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Aula 01- Técnicas de coletas e preservação de insetos

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TÉCNICAS DE COLETAS E PRESERVAÇÃO DE INSETOS
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Montando uma coleção entomológica
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Hábitos dos insetos
Insetos terrestres de hábito edáfico
Insetos terrestres de hábito voador
Insetos terrestres que se “escondem”
Insetos aquáticos
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Onde coletar?
Arbustos
Vegetação rasteira
Flores
Frutos vivos ou em decomposição
Galhos e folhas caídos
Restos de culturas agrícolas
Fendas no solo
Barrancos
Troncos de árvores
Animais mortos
Dejetos
Lixo
Ninhos de animais
Depósito de grãos e rações
Focos de iluminação pública
Folhiço
Copa de árvores (dossel)
Folhas
Dentro de galhas e minas
Rios, riachos, açudes
Areia da praia
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Serapilheira e solo
Folhiço depositado no solo
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Dossel
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Coletas – equipamentos de coleta
Sem atrativo ou armadilha
Com armadilha, com ou sem atrativo
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Coletas ativas - sem armadilha
A varredura é o método pelo qual se inspeciona o ambiente em busca da atividade dos espécimes;
Requer “olho treinado”
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Coletas ativas
Material para coleta ativa
Pinças e redes
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Material para coleta ativa...
Frascos morfíferos – ADULTOS, exceto Lepidoptera
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Material para coleta ativa...
Envelopes, triângulos e mantas - acondicionamento temporário do material coletado
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Material para coleta ativa...
Caixas - para estoque do material 
Caderno de campo 
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Coletas ativas
Além da varredura,
"Guarda-chuva" entomológico 
Aspirador 
Funil de Berlese
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Pano branco quadrado
Hastes em X
Batedor - 1 a 3 vezes
Guarda - chuva entomológico
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Retira-se o material do guarda - chuva,
	Aspirador, pinça ou rede entomológica 
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Funil de Berlese
Delimita-se um quadrante 
Coleta-se, manualmente, todo o folhiço (serrapilheira) e o solo superficial dentro do quadrante
Acondiciona-se em um recipiente ou saco
Leva-se para o laboratório para a extração em um funil Berlese
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Funil de Berlese
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Tronco caído
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Coletas passivas
Armadilhas
	- Interceptadora de vôo
	- Malaise
	- Pitfall – com ou sem atrativo
	- Shannon – com atrativo
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Atrativos biológicos, químicos ou físicos
	- Alimento, cheiro
	- Material de origem animal e vegetal em decomposição
	- Fezes
	- Odores artificiais
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Interceptadora de vôo (FIT)
	- O inseto em vôo bate no obstáculo e cai na bandeja com líquido
	- Forma eficaz para amostrar insetos em vôo, sub-amostragem do dossel, ao longo de todo o leque de atividade sazonal 
	- As armadilhas devem ser operados pelo menos uma semana por mês, mas eles também podem ser usados continuamente. 
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Interceptadora de vôo
- Pano ou tela suspenso perpendicular ao solo
Bandejas com líquido 
- Protetor de chuva de plástico
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Armadilha Malaise
Capturar insetos que voam bem - Hymenoptera, Diptera, Coleoptera 
Trilhas, áreas abertas
Evitar – áreas de pastagens, o gado pode destruir as armadilhas
Deve ser inspecionada e amostradas todas as semanas
Pote coletor direcionado para o norte – vôo dos insetos
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MALAISE
Filó preto – paredes
Filó branco – telhado 
Pote coletor (álcool 70%)
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Armadilha Shannon
Eficaz para Diptera
Malha branca
Isca no interior
Captura manual
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Shannon
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Armadilha Pitfall
Armadilha de solo - amplamente utilizada para coleta passiva de insetos terrestres
Com ou sem isca
flores, melado, nectários extraflorais, material animal ou vegetal em decomposição, excrementos
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Pote (copo, garrafa pet) enterrado na terra, nivelado com o substrato
Interior – com ou sem líquido (água ou conservante)
 Porta isca – acoplado no interior
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Armadilha Luminosa
Ativada antes do por do sol (15min.)
Fase escura da lua – dependendo do grupo
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Pano iluminado
O pano atua como um refletor de luz, um descanso para o local que atraiu os insetos
Lâmpada de vapor de mercúrio de 250 W
Lâmpada de luz negra fluorescente de 50 W
Orientação da luz – maioria voa diretamente para a luz e refugia na direção do vento em direção aos objetos
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Montagem
Alfinete entomológico
Alfinete de costura
Placas de isopor
Estufa de secagem
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Montagem
- Posição do alfinete
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Disposição dos apêndices
Pernas
 - 1º par voltado para frente
2º e o 3º voltados para trás
Asas 
Maioria com as asas fechadas, cobrindo o abdome
Exceções - borboletas, mariposas e libélulas ---- asas abertas - visualização as nervuras
Antenas
 - Voltadas para frente 
- Antenas muito longas voltadas para trás, contornando o corpo do inseto.
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Montagem
	
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Etiquetagem
	
Etiqueta de procedência
Etiquetas de identificação
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Conservação
	Via seca				 Via úmida 
	
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Mas o que precisa para se montar uma coleção? O uso das normas corretas para realização deste procedimento é necessário para identificação futura do inseto e reconhecimento das características morfológicas. Ao se montar uma coleção entomológica aprende-se sobre reconhecimento do habitat, tipo de alimentação, função das modificações morfológicas estudadas e importância dos diversos grupos de insetos presentes na natureza.
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Após mortos, os insetos devem ser montados o mais rápido possível. E a posição para montagem obedece algumas regras básicas quanto ao tipo de alfinete entimológico - tamanho dos alfinetes varia de 000, 00, 0, 1, os mais finos, até 7, os maiores e mais grossos; posição do alfinete - de modo geral, o alfinete é inserido verticalmente entre o primeiro e segundo par de pernas, de modo que fique em um ângulo de 90° em relação ao eixo longitudinal do corpo do inseto e cada grupo de insetos tem uma posição específica. Como a perfuração do corpo do inseto pelo alfinete sempre causa algum dano ao exemplar, o ideal é que a inserção do alfinete se dê ligeiramente deslocada para a direita, pois como estes tem simetria bilateral, as estruturas do lado esquerdo permanecerão inteiras.
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Após mortos, os insetos devem ser montados o mais rápido possível. E a posição para montagem obedece algumas regras básicas quanto ao tipo de alfinete entimológico - tamanho dos alfinetes varia de 000, 00, 0, 1, os mais finos, até 7, os maiores e mais grossos; posição do alfinete - de modo geral, o alfinete é inserido verticalmente entre o primeiro e segundo par de pernas, de modo que fique em um ângulo de 90° em relação ao eixo longitudinal do corpo do inseto e cada grupo de insetos tem uma posição específica. Como a perfuração do corpo do inseto pelo alfinete sempre causa algum dano ao exemplar, o ideal é que a inserção do alfinete se dê ligeiramente deslocada para a direita, pois como estes tem simetria bilateral, as estruturas do lado esquerdo permanecerão inteiras.
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A disposição dos apêndices é um ponto muito importante para montagem dos insetos. Ela deve facilitar a futura identificação dos exemplares.
Pernas - o primeiro par deve ficar voltado para frente; o segundo e terceiro pares, voltados para trás. Esta posição é conseguida através da utilização de alfinetes comuns (de costura) cruzados sobre isopor, que são deixados por mais ou menos uma semana, até que o exemplar seja fixado na posição desejada. Em lepidópteros não é preciso se preocupar com a posição das pernas.
Asas - A grande maioria dos insetos pode permanecer com as asas fechadas, cobrindo o abdome. Entretanto, as borboletas, mariposas e libélulas devem ter as asas abertas facilitando a visualização das nervuras, imprescindíveis para sua identificação. Para LEPIDÓPTEROS podem ser utilizados “esticadores” de madeira ou isopor. Neste
caso, as asas anteriores devem formar um ângulo de 90° com o corpo do inseto e as posteriores, estarem bem próximas das primeiras, sem espaço entre elas. Para conseguir a fixação nesta posição, utiliza-se tiras de papel ou plástico presas com alfinete de costura ao redor das asas. 
Antenas - Devem permanecer voltadas para frente. No caso de antenas muito longas, estas devem ficar voltadas para trás, contornando o corpo do inseto. 
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Aqui está um exemplo de um inseto montado de acordo com a correta disposição dos apêndices. A outra figura mostra passo-a-passo a montagem correta de uma borboleta ou mariposa. Quando os, insetos muito pequenos para serem alfinetados devem ser montados em triângulos de cartolina (dupla montagem) ou ainda podem ser utilizados microalfinetes, mas isso é menos comum. Os triângulos devem ser brancos e medir 2 mm na base por 6 mm comprimento (usar alicate apropriado para cortá-lo do tamanho certo). O alfinete deve perfurar a base do triângulo e o inseto deve ser colado com esmalte de unha na extremidade.
Preferencialmente, deve-se utilizar três triângulos em um só alfinete, cada um contendo um exemplar da mesma espécie de inseto colado em posição diferente: ventral, dorsal e lateral. Se tiver apenas um exemplar da espécie, colá-lo em posição lateral.
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Após a montagem todos os insetos de uma coleção devem ser etiquetados sejam eles armazenados em via seca ou via úmida. Essas etiquetas devem ter dimensões de 2,0x1,0cm de cor branca, escritas com tinta nanquim, a lápis ou impressas em impressora jato de tinta. Se o inseto for conservado em via líquida, a etiqueta deve ser escrita a lápis. Os insetos de um museu possuem duas etiquetas: uma de procedência, outra de identificação.
A primeira etiqueta a ser colocada é a de procedência, que deve conter: 
• Cidade, estado, país. Como pode ser observado o país ficou ausente nos 2 exemplos aí. 
• Data, com mês em algarismo romano. Que, no caso, a segunda coleta não colocou o dia de coleta
• Nome do coletor, seguido dessa palavra abreviada. Exemplos de dois alunos da professora Luciana Iannuzzi.
As etiquetas de procedência podem ter ainda informações complementares sobre a coleta do inseto, como a planta hospedeira e outras informações ecológicas.
A segunda etiqueta, a de identificação, deve conter a informação que se tem sobre o 
exemplar coletado, ou seja, nome da ordem, da família, gênero ou espécie.
Existe ainda, principalmente em uma coleção científica, uma terceira etiqueta, que apresenta o número de tombamento que o número de ordem daquele exemplar na coleção. Esse registro é importante para que um dia, se for necessário ter aquele exemplar em mãos para que se saiba onde procurar, pelo seu número de tombo.
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Dependendo do inseto coletado o tipo de preservação será diferente:
Os insetos mantidos em via seca são armazenados em armários contendo gavetas, tipo mostruário com tampo de vidro, bem vedadas, em caixas pequenas de plástico com fundo de polietileno ou, como nós fazemos aqui, em caixas de papel paraná cobertas por papel ofício com isopor como base. Para alguns grupos o armazenamento é feito através de lâminas de montagem definitiva, acondicionadas em caixas apropriadas.
Já os insetos preservados em via úmida, os insetos adultos de corpo mole e os insetos jovens, devem ser preservados em álcool 70%. Se a intenção é que permaneçam preservados por muito tempo (durante anos), os vidros menores deverão ser colocados dentro de vidros maiores contendo também álcool 70%, pois a evaporação é um risco constante. Deste modo, a evaporação acontecerá apenas nos vidros grandes, facilitando a reposição do álcool.
Assim como o insetos preservados em via seca, os insetos preservados em álcool 70% correm o risco de perder a coloração se expostos a luz. Portanto devem ser guardados em caixas ou armários.
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