVEIS 
 R$ 
10,30 
 R$ 
669.474,00 
 
(=) MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO 
 R$ 
83,87 
 R$ 
5.451.576,00 
(=) MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO % 30% 30% 
 
 Após solicitação, realizamos a analise da proposta de 
disponibilização de 65.000 unidades mensais dos produtos. 
 Constatamos que para tal feito, será necessário que seja avaliado 
quais as oportunidades de negócios que podem trazer para a empresa e se esse 
novo pedido não irá influenciar nos custos de produção e administrativos. 
 Com os cálculos, constatamos que para a empresa seria vantajoso 
aceitar o pedido, pois os custos mais elevados (salários e tributos) já estão alocados 
ao custo mensal da empresa, não havendo alteração nos valores. Contudo, deve-se 
verificar se com relação ao custo da mercadoria a empresa não sofrerá grandes 
valores por conta do aumento na produção. 
 Observando a margem de contribuição, constatamos que deverá 
reavaliar o custo dos produtos, pois, ao mesmo tempo que a empresa aumentará 
suas vendas, em consequência irá aumentar os valores de suas despesas variáveis. 
 
MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO X CUSTO META 
 
 Margem de Contribuição é quantia em dinheiro que sobra da Receita 
obtida através da venda de um produto, serviço ou mercadoria após retirar o valor 
dos gastos variáveis , este composto por custo variável e despesas variáveis. 
 A Margem de Contribuição representa o quanto o lucro da venda de 
cada produto contribuirá para a empresa cobrir todos os seus custos e despesas 
 
 
23 
 
fixas, chamados de custo de estrutura, e ainda gerar lucro. 
 O custo-meta (em inglês: targetcosting) é uma estratégia de gestão 
de custos que, a partir do preço de mercado e de uma margem de lucro desejada, 
estabelece um teto de custo para os produtos ou serviços. Essa estratégia é mais 
eficaz quando ocorre na fase de projeto do produto. 
 A ênfase do custo-meta no projeto do produto decorre do 
conhecimento de que a maior parcela do custo de certo produto ou serviço é 
determinada na fase de projeto. Durante a fase de fabricação melhorias são 
possíveis, porém o maior efeito do custo-meta pode ser obtido na fase de projeto. 
 De acordo com Oliveira et al. (2003), o Código Tributário Nacional 
conceitua tributo como sendo toda prestação pecuniária (somente poderá ser 
liquidado em moeda corrente) compulsória (não depende da vontade do 
contribuinte), em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir (pode ser expresso por 
algum tipo de indexador), que não constitua sanção de ato ilícito (o pagamento de 
um tributo não é decorrente de uma infração ou descumprimento da lei), instituída 
em lei (não haverá obrigação de pagamento sem existir uma norma jurídica com 
força de lei) e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada (a 
autoridade responsável não pode optar na melhor oportunidade de cobrar o tributo). 
 O Sistema Tributário Nacional está estruturado de forma a permitir 
ao estado a cobrança de três tipos de Tributos: Impostos, na qual o fato gerador não 
depende de qualquer contraprestação do estado em favor do contribuinte; Taxas 
que tem como fato gerador o exercício de poder de polícia ou a utilização efetiva ou 
potencial de serviços públicos específicos e divisíveis que são postos à disposição 
do contribuinte e as Contribuições de melhoria que são cobradas quando há algum 
benefício aos contribuintes por obras públicas. (OLIVEIRA et al., 2003). 
 Segundo Pêgas (2003, p. 16), “Em virtude de exigências 
burocráticas, a contribuição de melhoria raramente é cobrada”. Já Oliveira et al. 
(2003, p. 22) acrescenta dizendo que: 
As taxas e contribuições de melhoria têm pouco significado, tanto no que se 
refere ao montante arrecadado, como ao impacto causado no contribuinte. 
Já os impostos representam, de fato, o instrumento do qual o Estado dispõe 
tanto para angariar recursos para gerir a Administração Públicae permitir 
investimentos em obras públicas, como para direcionar o comportamento da 
economia. 
 
 
24 
 
 Oliveira et al. (2003), assevera também que de acordo com a edição da 
Constituição Federal de 1988, surgiram as contribuições sociais, que são 
consideradas por muitos autores como a quarta espécie de tributo, pela semelhança 
de suas características. Atualmente, entre as Contribuições sociais se pode citar o 
PIS/Pasep, INSS, Contribuição Sindical, Contribuição para o Fundo de Investimento 
Social (COFINS) e Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL). 
 Um dos principais elementos dos tributos é Fato Gerador na qual faz surgir a 
obrigação tributária, por exemplo, o fato gerador de uma empresa é a prestação de 
serviços, esta atividade faz nascer a obrigação tributária do ISS. De acordo com os 
Artigos 114 e 115 do Código Tributário Nacional, o Fato Gerador pode ser principal 
ou acessório, sendo que o primeiro é sempre um tributo e o segundo pode ser uma 
declaração ou mesmo a escrituração de um livro contábil. (PEGAS, 2003). 
 Já o contribuinte de fato é aquele que está ligado diretamente com o fato 
gerador e que deve suportar o peso dos tributos enquanto o contribuinte responsável 
é o que não reveste a condição de contribuinte e que responde pela obrigação de 
acordo com a Lei. 
 Outro elemento que se pode destacar é a Base de Cálculo, na qual é o 
montante que se aplica uma porcentagem ou alíquota para o cálculo do que deve 
ser recolhido. A base de cálculo deve ser definida em lei complementar, de acordo 
com a Constituição Federal. Já no caso da Alíquota, é o percentual definido em Lei, 
que aplicado sobre a base de cálculo, determina o valor do tributo a pagar. 
(OLIVEIRA et al., 2003). 
 O ICMS surge num primeiro momento como IVM (Imposto sobre Vendas 
Mercantis), depois em IVC (Imposto sobre Vendas e Consignação) e logo após em 
ICM (Imposto sobre Circulação de Mercadorias). As operações com mercadorias na 
forma cumulativa do IVC, apresentava um efeito indesejável economicamente, o que 
fez surgir em 1965 o ICM, que objetivava a redução da tributação, com sua forma 
não cumulativa. Já com a Constituição de 1988, com a criação do ICMS, a base de 
incidência do ICM foi ampliada, abrangendo os minerais, os serviços de transportes, 
os serviços de comunicação, a energia elétrica e os combustíveis e lubrificantes. 
(ROSA, 2003) 
 Como já estudado, os Estados e o Distrito Federal podem instituir o ICMS, 
que está em nossas vidas em quase todas as situações, quando tomamos café da 
 
 
25 
 
manhã, almoçamos, jantamos, quando compramos uma água mineral ou 
simplesmente quando ligamos a TV ele estará presente. (PÊGAS, 2003) Dentre os 
princípios constitucionais que regem o ICMS, destacam-se a nãocumulatividade 
(Podendo compensar o imposto de operações anteriores no valor devido) e a 
Seletividade (Cobrado em função da essencialidade das Mercadorias), 
respectivamente inciso I e inciso III do art. 155, § 2º, da Constitucional Federal 
(OLIVEIRA et al., 2003). 
 Por ele ser considerado o tributo mais abrangente da federação, é que o 
ICMS é considerado a principal fonte de arrecadação dos Estados e Municípios. 
 O fato gerador do ICMS, na maioria das vezes, corresponde à circulação de 
mercadorias ou na prestação de determinados serviços. De acordo com Oliveira et 
al. (2003, p. 78), são considerados fato gerador deste imposto: 
 a) saídas de mercadorias, a qualquer título, de estabelecimento de 
contribuinte, comercial, industrial ou produtor, ainda que para outro estabelecimento 
do mesmo titular; 
 b) prestação de serviços de transporte interestadual ou intermunicipal e de 
comunicações e telecomunicações; 
 c) entradas de mercadorias importadas no estabelecimento de contribuinte, 
comercial, industrial ou produtor, e ainda que se trate de mercadoria para consumo 
ou bem do ativo imobilizado; 
 d) fornecimento de alimentação, bebidas e outras mercadorias em 
restaurantes, bares, cafés e estabelecimentos similares. 
 Como ensina Oliveira et al. (2003, p. 78), são considerados contribuintes do 
ICMS, “todas as pessoas naturais ou jurídicas que, de modo habitual, pratiquem 
operações concernentes à circulação de mercadorias, ou que prestem serviços de 
transporte interestadual ou intermunicipal e de comunicações e telecomunicações.” 
 Segundo Pêgas (2003, p. 117-118): A base de cálculo do ICMS pode ser 
representada de várias formas, devido sua larga incidência. De um modo geral, é o 
valor da operação com mercadorias, incluindo os gastos acessórios como frete e 
seguros, até o momento da entrada da mercadoria no estabelecimento do 
contribuinte. 
 Como já foi apresentada, a receita com o ICMS é a principal fonte de recursos 
para Estados e Municípios, mais por ser um imposto estadual, a maior parte desta 
 
 
26 
 
fatia fica com os estados e apenas 25% (vinte e cinco por cento) fica com os 
municípios. 
 Da fatia do ICMS destinada aos Municípios, no mínimo ¾ (75%) será 
atribuído ao valor adicionado e até ¼ (25%) de acordo com lei estadual ou federal, 
como diz a Constituição Federal, artigo 158: 
Pertencem aos municípios: 
 ... IV. vinte e cinco por cento do produto da arrecadação do imposto do 
Estado sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestação de 
serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação. 
 Parágrafo Único. As parcelas de receita pertencentes aos municípios, 
mencionadas no inciso IV, serão creditadas conforme os seguintes critérios: 
 I – três quartos, no mínimo, na proporção do valor adicionado nas operações 
relativas à circulação de mercadorias e nas prestações de serviços, realizadas em 
seus territórios. 
 II – até um quarto, de acordo com o que dispuser lei estadual ou, no caso dos 
Territórios, lei federal. 
Desde a instituição do ICM26, atual ICMS, em substituição ao antigo IVVC, ainda na 
década de 1960, a repartição das receitas advindas deste imposto entre os 
municípios foi baseada em critérios puramente compensatórios, tentando reproduzir 
a realidade da participação local na geração do imposto. 
 Isto privilegiou os municípios de forte base industrial e comercial em 
detrimento da imensa maioria dos pequenos municípios de base 
predominantemente agrícola, tendo em vista que a distribuição era baseada na 
arrecadação e que boa parte da produção agrícola era isenta, tinha redução na 
aliquota do imposto ou não espelhava a base tributária, visto o setor agrícola ser 
predominantemente de subsistência. Principal fonte de receita nos municípios de 
porte pequeno e médio, juntamente com o FPM – Fundo de Participação dos 
Municípios, a participação na distribuição do ICMS tem características próprias, 
dignas de uma análise mais acurada. Em primeiro lugar, vamos analisar como é 
formado o IPM – Índice de Participação do Município na distribuição dos 25% do 
ICMS pertencentes aos municípios. 
 O orçamento é um importante instrumento de planejamento de 
qualquer entidade, seja pública ou privada, e representa o fluxo previsto de 
 
 
27 
 
ingressos e de aplicações de recursos em determinado período. 
 A matéria pertinente à receita vem disciplinada no art. 3º, conjugado 
com o art. 57, e no art. 35 da Lei nº 4.320/1964: 
 “Art. 3º A Lei de Orçamentos compreenderá tôdas as receitas, 
inclusive as de operações de crédito autorizadas em lei. 
 Parágrafo único. Não se consideram para os fins deste artigo as 
operações de credito por antecipação da receita, as emissões de papel-moeda e 
outras entradas compensatórias, no ativo e passivo financeiros . 
 [...] Art. 57. Ressalvado o disposto no parágrafo único do artigo 3ºdesta lei serão classificadas como receita orçamentária, sob as rubricas próprias, 
tôdas as receitas arrecadadas, inclusive as provenientes de operações de crédito, 
ainda que não previstas no Orçamento. 
 Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro: I - as receitas nêle 
arrecadadas; II - as despesas nêle legalmente empenhadas.” 
 Para fins contábeis, quanto ao impacto na situação líquida 
patrimonial, a receita pode ser “efetiva” ou “não-efetiva”. Receita Orçamentária 
Efetiva é aquela que, no momento do reconhecimento do crédito, aumenta a 
situação líquida patrimonial da entidade. 
 Constitui fato contábil modificativo aumentativo. Receita 
Orçamentária Não Efetiva é aquela que não altera a situação líquida patrimonial no 
momento do reconhecimento do crédito e, por isso, constitui fato contábil 
permutativo, como é o caso das operações de crédito. 
 Em sentido amplo, os ingressos de recursos financeiros nos cofres 
do Estado denominam-se receitas públicas, registradas como receitas 
orçamentárias, quando representam disponibilidades de recursos financeiros para o 
erário, ou ingressos extraorçamentários, quando representam apenas entradas 
compensatórias. 
 São recursos financeiros de caráter temporário e não integram a Lei 
Orçamentária Anual. O Estado é mero depositário desses recursos, que constituem 
passivos exigíveis e cujas restituições não se sujeitam à autorização legislativa. 
Exemplos: depósitos em caução, fianças, operações de crédito por antecipação de 
receita orçamentária – ARO3 , emissão de moeda e outras entradas compensatórias 
no ativo e passivo financeiros. 
 
 
28 
 
 São disponibilidades de recursos financeiros que ingressam durante 
o exercício orçamentário e constituem elemento novo para o patrimônio público. 
Instrumento por meio do qual se viabiliza a execução das políticas públicas, as 
receitas orçamentárias são fontes de recursos utilizadas pelo Estado em programas 
e ações cuja finalidade precípua é atender às necessidades públicas e demandas da 
sociedade. 
 Essas receitas pertencem ao Estado, transitam pelo patrimônio do 
Poder Público, aumentam-lhe o saldo financeiro, e, via de regra, por força do 
princípio orçamentário da universalidade, estão previstas na Lei Orçamentária Anual 
– LOA. 
 Nesse contexto, embora haja obrigatoriedade de a LOA registrar a 
previsão de arrecadação, a mera ausência formal do registro dessa previsão, no 
citado documento legal, não lhes retira o caráter de orçamentárias, haja vista o art. 
57 da Lei no 4.320, de 1964, determinar classificar-se como receita orçamentária 
toda receita arrecadada que porventura represente ingressos financeiros 
orçamentários, inclusive se provenientes de operações de crédito, exceto: 
operações de crédito por antecipação de receita – ARO4 , emissões de papel moeda 
e outras entradas compensatórias no ativo e passivo financeiros. 
 Receitas Orçamentárias Correntes são arrecadadas dentro do 
exercício financeiro, aumentam as disponibilidades financeiras do Estado, em geral 
com efeito positivo sobre o Patrimônio Líquido e constituem instrumento para 
financiar os objetivos definidos nos programas e ações orçamentários, com vistas a 
satisfazer finalidades públicas. 
 De acordo com o §1 o do art. 11 da Lei nº 4.320, de 1964, 
classificam-se como Correntes as receitas provenientes de tributos; de 
contribuições; da exploração do patrimônio estatal (Patrimonial); da exploração de 
atividades econômicas (Agropecuária, Industrial e de Serviços); de recursos 
financeiros recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, quando 
destinadas a atender despesas classificáveis em Despesas Correntes 
(Transferências Correntes); por fim, demais receitas que não se enquadram nos 
itens anteriores (Outras Receitas Correntes). 
 Receitas Orçamentárias de Capital também aumentam as 
disponibilidades financeiras do Estado e são instrumentos de financiamento dos 
 
 
29 
 
programas e ações orçamentários, a fim de se atingirem as finalidades públicas. 
Porém, de forma diversa das Receitas Correntes, as Receitas de Capital em geral 
não provocam efeito sobre o Patrimônio Líquido. 
 De acordo com o §2 o do art. 11 da Lei no 4.320, de 1964, com 
redação dada pelo Decreto-Lei no 1.939, de 20 de maio de 1982, Receitas de 
Capital são as provenientes tanto da realização de recursos financeiros oriundos da 
constituição de dívidas e da conversão, em espécie, de bens e direitos, quanto de 
recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado e destinados a 
atender despesas classificáveis em Despesas de Capital. 
 A Origem é o detalhamento das Categorias Econômicas “Receitas 
Correntes” e “Receitas de Capital”, com vistas a identificar a natureza da 
procedência das receitas no momento em que ingressam no Orçamento Público. 
 ESPÉCIE - É o nível de classificação vinculado à Origem que 
permite qualificar com maior detalhe o fato gerador das receitas. Por exemplo, 
dentro da Origem Receita Tributária, identifica-se as espécies “Impostos”, “Taxas” e 
“Contribuições de Melhoria”. 
 RUBRICA - Agrega determinadas espécies de receitas cujas 
características próprias sejam semelhantes entre si; dessa forma, detalha a espécie, 
por meio da especificação dos recursos financeiros que lhe são correlatos. Por 
exemplo, a rubrica “Impostos sobre o Patrimônio e a Renda” corresponde ao 
detalhamento da Espécie “Impostos”. 
 ALÍNEA - A alínea é o detalhamento da Rubrica e exterioriza o 
“nome” da receita que receberá o registro pela entrada de recursos financeiros. Por 
exemplo, a alínea “Impostos sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza” 
corresponde ao detalhamento da Rubrica “Impostos sobre o Patrimônio e a Renda”. 
 
 
30 
 
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS. 
 
 É de grande importância fazer um planejamento antes de montar o 
negócio para verificar as chances de se manter e obter sucesso no mercado. Com o 
negócio em andamento, o plano é importante para controlar e verificar suas 
necessidades, para que possam ser realizadas modificações e novos investimentos, 
acompanhando as transformações de um mercado que está cada vez mais repleto 
de mudanças e inovações. 
 O plano de negócios é uma ferramenta de gestão, a qual serve para 
planejar, organizar, estruturar e controlar a empresa, com a finalidade de estudar e 
avaliar sua viabilidade econômica, técnica, financeira, administrativa e jurídica. 
Neste trabalho, foi realizada uma controladoria A controladoria seria então a 
correlação entre a contabilidade e a administração para se alcançar às metas e 
objetivos propostos.a elaboração do plano de negócios para a abertura de uma 
fábrica de móveis planejados, onde se estudou, passo a passo, as condições da 
empresa e como esta vai exercer e desenvolver suas funções no mercado. 
 Foram traçadas as diretrizes para o negócio, um caminho a ser 
seguido pela empresa, para que esta consiga alcançar seus objetivos. Com as 
estratégias de administração e de marketing procurou-se tornar a empresa mais 
competitiva, buscou-se o conhecimento acerca das oportunidades e ameaças do 
negócio, a fim de conseguir, através das estratégias, superar ou minimizar as 
ameaças e aumentar as vantagens do empreendimento. 
 Conclui-se que Estratégia nunca foi tão importante quanto nos dias 
de hoje. Considerando o cenário atual de competição globalizada, a expectativa de 
vida e prosperidade das organizações é determinada pela sua capacidade de se 
adaptar ao ambiente em evolução contínua.Uma Empresa somente consegue 
superar seus oponentes se for capaz de estabelecer uma diferença que consiga 
preservar. 
 A Empresa deve entregar maior valor para seus Clientes, ou criarum valor comparável a um custo mais baixo, ou fazer ambos. Preparar a Estratégia 
com clareza e implantá-la com disciplina sem perder o foco têm se tornado fatores 
críticos para o crescimento sustentável das Empresas. É importante saber que sem 
uma contínua gestão da estratégia para identificar o que é essencial e manter o 
 
 
31 
 
foco, o sucesso do passado não vai garantir o êxito no futuro. A chave da excelência 
na estratégia, não importa o que se faça e que abordagem se adote, é definir com 
clareza tal estratégia e comunicá-la reiteradamente a clientes, funcionários e 
acionistas. 
 Tudo parte de uma proposição de valor simples, focada, fundada em 
um reconhecimento profundo e cabal do público-alvo da empresa e em uma 
avaliação realista de suas próprias capacidades. A necessidade de sobreviver e 
prosperar neste cenário de constantes mudanças requer que as vantagens 
competitivas também sejam revistas e melhoradas e isto têm exigido às empresas a 
criação estruturada da Estratégia e a organização disciplinada dos esforços de sua 
implementação. 
 Num ambiente competitivo, as empresas buscam constantemente 
novas técnicas de gerenciamento para atingir níveis de alto desempenho, com 
diferenciais percebidos pelo mercado que garantam vantagens competitivas em 
relação aos principais concorrentes. Tendo em vista os aspectos mencionados no 
desafio profissional, a abordagem solicitada nos levou ao estudo mais complexo de 
uma empresa em funcionamento e seus desafios quanto ao seu funcionamento nos 
levou a reflexão da importância das ciências contábeis para tomada de decisões e 
planejamento contábil. 
 
 
32 
 
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS. 
 
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35 
 
ANEXOS 
 
TABELA 01 
 
 
4 
 
JAN FEV MAR ABR MAI JUNHO JULHO AGO SET OUT NOV DEZ TOTAIS
PRODUÇÃO TOTAL
VENDAS TOTAIS EXTERIOR 45.381 9.076.200,00R$ 9.076.200,00R$ 9.076.200,00R$ 9.076.200,00R$ 9.076.200,00R$ 9.076.200,00R$ 9.076.200,00R$ 9.076.200,00R$ 9.076.200,00R$ 9.076.200,00R$ 9.076.200,00R$ 9.076.200,00R$ 108.959.781,00R$ 
QUANTIDADE
PREÇO DE VENDA NO MERCADO INTERNO COM IMPOSTOS 200,00R$ 36.304.800 36.304.800 36.304.800 36.304.800 36.304.800 36.304.800 36.304.800 36.304.800 36.304.800 36.304.800 36.304.800 36.304.800 435.657.800,00R$ 
QUANTIDADE DE VENDAS NO MERCADO INTERNO redução 30% 136.143 136.143 136.143 136.143 136.143 136.143 136.143 136.143 136.143 136.143 136.143 136.143 1.633.716,30R$ 
QUANTIDADE AJUSTADA PARA 2016 181.524 181.524 181.524 181.524 181.524 181.524 181.524 181.524 181.524 181.524 181.524 181.524 2.178.288,00R$ 
VENDAS TOTAIS INTERNAS 36.304.800,00R$ 36.304.800,00R$ 36.304.800,00R$ 36.304.800,00R$ 36.304.800,00R$ 36.304.800,00R$ 36.304.800,00R$ 36.304.800,00R$ 36.304.800,00R$ 36.304.800,00R$ 36.304.800,00R$ 36.304.800,00R$ 435.657.600,00R$ 
IPI 10% 3.630.480,00R$ 3.630.480,00R$ 3.630.480,00R$ 3.630.480,00R$ 3.630.480,00R$ 3.630.480,00R$ 3.630.480,00R$ 3.630.480,00R$ 3.630.480,00R$ 3.630.480,00R$ 3.630.480,00R$ 3.630.480,00R$ 43.565.760,00R$ 
VENDAS 32.674.320,00R$ 32.674.320,00R$ 32.674.320,00R$ 32.674.320,00R$ 32.674.320,00R$ 32.674.320,00R$ 32.674.320,00R$ 32.674.320,00R$ 32.674.320,00R$ 32.674.320,00R$ 32.674.320,00R$ 32.674.320,00R$ 392.091.840,00R$ 
ICMS 16% 5.097.193,92R$ 5.097.193,92R$

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