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ENDODONTIA Preparo biomecânico ODONTOMETRIA Método de INGLE (1957) consiste em s e medir o comprimento do dente na radiografia do diagnóstico cl ínico, desde a Consiste em medir o comprimento do dente na radiografia de diagnóstico, desde a borda incisal (dentes anteriores) ou ponta de cúspide (dentes posteriores) até o ápice do dente. Sequência da odontometria: Medir o comprimento aparente do dente (CAD): radiografia de diagnóstico. Diminuir 3 mm da medida obtida devido a distorção da Radiografia (CPT = CAD – 3mm) Pegar uma lima (LIMA ANATÔMICA INICIAL= LAI) que se ajusta no canal Ajustar a medida com a régua ajustando o Cursor: delimitando a medida do CPT Introduzir e ajustar o curso no ponto de referência e verificar se o cursor está no ponto de referência. Realizar a radiografia de Odontometria Medir novamente a lima inicial com a régua para se certificar da medida antes de retirá-la do canal Verificar o comprimento real de trabalho (CRT) = comprimento real do dente (CRD) - 1,0 mm aquém ápice radiográfico Se o CRT não estiver 1,0 mm aquém ápice radiográfico, ajustar a medida até que fique 1mm aquém - RX novamente. CAD – comprimento aparente do dente CPT – comprimento parcial de trabalho CRT – comprimento real de trabalho CRD – comprimento real do dente INSTRUMENTAÇÃO COROA/ÁPICE Consiste na ampliação do orifício do canal radicular, mais utilizados em necro I e II e tem a finalidade de neutralizar o conteúdo toxico do canal. Uso da técnica OREGON – penetrações de limas de calibre maior para menor Deve usar os instrumentais na sequência de tamanho, para formar o batente apical Objetivos: Modelar o canal de forma afunilada Manter o estreitamento apical do forame Manter a posição especial do forame Retificar as curvaturas localizadas no 1/3 cervical Alisar e dar planimetria as paredes do canal Vantagens: Melhor irrigação-aspiração do canal, permitindo boa penetração da solução irrigadora e garantindo um bom refluxo Acesso mais reto dos instrumentais em direção a apical Remoção da constricção cervical, permitindo a entrada mais reta dos instrumentais Menor possibilidade de deformação apical como zip e transporte Prevenção de extrusão de dentritos e bactérias em direção aos tecidos periapicais INSTRUMENTAÇÃO ÁPICE/COROA Técnica escalonada com RECUO – penetração de limas de menor calibre para o maior calibre, com instrumento de memória. Pode ser: Recuo programado Recuo anatômico Sequencia: Identificação do CRT Determinação do IAI Confecção do batente apical Determinação do IM (instrumento de memória) Procedimento do recuo Recebe rotação no sentido horário, cava um sulco na dentina e depois uma rotação em sentido anti-horário, deslocando a dentina inserida e alargando o canal. Recuo programado – os instrumentos serão introduzidos com um recuo pré-determinado pelo operador. (adaptação do canal as condições do instrumento) Deve alargar o batente apical dos canais radiculares atresiados e acentuadamente curvos de molares, no mínimo até o instrumento de nº 25 a partir do IAI (delimitar o instrumento de memória) Dilatar o canal radicular com recursos escalonados progressivos de 1mm, para atribuir-lhe uma conformação cônica de apical para cervical (diminuir 1mm de tamanho a cada instrumental após o instrumento de memória) Exemplo: CRD – 23 mm lima K - 15 c/ 22mm IAI lima k – 20 c/ 22mmIRRIGAÇÃO DE UMA LIMA PARA OUTRA ATE O INSTRUMENTO DE MEMÓRIA É PARA REALIZAR O BATENTE, APÓS ISSO É PARA DAR CONICIDADE lima K – 25 c/ 22mm lima K – 30 c/ 22mm IM lima K – 35 c/ 21mm lima K – 30 c/ 22mm IM lima k – 40 c/ 20mm lima K – 30 c/ 22mm IM lima K – 45 c/ 19mm lima K – 30 c/ 22mm IM lima K – 50 c/ 18mm Recuo anatômico – os instrumentos serão introduzidos até um comprimento em que não haja demasiada pressão oposta pelas paredes do canal. O preparo respeitara a anatomia apical, que por si delimitará o comprimento do recuo dos instrumentos. (vantagem em canais com curvatura) Nessa técnica, após a instrumentação com o instrumento de memória, não precisa fazer o recuo de 1mm a cada instrumental, ele vai até o nível que da resistência. Exemplo: CRD – 23 mm lima K - 15 c/ 22mm IAI lima k – 20 c/ 22mm lima K – 25 c/ 22mm lima K – 30 c/ 22mm IM lima K – 35 c/ até encontrar resistência lima K – 30 c/ 22mm IM lima k – 40 c/ até encontrar resistência lima K – 30 c/ 22mm IM lima K – 45 c/ até encontrar resistência lima K – 30 c/ 22mm IM lima K – 50 c/ até encontrar resistência Vantagens dessas duas técnicas: Permitir maior capacidade de limpeza do canal radicular; Manter a forma original do canal radicular; Favorecer a penetração e em maior profundidade, da solução irrigadora no canal radicular Facilitar a aplicação tópica de medicamentos utilizados entre - sessões (curativo de demora); Facilitar a obturação do canal radicular; Promover maior lisura das paredes dentinárias; Facilitar as manobras de desobturação dos canais radiculares, quando necessário; Atender todos os objetivos mecânicos do preparo do canal radicular: Conicidade, limpeza, acabamento das paredes do canal radicular. Evitar a formação de degraus, trepanações com emprego de instrumentos mais calibrosos. Instrumento apical foraminal – instrumento fino (menor que o IAI) que realizara o desbridamento quando tem alteração no ápice do dente, para manter a limpeza da instrumentação.
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