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Aula 01 Questões de Fundação comentadas

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Aula 01
Edificações p/ TERRACAP (Engenharia Civil) - Com videoaulas
Professor: Marcus Campiteli
Edificações ʹ Terracap/2017 
Teoria e Questões 
Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 1 
1 
 
 
AULA 1: Continuação 
FUNDAÇÕES - QUESTÕES COMENTADAS 
 
SUMÁRIO PÁGINA 
QUESTÕES COMENTADAS DE FUNDAÇÕES 1 
LISTA DE QUESTÕES APRESENTADAS 89 
GABARITO 129 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 130 
 
E aí pessoal, animados! 
Trago a vocês os comentários das questões de Fundações 
apresentadas na Aula Zero. 
Bons estudos ! 
 
1) (43 ± Metrô/2009 ± FCC) Tubulões; Estacas Strauss, 
Franki, Raiz, Barrete/Estacão; e Sapatas, são, 
respectivamente, exemplos de fundações 
 
(A) diretas profundas, sapatas isoladas e viga baldrame. 
(B) estacas profundas, estacas rasas e indiretas a céu 
aberto. 
(C) diretas profundas, indiretas com estacas de concreto 
moldadas in loco e diretas rasas. 
(D) sapatas associadas, rasas moldadas in loco e diretas 
profundas. 
(E) pré-moldadas, rasas indiretas e moldadas sob pressão. 
De acordo com a norma NBR 6122/2010, a fundação profunda 
é elemento de fundação que transmite a carga ao terreno ou pela 
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base (resistência de ponta) ou por sua superfície lateral (resistência 
de fuste) ou por uma combinação das duas, devendo sua ponta ou 
base estar assente em profundidade superior ao dobro de sua menor 
dimensão em planta, e no mínimo 3,0 m. 
E segundo esta mesma norma, as fundações superficiais, rasa 
ou diretas são elementos cuja carga é transmitida ao terreno, 
predominantemente pelas pressões distribuídas sob a base da 
fundação, e em que a profundidade de assentamento em relação ao 
terreno adjacente é inferior a duas vezes a menor dimensão da 
fundação. 
De acordo com a norma NBR 6122/2010, o tubulão trata-se de 
fundação profunda escavada manual ou mecanicamente, em que, 
pelo menos na sua etapa final, há descida de pessoal para 
alargamento da base ou limpeza do fundo quando não há base. 
A estaca Strauss é uma estaca de concreto moldada in 
loco, executada através da escavação, mediante emprego de uma 
sonda (piteira), com a simultânea introdução de revestimento 
metálico em segmentos rosqueados, até que se atinja a profundidade 
projetada. Se é estaca, é fundação profunda. 
A norma NBR 6122/2010 define estaca Franki como estaca 
moldada in loco executada pela cravação, por meio de sucessivos 
golpes de um pilão, de um tubo de ponta fechada por uma bucha 
seca constituída de pedra e areia, previamente firmada na 
extremidade inferior do tubo por atrito. Essa estaca possui base 
alargada e é integralmente armada. 
De acordo com a mesma norma, a estaca raiz é uma estaca 
moldada in loco, em que a perfuração é revestida integralmente, 
em solo, por meio de segmentos de tubos metálicos (revestimento) 
que vão sendo rosqueados à medida que a perfuração é executada. O 
revestimento é recuperado. 
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A estaca-barrete ou estacão é um tipo de estaca moldada in 
loco, escavada por clam-shell, que se caracteriza por apresentar 
seção transversal retangular. 
E a sapata é um tipo de fundação superficial, executada em 
concreto armado, de altura reduzida em relação às dimensões da 
base, que se caracterizam principalmente por trabalhar à flexão e 
dimensionados de modo que as tensões de tração neles produzidas 
não sejam resistidas pelo concreto, mas sim pelo emprego da 
armadura. 
2V� WHUPRV� ³GLUHWD´� H� ³LQGLUHWD´� UHIHUHP-se à forma de 
transmissão das cargas para o terreno. No primeiro caso ocorre pela 
base da fundação e no segundo caso, pela superfície lateral da 
fundação por meio do atrito com o solo. 
Nos tubulões, a transmissão de cargas ocorre primordialmente 
pela base. Por isso, podem ser classificados como fundações diretas 
profundas. Contudo, verifica-se que essa denominação pode ser 
questionada pela definição de fundação direta da norma NBR 
6122/2010, no seguinte ponWR�� ³em que a profundidade de 
assentamento em relação ao terreno adjacente é inferior a duas 
vezes a menor dimensão da fundação.´ 
/RJR��D�VHTXrQFLD�FRUUHWD�VHULD�D�GD�OHWUD�³F´� 
Gabarito: C 
 
2) (32 ± SEGAS/2013 ± FCC) NÃO é exemplo de fundação 
direta: 
(A) estaca raiz. 
(B) tubulão. 
(C) bloco. 
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(D) sapata. 
(E) radier 
2V� WHUPRV� ³GLUHWD´� H� ³LQGLUHWD´� UHIHUHP-se à forma de 
transmissão das cargas para o terreno. No primeiro caso ocorre pela 
base da fundação e no segundo caso, pela superfície lateral da 
fundação por meio do atrito com o solo. 
Nos tubulões, a transmissão de cargas ocorre primordialmente 
pela base. Por isso, podem ser classificados como fundações diretas 
profundas. Contudo, verifica-se que essa denominação pode ser 
questionada pela definição de fundação direta da norma NBR 
����������� QR� VHJXLQWH� SRQWR�� ³em que a profundidade de 
assentamento em relação ao terreno adjacente é inferior a duas 
vezes a menor dimensão da fundação.´ 
Gabarito: A 
 
3) (69 ± TCE/MG ± 2007 ± FCC) Uma edificação é apoiada 
sobre sapatas em solo argiloso normalmente adensado. Com o 
carregamento proveniente do peso da estrutura iniciou-se um 
processo de recalque por adensamento da argila. Como as 
sapatas têm dimensões e tensões de trabalho uniformes, 
espera-se que 
(A) as sapatas periféricas apresentem recalques maiores que 
as centrais. 
(B) as sapatas centrais não sofram nenhum recalque. 
(C) os recalques sofridos pelas sapatas sejam uniformes. 
(D) não ocorram recalques. 
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(E) as sapatas periféricas apresentem recalques menores que 
as centrais. 
O adensamento caracteriza-se pela expulsão da água dos 
vazios do solo devido à pressão exercida. 
'H� DFRUGR� FRP�R� OLYUR� ³,QWURGXomR� j�0HFkQLFD� GRV� 6RORV´�� GH�
Milton Vargas, calcula-se o recalque pela seguinte fórmula: 
r = Mv x x H 
Sendo: 
Mv ± coeficiente de compressibilidade específica 
 - tensão efetiva (tensão total ± pressão neutra) 
H ± espessura do solo 
Pela fórmula, o recalque é diretamente proporcional à tensão 
efetiva aplicada. As sapatas centrais transmitem tensões maiores que 
as sapatas periféricas, pois estas recebem uma parcela de carga 
menor da estrutura (extremidades das lajes, por exemplo). 
Logo, espera-se que as sapatas periféricas sofram menor 
recalque que as sapatas centrais. 
Gabarito: E 
 
4) (33 ± Refap/2007 ± Cesgranrio) Na execução de 
fundações, o nível em que deve ser deixado o topo da estaca, 
demolindo-se o excesso ou completando-o, se for o caso, e 
que é definido de modo a deixar que a estaca e sua armadura 
penetrem no bloco com um comprimento que garanta a 
transferência de esforços do bloco à estaca, é denominado 
cota de: 
(A) equilíbrio. 
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(B) caracterização. 
(C) arrasamento. 
(D) integração. 
(E) repique. 
 De acordo com a NBR 6122/2010, a cota de arrasamento é o 
nível em que deve ser deixado o topo da estaca ou tubulão, de modo 
a possibilitar que o elemento de fundação e a sua armadura 
penetrem no bloco de coroamento. 
Gabarito: C 
 
5) (31 ± Fundação Casa/2013 ± VUNESP) A medida de 
penetração permanente de uma estaca, causada pela 
aplicação de um golpe de martelo ou pilão sempre relacionada 
com a energia de cravação,é denominada 
Seguem definições da NBR 6122/2010: 
(A) cota de arrasamento. 
 Nível em que deve ser deixado o topo da estaca ou tubulão, de 
modo a possibilitar que o elemento de fundação e a sua armadura 
penetrem no bloco de coroamento. 
(B) nega. 
 Medida da penetração permanente de uma estaca, 
causada pela aplicação de um golpe de martelo ou pilão, 
sempre relacionada com a energia de cravação. Dada a sua 
pequena grandeza, em geral é medida para uma série de dez golpes. 
(C) repique. 
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 Parcela elástica do deslocamento máximo de uma estaca 
decorrente da aplicação de um golpe do martelo ou pilão. 
(D) tensão admissível. 
 Tensão adotada em projeto que aplicada ao terreno pela 
fundação superficial ou pela base de tubulão, atende com coeficientes 
de segurança pré-determinados, aos estados limites último (ruptura) 
e de serviço (recalques, vibrações, etc.). Esta grandeza é utilizada 
quando se trabalha com ações em valores característicos. 
(E) carga admissível de uma estaca 
 Força adotada em projeto que aplicada sobre a estaca ou 
sobre o tubulão isolados atende, com coeficientes de segurança 
pré-determinados, aos estados limites último (ruptura) e de serviço 
(recalques, vibrações, etc.). Esta grandeza é utilizada quando se 
trabalho com ações em valores característicos. 
Gabarito: B 
 
6) (56 ± Petrobras Distribuidora/2010 ± Cesgranrio) Qual a 
menor profundidade, em metros, em que uma fundação 
superficial pode estar assente em uma divisa com um terreno 
vizinho, sabendo-se que ela não está sobre rocha? 
(A) 0,50 (B) 0,60 (C) 0,80 (D) 1,00 (E) 1,50 
De acordo com a NBR 6122/2010, as fundações superficiais nas 
divisas com terrenos vizinhos, salvo quando a fundação for 
assente sobre rocha, a profundidade não deve ser inferior a 1,5 
m. Em casos de obras cujas sapatas ou blocos estejam 
majoritariamente previstas com dimensões inferiores a 1,0 m, essa 
profundidade mínima pode ser reduzida. 
Gabarito: E 
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(Liquigas/2013 ± Cesgranrio) Para responder às questões de 
31, 32 e 33, que estão baseadas na NBR 6122:2010 (Projeto e 
execução de fundações), considere os dados e croquis a 
seguir, que representam parte das fundações de uma obra, 
cujo solo é pouco resistente. 
 
7) 31 ± Considerando-se que a sapata SP1 tem base com 
dimensões maiores que 1,0 m, a cota z1 vale, em m, no 
mínimo, 
0,50 (B) 0,70 (C) 1,00 (D) 1,50 (E) 2,00 
 
 De acordo com a NBR 6122/2010, as fundações superficiais nas 
divisas com terrenos vizinhos, salvo quando a fundação for 
assente sobre rocha, a profundidade não deve ser inferior a 1,5 
m. Em casos de obras cujas sapatas ou blocos estejam 
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majoritariamente previstas com dimensões inferiores a 1,0 m, essa 
profundidade mínima pode ser reduzida. 
A cota de apoio de uma fundação deve ser tal que assegure que 
a capacidade de suporte do solo de apoio não seja influenciada pelas 
variações sazonais de clima ou alterações de umidade. 
Verifica-se que a sapata SP1 localiza-se junto à divisa 
com o terreno vizinho, ORJR��]��•�����P� 
 
Gabarito: D 
 
8) (32 ± Liquigas/2013 ± Cesgranrio) Considerando-se que 
a cota z1 se refere à medida da profundidade do fundo das 
sapatas SP1 e SP2, as escavações para a execução dessas 
sapatas deverão ter profundidade de z1 + e1, onde e1 é 
denominada espessura de lastro e vale, em cm, no mínimo, 
(A) 3 (B) 5 (C) 7 (D) 8 (E) 10 
 
 De acordo com a NBR 6122/2010, todas as partes da fundação 
superficial (rasa ou direta) em contato com o solo (sapatas, vigas de 
equilíbrio etc) devem ser concretadas sobre um lastro de concreto 
não estrutural com no mínimo 5 cm de espessura, a ser lançado 
sobre toda a superfície de contato solo-fundação. 
 No caso de rocha esse lastro deve servir para regularização da 
superfície e, portanto, pode ter espessura variável, no entanto 
observado um mínimo de 5,0 cm. 
 3RUWDQWR�H��•���FP� 
Gabarito: B 
 
 
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9) (41 ± Assembleia Legislativa/SP ± 2010 ± FCC) 
Considere a seguinte figura: 
 
No dimensionamento da fundação direta para o pilar P2 de 
dimensões 30 cm × 30 cm, com carga de 2000 kN, a sapata 
mais indicada, distanciada de 2,5 cm da divisa, é 
 
(A) retangular com dimensões de lados 125 cm e 320 cm. 
(B) retangular com dimensões de lados 100 cm e 200 cm. 
(C) retangular com dimensões de lados 80 cm e 160 cm. 
(D) quadrada de lado igual a 125 cm. 
(E) quadrada de lado igual a 65 cm. 
Resistência do terreno: 
į = 1000 kN/(200 cm x 100 cm) = 0,05 kN/cm2 = 5 kgf/cm2 
A área mínima da sapata será: 
A = 2000 kN/ 0,05 kN/cm2 = 40.000 cm2 
As dimensões que resultam nesta área são 125 x 320 cm. 
Gabarito: A 
 
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10) (36 ± MPE-MA/2013 ± FCC) A escolha mais econômica 
para a fundação do tipo sapata de um pilar de 40 cm ×40 cm, 
com carga de 2 880 kN e tensão admissível do solo de 0,32 
MPa é 
(A) quadrada, de lado igual a 300 cm. 
(B) quadrada, de lado igual a 9 m. 
(C) quadrada, de lado igual a 90 cm. 
(D) retangular, com balanços iguais e lados de dimensões 
2,88 m e 3,2 m. 
(E) retangular, com balanços iguais e lados de dimensões 90 
cm e 40 cm. 
 Área da sapata: 2880 kN/320 kN/m2 = 9 m2 
 O pilar é quadrado, logo, recomenda-se a sapata quadrada, de 
3 m de lado. 
Gabarito: A 
 
11) (37 ± MPE-MA/2013 ± FCC) Considere o pilar abaixo. 
 
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Após a realização de prova de carga sobre placa chegou-se 
aos valores de 750 kN e 1100 kN para 15 mm de recalque e 
47,5 mm (ruptura), respectivamente. Sabendo-se que, o 
recalque estrutural admissível é de 15 mm, pode-se afirmar 
que o projeto de estaqueamento do pilar está 
(A) correto, pois a carga admissível é igual a 750 kN. 
(B) correto, pois a carga admissível será de 550 kN. 
(C) errado, pois a carga admissível será de 500 kN. 
(D) errado, pois a carga admissível é de 750 kN. 
(E) errado, pois a carga admissível é de 1 100 kN. 
 
 Cada estaca suportará 2200/4 = 550 kN. 
 Esta carga é inferior à carga admissível, de 750 kN. 
 Logo, o projeto está correto. 
Gabarito Proposto: A 
Gabarito Oficial: C 
 
12) (46 ± Defensoria/SP ± 2009 ± FCC) Considere as 
seguintes etapas executivas de uma fundação: 
I. escavação; 
II. colocação de um lastro de concreto magro de 5 a 10 cm de 
espessura; 
III. posicionamento das fôrmas, quando o solo assim o exigir; 
IV. colocação das armaduras; 
V. concretagem; 
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VI. execução de cinta de concreto armado; 
VII. aplicação de camada impermeabilizante. 
A sequência apresentada refere-se às etapas de execução de 
uma fundação do tipo: 
(A) blocos e alicerces. 
Os blocos são elementos de grande rigidez executados com 
concreto simples ou ciclópicos, dimensionados de modo que as 
tensões de tração nele produzidas possam ser resistidas pelo 
concreto, sem necessidade de armadura. 
(B) sapata isolada. 
Conforme vimos acima, a sapata é um tipo de fundação 
superficial, executada em concreto armado,de altura reduzida em 
relação às dimensões da base, que se caracterizam principalmente 
por trabalhar à flexão e dimensionados de modo que as tensões de 
tração neles produzidas não sejam resistidas pelo concreto, mas sim 
pelo emprego da armadura. 
 
(C) tubulão a céu aberto. 
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O tubulão pode ser feito a céu aberto ou sob ar comprimido 
(pneumático). 
O tubulão a céu aberto é empregado acima do lençol freático, 
ou mesmo abaixo dele nos casos em que o solo se mantenha estável 
sem risco de desmoronamento e que seja possível controlar a água 
do interior do tubulão. 
E o tubulão a ar comprimido é empregado sempre que se 
pretende executar tubulões abaixo do nível d'água em solos que não 
se mantêm estáveis sem risco de desmoronamento e não seja 
possível controlar a água do interior do tubulão. 
(D) sapata corrida. 
A sapata corrida é o tipo de sapata sujeita à ação de uma carga 
distribuída linearmente ou de pilares ao longo de um mesmo 
alinhamento. 
 
Fonte: <www.ufsm.br> 
(E) radier. 
O radier é um elemento de fundação superficial que abrange 
todos os pilares da obra. 
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Portanto, pelas definições acima, verificamos que a situação 
descrita no comando da questão aproxima-se mais da descrição da 
sapata corrida. 
Gabarito: D 
 
13) (45 ± TRE/BA ± 2003 ± FCC) Na figura abaixo: 
 
 
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$V�WHQV}HV�QR�VROR��ı1 H�ı2, são, respectivamente, em tf/m2, 
aproximadamente, 
(A) -3 e -15 
(B) -6 e -12 
(C) -9 e -9 
(D) -12 e -9 
(E) -12 e -15 
ı1 = (N/A) ± (M/W) 
ı2 = (N/A) + (M/W) 
Onde: 
N ± carga vertical em tf 
A ± área da base da sapata 
M ± momento fletor decorrente da carga horizontal 
W ± módulo resistente 
Com isso, temos: 
N = 62,5 tf + 2,5 tf + 7 tf = 72 tf 
A = 4 x 2 = 8 m2 
M = 2 tf x (7 + 1) = 16 tf.m 
W = (b2.h)/6 = (42.2)/6 = 16/3 m4 
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ı1 = (N/A) ± (M/W) = (72/8) ± ((16)/(16/3)) = 9 ± 3 = 6 tf/m2 
ı2 = (N/A) + (M/W) = (72/8) + ((16)/(16/3)) = 9 + 3 = 12 tf/m2 
O sinal é negativo pelas tensões serem de compressão. 
Gabarito: B 
 
14) (38 ± TRE/MS ± 2007 ± FCC) Sabendo-se que o solo de 
apoio das sapatas é constituído de argila rija, a pressão básica 
a ser adotada (NBR 6122) é, em MPa, de 
(A) 0,10 
(B) 0,20 
(C) 0,25 
(D) 0,30 
(E) 0,40 
A versão anterior da norma 6122, de 1996, trazia a seguinte 
tabela: 
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Verifica-se que a pressão básica da argila rija prescrita na NBR 
6122/96 era de 0,2 MPa. 
Esses valores aplicavam-se nos métodos empíricos e cuja 
pressão admissível corresponde à descrição do terreno (classificação 
e determinação da compacidade ou consistência através de 
investigações de campo e/ou laboratoriais). 
A nova versão na norma, NBR 6122/2010, não traz mais essa 
tabela. 
Gabarito: B 
 
15) (43 ± Sabesp/2012 ± FCC) Na utilização da fórmula de 
Terzaghi, que permite avaliar a tensão de ruptura do solo sob 
uma sapata, deve-se empregar 
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(A) pressões totais ou efetivas, desde que o solo seja arenoso. 
(B) pressões totais ou efetivas, desde que o solo seja argiloso. 
(C) somente pressões efetivas. 
(D) somente pressões totais. 
(E) pressões totais ou efetivas, independente da condição do 
solo. 
Fonte: LIMA (1998) 
Com base em resultados de experiências de laboratório, em 
1936, Terzaghi enunciou o chamado princípio da tensão efetiva, 
estabelecendo que o comportamento de um solo depende de uma 
combinação da tensão total e da pressão neutra e não de seus 
valores individuais. 
Compõe-se de duas afirmativas: 
- Todos os efeitos mensuráveis, decorrentes de uma variação 
de tensões, tais como, compressão, distorção e resistência ao 
cisalhamento são exclusivamente devidos à variação da tensão 
efetiva. 
- Nos solos saturados, a tensão efetiva é definida pela 
expressão: 
u�V Vc 
Portanto, segundo Terzaghi, todos os efeitos mensuráveis são 
decorrentes das tensões efetivas. 
Gabarito: C 
 
16) (63 ± TCE-GO/2014 ± FCC) No projeto de fundações de 
uma edificação, no dimensionamento de uma sapata para um 
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pilar de dimensões 40 cm ×40 cm, com carga de 7200 kN e 
tensão admissível do solo igual a 200 kPa, a sapata mais 
econômica terá forma quadrada de lado, em metros, igual a 
(A) 2. (B) 3. (C) 4. (D) 5. (E) 6. 
 
Área da sapata = 7200 kN/(200 kN/m2) = 36 m2 
Com isso, a sapata quadrada teria lados de 6 m. 
 
Gabarito: E 
 
17) (25 ± ITESP/2013 ± VUNESP) Fundação superficial de 
concreto armado e de pequena altura em relação às 
dimensões da base quadrada (ou retangular, ou circular, ou 
octogonal). É semiflexível e trabalha a flexão. É 
Seguem definições da NBR 6122/2010: 
(A) a sapata. 
 Elemento de fundação superficial, de concreto armado, 
dimensionado de modo que as tensões de tração nele resultantes 
sejam resistidas pelo emprego de armadura especialmente disposta 
para esse fim. 
 'H�DFRUGR�FRP�R�OLYUR�³)XQGDo}HV��7HRULD�H�3UiWLFD´��Ds sapatas 
são elementos de apoio de concreto armado, de menor altura que os 
blocos, que resistem principalmente por flexão. As sapatas podem 
assumir praticamente qualquer forma em planta. 
(B) a estaca. 
 Elemento de fundação profunda executado inteiramente por 
equipamentos ou ferramentas, sem que em qualquer fase de sua 
execução, haja descida de pessoas. Os materiais empregados podem 
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21 
 
ser: madeira, aço, concreto pré-moldado, concreto moldado in loco 
ou pela combinação dos anteriores. 
(C) o bloco. 
 Elemento de fundação superficial de concreto, dimensionado 
de modo que as tensões de tração nele resultantes sejam 
resistidas pelo concreto, sem necessidade de armadura. 
(D) o tubulão. 
 Elemento de fundação profunda, escavado no terreno em que, 
pelo menos na sua etapa final, há descida de pessoas, que se faz 
necessária para executar o alargamento de base ou pelo menos a 
limpeza do fundo da escavação, uma vez que neste tipo de 
fundação as cargas são transmitidas preponderantemente pela 
ponta. 
(E) o caixão 
 'H�DFRUGR�FRP�R�OLYUR�³)XQGDo}HV��7HRULD�H�3UiWLFD´��R�FDL[mR�p�
elemento de fundação profunda de forma prismática, concretado na 
superfície e instalado por escavação interna. 
Gabarito: A 
 
18) (26 ± Transpetro/2008 ± Cesgranrio) No 
dimensionamento geométrico de fundações superficiais, a 
área de fundação solicitada por cargas centradas deve ser tal 
que a pressão transmitida ao terreno, admitida 
uniformemente distribuída, seja 
(A) maior que a pressão admissível. 
(B) maior que a pressão de ruptura. 
(C) menor que a pressão admissível ou igual a ela. 
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(D) menor que a pressão de recalque ou igual a ela. 
(E) menor que a pressão de ruptura ou igual a ela 
 De acordo com a NBR 6122/2010, a área da fundação solicitada 
por cargas centradas deve ser tal que as tensõestransmitidas ao 
terreno, admitidas uniformemente distribuídas, sejam menores ou 
iguais à tensão admissível ou tensão resistente de projeto do solo 
de apoio. 
Gabarito: C 
 
19) (40 ± Petrobras/2006 ± Cesgranrio) A tensão transmitida 
ao solo por uma sapata quadrada de 3 m de lado, que recebe 
uma carga centrada de 4.500 kN, é, em MPa, igual a 
(A) 0,05 
(B) 0,15 
(C) 0,5 
(D) 1,5 
(E) 5,0 
 į� �������N1���P2 = 500 kN/m2 = 0,5 MPa 
Gabarito: C 
 
(50 ± INEA/2008 ± Cesgranrio) Observe o croqui e os dados 
das duas sapatas abaixo. 
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20) Tratando-se de um caso de sapatas próximas, mas em 
cotas diferentes, o menor valor, segundo a NBR 6122/96 
(Projeto e execução de IXQGDo}HV���UHFRPHQGDGR�SDUD�³[´��HP�
metros, é 
(A) 0,50 
(B) 1,16 
(C) 1,50 
(D) 1,73 
(E) 3,73 
De acordo com a NBR 6122/2010, no caso de fundações 
próximas, porém situadas em cotas diferentes, a reta de maior 
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declive que passa pelos seus bordos deve fazer, com a vertical, um 
kQJXOR�Į como mostrado na figura abaixo, com os seguintes valores: 
a) solos pouco resistentes: Į > 60º; 
E���VRORV�UHVLVWHQWHV��Į ���ž��H� 
F���URFKDV��Į ���ž�� 
 
 
 Considerando o solo pouco resistente, conforme informado na 
questão, teremos: 
 
WJ���ž�•�௫ଵ 
x ” 1,73 m 
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Gabarito: D 
 
(Liquigas/2013 ± Cesgranrio) Para responder às questões de 
31, 32 e 33, que estão baseadas na NBR 6122:2010 (Projeto e 
execução de fundações), considere os dados e croquis a 
seguir, que representam parte das fundações de uma obra, 
cujo solo é pouco resistente. 
 
21) 33 ± Considerando-se que z1 atende às condições da 
norma e sabendo-se que x3 = 2,70 m, o maior valor de z2, em 
m, vale 
(A) z1 + 0,50 
(B) z1 + 0,90 
(C) z1 + 1,50 
(D) z1 ஗ 1,2 
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26 
 
(E) z1 / 1,5 
De acordo com a NBR 6122/2010, no caso de fundações 
próximas, porém situadas em cotas diferentes, a reta de maior 
declive que passa pelos seus bordos deve fazer, com a vertical, um 
kQJXOR�Į como mostrado na figura abaixo, com os seguintes valores: 
a) solos pouco resistentes: Į > 60º; 
E���VRORV�UHVLVWHQWHV��Į ���ž��H� 
F���URFKDV��Į ���ž�� 
 
 
 Considerando o solo pouco resistente, conforme informado na 
questão, teremos: 
 
WJ���ž�•�ଶǡ଻௭ , ௖௢௦�଺଴ ?ୱୣ୬ ଺଴ ? •�ଶǡ଻௭ 
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z ” 1,5 m��ORJR��]��”�]��������P 
Gabarito: C 
 
22) (49 ± BR Distribuidora/2008 ± Cesgranrio) A NBR 
6.122/1996 (Projeto e execução de fundações), no 
dimensionamento das fundações superficiais feito com o 
conceito de pressão admissível, estabelece que fator(es) como 
�$��OHQoRO�G¶iJXD�QmR�GHYH�ser considerado. 
(B) recalques admissíveis, definidos pelo projetista da 
estrutura, devem ser considerados. 
(C) profundidade da fundação não deve ser considerado. 
(D) dimensões e forma dos elementos de fundação não 
devem ser considerados. 
(E) características da obra, exceto a rigidez da estrutura, 
devem ser considerados. 
 O texto da NBR 6122/1996 diferenciava-se do da NBR 
6122/2010 em alguns pontos. A questão baseou-se no texto da 
versão anterior da norma. Mas a nova versão também a atende. 
Houve a substituição do termo de pressão admissível por tensão 
admissível e algumas alterações nos fatores estabelecidos, conforme 
se verifica a seguir. 
 De acordo com a NBR 6122/2010, a tensão admissível é a 
tensão adotada em projeto que aplicada ao terreno pela fundação 
superficial ou pela base de tubulão, atende com coeficientes de 
segurança pré-determinados, aos estados limites último 
(ruptura), e de serviço (recalques, vibrações, etc.). Esta 
grandeza é utilizada quando se trabalha com ações em valores 
característicos. 
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28 
 
 A tensão admissível ou tensão resistente de projeto deve ser 
fixada a partir da utilização e interpretação de um ou mais dos 
seguintes procedimentos: 
 - prova de carga sobre placa 
 - métodos teóricos 
 - métodos semi-empíricos 
 Essas tensões devem também atender ao estado limite de 
serviço. A tensão admissível ou tensão resistente de projeto, neste 
caso, é o valor máximo da tensão aplicada ao terreno que atenda as 
limitações de recalque ou deformação da estrutura (rigidez da 
estrutura). 
 Devem ser considerados os seguintes fatores na sua 
determinação: 
a) características geomecânicas do subsolo; 
b) profundidade da fundação; 
c) dimensões e forma dos elementos de fundação; 
G��LQIOXrQFLD�GR�OHQoRO�G¶iJXD; 
e) eventual alteração das características do solo (expansivos, 
colapsíveis,etc.) devido a agentes externos (encharcamento, alívio de 
tensões, etc.); 
f) características ou peculiaridades da obra; 
g) sobrecargas externas; 
h) inclinação da carga; 
i) inclinação do terreno; 
j) estratigrafia do terreno. 
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29 
 
Portanto, a letra B também seria a correta na nova versão da 
NBR 6122. 
Gabarito: B 
 
23) (29 ± BR Distribuidora/2008 ± Cesgranrio) O elemento 
de fundação superficial de concreto, dimensionado de modo 
que as tensões de tração nele produzidas possam ser 
resistidas pelo concreto, sem necessidade de armadura, é o(a) 
(A) radier. 
(B) bloco. 
(C) sapata. 
(D) sapata associada. 
(E) viga de fundação 
 De acordo com as definições da NBR 6122/2010, o bloco é 
elemento de fundação superficial de concreto, dimensionado de modo 
que as tensões de tração nele resultantes sejam resistidas pelo 
concreto, sem necessidade de armadura. 
Gabarito: B 
 
24) (44 ± MPE/SE ± 2009 ± FCC) Para trabalhos em cavas de 
fundação, que devem ser pisadas por pessoas, é indispensável 
que haja espaço de trabalho com largura mínima de 
(A) 1,6 m. 
(B) 1,2 m. 
(C) 1,0 m. 
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(D) 0,8 m. 
(E) 0,5 m. 
A largura mínima necessária para que os operários possam 
trabalhar na confecção de sapatas e blocos de fundação é de 0,5 m. 
Portanto, ao se estimar as quantidades de escavação das cavas 
de fundações, deve-se prever, no mínimo, 0,5 m a mais além do 
limite das formas laterais das sapatas e blocos. 
Gabarito: E 
 
25) (17 ± SEMSA Manaus/2005 ± Cesgranrio) Observe o 
croqui abaixo. 
 
O elemento que faz a ligação entre o pilar e as estacas, 
distribuindo convenientemente as cargas, é o (a): 
(A) bloco de coroamento. 
(B) balancim. 
(C) cimbramento. 
(D) cutelo divisor. 
(E) estrutura de fixação. 
 
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 O elemento que faz a ligação entre o pilar e as estacas, 
distribuindo convenientemente as cargas é o bloco de coroamento. 
Gabarito: A 
 
26) (16 ± SEMSA Manaus/2005 ± Cesgranrio) Considerando-
se os dados fornecidos, a maior carga que o bloco pode 
suportar, em kN, vale: 
(A) 0,15 (B) 10 (C) 50 (D) 100 (E) 150 
 A resistência do solo entre 1,3 m e 1,8 m é de 0,15 MPa. 
 Resistência = 150 kN/m2 x 1 m2 = 150 kN 
Gabarito: E 
 
27) (47 ± TRE/BA ± 2003 ± FCC) O tipo de fundação diretaou 
rasa composta por uma única placa de concreto armado, no 
qual se apóiam todos os pilares e paredes da estrutura, 
denomina-se 
(A) radier. 
O radier é um elemento de fundação superficial que abrange 
todos os pilares da obra. 
 
(B) sapata corrida. 
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32 
 
Sapata sujeita à ação de uma carga distribuída linearmente. 
 
Fonte: <www.ufsm.br> 
(C) sapata isolada. 
Tipo de fundação superficial, executada em concreto armado, 
de altura reduzida em relação às dimensões da base, que se 
caracterizam principalmente por trabalhar à flexão e dimensionados 
de modo que as tensões de tração neles produzidas não sejam 
resistidas pelo concreto, mas sim pelo emprego da armadura. 
 
(C) tubulão a céu aberto. 
O tubulão pode ser feito a céu aberto ou sob ar comprimido 
(pneumático). 
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33 
 
O tubulão a céu aberto é empregado acima do lençol freático, 
ou mesmo abaixo dele nos casos em que o solo se mantenha estável 
sem risco de desmoronamento e que seja possível controlar a água 
do interior do tubulão. 
E o tubulão a ar comprimido é empregado sempre que se 
pretende executar tubulões abaixo do nível d'água em solos que não 
se mantêm estáveis sem risco de desmoronamento e não seja 
possível controlar a água do interior do tubulão. 
(D) sapata associada. 
Ou radier parcial, é uma sapata comum a vários pilares, cujos 
centros, em planta, não estejam situados em um mesmo 
alinhamento. 
(E) baldrame. 
&RQIRUPH� R� OLYUR� ³)XQGDo}HV�� 7HRULD� H� 3UiWLFD´�� D� YLJD� GH�
fundação é elemento de fundação que recebe pilares alinhados, 
geralmente de concreto armado; pode ter seção transversal tipo 
bloco (sem armadura transversal), quando são freqüentemente 
chamadas de baldrames, ou tipo sapata, armadas. 
 
Portanto, o comando da questão refere-se ao radier. 
Gabarito: A 
 
28) (60 ± IBGE/2010 ± Cesgranrio) Qual dos seguintes tipos 
de fundação NÃO gera recalques diferenciais? 
(A) Bloco 
(B) Estaca 
(C) Radier 
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34 
 
(D) Sapata 
(E) Tubulão 
 O Radier é o elemento de fundação superficial que abrange 
parte ou todos os pilares de uma estrutura, distribuindo os 
carregamentos. 
 Logo, evita a ocorrência de recalques diferenciais, já que o 
radier distribui os carregamentos dos pilares, evitando a aplicação de 
diferentes tensões localizadas no subsolo. 
Gabarito: C 
 
29) (43 ± TJ/PI ± 2009 ± FCC) Sapata Associada é uma 
fundação 
(A) rasa, comum a vários pilares, cujos centros em planta não 
estejam situados num mesmo alinhamento. 
(B) rasa, comum a vários pilares, cujos centros não estejam 
situados num mesmo plano. 
(C) profunda, sinônimo de Radier. 
(D) rasa, comum a vários pilares, cujos centros em planta 
estejam situados num mesmo alinhamento. 
(E) profunda, comum a vários pilares, cujos centros em planta 
estejam situados num mesmo plano. 
Conforme vimos na questão anterior, a sapata associada ou 
radier parcial, é uma sapata comum a vários pilares, cujos centros, 
em planta, não estejam situados em um mesmo alinhamento. 
Gabarito: A 
 
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35 
 
30) (54 ± PMSP/2008 ± FCC) As fundações em blocos 
corridos e destinadas a suportar cargas provenientes das 
paredes estruturais podem ser executadas, entre outros, com 
os seguintes materiais: 
(A) blocos de argila compensada e pedras de silte. 
(B) sapata moldada em pó de pedra e cal hidráulica. 
(C) tijolos sílico-calcáreos e blocos de gesso. 
(D) alvenaria em bloco de concreto e pedra. 
(E) tijolos de argila prensada e argamassa de cal hidráulica. 
Nas fundações de pedra argamassada e tijolos as peças são 
arrumadas na escavação e entre elas é aplicada a argamassa, 
conforme a figura a seguir: 
 
 
 
2� OLYUR� ³(GLItFLR�DWp�D� VXD�&REHUWXUD´��GR�DXWRU�+pOLR�$OYHV�GH�
Azeredo nos traz um interessante esquema sobre as fundações, no 
qual prevê a sapata corrida ou contínua simples de alvenaria ou 
cantaria (pedras), conforme a seguir: 
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Gabarito: D 
 
31) (81 ± TCE/PI ± 2005 ± FCC) O coeficiente, ou fator de 
segurança mínimo, adotado em fundações superficiais é 
(A) 3,0 (B) 2,5 (C) 2,0 (D) 1,5 (E) 1 
A versão anterior da norma 6122, de 1996, previa a seguinte 
tabela: 
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37 
 
 
Já a nova versão da norma NBR 6122, de 2010, traz a seguinte 
tabela: 
 
 Portanto, verifica-se que pela versão anterior da norma, o 
gabarito correto seria a letra A. 
 Contudo, pela nova versão da NBR 6122, o gabarito seria a 
letra C. 
Gabarito Oficial Desatualizado: A 
Gabarito Não Oficial Atualizado: C 
 
32) (70 ± TCE/PI ± 2005 ± FCC) Nos métodos empíricos, 
pelos quais se chega a uma pressão admissível para uma 
sapata, baseada em investigações de campo, e onde os 
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38 
 
valores servem para uma orientação inicial, o valor em Mpa de 
um solo formado por argilas médias é 
(A) 0,5 (B) 0,4 (C) 0,3 (D) 0,2 (E) 0,1 
A versão anterior da norma 6122, de 1996, trazia a seguinte 
tabela: 
 
Verifica-se que a pressão básica da argila média prescrita na 
NBR 6122/96 era de 0,1 MPa. 
Esses valores aplicavam-se nos métodos empíricos e cuja 
pressão admissível corresponde à descrição do terreno (classificação 
e determinação da compacidade ou consistência através de 
investigações de campo e/ou laboratoriais). 
A nova versão na norma, NBR 6122/2010, não traz mais essa 
tabela. 
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39 
 
Gabarito: E 
 
33) (40 ± TRE/AM ± 2003 ± FCC) Quando as sapatas da 
fundação de um edifício são significativamente grandes, ou 
seja, uma aproxima-se da outra, normalmente elas se 
juntarão em uma única denominada 
(A) sapata corrida. 
(B) sapata associada. 
(C) sapata escavada. 
(D) radier. 
(E) tubulão. 
Quando se tem a previsão de sapatas muito grandes e muito 
próximas umas das outras, torna-se mais viável economicamente 
construir um radier. 
Gabarito: D 
 
34) (49 ± Petrobras/2011 ± Cesgranrio) Em um determinado 
projeto de fundação, há um elemento estrutural que está 
recebendo cargas de dois pilares e transmitindo-as centradas 
às fundações. Trata-se de uma 
(A) viga de equilíbrio 
(B) viga de levantamento 
(C) viga de repique 
(D) cinta de levantamento 
(E) cinta de reação 
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40 
 
 De acordo com a NBR 6122/2010, a viga alavanca ou de 
equilíbrio é o elemento estrutural que recebe as cargas de um ou dois 
pilares (ou pontos de carga) e é dimensionado de modo a transmiti-
las centradas às fundações. Da utilização de viga de equilíbrio 
resultam cargas nas fundações diferentes das cargas dos pilares 
nelas atuantes. 
 
Fonte: Livro Fundações: Teoria e Prática, da PINI 
Gabarito: A 
 
35) (31 ± Petrobras/2012 ± Cesgranrio) Uma determinada 
fundação superficial tem base quadrada de lado 1,50 m e está 
solicitada por carga excêntrica. De acordo com a NBR 
6122:2010 (Projeto e execução de fundações), no 
dimensionamentodessa fundação, a área comprimida, em m2, 
deve ser de, no mínimo, 
(A) 0,75 
(B) 1,13 
(C) 1,50 
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41 
 
(D) 1,69 
(E) 2,25 
 De acordo com a NBR 6122/2010, uma fundação é solicitada 
por carga excêntrica quando estiver submetida a qualquer 
composição de forças que incluam ou gerem momentos na fundação. 
 O dimensionamento geotécnico de uma fundação superficial 
solicitada por carregamento excêntrico deve ser feito considerando-se 
que o solo é um elemento não resistente à tração. 
 No dimensionamento da fundação superficial, a área 
comprimida deve ser de no mínimo 2/3 da área total. 
 Deve-se assegurar, ainda, que a tensão máxima de borda seja 
menor ou igual à tensão admissível ou tensão resistente de projeto. 
 Portanto, a área comprimida mínima deve ser de: 
 ÈUHD�•�����[�����[������� �����P2 
Gabarito: C 
 
36) (43 ± Pref. Cubatão/2012 ± VUNESP) Elemento de 
fundação profunda executado inteiramente com auxílio de 
equipamentos ou ferramentas, sem que, em qualquer fase de 
sua execução, haja descida de operário. Os materiais 
empregados podem ser: madeira, aço, concreto pré-moldado, 
concreto moldado in situou mistos. Esse elemento é a(o) 
(A) tubulão. 
(B) sapata. 
(C) radier. 
(D) bloco. 
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42 
 
(E) estaca. 
 Esta é a definição normativa da NBR 6122/2010 referente à 
estaca. 
Gabarito: E 
 
37) (39 ± Petrobras/2006 ± Cesgranrio) É classificada como 
escavada, uma estaca 
(A) tipo Strauss. 
(B) tipo Franki. 
(C) metálica. 
(D) madeira. 
(E) pré-moldada de concreto 
 'H�DFRUGR�FRP�R� OLYUR� ³)XQGDo}HV��7HRULD�H�3UiWLFD´��GD�3,1,��
as estacas podem ser classificadas como de deslocamento e 
escavadas. 
 Estacas de deslocamento são aquelas introduzidas no terreno 
através de algum processo que não promova a retirada de solo. 
 No Brasil, o exemplo mais característico desse tipo de estaca é 
o das pré-moldadas de concreto armado. Também se enquadram 
nessa categoria as estacas metálicas, as estacas de madeira, as 
estacas apiloadas de concreto e também as estacas de concreto 
fundido no terreno dentro de um tubo de revestimento de aço 
cravado com ponta fechada, sendo o exemplo mais característico 
dessas últimas as estacas tipo Franki. Na Bélgica foi desenvolvido 
recentemente um tipo de estaca de deslocamento moldada in loco 
com elevada capacidade de carga, a estaca Omega. 
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43 
 
 Estacas escavadas são aquelas executadas in situ através da 
perfuração do terreno por um processo qualquer, com remoção de 
material, com ou sem revestimento, com ou sem a utilização de 
fluido estabilizante. 
 Nessa categoria enquadram-se as estacas tipo broca, 
executadas manual ou mecanicamente, as tipo "Strauss", as 
barretes, os estacões, as hélices contínuas, as estacas 
injetadas etc. 
 De acordo com a NBR 6122/2010, as estacas escavadas são 
estacas moldadas in loco, por meio da concretagem de um furo 
executado por trado espiral. 
Gabarito: A 
 
38) (34 ± Petrobras/2012 ± Cesgranrio) De acordo com a 
NBR 6122:2010 (Projeto e execução de fundações), para 
especificar o material em obras onde serão executadas 
estacas raiz, deve-se considerar que seu preenchimento é 
feito com 
(A) concreto, com brita 2, no máximo 
(B) concreto, com brita 3, no máximo 
(C) concreto, com brita 4, no máximo 
(D) argamassa de cimento, areia e brita 1 e/ou 2 
(E) argamassa de cimento, areia e/ou pedrisco 
 De acordo com a NBR 6122/2010, a estaca raiz é uma estaca 
moldada in loco, em que a perfuração é revestida integralmente, em 
solo, por meio de segmentos de tubos metálicos (revestimento) que 
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44 
 
vão sendo rosqueados à medida que a perfuração é executada. O 
revestimento é recuperado. 
 A estaca raiz é armada em todo seu comprimento e a 
perfuração é preenchida por uma argamassa de cimento e areia. 
 A argamassa a ser utilizada deve ter fck > 20 MPa e deve 
satisfazer as seguintes exigências: 
 a) consumo de cimento não inferior a 600 kg/m3; 
 b) fator água I cimento entre 0,5 e 0,6; 
 c) agregado: areia e/ou pedrisco; 
 Podem ser utilizados aditivos plastificantes, incorporadores de 
ar, aceleradores, retardadores e agregados miúdos artificiais. 
Gabarito: E 
 
39) (34 ± COPERGÁS/2011 ± FCC) Brocas são dispositivos de 
fundação executados in loco, sem molde, por perfuração no 
terreno com o auxílio de um trado, sendo o furo 
posteriormente preenchido com o concreto apiloado. NÃO se 
inclui, entre as características das brocas, a 
(A) utilização de concreto fabricado in situ. 
(B) baixa capacidade de carga. 
(C) escavação unicamente acima do lençol freático. 
(D) garantia de verticalidade. 
(E) perfuração por meio da rotação e compressão do tubo. 
A estaca broca é um tipo de fundação profunda executada por 
perfuração com trado manual e posterior concretagem, sempre acima 
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45 
 
do lençol freático, ou seja, é uma estaca escavada mecanicamente 
(sem emprego de revestimento ou de fluido estabilizante). 
Em geral, estas estacas não são armadas, utilizando-se 
somente ferros de ligação com o bloco. Quando necessário, a estaca 
pode ser armada para resistir aos esforços da estrutura. 
A perfuração manual restringe a utilização destas estacas a 
pequenas cargas pela pouca profundidade que se consegue alcançar 
(da ordem de 6 a 8 m) e também pela não garantia de 
verticalidade do furo. 
Gabarito: D 
 
40) (68 ± TCE/GO ± 2009 ± FCC) Considere as seguintes 
afirmações sobre as estacas Strauss: 
I. Não provocam vibrações, portanto, evitam danos às 
construções vizinhas, mesmo estas se encontrando em 
condições precárias. 
II. Quando executadas uma ao lado da outra (estacas 
justapostas) servem como cortina de contenção para a 
execução de subsolos, quando adequadamente armadas. 
III. Podem ser executadas abaixo do nível da água, 
principalmente no caso de solos arenosos. 
Está correto o que se afirma APENAS em 
(A) I. 
(B) II. 
(C) III. 
(D) I e II. 
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(E) I e III. 
É uma estaca de concreto moldada in loco, executada através 
da escavação, mediante emprego de uma sonda (piteira), com a 
simultânea introdução de revestimento metálico em segmentos 
rosqueados, até que se atinja a profundidade projetada. 
O processo consiste na retirada de terra com sonda ou piteira e 
a simultânea introdução de tubos metálicos rosqueáveis entre si, até 
atingir a profundidade desejada e a posterior lançamento do concreto 
e a retirada gradativa do revestimento e o simultâneo apiloamento do 
concreto. 
O revestimento integral assegura a estabilidade da perfuração e 
garante as condições para que não ocorra a mistura do concreto com 
o solo ou o estrangulamento do fuste da estaca. 
Este tipo de estaca não deve ser utilizado em areias submersas 
ou em argilas muito moles saturadas. 
Apresenta capacidade de carga menor que as estacas Franki e 
pré-moldadas de concreto, assim como limitação quanto à 
presença de lençol freático. 
Elas abrangem uma faixa de carga da ordem de 200 a 800 kN. 
A estaca Strauss é indicada para locais confinados devido 
ao equipamento ser pequeno e leve,e provoca pouca vibração. 
Quando executadas uma ao lado da outra (estacas 
justapostas), podem servir de cortina de contenção para a 
execução de subsolos (desde que devidamente armadas). 
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47 
 
 
Fonte: < www.fxsondagens.com.br> 
 Portanto, verificamos que os itens I e II estão corretos. 
Gabarito: D 
 
41) (44 ± MPE-AM/2013 ± FCC) Pelo método construtivo da 
estaca Strauss, NÃO é recomendável seu uso em 
(A) solos coesivos sem lençol freático alto. 
(B) solos pouco coesivos e sem lençol freático, com uso de 
tubo de revestimento. 
(C) solos altamente coesivos e sem lençol freático com a 
possibilidade de executar a estaca sem revestimento. 
(D) solo pouco coesivo e com lençol freático, com o uso de 
tubo de revestimento. 
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(E) terrenos que propiciam comprimentos variáveis de 
cravação 
 A estaca Strauss apresenta capacidade de carga menor que as 
estacas Franki e pré-moldadas de concreto, assim como limitação 
quanto à presença de lençol freático. 
GABARITO: D 
 
42) (46 ± MPU/2004 - ESAF) As fundações indiretas do tipo 
estacas possuem características próprias, apresentando 
vantagens e desvantagens, o que nos permite optar por uma 
ou outra solução para a construção de edifícios, de acordo com 
cada caso. Considerando-se a estaca do tipo Strauss, é correto 
afirmar que: 
A estaca Strauss, segundo a norma NBR 6122/2010, é uma 
estaca de concreto moldada in loco, executada através da escavação 
mediante emprego de uma sonda (também denominada piteira), com 
a simultânea introdução de revestimento metálico em segmentos 
rosqueados, até que se atinja a profundidade projetada. 
a) sua maior vantagem é a viabilidade de execução em 
terrenos alagados, tornando-se barata e eficiente para este 
caso. 
Pelo contrário, não se recomenda executar esse tipo de estaca 
DEDL[R� GR� QtYHO� G¶iJXD�� SULQFLSDOPHQWH� VH� R� VROR� IRU� DUHQRVR�� YLVWR�
que pode tornar inviável secar a água dentro do tubo e, portanto, 
impedir a concretagem, conforme alerta Urbano Alonso Rodriguez, no 
VHX�OLYUR�³([HUFtFLRV�GH�)XQGDo}HV� 
Walid Yazigi, no seu livro Técnica de Edificar, alerta também 
que não será permitida a execução de estacas Strauss em solos que 
apresentem camadas submersas de areia (que possam impedir a 
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49 
 
limpeza do furo para a concretagem) e/ou camadas de argila mole 
(que possam produzir o estrangulamento tio fuste quando da retirada 
da camisa metálica, estando o concreto ainda plástico). 
Gabarito: Errada 
b) sua maior desvantagem é a vibração que pode vir a causar 
danos aos terrenos e edifícios vizinhos. 
Pelo contrário, a estaca Strauss é indicada para locais 
confinados devido ao equipamento ser pequeno e leve, e provocar 
pouca vibração. 
Gabarito: Errada 
c) sua principal desvantagem é a necessidade de macaco 
hidráulico para a cravação. 
Conforme apresentado inicialmente, a estaca Strauss é 
executada através da escavação mediante emprego de uma sonda 
(também denominada piteira), com a simultânea introdução de 
revestimento metálico em segmentos rosqueados, até que se atinja a 
profundidade projetada. 
Portanto, não se adota macaco hidráulico. Este é utilizado para 
as estacas prensadas ou do tipo Mega. 
Gabarito: Errada 
d) não é recomendado o seu uso abaixo do nível de água, 
principalmente se o solo for arenoso. 
Essa informação está exatamente de acordo com o livro 
Exercícios de Fundações, do autor Urbano Alonso Rodriguez, 
FRQIRUPH�YLPRV�QR�VXELWHP�³D´� 
³1mR�VH�UHFRPHQGD�H[HFXWDU�HVVH�WLSR�GH�HVWDFD�DEDL[R�GR�QtYHO�
G¶iJXD�� SULQFLSDOPHQWH� VH� R� VROR� IRU� DUHQRVR�� YLVWR� TXH� SRGH�
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tornar inviável secar a água dentro do tubo e, portanto, impedir 
D�FRQFUHWDJHP�´ 
Gabarito: Correta 
e) é executada com o uso de lama bentonítica, sendo indicada 
somente para cargas elevadas em terrenos argilosos. 
A estaca Strauss é um tipo de estaca escavada sem lama 
bentonítica. Conforme vimos, o escoramento do solo do furo é feito 
pelo tubo metálic em segmentos rosqueáveis. 
Ademais, a capacidade de carga da estaca Strauss é inferior a 
de outras estacas, tais como as estacas Franki e pré-moldadas de 
concreto. 
Gabarito: Errada 
Gabarito: D 
 
43) (51 ± UFTM/2013 ± VUNESP) A estaca Strauss é uma 
estaca de concreto 
(A) pré-moldada protendida. 
(B) pré-moldada vibrada. 
(C) pré-moldada de reação. 
(D) moldada in loco com camisa recuperada. 
(E) moldada in loco com camisa perdida. 
 Estaca executada por perfuração do solo com uma sonda 
ou piteira e revestimento total com camisa metálica, realizando-
se o lançamento do concreto e retirada gradativa do 
revestimento com simultâneo apiloamento do concreto. 
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Gabarito: D 
 
44) (100 ± MPE/SE ± 2009 ± FCC) Constitui uma das 
desvantagens da utilização das estacas tipo Franki: 
(A) a cravação com alta vibração. 
(B) o lançamento do concreto molhado. 
(C) a colocação de armadura não longitudinal. 
(D) a baixa aderência ao solo. 
(E) a baixa capacidade de carga. 
Estaca moldada in loco executada pela cravação, por meio de 
sucessivos golpes de um pilão, de um tubo de ponta fechada por uma 
bucha seca constituída de pedra e areia previamente firmada na 
extremidade inferior do tubo por atrito. Esta estaca possui base 
alargada e é integralmente armada. 
Atingida a cota de apoio, procede-se à expulsão da bucha, 
execução de base alargada, instalação da armadura e execução do 
fuste de concreto apiloado com a simultânea retirada do 
revestimento. 
A cravação do tubo é executada por meio de golpes do pilão na 
bucha seca que adere ao tubo por atrito até a obtenção da nega. 
O seu processo executivo (cravação de um tubo com a 
ponta fechada e execução de base alargada) causa muita 
vibração. 
Atingida a cota de projeto e obtida a nega especificada, se 
expulsa a bucha através de golpes do pilão com o tubo preso à torre. 
A seguir introduz-se um volume de concreto seco (fator 
água/cimento = 0.18) formando assim a base. 
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52 
 
A armadura é integral, pois faz parte do processo executivo 
da estaca e também é fundamental para permitir o controle 
executivo. 
A concretagem do fuste é feita lançando-se sucessivas camadas 
de pequeno volume de concreto seco (fator água/cimento = 
0.36) com apiloamento e simultânea retirada do tubo. 
A faixa de carga dessas estacas é de 550 a 1.700 kN. 
 
 Portanto, o incoveniente da execução da estaca Franki é alta 
vibração provocada pelos golpes do pilão. 
Gabarito: A 
 
45) (46 ± SEGAS/2013 ± FCC) A estaca hélice contínua é uma 
estaca de concreto moldado in loco, executada por meio de 
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trado contínuo e injeção de concreto através da haste central 
do trado simultaneamente a sua retirada do terreno. 
Representa uma característica deste tipo de fundação: 
(A) a utilização de lama bentonítica na escavação. 
(B) os terrenos podem ser de relevo acidentado. 
(C) o nível de vibração elevado provocado durante a 
escavação. 
(D) o custo baixo de implantação.(E) a adaptabilidade na maioria dos tipos de terreno, exceto 
na presença de matacões e rochas 
 'H�DFRUGR�FRP�R� OLYUR�³)XQGDo}HV��7HRULD�H�3UiWLFD´��XPD�GDV�
vantagens da Estaca Hélice é a adaptabilidade na maioria dos tipos 
de terreno, exceto na presença de matacões e rochas. 
Gabarito: E 
 
46) (52 ± Metrô/2009 ± FCC) Uma estaca barrete é 
(A) executada com uma máquina denominada clamshell. 
(B) para uso no processo de escavação à água, o que gera 
muito barro, daí o nome. 
(C) de pequena dimensão, exatamente para servir de reforço 
em edificações pré-existentes. 
(D) executada com um bate-estacas de baixa capacidade. 
(E) para uso de concreto plasticamente coeso, semelhante ao 
barro. 
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A estaca-barrete ou estacão é um tipo de estaca moldada in 
loco, escavada por clam-shell, que se caracteriza por apresentar 
seção transversal retangular. 
Gabarito: A 
 
47) (42 ± TRF3/2007 ± FCC) Durante as fases de sondagem e 
de fundação de um edifício, foi utilizado um material chamado 
bentonita. Com relação a esse material, considere: 
I. A bentonita é uma argila da família das montmorilonitas 
cuja característica principal é a propriedade da tixotropia, ou 
seja, um comportamento fluido quando agitada, mas capaz de 
formar um gel quando em repouso. 
A lama bentonítica é uma lama formada pela mistura de 
bentonita com água limpa, em misturadores de alta turbulência, com 
uma concentração variável em função de viscosidade e densidade que 
se pretende obter. 
E a bentonita é uma argila produzida a partir de jazidas 
naturais, sofrendo, em alguns casos, um beneficiamento. O argilo-
mineral predominante é a montmorilonita sódica, o que explica sua 
tendência ao inchamento. 
A lama bentonítica possui as seguintes características: 
- estabilidade produzida pelo fato de a suspensão de bentonita 
se manter por longo período; 
- capacidade de formar nos vazios do solo e especialmente 
junto à superfície lateral da escavação uma película impermeável 
(cake); 
- tixotropia, isto é, ter um comportamento fluido quando 
DJLWDGD��SRUpP�FDSD]�GH�IRUPDU�XP�³JHO´�TXDQGR�HP�UHSRXVR. 
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Gabarito: Correta 
II. As principais funções da lama durante a escavação: são 
suportar a face da escavação, formação de um selo para 
impedir a perda da lama no solo e deixar em suspensão as 
partículas sólidas do solo escavado, evitando que se 
depositem no fundo da escavação. 
'H�DFRUGR�FRP�R�OLYUR�³)XQGDo}HV��7HRULD�H�3UiWLFD´� 
A lama bentonitica na execução das estacas escavadas tem 
que: 
a) Conter o fundo e as paredes da escavação pela ação de 
uma pressão hidrostática sobre as mesmas. Para que isto aconteça é 
necessário que o "cake" se forme rapidamente e que seja 
"impermeável". Sob a ação do fluxo de lama do interior para fora da 
escavação, as partículas de bentonita hidratada vão colmatando os 
vazios do solo formando a película impermeável ("cake"). 
b) Ser facilmente deslocada e substituída pelo concreto. 
c) Manter os resíduos da escavação em suspensão, 
evitando sua deposição no fundo da mesma ou nas 
tubulações. 
d) Ser facilmente bombeável. 
O ³cake" deve ser fino e impermeável. "Cakes" porosos 
permitem a fuga de lama para o solo, desestabilizando as 
escavações. "Cakes" espessos e pouco resistentes são facilmente 
removidos pelas ferramentas de escavação. 
Gabarito: Correta 
III. Um dos principais inimigos das capacidades tixotrópicas 
da bentonita é o acúmulo de sais, como o cloreto de sódio, na 
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solução da lama. Esses sais podem, em concentrações 
elevadas, fazer com que as propriedades de sustentação e 
vedação se percam completamente. 
De acordo com a NBR 6122/2010, a lama bentonítica deve 
possuir as seguintes características: 
 
 A contaminação por sais, como o cloreto de sódio, pode 
provocar variação do pH e, por consequência, afetar as propriedades 
tixotrópicas da lama bentonítica. 
 Contudo, o cloreto de sódio pode ser utilizado para ativar as 
bentonitas formando as bentonitas sódicas, o que a torna mais 
expansiva, melhorando a sua capacidade tixotrópica. 
Gabarito: Errada 
Está correto o que se afirma em 
(A) I, apenas. 
(B) II, apenas. 
(C) I e II, apenas. 
(D) II e III, apenas. 
(E) I, II e III. 
Portanto, está correto o que se afirma nos itens I e II. 
Gabarito: C 
 
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48) (34 ± TJ/PI ± 2009 ± FCC) Sobre estacas PROGDGDV� ³LQ�
ORFR´��FRQVLGHUH� 
I. Método que consiste em cravar um tubo de aço, batendo 
com o maço de bate-estacas, em um tampão de concreto ou 
areia colocado no fundo do tubo. O tubo vai descendo forçado 
pelo atrito do tampão no interior deste até a profundidade 
desejada. 
II. Consiste na cravação de um conjunto de tubos metálicos, 
de diâmetros consecutivos e decrescentes. A escavação é feita 
após a cravação de cada tubo, sucessivamente. Os tubos são 
retirados com a progressão da concretagem, podendo ser 
executada abaixo do nível da água, desde que abaixo deste 
haja uma camada de argila em que o tubo possa apoiar-se, 
permitindo o término da escavação antes que a água 
atravesse a camada de argila. 
III. É um tipo confeccionado no próprio local onde será 
empregada. O método consiste em enterrar um tubo de aço no 
solo com um pequeno bate-estaca. Enterrado o tubo, este vai 
sendo retirado ao mesmo tempo em que se vai enchendo o 
orifício com concreto, o qual é batido com um pilão para 
melhor adensamento. 
As descrições apresentadas referem-se, respectivamente, às 
estacas 
(A) Straus, tubulão e hélice contínua. 
(B) tubulão tipo Chigago, hélice contínua e Franki. 
(C) Franki, tubulão tipo Gow e Straus. 
(D) raiz, estaca premoldada de concreto e tubulão tipo 
Chicago. 
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(E) hélice contínua, raiz e Straus. 
As descrições acima correspondem, respectivamente, às 
Estacas Franki, Tubulões tipo Gow e Estacas Strauss. 
Gabarito: C 
 
49) (32 ± TRE/SE ± 2007 ± FCC) Na cravação de estacas pré-
moldadas, o controle executivo NÃO aplicável é: 
(A) nega. 
(B) repique elástico. 
(C) altura de queda do martelo. 
(D) tempo de lavagem. 
(E) comprimento cravado. 
De acordo com o Anexo D da norma NBR 6122/2010, que trata 
das Estacas Pré-Moldadas ± Procedimento Executivo, deve ser 
preenchida, para cada estaca, a ficha de controle, devendo constar as 
seguintes informações: 
a. identificação da obra e local, e nome do contratante e 
executor; 
b. data da cravação e/ou recravação, quando houver; 
c. identificação ou número da estaca, com as datas e horário de 
início e término da cravação; 
d. comprimentos cravado e útil das estacas; 
e. composição dos elementos utilizados; 
f. peso do martelo e altura de queda para a determinação 
da nega; 
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59 
 
g. suplemento utilizado, tipo e comprimento; 
h. características do pré-furo, quando houver; 
i. intervalo de tempo decorrido na cravação; 
j. características geométricas da estaca; 
k. cotas do terreno e de arrasamento; 
l. características do suplemento utilizado, tipo e comprimento; 
m. desaprumo e desvio de locação; 
n. características e identificação do equipamento de cravação;o. negas e repiques ao final de cravação e na recravação, 
quando houver; 
p. especificação dos materiais e insumos utilizados; 
q. deslocamento e levantamento de estacas por efeito de 
cravação de estacas vizinhas; 
r. observações e anormalidades de execução. 
Portanto, não se aplica, no controle executivo da cravação das 
estacas pré-moldadas, o controle do tempo de lavagem, até porque 
não há lavagem na cravação de estacas pré-moldadas. 
Gabarito: D 
 
50) (52 ± Metrô/SP ± 2012 ± FCC) Estacas pré-fabricadas de 
concreto são ideais para transpor camadas extensas de solo 
mole e não possuem restrição quanto ao uso abaixo do lençol 
freático. Seu processo construtivo permite grande controle 
tecnológico do material e da execução. Com relação às estacas 
prémoldadas, considere: 
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60 
 
I. As estacas podem ser de concreto armado ou protendido. 
As estacas pré-moldadas podem ser de concreto armado ou 
protendido, vibrado ou centrifugado, com qualquer forma geométrica 
da seção transversal, devendo apresentar resistência compatível com 
os esforços de projeto e decorrentes do transporte, manuseio, 
cravação e a eventuais solos agressivos. 
Gabarito: Correta 
II. A energia de cravação depende do peso do martelo, do 
peso da estaca e da altura de queda do martelo. 
A energia é obtida pelo produto do peso do martelo pela altura 
de queda e pelo número de golpes. 
O peso próprio da estaca também influencia no seu 
deslocamento a cada golpe, ou seja, a energia de cravação também 
depende do peso da estaca. 
Gabarito: Correta 
III. Após a cravação das estacas pré-moldadas atingir a 
profundidade desejada, não é necessário verificar a nega, em 
função do seu processo executivo. 
A nega é a medida da penetração permanente de uma estaca, 
causada pela aplicação de um golpe de martelo ou pilão, sempre 
relacionada com a energia de cravação. Dada a sua pequena 
grandeza, em geral é medida para uma série de dez golpes. 
De acordo com a NBR 6122/2010, deve ser preenchida, para 
cada estaca, a ficha de controle devendo constar as negas e repiques 
ao final de cravação, entre outras informações. 
Gabarito: Errada 
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61 
 
IV. A capacidade de carga da estaca pré-moldada é igual a sua 
capacidade estrutural. 
Conforme vimos no item I, as estacas pré-moldadas podem ser 
de concreto armado ou protendido, vibrado ou centrifugado, com 
qualquer forma geométrica da seção transversal, devendo apresentar 
resistência compatível com os esforços de projeto e 
decorrentes do transporte, manuseio, cravação e a eventuais 
solos agressivos. 
Portanto, a capacidade de carga da estaca deve atender 
também às solicitações dinâmicas a que estará sujeita. 
Gabarito: Errada 
Está correto o que consta em 
(A) III e IV, apenas. 
(B) II e III, apenas. 
(C) I e II, apenas. 
(D) I e IV, apenas. 
(E) I, II, III e IV. 
Gabarito: C 
 
51) (29 ± Petrobras/2012 ± Cesgranrio) Nos procedimentos 
executivos das estacas pré-moldadas de concreto, é permitido 
o aproveitamento das sobras de estacas, resultantes da 
diferença entre a estaca efetivamente levantada e a arrasada. 
Uma das exigências da NBR 6122:2010 (Projeto e execução de 
fundações) para esse aproveitamento refere-se ao 
comprimento da sobra, que, em metros, deve ser de, no 
mínimo, 
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(A) 1,0 
(B) 1,5 
(C) 2,0 
(D) 2,5 
(E) 3,0 
 De acordo com o Anexo D da NBR 6122/2010 ± Estacas pré-
moldadas de concreto ± Procedimento executivo, é permitido o 
aproveitamento das sobras de estacas resultantes da diferença entre 
a estaca efetivamente levantada e a estaca arrasada, desde que se 
atenda simultaneamente a: 
 a) corte do elemento aproveitado seja feito de modo a manter 
a ortogonalidade da seção em relação ao seu eixo longitudinal; 
 b) se tenha um comprimento mínimo de 2,0 metros; 
 c) seja utilizado apenas um segmento de sobra por estaca; 
 d) a sobra seja sempre o primeiro elemento a ser cravado. 
Gabarito: C 
 
52) (19 ± Caixa/2012 ± Cesgranrio) Em uma obra, serão 
cravadas 200 estacas pré-moldadas de concreto. De acordo 
com a NBR 6122:2010 (Projeto e execução de fundações), 
será necessário elaborar o diagrama de cravação 
(A) de 100 estacas, no mínimo 
(B) de 120 estacas, no mínimo 
(C) de 150 estacas, no mínimo 
(D) de 180 estacas, no mínimo 
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(E) das 200 estacas 
 De acordo com o Anexo D da NBR 6122/2010 ± Estacas pré-
moldadas de concreto ± Procedimento executivo, a nega e o 
repique devem ser medidos em todas as estacas. Deve-se 
elaborar o diagrama de cravação em 100% das estacas. 
 Portanto, deve-se elaborar o diagrama de cravação das 200 
estacas. 
Gabarito Oficial: E 
 
53) (45 ± MPE/SE-2009 ± FCC) A estaca cravada por meio de 
macaco hidráulico, apoiado sobre estrutura existente ou em 
construção ou em cargueira, especialmente construída para 
tal, que não produz impacto ou vibração, é denominada estaca 
(A) Broca. 
(B) Franki. 
(C) Mega. 
(D) Strauss. 
(E) Raiz. 
As estacas de reação ou do tipo Mega, também conhecidas 
como estacas prensadas, são compostas por peças de concreto 
armado vazadas ou perfis metálicos e são cravadas com auxílio de 
um macaco hidráulico que reage contra uma cargueira ou contra a 
própria estrutura. 
Gabarito: C 
 
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64 
 
54) (40 ± TRE/MS ± 2007 ± FCC) O tipo de fundação que NÃO 
se aplica na construção de uma edificação nova é 
�$��HVWDFD�WLSR�³6WUDXVV´� 
(B) sapata corrida. 
(C) estaca Mega. 
(D) estaca pré-moldada. 
(E) broca. 
A origem da estaca Mega relaciona-se com o emprego em 
reforços de fundações, FRQWXGR�� GH�DFRUGR� FRP�R� OLYUR� ³)XQGDo}HV��
7HRULD�H�3UiWLFD´��DV�HVWDFDV�0HJD�podem também ser usadas como 
fundação inicial nos casos em que há necessidade de reduzir a 
vibração ao máximo e quando nenhum outro tipo de estaca pode ser 
feito. 
Portanto, esta questão seria passível de questionamento. 
Gabarito: C 
 
55) (39 ± TRF4/2007 ± FCC) No que se refere ao emprego de 
tubulões a céu aberto, é INCORRETO afirmar: 
(A) Seu uso é muito limitado na presença de lençol freático. 
(B) Seu custo de mobilização e desmobilização é menor, em 
relação aos bate-estacas e outros equipamentos. 
(C) As vibrações e ruídos produzidos são de baixa intensidade. 
(D) O comportamento do solo pode ser acompanhado pelos 
engenheiros de fundações. 
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65 
 
(E) Seu diâmetro e seu comprimento podem ser modificados 
durante a escavação. 
'H� DFRUGR� FRP� R� OLYUR� ³)XQGDo}HV�� 7HRULD� H� 3UiWLFD´� os 
tubulões apresentam, quando comparados a outros tipos dc 
fundações, uma série de vantagens: 
‡� RV� FXVWRV� GH� PRELOL]DomR� e de desmobilização são menores 
que os de bate-estacas e outros equipamentos, aspecto este muito 
importante para pequenas obras, nas quais este item representa uma 
parcela significativa das custos totais; 
‡� R� SURFHVVR� FRQVWUXWLYR� SURGX]� Yibrações e ruídos de muito 
baixa intensidade, o que é muito importante para obras urbanas 
próximas a edifícios; 
‡�RV�HQJHQKHLURV�de fundações podem observar e classificar o 
solo retirado durante a escavação e compará-lo às condições de 
subsoloprevistas no projeto; 
‡� R� GLkPHWUR� H� R� FRPSULPHQWR� GRV� WXEXO}HV podem ser 
modificados durante a escavação para compensar condições de 
subsolo diferentes das previstas; 
‡� DV� HVFDYDo}HV� SRGHP� DWUDYHVVDU� VRORV� FRP pedras e 
matacões, especialmente para grandes diâmetros, sendo possível até 
penetrar em vários tipos de rocha; 
‡� UHgra geral é possível apoiar cada pilar em fuste único, em 
lugar de diversas estacas, eliminando a necessidade de bloco de 
coroamento. 
O gabarito oficial ficou como a letra C. Contudo, verificamos 
que todos os itens estão corretos. Logo, não há gabarito a ser 
indicado para esta questão. 
Gabarito Oficial: C 
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Gabarito Proposto: Anulação 
 
56) (48 ± TJ/SE ± 2009 ± FCC) As principais técnicas de 
execução de tubulões são 
(A) pré-moldados e moldados in-loco. 
(B) campanulares e pré-armados. 
(C) escavados e drenados. 
(D) a céu aberto e a ar-comprimido. 
(E) estáveis e instáveis. 
Conforme vimos nas questões anteriores, as principais técnicas 
de execução de tubulões são a céu aberto e a ar-comprimido. 
Gabarito: D 
 
57) (48 ± TRF2/2012 ± FCC) Os tubulões são elementos 
estruturais de fundação profunda, em geral, dotados de uma 
base alargada, construídos concretando-se um poço revestido 
ou não, aberto no terreno com um tubo de aço de diâmetro 
mínimo de 70 cm, de modo a permitir a entrada e o trabalho 
de um homem, pelo menos na sua etapa final, para completar 
a geometria da escavação e fazer a limpeza do solo. Divide-se 
em dois tipos básicos: os tubulões a céu aberto, normalmente 
sem revestimento e não armados, no caso de existir somente 
carga vertical, e os tubulões a ar comprimido ou pneumáticos. 
Os tubulões a ar comprimido são utilizados em solos onde há a 
presença de 
(A) bolsões de ar pressurizados. 
(B) rocha e que não seja possível removê-la. 
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(C) argila de baixa capacidade. 
(D) água e que não seja possível esgotá-la. 
(E) camadas de areia confinadas. 
O tubulão a ar comprimido é empregado sempre que se 
pretende executar tubulões abaixo do nível d'água em solos que não 
se mantêm estáveis sem risco de desmoronamento e não seja 
possível controlar a água do interior do tubulão. 
Gabarito: D 
 
58) (43 ± IBGE/2010 ± Cesgranrio) Qual o tipo de fundação 
adequado quando o lençol freático é raso ou quando a obra se 
localiza dentro de rio, lagoa ou mar? 
(A) Radier 
(B) Sapata associada 
(C) Sapata contínua 
(D) Tubulão a ar comprimido 
(E) Tubulão a céu aberto 
 De acordo com a NBR 6122/2010, o tubulão a ar comprimido é 
empregado sempre que se pretende executar tubulões abaixo do 
nível d'água em solos que não atendam às condições do ítem J.2 
(solo se mantenha estável sem risco de desmoronamento e seja 
possível controlar a água do interior do tubulão). A escavação do 
fuste destes tubulões é sempre realizada com auxílio de revestimento 
que pode ser de concreto ou de aço (perdido ou recuperado). 
 Na escavação, qXDQGR� R� QtYHO� G¶iJXD� IRU� DWLQJLGR�� GHYHUi� ser 
instalada no topo da camisa a campânula de ar comprimido o que 
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permite a execução a seco dos trabalhos. Para camisas de concreto, a 
aplicação da pressão de ar comprimido só pode ser feita quando o 
concreto atingir a resistência especificada em projeto. Deve-se evitar 
a aplicação de pressão excessiva para eliminar água eventualmente 
acumulada no tubulão. 
 Na concretagem, o concreto é lançado através do cachimbo de 
concretagem da campânula. O concreto é lançado sob ar comprimido, 
no mínimo até uma altura que impeça o seu levantamento pelo 
empuxo hidrostático. Não é necessário o uso de vibrador. Por esta 
razão o concreto deve ter plasticidade suficiente para assegurar a 
ocupação de todo o volume da base. 
Gabarito: D 
 
59) (22 ± CGU/2008 ± ESAF) No preparo da cabeça e ligação 
com o bloco de coroamento de estacas pré-moldadas de 
concreto, é incorreto afirmar que: 
a) deve-se demolir uma parte da estaca até que a armadura 
fique exposta para o traspasse. 
b) na demolição do topo das estacas, devem ser utilizados 
ponteiros com grandes inclinações em relação a horizontal. 
c) deve-se deixar um comprimento de estaca suficiente para a 
penetração no bloco a fim de transmitir os esforços. 
d) deve-se demolir o topo da estaca danificado durante a 
cravação ou acima da cota de arrasamento. 
e) as armaduras devem penetrar no bloco de coroamento, 
mesmo quando estas não têm função resistente. 
Pessoal, o erro dessa questão está na utilização dos ponteiros, 
que devem trabalhar com pequena inclinação, para cima, em relação 
à horizontal. 
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Segundo a NBR 6122/2010, em seções com área maior ou igual 
a 380 cm2 até 900 cm2 é permitido o uso de marteletes leves 
(potência < 1000 W), e para áreas superiores a 900 cm2, permite-se 
o uso de marteletes maiores. 
 
Gabarito: B 
 
60) (26 - CGU/2012 - ESAF) Sobre a execução de fundações, 
assinale a opção incorreta. 
a) Para solos com camadas fracas e resistentes alternadas, 
recomenda-se o uso de sapatas ou estacas de ponta. 
b) Estacas Mega são elementos pré-moldados, utilizados 
quando se deseja evitar vibrações ou para reforços de obras já 
executadas. 
c) Estaca Simplex é o tipo de estaca que desce o tubo dentro 
do terreno por cravação e não por perfuração, como se faz 
com a estaca Strauss. 
d) Uma variação da estaca Franki é a estaca tubada com base 
alargada. 
e) A fundação sobre maciços inclinados, independente da 
natureza do terreno (rochoso ou terroso), deve sempre se 
situar em planos horizontais, embora não necessariamente no 
mesmo nível. 
 Verifica-se que a letra A está incorreta, pois as camadas fracas 
podem sofrer recalque com a aplicação de carga na camada superior, 
o que inviabiliza a utilização de sapatas e de estacas que transmitem 
cargas relevantes pela ponta. 
Gabarito: A 
 
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61) (27 - CGU/2012 - ESAF) Na execução de estruturas de 
contenções e fundações, é necessário conhecer os métodos de 
execução e as principais recomendações para cada um dos 
serviços que as compõem, recomendações estas já 
FRQVDJUDGDV�QD�HQJHQKDULD�GH�IXQGDo}HV��e�LQFRUUHWR�D¿�UPDU�
que: 
Ok, de acordo com a norma NBR 6122/2010, que define estaca 
franki como estaca moldada in loco executada pela cravação, por 
meio de sucessivos golpes de um pilão, de um tubo de ponta 
fechada por uma bucha seca constituída de pedra e areia, 
previamente firmada na extremidade inferior do tubo por atrito. Essa 
estaca possui base alargada e é integralmente armada. 
Gabarito: Correta 
b) na execução de parede diafragma com estaca secante, 
deve-se utilizar perfuratriz de hélice contínua e lama 
bentonítica. 
De acordo com o livro Fundações: Teoria e Prática, da PINI, as 
estacas justapostas podem ser escavadas (secantes ou tangentes) ou 
cravadas lado a lado (com encaixe longitudinal ou não), sendo 
utilizadas para formação de paredes de contenção. Em geral são 
solidarizadas por meio de vigas de amarração ao longo de suas 
cabeças. 
 De acordo com o mesmo livro, o processo executivo de 
paredes-diafragma (moldadas in loco ou pré-moldadas), que permite 
executar da superfície do terreno ao longo

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