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AULA 2 INFORMATICA

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CURSOS ON-LINE – INFORMÁTICA 
PROFESOR JOÃO ANTONIO 
www.pontodosconcursos.com.br 1
AULA 2: MEMÓRIA 
 
Olá, meus “Alunonlines”, tudo bem? 
Gostei da participação de vocês desta vez! Até parecia que eu estava dando 
aula para a parede (na aula 0)... Hoje eu sei que existe vida do outro lado da Internet! 
Aqui vai um lembrete: joaoacarvalho@terra.com.br é o meu e-mail pessoal e 
jaclgc@hotmail.com é o meu MSN messenger (para aparecer on-line com vcs!). 
Apesar de terem meus e-mails, quaisquer duvidas sobre o que foi visto no curso 
on-line, perguntem no fórum, para que a resposta possa ser compartilhada com todos! 
Vamos responder, primeiramente, as questões da aula anterior: 
 
1) Qual destes processadores é mais rápido, o primeiro ou o segundo? 
a. Pentium 4 3,2GHz HT x Pentium 4 2,4GHz 
b. Celeron 2GHz x Pentium 4 2,8GHz 
c. Athlon 64 3200+ x Celeron 2,2GHz 
d. Pentium 4 2,2GHz x Athlon 64 3000+ 
2) Escreva algo resumido sobre os seguintes processadores (pesquise no google): 
a. Athlon 64 FX57: Processador de alto desempenho para desktops 
da AMD. Esse é mais rápido que o Athlon 64 comum e o athlon 64 
FX55. 
b. Pentium M: Processador para notebooks da Intel. 
c. Celeron D: Processador da intel para o público doméstico (é o 
celeron atual). 
d. Pentium 4: Processador da Intel para computadores desktops e 
notebooks de desempenho superior ao celeron. 
3) Dê sugestões de processadores (um da Intel e um da AMD) para computadores 
nas seguintes finalidades de uso: 
a. Servidor de alto desempenho: Opteron / Itanium 
b. Servidor de Redes pequenas: Pentium 4 / Athlon 64 
c. Desktop caseiro: Celeron / Sempron 
d. Desktop para empresas (alto desempenho): Pentium 4 / Athlon 64 
e. Notebooks grandes (para substituir desktops): Pentium 4 / Athlon XP 
f. Notebooks pequenos (usados excessivamente com baterias): Pentium 
M, Celeron M, Turion (é o Celeron M da AMD – pesquisem). 
Memórias 
Memória é todo o componente capaz de ARMAZENAR informações. Há vários 
tipos de memórias em um computador, desde aquelas que duram por segundos até 
algumas que armazenam informações por diversos anos. Vamos estudar a grande 
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maioria, mas eu queria o estudo de vocês acerca das memórias fosse baseado nesse 
esquema: 
 
Ficou clara a divisão das memórias? Nosso computador tem vários tipos de memórias, 
que podem ser classificadas (didaticamente) em: 
Memória Principal: RAM e ROM 
Memória Auxiliar: memórias onde podemos salvar informações, como os Discos (HD, 
CD, DVD), cartões de memória, etc. 
Memória Intermediária: Cache 
 
MEMÓRIA PRINCIPAL 
Teoricamente, são classificadas assim as memórias sem as quais o computador 
não funciona. São elas a RAM e a ROM... Vamos falar primeiro na ROM, depois eu 
entro no assunto da RAM, ok? 
Memória ROM 
A ROM é uma memória que não pode ser alterada pelo usuário, normalmente 
sendo usada pelos fabricantes de equipamentos (computadores, celulares, microondas, 
DVD players, qualquer coisa) para armazenar o programa básico que determina o 
funcionamento do equipamento. 
A ROM é usada, em poucas palavras, para armazenar o “comportamento” 
básico de qualquer equipamento. A sua principal característica é: NÃO PODE SER 
ALTERADA pelo usuário (ROM é MEMORIA SOMENTE PARA LEITURA). 
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Quando falamos em ALTERAÇÃO, leia-se: inclusão de dados, apagamento de 
dados ou modificação dos dados. Ou seja, NADA DISSO PODE SER FEITO EM UMA 
MEMORIA ROM!!!! 
OK? Certo, mas ONDE EXATAMENTE, E POR QUE A ROM É USADA NUM 
MICRO??? 
Existe um programa importantíssimo, chamado BIOS, que é armazenado dentro 
de uma memória ROM na placa mãe. O BIOS é usado para, entre outras coisas, 
realizar o processo de inicialização do computador, chamando o sistema operacional 
para o trabalho (Windows). O BIOS, portanto, acorda o WINDOWS. 
Deixando o mérito do BIOS para depois, as instruções do BIOS (ele é um 
programa e um programa é um conjunto de instruções) são armazenadas em uma 
memória que não pode perder dados quando o micro é desligado, porque tem que 
estar lá quando o micro for ligado! Escolheu-se, portanto, que o BIOS seria 
armazenado em uma memória ROM!!! (foi uma escolha óbvia!). 
Então, a ROM já vem de fábrica com seu conteúdo gravado pela fabricante! Não 
é possível guardar ou apagar dados da ROM! 
A ROM tem algumas “amigas” parecidas com ela... A seguir, listo as diferenças 
e características principais da ROM e suas parentes: 
z ROM: Não pode ser alterada pelo usuário, já é fabricada gravada; 
z PROM (ROM Programável): é vendida vazia (virgem). Pode ser gravada uma 
vez por equipamentos gravadores especiais (chamados de gravadores de 
PROM). 
z EPROM (ROM apagável e programável): é fabricada vazia e pode ser 
gravada e apagada por meio de Luz ultravioleta. 
z EEPROM (ROM apagável e programável eletricamente): é fabricada vazia 
e pode ser gravada e apagada por meio aumento da tensão elétrica em seus 
conectores. 
z Memória Flash (FEPROM): parecida com a EEPROM, mas consome menos 
energia elétrica e não necessita do aumento de tensão para ser 
apagada/gravada. É muito usada em cartões de memória de máquinas 
fotográficas digitais. 
A principal característica em comum entre esses tipos de memória é que eles NÃO SÃO 
VOLÁTEIS (ou seja, o conteúdo dessas memórias é mantido mesmo quando não 
houver energia elétrica alimentando o computador). Veja, abaixo, um CHIP (circuito) 
de memória ROM em uma placa-mãe. 
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Você pode até perguntar: Quer dizer que em toda placa mãe o BIOS é 
armazenado em chips de memória ROM? Não! Hoje em dia, os fabricantes de placas-
mãe colocam o BIOS em um chip de memória FLASH (para permitir a alteração do seu 
conteúdo quando for necessário). 
A memória ROM mesmo está perdendo espaço porque hoje a memória Flash se 
mostra muito mais vantajosa (alem se não ser volátil como a ROM, permite alteração, 
que a antecessora não permite!). 
Hoje, é comum encontrar memória Flash também em CHIPs de telefonia GSM, 
em Vale Transporte eletrônico e nos cartões de memória das máquinas fotográficas. 
Em algumas questões de provas, eu vi menções ao fato de a memória Flash 
estar substituindo a memória RAM, o que não é verdade, como podemos ver (a flash é 
substituta da ROM, com vantagens). 
Então, nós realmente não usamos efetivamente a ROM durante um trabalho 
(enquanto estamos digitando um trabalho, por exemplo). A ROM é mais importante no 
momento em que o micro é inicializado, embora apareça em outros momentos 
também. 
Lembre-se disso: Qualquer questão que cogite a inserção de dados ou a 
alteração destes numa memória ROM está FALSA!!! 
Memória RAM 
A RAM é uma memória que armazena informações na forma de pulsos elétricos, 
ou seja, tudo que estiver armazenado na RAM é eletricidade, apenas! 
Aí você pergunte: Ei! Se é elétrico, então é necessário que a RAM fique o 
tempo todo sendo alimentada por energia elétrica, senão, se ela for desligada, 
perderá a energia que a alimenta e, então, os dados serão perdidos 
(sumirão)? 
Precisamente, até parece que fui eu que formulei a pergunta!!! A memória RAM 
é elétrica, portanto, Volátil (volátil quer dizer que os dados podem se perder 
facilmente). A memória RAM foi feita única e exclusivamente para armazenar 
informações ENQUANTO NOSSO MICRO ESTÁ LIGADO, ou seja, APENAS ENQUANTO 
OS PROGRAMAS ESTAO EM EXECUCAO. 
Um programa que não está aberto (não está com a janela aberta), não está na 
RAM, mas está armazenado em outra memória (auxiliar, normalmente o HD). Quando 
alguém (usuário) abre o programa, suas instruções e dadossão jogados na memória 
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RAM, de onde a CPU passa a trazer essas instruções e dados para permitir que o 
programa seja executado. 
Veja um exemplo de um programa aberto (até parece que voce nunca viu um!). 
 
Lembre-se: Quando um programa está em execução (ou seja, em 
funcionamento), seus dados e instruções estão na memória RAM, e por isso 
ela é chamada também de memória de trabalho! 
O computador possui outras memórias RAM (para ser RAM, basta ser elétrica – 
volátil), mas a RAM mais importante é essa, que é denominada “de trabalho” ou 
“principal”. RAM não é a classificação dela quanto à sua posição na hierarquia do 
computador... Uma memória é classificada como RAM quando é fabricada para ser 
elétrica (volátil), e isso pode ser usado de várias formas em um computador! 
Então: Todos os programas abertos em um computador: Windows, Word, Excel, 
etc. são colocados na RAM Principal (momentaneamente) para que a CPU possa buscar 
os dados e instruções destes programas. 
A ESAF gosta de fazer perguntas chamando-a de Memória Principal ou 
simplesmente memória. 
Outra coisa é interessante: Como a RAM está organizada? Ela parece um 
enorme estacionamento de shopping! Ou seja, é formada por pequenas unidades de 
memória chamadas “posições” ou “espaços” (o estacionamento é divido em “vagas”). 
Então quando alguma informação é colocada na RAM, pode ser colocada em 
QUALQUER LUGAR, desde que esteja VAGO. 
Sim, OK, entendi... Mas quem coloca o dado na memória? A CPU, 
enquanto executa um programa... 
Certo, mas como a CPU vai achar o dado depois de tê-lo colocado? 
Como encontrar exatamente a posição onde o dado foi colocado? 
É fácil!! Como você localizaria SEU CARRO em um ESTACIONAMENTO? 
Marcando o número da VAGA (ou, pelo menos, um PONTO DE REFERENCIA). Todas as 
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posições da memória são acessíveis porque têm endereços únicos! Ou seja, cada 
posição da memória é reconhecida, pela CPU, por seu endereço. Os endereços são 
numéricos e ordenados, como em um estacionamento mesmo! Então o endereço 
20544332 localiza uma posição de memória qualquer e o endereço 20544333 localiza a 
posição imediatamente posterior. 
Como a CPU diz à Memória qual endereço quer ler? Simples, ela joga os 
sinais elétricos que representam o endereço desejado no BARRAMENTO DE 
ENDERECOS! 
Como a CPU diz que quer LER a memória? Simples, a UC (Unidade de 
Controle) joga sinais elétricos no BARRAMENTO DE CONTROLE para informar que 
deseja ler o conteúdo da posição enviada pelo barramento de enderecos... 
Com já havíamos explicado os três barramentos do sistema, vamos a um 
exemplo bem simples: Analise a linha (instrução) de um programa mostrada abaixo. 
Essa linha pega os conteúdos de duas variáveis (B e C) e os soma, armazenando o 
resultado numa variável A: 
A = B + C; 
Para quem não está muito familiarizado com a idéia de variável, aqui vai uma 
explicação: variável é um termo usado em programação para descrever “apelidos” que 
são dados às posições da memória. Tipo, ao invés de estacionar o carro na vaga B-
3421, você pode, arbitrariamente, chamar aquela vaga de “Fifi”. 
Na programação, a variável é um nome amigável que você dá a um endereço 
da memória. Esse nome poderá ser usado várias vezes durante um programa e é uma 
mão na roda para o programador... 
A CPU não se importa com as variáveis, pois vai trabalhar diretamente com os 
endereços da memória, sem saber quem é A, B ou C... Durante o processo de 
compilação (transformação) do programa, ele é reescrito com os endereços 
apropriados de memória. 
Supondo que, a linha (instrução) mostrada acima está armazenada na posição 
2012 da memória principal e que as variáveis A, B e C estão nos endereços 3000, 
3010 e 4560 respectivamente, a CPU faria esse catatau de coisas para executar aquela 
linha acima: 
<CPU executando a instrução acima> 
Leia a instrução armazenada no endereço 2102 da memória 
Decodifique a instrução (entender que se trata de uma soma e que requer 
dados armazenados em outros locais). 
Leia o dado contido no endereço 3010 da memória (supondo que lá tem 8) 
Leia o dado contido no endereço 4560 da memória (supondo que lá tem 10) 
Execute a Instrução (no caso, SOME os dados – na ULA) 
Guarde o resultado no endereço 3000 da memória (ou seja, o número 18) 
<CPU termina a execução desta instrução e parte para a próxima> 
A próxima instrução do programa provavelmente estará no endereço 2013 da 
memória (porque os programas têm suas instruções gravadas na memória em 
seqüência, na maioria dos casos). QUER VER ISSO FUNCIONANDO VISUALMENTE?!?!? 
Então lá vai! 
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1) Primeiro passo: 
Leia a instrução armazenada no endereço 2102 da memória 
A CPU lança o sinal LEIA pelo barramento de CONTROLE; 
A CPU lança o endereço 2012 pelo barramento de ENDERECOS; 
A memória envia a INSTUÇÃO pelo barramento de DADOS; 
CPU
MEMÓRIA PRINCIPAL
BARRAMENTO DE ENDEREÇOS
BARRAMENTO DE DADOS
BARRAMENTO DE CONTROLE
LEIA 2012
 INSTRUÇÃO
2012: INSTRUÇÃO
3000: 
3010: 8
4560: 10
 
Depois disso, a INSTRUÇÃO é armazenada num registrador especial chamado 
REGISTRADOR DE INSTRUÇÃO, dentro da CPU. 
 
2) Segundo passo: 
Decodifique a instrução 
Esse passo não requer o uso dos barramentos porque acontecerá apenas dentro 
da CPU. A decodificação da instrução é quando a CPU identifica que tipo de instrução é 
aquela, se ela precisa ou não de operandos (dados extra), se pode ser executada sem 
ler nada da memória, entre outras coisas. 
Como resultado da decodificação da nossa instrução, a CPU vai saber que se 
trata de uma soma, e, portanto, requer operandos (dados)... Claro, porque não 
haveria sentido em dizer SOMA, sem dizer quais os números a serem somados. 
Depois da decodificação, se inicia o momento da busca pelos dois dados a 
serem usados na instrução, começando pelo dado existente no endereço 3010. 
 
3) Terceiro passo: 
Leia o dado contido no endereço 3010 da memória 
A CPU lança o sinal LEIA pelo barramento de CONTROLE; 
A CPU lança o endereço 3010 pelo barramento de ENDEREÇOS; 
A memória então, responde mandando o dado pelo barramento de DADOS. 
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CPU
MEMÓRIA PRINCIPAL
BARRAMENTO DE ENDEREÇOS
BARRAMENTO DE DADOS
BARRAMENTO DE CONTROLE
LEIA 3010
 8
2012: INSTRUÇÃO
3000: 
3010: 8
4560: 10
 
Depois disso, o número 8 será armazenado em um dos registradores da CPU, 
para poder ser utilizado na execução da instrução posteriormente. 
Lembre-se: registradores são pequenas unidades de memória que existem 
dentro da CPU para armazenar as informações de que a CPU precisa durante um 
processamento. As informações (dados e instruções) ficam nos registradores 
pouquíssimo tempo, apenas o suficiente para que sejam processadas. 
 
4) Quarto passo: 
Leia o dado contido no endereço 4560 da memória 
A CPU lança o sinal LEIA pelo barramento de CONTROLE; 
A CPU lança o endereço 4560 pelo barramento de ENDEREÇOS; 
A memória então, responde mandando o dado (10) pelo barramento de DADOS. 
CPU
MEMÓRIA PRINCIPAL
BARRAMENTO DE ENDEREÇOS
BARRAMENTO DE DADOS
BARRAMENTO DE CONTROLE
LEIA 4560
 10
2012: INSTRUÇÃO
3000: 
3010: 8
4560: 10
 
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Depois disso, o número 10 será armazenado em outro registrador, que possuirá 
esse valor até o processo de execução da instrução ser completado (porque,lembrem-
se, esse MUNDO DE COISA que eu estou explicando é a execução de UMA INSTRUCAO 
de um programa...) Logo após o término dessa instrução, outra iniciará esse 
maravilhoso processo de novo, e isso se repete milhões de vezes em um único 
segundo! 
 
5) Quinto passo: 
Execute a Instrução 
A Unidade de controle requisita os trabalhos da ULA (Unidade Lógica e 
Aritmética), ambas na CPU, para fazer valer o salário dela! Ou seja, a instrução é uma 
soma, portanto, uma operação aritmética e isso requer que a ULA entre em ação para 
calcular o resultado. 
Então, em outras palavras, a instrução presente no Registrador de Instrução 
(SOMA) é executada utilizando-se dos dois valores presentes dos dois registradores na 
CPU (8 e 10). 
Depois que a ULA calcula o resultado (18, no caso) é armazenado em outro 
registrador, na CPU, esperando apenas o próximo passo. 
 
6) Sexto passo: 
Guarde o resultado no endereço 3000 da memória 
A CPU lança o sinal ESCREVA pelo barramento de CONTROLE; 
A CPU lança o endereço 3000 pelo barramento de ENDEREÇOS; 
A CPU lança do dado resultante (18) pelo barramento de DADOS; 
CPU
MEMÓRIA PRINCIPAL
BARRAMENTO DE ENDEREÇOS
BARRAMENTO DE DADOS
BARRAMENTO DE CONTROLE
ESCREVA 18 3000
2012: INSTRUÇÃO
3000: 18
3010: 8
4560: 10
 
Depois disso, óbvio, o número 18 ficará armazenado na posição 3000 da 
memória e a CPU começa o processo de execução da próxima instrução do programa 
(que por sinal, espero não ser preciso explicar!). 
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Gostaria de deixar bem claro que os sinais ESCREVA e LEIA são meu jeito de 
falar, ok? Alguns livros citam assim, alguns outros citam diferente, mas todos eles não 
citam a realidade (porque no barramento de controle, bem como nos demais 
barramentos e no resto do micro, os sinais são BINÁRIOS – Zeros e Uns). 
Espero que essa explicação tenha FECHADO o assunto dos barramentos de 
sistema, e espero que tenham todos entendido! (se não, é só perguntar no fórum)... 
Tipos de Memória RAM 
De acordo com a sua fabricação, a memória RAM pode ser de dois tipos 
principais: a DRAM (RAM Dinâmica) e a SRAM (RAM Estática). As características sobre 
elas são: 
- DRAM: menos rápida, mais barata e, por isso, encontrada em maior 
quantidade em nossos computadores. É esse tipo de memória que utilizamos como 
memória principal em nossos micros. 
As memórias DRAM são fabricadas com capacitores (pequenas pilhas) que se 
descarregam com o tempo. Portanto, quando os capacitores armazenam cargas 
elétricas, precisam, constantemente, serem “reacordados” ou seja, seu conteúdo 
elétrico precisa ser realimentado. Como se um equipamento “irrigasse” 
constantemente os capacitores com eletricidade. 
Esse processo de irrigação é chamado REFRESH ou REALIMENTAÇÃO. 
A memória DRAM precisa de REFRESH (não esqueça!) 
- SRAM: Mais rápida (não sei quem as batizou), mais cara e, por isso, aparece 
em menor quantidade em nossos micros. 
As memórias SRAM são muito velozes e por isso, muito caras! Nossos micros 
possuem pequenas quantidades de SRAM, como na Cache e nos REGISTRADORES 
(Sim, os registradores da CPU são memória RAM estática!). 
Não há a necessidade de REFRESH nesse tipo de RAM, porque a SRAM utiliza 
semicondutores ao invés de capacitores. 
Como se não bastasse essa divisão, ainda podemos dividir a DRAM, que 
é vendida atualmente em dois subtipos (um está se tornando mais comum 
enquanto que o outro está MORRENDO)... 
A SDRAM (DRAM Síncrona) era muito comum e seu auge foi de 6 a 2 anos 
atrás... Essa memória tinha uma velocidade boa, e acessos com freqüências 
sincronizadas com a freqüência da placa-mãe (uma revolução em relação aos modelos 
anteriores). 
Havia vários tipos de SDRAM? Sim, vendiam-se as PC-100 (com 100MHz de 
freqüência) e as PC-133 (adivinha...). 
E Hoje em dia? Elas ainda dominam o mercado de RAM? 
Com certeza: Não! Atualmente as memórias mais comuns são chamadas de 
DDR-SDRAM ou simplesmente DDR. 
Uma memória DDR (sigla de Dupla Taxa de Dados) é mais rápida que a SDRAM 
porque faz uma coisa interessante: utiliza duas vezes cada ciclo de sua freqüência para 
transmitir / receber dados. Ou seja, uma memória DDR que trabalha com uma 
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freqüência real (física) de 200MHz está funcionando como se usasse 400MHz... veja o 
desenho a seguir: 
 
Como se pode ver no gráfico, tanto a SDRAM quanto a DDR estão usando a 
freqüência mostrada no desenho (a onda AZUL MARINHO). O que acontece é que a 
SDRAM está realizando transferências somente no momento da subida da freqüência 
(setas azuis) e a DDR está realizando-as tanto na subida quanto na descida da 
freqüência (setas vermelhas). 
Então, qualquer pergunta que diga: A DDR é mais rápida que a SDRAM porque 
tem uma freqüência DUAS VEZES MAIOR? A resposta é NÃO! Porque mesmo se as 
duas exemplares possuírem a mesma freqüência, a DDR será mais rápida porque 
utiliza a freqüência de forma DUPLICADA. 
Ou seja, a diferença não está na freqüência em si, e sim na forma COMO as 
duas memórias utilizam-na! Hoje em dia, em qualquer loja de informática, encontra-se 
quase que exclusivamente, a DDR, em outras palavras, DDR é a mais comum 
atualmente! 
Já estão fabricando e vendendo as memórias DDR2 (com freqüências maiores), 
mas por serem muito novas, não são assuntos para concursos próximos (só quando as 
DDR2 massificarem). 
Ainda há outra coisa: Quando encontrar por aí a DDR, é comum vê-la em vários 
“sabores” como: DDR266, DDR333, DDR400, etc. Isso diz respeito à freqüência dessa 
memória. Uma DDR400, por exemplo, funciona como se trabalhasse a 400MHz, e, 
para isso, tem freqüência real de 200MHz. 
Lembre-se: A freqüência REAL de uma memória DDR sempre é METADE da 
freqüência anunciada (DDR400, DDR333). 
Outra coisa é que, a forma de se referir à memória DDR pode mudar de caso 
para caso... a DDR400, por exemplo, é conhecida como PC3200. Esse 3200 faz 
referência à taxa de transferência máxima de dados para a memória. 
DDR RAM
SDRAM
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Como Calcular a taxa? Simples, multiplique a largura do barramento da 
memória (barramento que, na DDR, é de 64bits) pela freqüência de trabalho (400MHz 
na DDR400). 
64bits são 8 bytes, e isso é o que se transfere em cada ciclo da freqüência. 
Como são 400 milhões de ciclos por segundo, e em cada ciclo eu transfiro 8 bytes, 
posso dizer que 8 x 400 milhões de bytes são transmitidos por segundo... ou seja, 
3200MB/s (ou 3,2GB/s). 
Sempre que quiser descobrir a taxa de transferência (velocidade) de 
um determinado equipamento ou barramento, faça o mesmo calculo. Pegue a 
largura do barramento (em bits) e converta para bytes (dividindo por 8). 
Depois disso, multiplique pela freqüência (que é dada em ciclos por segundo - 
Hz). 
Você obterá um resultado em Bytes por segundo (B/s)... isso é a taxa 
de transferência! 
As memórias DDR2 já apresentam freqüências de 500MHz, 533MHz, 800MHz e 
já se tem planos de fazer a de 1066MHz... 
As memórias RAM são vendidas em pentes (pequenas placas) que não são 
intercambiáveis (ou seja, uma placa de DDR não encaixa onde o pente de SDRAM 
encaixa e vice versa). 
 
 
Acima: dois pentes de memória DDR. 
A memória principal é um dos fatores que influenciam na velocidade do 
computador, mas não é o seu tipo o único responsável por isso. A quantidade de RAM 
que um computador tem também é crucial para o desempenho da máquina. Não que a 
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frase: “quanto mais memória RAM, mais rápido o micro é” esteja certa... Ela está um 
pouco certa,mas não totalmente. 
Cada janela que se abre em um computador é um programa que começou a ser 
executado. Esse programa consumirá um pedaço da RAM enquanto estiver aberto e, se 
o usuário continuar abrindo janelas, vai chegar ao limite da RAM instalada fisicamente. 
Atualmente, os micros apresentam valores variados de memória, como 128MB, 
256MB, 512MB e até mesmo 1GB de RAM (é possível ter até 4GB de memória 
atualmente, por causa da largura do barramento de endereços)*. 
Mas, por que se diz tanto, especialmente os vendedores dizem, que “Quanto 
mais memória RAM, mais rápido seu micro vai ficar”? 
A resposta é a seguinte: Quanto mais programas abertos, mais gasto de RAM, 
certo? E se eu abrir tantas janelas que chegue a utilizar toda a minha memória RAM? 
Tipo: tenho 128MB de RAM e abri o Windows (Claro), que ocupa uns 60 a 80 MB na 
RAM, o Word (mais 40) e o Excel (uns 20 a 30). ENCHEU!!!! E aí? O micro trava??? 
Não, o seu micro não trava só porque a RAM encheu e não há espaço para mais 
nenhuma outra janela... O seu micro trava porque o Windows é cheio de paranóias e 
crises existenciais! (ele é mal feito!). 
Quando a RAM está cheia, o Sistema Operacional (windows, no caso) se utiliza 
de um recurso bem esperto para continuar executando programas: a Memória Virtual 
(ou, para a ESAF, memória Paginada, memória de Troca, etc.). 
A memória Virtual é um pedaço do espaço livre o HD (Disco Rígido) que é 
reservado pelo sistema operacional a título de prevenção. Essa “reserva” é feita 
quando o Windows é carregado (inicialização), mas a área em si de memória virtual só 
será utilizada quando necessário. 
O grande lance da memória virtual é que, quando a memória Principal (física ou 
real, doravante chamada assim) estiver cheia, o Windows começa, então, a fazer 
escritas na RAM não de dados, mas de endereços que deverão ser localizados no Disco 
(na memória Virtual). Em outras palavras: os dados e instruções dos programas são 
armazenados no DISCO (na memória virtual) e ficam, na RAM real, apenas os 
endereços que apontam para tais dados. 
 
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Ainda tem mais: Quando um programa está sendo mais usado que outro, eles 
trocam de lugar: o programa mais usado, se estiver na Virtual é transposto para a real 
e o programa menos usado, se estiver na real é transposto imediatamente para a 
virtual. Essa TROCA é sentida pelo usuário quando, em alguns momentos, o usuário 
ouve o “barulho ensurdecedor” do HD como se estivesse salvando algo: éhn éhn éhn 
éhn... Essas coisas... E, neste momento, o sistema ficou ocupado (mostrando aquela 
ampulheta). 
Aí vem a pergunta: Para que serve a Memória Virtual mesmo? Para 
aumentar a capacidade da memória principal através de um processo que não requer a 
compra de mais memória. Utiliza-se o disco (que tem memória de sobra) para criar 
nele uma espécie de RAM de mentira, chamada de Arquivo de Troca ou Memória 
Virtual. 
O micro fica mais rápido assim? Não! Pelo contrário! Quando a memória 
Virtual é utilizada, o desempenho do micro é bastante prejudicado! Ele fica MUITO 
mais Lento! 
Pensa bem: o teu micro deixa de usar uma memória elétrica (RAM), onde é fácil 
e rápido colocar um bit, retirar um bit, alterar o valor de um bit.. Por que? Porque é 
elétrica, é só pulsar eletricidade no local certo! 
Quando ele começa a usar a memória virtual, a gravação dos dados requer a 
rotação do disco e a movimentação de um “braço” para localizar a posição certa e 
pum! Colocar o bit na posição desejada! (processo mecânico-eletronico). 
OU SEJA: colocar dados na RAM é muito mais rápido que colocar no Disco, 
portanto, quando o disco é usado como RAM, saímos perdendo em matéria de 
velocidade! 
Sobre a Virtual: 
Ponto positivo: podemos usar mais programas que os que a nossa RAM real 
deixaria! Isso é muito bom! 
Ponto negativo: Quando a virtual é necessária, seu uso torna o micro muito 
mais lento! Claro, porque estou deixando de ler na RAM para ler no HD! 
E então? O que faço para o micro não perder desempenho? Simples: 
COMPRE MAIS MEMÓRIA RAM REAL!!! Vá na loja agorinha mesmo e compre mais um 
pente de memória RAM! Isso aumenta a RAM do seu computador e faz com que o uso 
da virtual seja minimizado! 
Por isso aquela frase: “Quanto mais RAM, mais velocidade”.. Ela não está de 
todo certa, porque o certo é: “Quanto MENOS RAM, mais uso da VIRTUAL, e, 
consequentemente, MAIS LENTIDÃO”. 
As duas frases acima são iguais!!! Não! Chega um ponto em que comprar 
mais RAM não vai trazer diferença porque se tem tanta que a Virtual não chega a ser 
muito usada. Então não se pode dizer que se AUMENTOU A RAM, AUMENTOU A 
VELOCIDADE!!! (Isso não está CORRETO).. 
Exemplo: Se você tem 512MB de RAM e usa apenas Windows, Word e Excel, 
sua RAM já é mais que suficiente... Não haveria ganho nenhum, nesse caso, em 
comprar 1024MB de RAM... (haveria gasto de dinheiro!). 
OK até aqui!?!? Só pra finalizar: Não é a quantidade grande de RAM que faz o 
micro ficar rápido, é sua quantidade pouca que faz o micro ficar lento, porque isso 
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geraria a necessidade do uso da Virtual... Muita memória RAM é bom porque não é 
POUCA!!! 
O Barramento de Endereços e a Memória RAM 
Eu escrevi um parágrafo lá na página anterior (início) em azul e negrito (falando 
do fato de que a memória RAM atual pode chegar a 4GB de tamanho – de acordo com 
o barramento de endereços)... Segue a explicação. 
Vejam só: o barramento de endereços transmite sinais binários que 
representam os endereços das posições que serão acessadas na memória... vimos isso 
hoje! Só que os endereços que vimos foram 3000, 3010, 2012... mas esses endereços 
são, na verdade, binários! Tipo: 01101001010010 ou 01111111100101 ou 
11111111111111... e assim vai. 
Por que isso? Porque o barramento é formado pro vários fios, e cada fio pode 
transmitir um sinal elétrico (bit). 
Se o barramento fosse formado por 2 fios? Aí os fios poderiam mostrar 4 
combinações diferentes (ou seja, apontar para 4 endereços diferentes)... 
00 : fio1 Æ 0 e fio2 Æ 0 
01 : fio1 Æ 0 e fio2 Æ 1 
10 : fio1 Æ 1 e fio2 Æ 0 
11 : fio1 Æ 1 e fio2 Æ 1 
Ou seja, o número de combinações possíveis é calculado por equações de 
combinações simples (análise combinatória)... Cada fio pode assumir apenas dois 
valores? Então é a BASE (2). No caso são dois fios (o número de fios – ou largura do 
barramento – vai para o expoente: 2 também)... 
Por isso deram 4 combinações! 22=4... 
E se o barramento de endereços tivesse 3 bits de largura (3 fios)? 
000 
001 
010 
011 
100 
101 
110 
111 
Entendido? Seriam 23=8 combinações diferentes! 
Certo, mas o que isso tem a ver com a quantidade de memória? Calma 
stressadinho, eu chego lá! 
Se o barramento de endereços transmite endereços de memória, então, a 
quantidade de combinações diferentes representa a quantidade de endereços eu se 
podem acessar! Simples: Cada combinação (010 ou 011) é um endereço! Se são 8 
combinações, eu posso acessar 8 endereços diferentes! (êta memória pequena!). 
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Então é simples: quanto maior for o barramento de endereços, mais 
combinações serão possíveis, logo, mais endereços poderão ser acessados e, isso 
significa que a memória poderá ser maior. 
Não entendi porque a memória pode ser maior... É fácil! Seu 
estacionamento (com manobrista) entrega um cartão com um número aos clientes do 
shopping. Só que o cartão que você oferece tem 4 algarismos! 
Veja só: 4 algarismos, onde cada algarismo vai de 0 a 9... Se são 4 algarismos, 
os cartões vão de 0000 a 9999 (totalizando 104 cartões ou 10.000 cartões). 
Com o atual sistema de registro(Cartões com 4 algarismos), seu 
estacionamento pode representar a entrada de 10.000 carros, não mais que isso... 
Se o shopping aumentar e o número de vagas no estacionamento estiver 
planejado para chegar a 30.000, seu sistema de classificação e registro dos carros 
impedirá isso! Portanto, o que fazer? COLOCA MAIS UM ALGARISMO NO CARTAO! 
Isso!!! Aumenta a “Largura” do cartão: ele vai ter CINCO algarismos e vai agora 
de 00000 a 99999 (105 possibilidades, ou seja, 100.000 carros poderão ser 
registrados). O estacionamento, mesmo com 30.000 vagas, pode crescer até 100.000 
que o sistema de registro dos automóveis será satisfatório. 
É isso aí: como o barramento de endereços é quem transmite os endereços, sua 
largura define o número de algarismos binários do endereço. Se o barramento de 
endereços for 16 bits, a memória para que ele aponta terá 216 posições diferentes, no 
máximo, ou seja, 65.536 posições de memória no máximo! 
Como hoje em dia, a maioria dos nossos computadores (mais precisamente, 
placas mãe e processadores) utilizam barramentos de endereços de 32 bits, a memória 
que eles gerenciam pode chegar a ter 232 posições diferentes de memória que o 
sistema conseguirá apontar para todas elas! 
2 elevado a 32 dá mais de 4 bilhões! Note... Isso não é a capacidade da 
memória, e sim o número de vagas que ela pode ter! Então é correto dizer que, nas 
memórias RAM atuais, pode-se chegar a ter até 4 bilhões de posições diferentes! 
Agora sim: como cada posição é um espaço para armazenar um byte (tomando 
como exemplo: cada vaga no estacionamento é local para UM VEÍCULO), então as 4 
bilhões de posições resultam em 4 bilhões x 1 Byte = 4 bilhões de bytes! 4 bilhões de 
bytes = 4GB! 
Portanto, depois de uma baita prolixidade, foi provado que, hoje, nos nossos 
computadores, o fato de terem barramento de endereços de 32 bits de largura limita o 
tamanho da memória RAM para 4GB! 
Há, porém, computadores com larguras maiores de barramento de endereços, 
como alguns Xeon e Itanium, Opteron também... Alguns possuem barramentos de 
endereços com 36 bits, que lhes confere a capacidade de ter até 64GB de memória 
RAM! 
Alguma dúvida? 
Para lembrar: A largura do barramento de endereços define o tamanho 
máximo de memória principal que um micro pode ter! 
A Memória Cache 
Nem só de memória principal vive o micro! (ou melhor, ele até viveria)... 
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Existe, além da RAM principal, uma pequena quantidade de memória RAM 
estática nos nossos computadores. Essa memória é muito rápida (SRAM, né?) e fica 
localizada dentro do processador (dentro do chip mesmo, já é fabricada junto!). Seu 
nome é Memória Cache (cachê é a pronuncia certa, pois vem do francês e significa 
“escondida”, mas todo mundo pronuncia como “cash”). 
Essa memória é engraçada! Ela não é vista pelo programador nem pelo sistema 
operacional (escondida mesmo). Ou seja, aquele programa que vimos no exemplo da 
RAM ele não cita endereços da Cache, nem poderia! 
Para o programador (pessoa que faz o programa) e para o sistema operacional 
(programa que controla a execução dos outros programas), a cache não existe! Ou, 
pelo menos, não tem importância, não é acessível. 
Quem controla o que entra e o que sai da cache é a própria CPU, não os 
programas nem o sistema operacional! 
A cache serve para armazenar os dados e instruções que foram mais 
frequentemente trazidos da memória principal. Ou seja, se um dado está sendo 
requisitado na RAM, ele é armazenado na cache para que, quando for requisitado 
novamente, não precise ser buscado na RAM, que é mais longe e menos rápida. 
A CPU sempre pergunta primeiro se a cache tem um dado antes de jogar a 
requisição de LEIA para a RAM. Então a execução daquele programa lá em cima 
(aquele com os desenhos e setinhas coloridas) seria modificada se considerarmos a 
presença da cache... 
Alguns processadores têm uma espécie de “premonição”, pois conseguem 
trazer para a cache dados e instruções que ainda não foram utilizados, de acordo com 
a estrutura do programa que está sendo executado. 
 
Os dois quadrados citados acima como L1 e L2 são a cache. A memória cache 
hoje é composta por dois níveis separados de cache: a cache primária (L1) e a cache 
secundária (L2) que estão presentes em todos os processadores atuais. 
Alguns processadores possuem um terceiro nível (L3), como o Xeon, o Itanium 
e o Opteron. 
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A regra é clara! Quando a CPU quer um dado, pergunta se a L1 tem: 
Se sim, ótimo, se não tem, pergunta à L2 se ela tem o dado: 
Se sim, ótimo, a CPU pega o dado, se a L2 não tem o dado, a CPU tem que se 
resignar e ir buscar na RAM (quando não há L3)... 
Por que a Cache é sempre requisitada? Isso não atrasa as coisas? Não! 
A pergunta é devolvida: Se alguém te pede carona e mora justamente no caminho que 
você faz para casa... CUSTA DAR A CARONA??? VAI TE ATRASAR? DEIXA DE SER 
CHATO! 
A Cache é muito mais rápida que a RAM, e, “fica no caminho”. A CPU nem gasta 
direito tempo (um ou dois ciclos de clock) para perguntar algo à Cache, enquanto que 
espera muito (às vezes uns 10 ciclos) para perguntar à RAM. Então, não custa nada 
perguntar antes à cache, com a possibilidade de sair ganhando (se o dado estiver na 
cache, a busca terminou em 2 ciclos!). 
A cache L1 é mais próxima da CPU e mais rápida! Possui uma capacidade muito 
pequena se comparada à L2... hoje em dia, há processadores com 32KB de L1 (o que 
já é muito para esse tipo de cache). A cache L1 já é fabricada dentro dos 
processadores! 
A cache L2 veio somar-se a sua amiga L1, também sendo fabricada dentro dos 
processadores. A L2 é maior (hoje, há processadores com 1MB de L2 – como é o caso 
do Pentium 4 mais recente). É comum, porém, encontrar processadores com 512KB de 
L2 (metade de 1MB). 
A L3 é rara! Só em processadores TOP de TOP de TOP de linha! No itanium 2, 
por exemplo, a cache L3 chega a 9MB!!! 
A quantidade de Cache é importante para determinar o desempenho do 
computador, pois, quanto mais cache existe, mais dados são considerados freqüentes, 
e isso fará o processador responder mais rápido, buscando mais dados na cache e não 
precisando buscar na RAM! 
Há dois termos ligados à cache: Cache MISS (ou Cache FAULT) quando um 
dado procurado não está no cache e a CPU se vê obrigada a procurá-lo da RAM. E 
Cache HIT, quando um dado é procurado no Cache e está lá! 
Atualmente os processadores têm uma taxa de Cache HIT superior a 90% (em 
parte, graças à “premonição” de que falei). 
 
Bem, pessoal, acho que é isso... na próxima aula eu trarei algumas explicações 
que faltam a respeito de memórias (registradores e tal e memórias auxiliares), mas 
acho que já chegamos a um ponto bom de conhecimento sobre as principais memórias 
do computador! 
Só quero que vcs respondam as perguntas a seguir! 
Até o fórum e até a próxima aula! 
Questões para Fixação 
1) Quais as taxas de transferência de dados para os seguintes barramentos (dadas a 
freqüência e a largura): 
a. 8 MHz / 16 bits 
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b. 33 MHz / 32 bits 
c. 66 MHz / 32 bits 
d. 266 MHz / 64 bits 
e. 800 MHz / 64 bits 
2) Determine a freqüência real das seguintes memórias: 
a. DDR333 
b. DDR400 
c. PC-2100 
d. PC-133 
3) Defina, com suas palavras (procure na Internet, se quiser): 
a. Barramento de Controle 
b. Cache Miss 
c. Program Counter (Contador de Programa) 
d. Registrador de Instruções 
4) Quantas posições teria uma memória principal se o barramento de dados do 
processador tivesse 40 bits? 
5) E se o barramento de endereços tivesse 44 bits? Mesma pergunta acima...Que Deus os abençoe a todos! 
Obrigado pela confiança! 
João Antonio

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