Buscar

protocolo ultima versao

Prévia do material em texto

Tópico 
Efeito da prostaglandina na expressão genica dos receptores de LH e FSH durante a sincronização do ciclo estral em bovinos do distrito de Maracuene, província de Maputo. 
Introdução
Ciclo estral é o período compreendido entre dois estros de duração variavel, ocorrendo mudanças fisiológicas e comportamentais induzidas pelos hormônios reprodutivos na maioria das espécies de mamíferos placentários (Evans et al., 2004). Os ciclos estrais começam depois da puberdade em fêmeas sexualmente maduras e normalmente ocorrem até à morte. Sendo dividido em quatro fases: proestro, estro ou Cio, metaestro, diestro, anestro (Moreira, 2010).
Os bovinos apresentam um ciclo poliéstricos com duração de 21 dias, sedo controlado pelas concentrações hormonais de FSH (Homona folículo estimulante, LH (Hormona luteinizante), estrogênio e progesterona (Silvia, et al., 1991).
A produção do hormônio GnRH se dá no hipotálamo, e é responsável pela regulação e liberação das gonadotrofinas FSH e LH. Estes, por sua vez, são produzidos pela hipófise anterior que controlam o desenvolvimento folicular e a ovulação (Evans et al., 2004). O estradiol e a progesterona são produzidos pelo folículo e corpo lúteo, respectivamente, presentes na gônada feminina (ovário), sendo que participam da manifestação do cio e da gestação (Peters et al., 1999).
Durante um ciclo estral a maior parte dos folículos que iniciam o seu desenvolvimento entram em atresia e apenas um deles a cada ciclo chega a ovulação. O mecanismo que determina a evolução ou maturação folicular ainda está pouco esclarecido mas hoje acredita que exista uma fase de recrutamento que está na dependência da presença de receptores para FSH e LH na parede celular (Ustin et al., 2011)
Caso a fecundação não ocorra, o corpo lúteo desaparece dias depois do estro, diminuindo deste modo, os níveis sanguíneos de progesterona, possibilitando a ocorrência de um novo ciclo estral. A substância responsável pela lise do corpo lúteo é o hormônio prostaglandina F2α (PGF2α), produzida pelo útero (Skanzynski et al., 2011). 
Tem se observado uma redução na taxa de reprodução do gado bovino no distrito de Maracuene Bobole, isso ocorre devido à dificuldade de detenção do estro pelas vacas. Entretanto, a prostaglandina (PGF2a) permite a regressão do corpo lúteo, o que pode levar a sincronização do estro de vacas em lactação. A administração de a PGF2a pode interferir na expressão genica do LH e FSH reduzir o intervalo entre ciclos estrais e aumentar a taxa de detecção de estro 
Com a ressente agravação nos preços dos produtos alimentares, incluindo a carne bovina. A aplicação da técnica da sincronização reprodutiva em Moçambique pode favorecer o aumento da produção anual de bovinos no pais. O que pode trazer vantagens a nível econômico e alimentar, como o aumento da capacidade de exportação da carne bovina e redução do seu preço a nível interno. 
Objetivos 		
Geral:	
Analisar o efeito da prostaglandina na expressão genica dos receptores de LH e FSH durante a sincronização do ciclo estral em bovinos.
Especifico: 
Identificar o mecanismo de acção da prostagladina na sincronização do ciclo estral;
Comparar a expressão genica dos receptores de LH e FSH durante o ciclo estral
Relacionar o mecanismo de acção da prostaglandina com a expressão genica dos receptores de LH e FSH no ciclo estral.
Hipóteses
H0: Os reguladores da expressão genica do LH e FSH funcionam independentemente da intervenção da prostaglandina na sincronização do ciclo estral dos bovinos
H: Sincronizados do ciclo estral em bovinos ocorre devido a influência que as prostaglandinas têm sobre a actividade hormonal de LH e FSH durante o ciclo estral;
H: As porstagladinas agem como moduladores do ciclo estral, modulando negativamente ou positivamente a duração do ciclo estral, interferindo no modo de acção do LH e FSH para permitir uma maior sincronia do ciclo.
Área de estudo 
Os estudo será realizado no distrito de Maracuene bobole, província de Maputo. Visto que, naquela região uma das base de sobrevivência é a criação de gado bovino. Tornando-se um local ideal pra a realização da experiência, olhando para a disponibilidade de recursos (Gado bovino) naquela região.
Metodologia 
Tipo de pesquisa: 
Finalidade: aplicada
Tipo de a obragem: qualitativa e quantitativa
Objetivos: experimentais 
Procedimentos: comparativos
Colheita de dados 
Registou-se em uma tabela a duração do ciclo estral de cada uma das 25 vacas.
Separou-se 25 vacas em dois grupos A, B, por um período de 3 meses 
O grupo A composto por 5 vascas que serão administradas um dose de prostaglandina 4 dias por semana em todas fases do ciclo estral; 
O grupo B composto por 5 vacas que foram administradas duas doses de prostaglandina 3 dias por semana com a excecção do período de ovulação; 
Extração do RNA dos [obtido do protocolo real-time PCR (Dheda, 2010)]
Desparafinação: 1 ml de xilol por 3 minutos a 50°C
Reidratação: tampão de digestão + proteinase K do kit por 15 minutos a 50° e 15 minutos por 80
Isolamento do RNA: Lavagens sucessivas com tampões contendo etanol e colunas de purificação kit
Tratamento com DNAse: 30 minutos em TA
Purificação: Lavagens com tampões de kit e eluição 
RT-PCR [obtido do protocolo real-time PCR (Dheda, 2010)]
Após a extração do RNA, a expressão gênica do LHR e FSHR será investigadas por reação de transcrição reversa seguida de reação em cadeia da polimerase (RT-PCR). 
A fim de evitar que uma eventual contaminação por DNA genômico nas amostras de RNA total interfiram nos resultados, todas as amostras de RNA total serão tratadas com DNAse antes de serem submetidas ao RT-PCR.
Desenho experimental 
	
Grupo
	Administração de Prostaglandina
	
Dosagem por semana 
	 Total 
	
	
Fase folículo 
	
Ovulação 
	
Fase lútea 
	
	
	
A 
	
5 
	
5
	
5
	
1 dose durante 4 dias 
	
15
	
B
	
5
	
	
5
	
2 doses durante 3 dias 
	
10
	
Total 
	
10
	
5
	
10
	
 25
Analise de dados 
Os dados são apresentados na forma de médias e a variabilidade na forma de erro padrão médio (EPM). Serão consideradas significativas as diferenças com valor de P<0,05. A análise será realizada utilizando o programa SPSS versão 20.
Tipo de variável: 
Variável fator: Efeito da prostaglandina na sincronização do ciclo estral 
Variável resposta: Expressão genica de LH e FSH durante o ciclo 
Teste estatístico 
Para identificar o mecanismo de acção da prostagladina na sincronização do ciclo estral, sera usado o teste de correlação simples 
Para comparar a expressão genica dos receptores de LH e FSH durante o ciclo estral, será utilizado o teste Anova;
Para relacionar o mecanismo de acção da prostaglandina com a expressão genica dos receptores de LH e FSH no ciclo estral será aplicado o teste de indepêndencia qui-quadrado.
Sinopse Com a administração de uma dose de prostaglandina espera-se que ocorra uma sincronização lenta do ciclo estral. 
E a frequência de expressão do FSH aumente em todo o ciclo e a do LH amente apenas no momento da ovula e depois diminua rapidamente com a lise do corpo lúteo pela prostaglandina. 
Com a administração de duas doses de prostaglandina espera-se que ocorra uma sincronização rápida do ciclo estral
E a frequência de expressão do FSH aumente em todo o ciclo e a do LH aumente durante a ovulação e depois diminua seguido de lise rápida do corpo lúteo pela prostaglandina. 
Resultados Esperados
Registou-se em uma tabela a duração do ciclo estral de cada uma das 25 vacas.
Separou-se 25 vacas em dois grupos A, B, por um período de 3 meses 
O grupo A composto por 5 vascas que serão administradas um dose de prostaglandina 4 dias por semana em todas fases do ciclo estral; 
O grupo B composto por 5 vacasque foram administradas duas doses de prostaglandina 3 dias por semana com a excecção do período de ovulação; 
Extração do RNA das células receptores de LH na teca e FSH na granulosa
Analise RT-PCR do RNA
Sera usados os testes Anova one way, teste t (não pareado) e o teste de indepêndencia qui-quadrado dependendo dodas a serem analisaos 
Metodologia
H0: Os reguladores da expressão genica do LH e FSH funcionam independentemente da intervenção da prostaglandina na sincronização do ciclo estral das vacas
H: Sincronizados do ciclo estral em vacas ocorre devido a influência que as prostaglandinas têm sobre a actividade hormonal de LH e FSH durante o ciclo estral;
H: As porstagladinas agem como moduladores do ciclo estral, modulando negativamente ou positivamente a duração do ciclo estral, interferindo no modo de acção do LH e FSH para permitir uma maior sincronia do ciclo
Hipóteses
Geral:	
Analisar o efeito da prostaglandina na expressão genica dos receptores de LH e FSH durante a sincronização do ciclo estral em bovinos.
Especifico: 
Identificar o mecanismo de acção da prostagladina na sincronização do ciclo estral;
Comparar a expressão genica dos receptores de LH e FSH durante o ciclo estral
Relacionar o mecanismo de acção da prostaglandina com a expressão genica dos receptores de LH e FSH no ciclo estral.
objectivos
Tem se observado uma redução da taxa de reprodução do gado bovino no distrito de Maracuene Bobole, isso ocorre devido à dificuldade de detenção do estro pelas vacas. Entretanto, a prostaglandina (PGF2a) permite a regressão do corpo lúteo, o que pode levar a sincronização do estro de vacas em lactação. A administração de a PGF2a pode interferir na expressão genica do LH e FSH reduzir o intervalo entre ciclos estrais e aumentar a taxa de detecção de estro?
Problema
Orçamento 
	Matérias 
	Quantidade 
	Total 
	Lápis 
	1 embalagem 
	100mt
	Cadernos
	1 embalagem 
	350mt
	Prostaglandina sintética 
	10 kits 
	8500,00mt
	Vacas 
	25
	0, 00mt
	Seringas 
	30 kits 
	6100.00mt
	Termociclador 
	1 (aluguer)
	20000,00mt
	dNTPS (desoxirribonucleotideos trifosfato)
	10 kits 
	9500,00mt
	Primers (oligonucleotideos)
	10 kits 
	9500,00mt
	Taq-polimerase(solução tampão)
	10 kits 
	10000,00mt
	Esterilizador
	5 kits 
	5500mt
	Antissépticos (clorexidina) 
	5 kits 
	5500mt
	Espaço pra realização da pesquisa
	1
	0,00mt
	Recursos Humanos 
	2
	5000Mt 
	Total 
	
	80080,00mt
Serão necessário 80050,00mt mil meticas para a realização da pesquisa. Para 60037.5,00mt (75%) irei pedir patrocínio no Matadouro Municipal de Maputo e os restantes 20012.5,00mt (25%) do valor, serão fundos próprios. 
Cronograma de actividade 
	Fases da pesquisa
	Jan
	Fev
	Mar
	Abril
	Maio
	Jun
	Julh
	Ago
	Set
	Out
	Nov
	Dez
	Revisão bibliográfica
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Organização do trabaho de campo
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Levantamento de dados de campo
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Sistematização e análise de dados 
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Preparação do relatório final
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Revisão preliminar
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Submissão do relatório final
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
Bibliografia 
Dheda K., J.F, Huggett, S.A, Bustin., M.A, Johnson., G, Rook., A, Zumla. (2010) Validation of housekeeping genes for normalizing RNA expression in real-time PCR. Biotechniques. 200437:112-4.
Evans, A.C.O., J.L.H, Ireland, J., M.E, Winn., P, Lonergan., G.W, Smith., P.M, Coussens., J.J, Ireland. (2004) Identification of genes involved in apoptosis and dominant follicle development during follicular waves in cattle, Biol. Reprod. v.70, p.1475-84.
Moreira, C. (2010). Regulação dos sistemas reprodutores. São Paulo, Brasil.
Peters, A.R., I, Mawhinney., S.B, Drew., S.J, Ward., M.J, Warren., P.J, Gordon. (1999) Development of a gonadotrophin-releasing hormone and prostaglandin regimen for the planned breeding of dairy cows. The Veterinary Record. 145(18):516-521.
Silvia, W.J., G.S, Lewis., J.A, McCracken., W.W, Thatcher., L.Jr, Wilson. (1991) Hormonal Regulation of Uterine Secretion of Prostaglandin F2α during Luteolysis in Ruminants. Biology of Reproduction. 45:655-633
Skanzynski D.J., J.J, Jaroszewski., O, Kiyoshi. (2011) Luteotropic Mechanisms in the Bovine Corpus Luteum: Role of Oxytocin, Prostaglandin F2α, Progesterone and Noradrenaline. Journal of Reproduction and Development. 47:125-137.
Ustin, E.J., M, Mihm., A.C.O, Evans., P.G, Knight., J.L.H, Ireland., J.J, Ireland., J.F, Roche. (2011) Alterations in intrafollicular regulatory factors and apoptosis during selection of follicles in the first follicular wave of the bovine estrous cycle. Biol. Reprod, v.64, p.839-48.

Outros materiais