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Cap 9 - Modelo japones de administração

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Resumo
Capitulo 9 – Modelo japonês de administração
Sistema Toyota de produção: É a semente do modelo japonês de administração. Foi criado como uma versão sintetizada e melhorada das ideias de todos esses pioneiros da administração.
Princípios mais importantes do sistema Toyota:
Eliminação de desperdícios: Numa fábrica, eliminar desperdícios significa reduzir ao mínimo a atividade que não agrega valor ao produto. Segundo Toyota, há Sete Desperdícios Mortais: tempo perdido em conserto ou refugo; produção além do volume necessário ou antes do momento necessário; operações desnecessárias; transporte; estoque; movimento humano; espera. A eliminação de desperdícios diminui os custos de produção, sem que o valor do produto fique comprometido. Três ideias principais para eliminar desperdícios: racionalização da força de trabalho, just in time e produção flexível.
Fabricação com qualidade: Tem por objetivo primordial identificar e corrigir defeitos e eliminar suas causas. É também uma forma de eliminar desperdícios, porque, quanto menor a quantidade de refugos e retrabalho, mais eficiente é o sistema produtivo. Tem três elementos: fazer certo da primeira vez (torna o trabalhador responsável pela qualidade de seu trabalho), corrigir os erros em suas causas fundamentais e utilizar círculos da qualidade. 
Para o bom funcionamento desses dois princípios, o sistema Toyota depende do comprometimento e envolvimento dos funcionários. Por isso a administração participativa, que promove a participação dos funcionários no processo decisório, tornou-se o terceiro elemento importante do sistema Toyota.
Metodologia dos círculos da qualidade: Consiste em:
Identificar os problemas na qualidade que causam prejuízos.
Identificar os problemas prioritários.
Propor soluções e formas de implementá-las, para corrigir os problemas.
Duas técnicas principais fazem parte da metodologia:
Principio de Pareto: É uma técnica que permite à empresa selecionar prioridades quando há um grande número de problemas. As informações sobre as causas são pesquisadas, e dispostas em tabelas que mostram a participação de cada causa no total de efeitos. Finalmente, as informações são apresentadas num gráfico, chamado gráfico de Pareto, que é dividido em classes. A classe A compreende os problemas prioritários, porque provocam a maior parte dos prejuízos.
Diagrama de Ishikawa (ou diagrama “espinha de peixe”): É um gráfico cuja finalidade é organizar o raciocínio e a discussão sobre as causas de um problema prioritário de qualidade. A espinha de peixe foi desenvolvida para ser usada pelos círculos de qualidade, para estudar aqueles problemas identificados como prioritários pela análise de Pareto. Problemas de fábrica, de forma geral, tem quatro tipos de causas, das quais saiu a designação 4M: mão-de-obra, método, materiais e máquinas.
O fator cultural na administração japonesa: Certos elementos do sistema Toyota e modelo japonês de administração são fortemente influenciados pelos valores da cultura nacional do Japão, como:
Combate ao desperdício.
Trabalho de grupo (os japoneses trabalham em grupo e as decisões se tomam por consenso, todos tem que estar de acordo, para evitar confrontos e conflitos).
Universalização do modelo japonês: 
O interesse pelo modelo japonês intensificou-se nos anos 80, quando empresas como Toyota, Honda e Nissan instalaram-se nos Estados Unidos e na Europa, impressionando as empresas locais com a superioridade de seus métodos de produção eficiente e sua maneira participativa e igualitária de tratar os funcionários. Os americanos observaram com surpresa a estratégia de envolver os funcionários no processo decisório, a técnica do just in time e a abolição das distinções hierárquicas. Quanto mais se tornava conhecido, mais o modelo japonês revelava a simplicidade de seus componentes: Eficiência, qualidade e participação dos funcionários nas decisões. Nos anos 90, o modelo japonês já havia deixado de ser exclusivamente japonês, tornando-se o padrão universal das empresas que pretendem alcançar e manter a capacidade de competir em escala global.

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