Buscar

DISSOLUODASOCIEDADEEDOVNCULOCONJUGAL_20140809114215

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

DISSOLUÇÃO DA SOCIEDADE E DO VÍNCULO CONJUGAL
NULIDADES E ANULABILIDADES DO CASAMENTO
SEPARAÇÃO E DIVÓRCIO
Casos de dissolução da sociedade conjugal e do casamento
- Ver Lei 6515/77
- o CC/02, no art. 1571, dispõe sobre as formas de dissolução da sociedade conjugal e do vínculo matrimonial
1. Dissolução pela morte de um dos cônjuges
- a morte de um dos cônjuges produz efeito dissolutório tanto da sociedade quanto do vínculo conjugal, fazendo cessar o impedimento para contrair novo casamento
- com o falecimento, o cônjuge sobrevivo passa ao estado de viuvez
* essa dissolução não se opera somente com a morte real, mas também com a morte presumida, sem declaração de ausência ou com declaração de ausência
2. Sistema de nulidades do casamento
a. Nulidade matrimonial
- art. 1548 do CC:
1. pelo enfermo mental
2. com infração de qualquer impedimento matrimonial previsto no CC, art. 1521, I a VII
* exceção: Dec.- Lei 3.200/41: não haverá impedimento na linha colateral de terceiro grau, desde que o ato seja precedido de exame pré-nupcial
* têm legitimidade para pedir as pessoas elencadas no art. 3] do CPC – com legítimo interesse moral, interesse econômico e interesse social
* a sentença tem caráter declaratório, pois reconhece apenas o fato que o invalida, produzindo efeitos ex tunc (CC, art. 1563)
- não o torna totalmente ineficaz – art. 1561, §§ 1º e 2º
b. Anulabilidade do casamento
- art. 1550 CC
- art. 1520 CC – exceção ao limite mínimo de idade
- art. 1551 CC – exceção
* a anulabilidade por defeito de idade é imposta pela própria natureza
- a anulação pode ser proposta pelo próprio cônjuge menor, dentro do prazo decadencial de 180 dias – art. 1560,§ 1º do CC
- Ver arts. 1537, 1517, 1518, 1519, 1631, 1612, 1633, 1626, 1728, 1740, III e 1747, I, todos do CC
*** erro essencial sobre a pessoa do outro – arts. 1550, III, 1556, 1557 do CC
- pressupostos justificadores: anterioridade de defeito ao ato nupcial, desconhecimento do defeito pelo cônjuge enganado e insuportabilidade da vida em comum
*** erro concernente à identidade do outro cônjuge
- dois aspectos: a identidade física, que individualiza a pessoa dentro da espécie, e a civil, que a identifica na sociedade
*** erro sobre a honra e boa fama do outro
- caracteriza: comportamento inqualificável, desconhecimento de conduta desonrosa, etc
*** ignorância de crime
- de qualquer natureza, anterior ao casamento
- não é necessário haver condenação criminal do cônjuge
*** defeito físico irremediável
- capaz de tornar inatingível um dos fins do casamento, que é a satisfação sexual
* incapacidade para a fecundação e para a concepção não caracteriza
*** ignorância de moléstia grave e transmissível
- por contagio ou hereditária
- anterior ao casamento
- capaz de por em risco a saúde do outro cônjuge e sua descendência
*** doença mental grave
- em todos os casos só o cônjuge enganado poderá propor a ação anulatória dentro do prazo decadencial de três anos, contados da data da celebração do casamento (CC, 1560)
- são de índole subjetiva, atribuindo a um dos consortes o direito de propor a ação anulatória
_ se não propuser a ação no prazo decadencial legal, o casamento será automaticamente e definitivamente válido
- mesmo anulados, produzem efeitos ex nunc
Putatividade do Casamento Nulo e Anulável
- art. 1561 e segs do CC
- a teoria aceita é a de que o casamento produz efeitos civis validos em relação aos consortes e à prole se um deles ou ambos o contraíram de boa-fé (CC, 1561) – casamento putativo
- de boa-fé
- decorre da ignorância de evento que impede a validade do ato nupcial
- a sentença será ex nunc

Outros materiais