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economia 2 aula 8

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CURSOS ON-LINE – ECONOMIA 2 
PROFESSOR MOZART FOSCHETE 
www.pontodosconcursos.com.br 
1
 
“A arte de ensinar Economia de uma maneira simples, sem mistérios”. 
 De Maria Eulália, uma ex-aluna. 
 
 
AULA 8 - EXERCÍCIOS DE REVISÃO: 
2ª BATERIA - COM SOLUÇÃO COMENTADA 
 
 Observação: Esta lista não contém somente questões da matéria vista em 
Economia 2, mas, sim, questões de provas recentes de Economia, selecionadas de 
acordo com a intensidade com que têm aparecido naquelas provas. Ou seja, são 
questões que, por caírem repetitivamente nas provas elaboradas pela Esaf, servem de 
indicador para o candidato sobre onde concentrar seu estudo de revisão final. Um 
abraço e boa sorte! 
 
 
1. (AFRF-2002.2) Considere um sistema de contas nacionais para uma economia 
aberta sem governo. Suponha os seguintes dados: 
Importações de bens e serviços não-fatores = 100 
Renda líquida enviada ao exterior = 50 
Renda nacional líquida = 1.000 
Depreciação = 5 
Exportações de bens e serviços não-fatores = 200 
Consumo pessoal = 500 
Variação de estoques = 80 
Com base nessas informações, é correto afirmar que a formação bruta de capital fixo 
é igual a: 
a) 375 
b) 275 
c) 430 
d) 330 
e) 150. 
Solução: Lembre-se de que, a nível macroeconômico, a Oferta Agregada (OA) = PIB a 
preços de mercado + importações de bens e serviços não-fatores (M) e que a Demanda 
Agregada (DA) = consumo pessoal ou final (C) + formação bruta de capital fixo 
(FBKF) + gastos do governo (G) + exportações de bens e serviços não-fatores (X) + 
variações de estoques (∆est). De outra parte, a OA = DA, ou seja: 
 PIBpm + M = C + FBKF + G + X + ∆est 
No caso presente, não havendo governo, não há G nem impostos e só existe o PIB a 
custo de fatores. Então, temos de achar o valor do PIBcf que é igual à Renda Interna 
Bruta (RIB). 
Para acharmos a RIB, procedemos da seguinte forma: Renda Nacional líquida (1000) 
mais RLEE (50) = RIL (1050) + depreciação (5) = RIB = 1055 = PIBcf. Assim, 
1055 + 100 = 500 + FBKF + 200 + 80 
FBKF = 375. 
Logo, a resposta é a letra a. 
 
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2
 
2. (AFRF-2002.2) No ano de 2000, a conta de produção do sistema de contas 
nacionais no Brasil apresentou os seguintes dados (em R$1.000.000,00): 
Produção: 1.979.057 
 Consumo intermediário: 1.011.751 
 Impostos sobre produto: 119.394 
 Imposto sobre importação: 8.430 
 Produto interno bruto: 1.086.700 
Com base nestas informações, o item da conta “demais impostos sobre produto”, 
foi: 
a) 839.482 
b) 74.949 
c) 110.964 
d) 128.364 
e) 66.519 
Solução: Este tipo de questão tem caído bastante, quando se trata de “contabilidade 
nacional e estão sempre pedindo para calcular um dos valores listados na questão. A 
fórmula geral para resolver este tipo de questão (e que você deve saber de cor) é a 
seguinte: 
Produto interno bruto = produção – consumo intermediário + impostos sobre produto. 
Os impostos sobre produto são compostos de impostos indiretos (IPI + ICMS + imposto 
sobre importação). 
No caso presente, como foram dados os valores dos impostos sobre produtos e 
discriminado apenas o imposto sobre importação, fica fácil achar o valor dos “demais 
impostos”: basta subtrair dos impostos sobre produto o imposto sobre importação, 
encontrando: 
 119.394 – 8.430 = 110.964 
Logo, a resposta é a letra c. 
 
3. (Esaf-APO-MP-2005) Considere os seguintes dados de um sistema de contas 
nacionais, que segue a metodología do sistema adotado no Brasil, em unidades 
monetárias: 
- Produção = 1200 
- Importação de bens e serviços = 60 
- Impostos sobre produtos = 70 
- Consumo final = 600 
- Formação bruta de capital fixo = 100 
- Variação de estoques = 10 
- Exportações de bens e serviços = 120. 
Com base nessas informações, o consumo intermediário é igual a: 
a) 500 
b) 400 
c) 450 
d) 550 
e) 600 
Solução: Lembre-se do que dissemos na questão anterior: a fórmula para este tipo de 
questão – que, como foi dito, tem caído muito nas provas de Economia – é a seguinte: 
Produto interno bruto = produção – produção intermediária + imposto s sobre produto. 
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3
Para resolver esta fórmula, temos de ter o valor do PIB que, pelos dados do problema, 
pode ser assim encontrado: 
PIB + importações = C + FBKF + G + X + ∆est 
PIB + 60 = 600 + 100 + 120 + 10 (não há G). 
PIB = 770. Ssubstituindo este valor na fórmula anterior: 
770 = 1200 – consumo intermediário + 70 
Consumo intermediário = 500 
Logo, a resposta é a letra a. 
 
 
4. (AFRF-2002.2) No ano de 1999, a conta de capital do sistema de contas 
nacionais no Brasil apresentou os seguintes dados (R$1.000.000,00): 
Poupança bruta: 149.491 
Formação bruta de capital fixo: 184.087 
Variação de estoques: 11.314 
Transferências de capital recebida do resto do mundo: 91 
Transferências de capital enviada para o resto do mundo: 29 
Com base nessas informações, é correto afirmar que a necessidade de financiamento foi 
igual a: 
a) 334.566 
b) 45.848 
c) 80.414 
d) 11.282 
e) 195.401 
Solução: Este é outro tipo de questão que está sempre caindo nas provas de 
Economia. Para resolver, você deve colocar do lado esquerdo os investimentos e do 
lado direito as poupanças, assim: 
Investimentos Poupanças 
FBKF = 184.087 
Var. estoques = 11.314 
Poupança bruta = 149.491 
Transf. de cap. Resto do mundo = 91 
Transf. de cap. p/ resto mundo = -29 
Total = 195.401 Total = 149.553 
Como os dois lados da tabela acima têm de apresentar valores totais iguais, 
constata-se que há uma diferença de poupança igual a 195.401 – 149.553 = 
45.848. Esta é, então, a “necessidade de financiamento”. 
Logo, a resposta é a letra b. 
 
5. (AFRF-2002.2) Considere: 
. Curva de demanda agregada derivada do modelo IS/LM 
.Curva de oferta agregada de longo prazo horizontal 
.Curva de oferta agregada de curto prazo vertical. 
Considere a ocorrência de um choque adverso de oferta como, por exemplo, uma 
elevação nos preços internacionais do petróleo. Supondo que este choque não desloca a 
curva de oferta de longo prazo, é correto afirmar que: 
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4
a) Uma elevação na demanda tenderá a intensificar a queda no produto que decorre 
do choque de oferta. 
b) O choque adverso de oferta aumenta os custos e, portanto, os preços. Se não 
houver alterações na demanda agregada, teremos uma combinação, no curto 
prazo, de preços crescentes com redução do produto. No longo prazo, com a 
queda dos preços, a economia retornará ao seu nível de pleno emprego. 
c) Se não ocorrer deslocamentos na curva de demanda agregada, o choque de 
oferta causará deflação. 
d) O choque de oferta alterará apenas o produto de pleno emprego. 
e) Não ocorrerá alterações nem nos preços, nem no nível do produto, tanto no curto 
quanto no longo prazo, uma vez que, se o choque de oferta não desloca a curva 
de oferta de longo prazo, também não deslocará a curva de oferta de curto prazo. 
Solução: Este é o típico modelo clássico. Caso haja algum choque de oferta (aumentos 
abruptos de custos, como o aumento dos preços do petróleo, mencionado nesta 
questão), os preços devem se elevar no curto prazo. Graficamente, a curva de oferta 
vertical se desloca para a esquerda, cortando a curva de demanda agregada (DA) num 
ponto mais elevado e reduzindo o produto de equilíbrio e elevando os preços no curto 
prazo. Com o passar do tempo, no entanto, com preços e salários flexíveis, tudo volta 
ao nível original, definido pela curva de oferta de oferta horizontal. Assim considerado, 
vejamos as afirmativas da questão: 
i) a letra a está errada porque, com uma curva de oferta vertical,um aumento 
da DA desloca esta curva para a direita, porém ela continua interceptando a 
curva de oferta vertical no mesmo nível de produto (Y) de equilíbrio – não 
intensificando, assim, o efeito do choque de oferta. 
ii) a letra b está correta e responde à questão. 
iii) Pelo que se disse acima, as demais alternativas estão erradas. 
 
6. (AFRF-2003) Não fazem parte do ativo do balancete consolidado dos bancos 
comerciais: 
a) Os encaixes em moeda corrente 
b) Os redescontos e demais recursos provenientes do Banco Central 
c) Os empréstimos ao setor público 
d) Os empréstimos ao setor privado 
e) Os títulos privados. 
Solução: Todas as alternativa desta questão – exceto a descrita na letra b – são, 
tecnicamente, aplicações ou destino dos recursos que vêm do passivo. Já os descontos e 
outros recursos que o Banco Central fornece aos bancos comerciais fazem parte do 
passivo dos bancos comerciais. 
Logo, a resposta é a letra b. 
 
7. (AFRF-2003) Considere uma economia hipotética aberta e sem governo. 
Suponha os seguintes dados, em unidades monetárias: 
- renda líquida enviada ao exterior = 100 
- soma dos salários, juros, lucros e aluguéis = 900 
- importações de bens e serviços não-fatores = 50 
- depreciação = 10 
- exportações de bens e serviços não-fatores = 100 
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5
- formação bruta de capital fixo mais variação de estoques = 360 
Com base nestas informações e considerando a identidades macroeconômicas de um 
sistema de contas nacionais, é correto afirmar que a renda nacional líquida e o consumo 
pessoal são, respectivamente: 
a) 950 e 600 
b) 900 e 500 
c) 900 e 600 
d) 850 e 550 
e) 800 e 500 
Solução: A soma de salários + juros + aluguéis + lucros = 900, corresponde ao 
produto interno líquido a custo de fatores – que é igual, por definição, à renda interna 
líquida (RIL). 
Subtraindo-se da RIL a renda líquida enviada ao exterior (100) encontramos a “renda 
nacional líquida” (RNL) = 800. 
Para encontrarmos o consumo pessoal, temos de usar a fórmula já vista atrás: OA = 
DA, ou seja: 
PIB + M = C + FBKF + G + X + ∆est 
O PIB = RIL (900) + depreciação (10) = 910. Assim: 
910 + 50 = C + 360 + 100 (não há G nem variação de estoques!) 
Ou, C = 500. 
Logo, a resposta é a letra e. Vale observar que o gabarito oficial deu como correta a 
letra c, mas, como se pode ver pelas contas acima, o correto é a letra e. 
 
 
8. (AFRF-2002) Suponha uma economia hipotética que produza apenas 2 bens 
finais: A e B. Considere a tabela a seguir: 
Ano bem A bem B 
 Preço Quantidade Preço Quantidade 
 1 2,00 10 3,50 15 
 2 2,50 12 4,83 10 
Com base nestas informações e utilizando-se o índice de preços de Laspeyres, é correto 
afirmar que, entre os períodos 1 2: 
a) O produto nominal apresentou uma variação positiva de 8% e o produto real não 
apresentou variação. 
b) O produto nominal apresentou uma variação positiva de 12% e o produto real 
uma variação negativa de 19,65%, aproximadamente. 
c) O produto nominal apresentou uma variação positiva de 8% e o produto real 
uma variação negativa de 8,33%, aproximadamente. 
d) O produto nominal apresentou uma variação positiva de 8% e o produto real 
uma variação positiva de 2,5%. 
e) O produto nominal apresentou uma variação positiva de 8% e o produto real 
uma variação negativa de 19,66%, aproximadamente. 
Solução: O critério ou fórmula de Laspeyres para o cálculo de variações de preços 
é expressa por: 
 
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6
Lto . tj = ∑
∑
QoPo
QoPj
 
Onde, 
 to = ano base 
tj = ano atual 
QoPo = quantidades e preços vigentes no ano base. 
QoPj = quantidades vigentes no ano base e preços vigentes no ano atual. 
Ou seja, pela fórmula de Laspeyres, o índice de preços toma como constantes as 
quantidades produzidas nos dois anos (igual à do ano base), fazendo distinção 
apenas entre os preços vigentes nos dois anos. 
Assim, aplicando o índice de preços de Laspeyres nos dados da questão, temos: 
 Σ QoPj = 10 x 2,50 + 15 x 4,83 = 97,45 
 Σ QoPo = 10 x 2,00 + 15 x 3,50 = 72,50 
 Dividindo-se 97,45 por 72,50 encontramos 1, 344. Logo, a taxa de inflação entre o 
ano 1 e o ano 2 foi de 34,4%. 
Vamos, agora, achar o valor do produto nominal no ano 1 e no ano 2: 
Ano 1: 10 x 2 + 3,50 x 15 = 72,50 
Ano 2: 2,50 x 12 + 4,83 x 10 = 78,30 
Para acharmos a taxa de crescimento nominal entre os dois anos, dividimos 78,30 por 
72,50, encontrando 1,08. Logo, houve um crescimento nominal de 8%. 
Para acharmos a taxa de crescimento (ou queda) real do Ano 2 em relação ao Ano 1, 
temos de deflacionar o valor do produto nominal do Ano 2 pela taxa de inflação 
(dividindo por 1,344), assim: 
 97,45/1,344 = 58,40 
Agora, o produto do Ano 2 é “real”, estando medido aos preços do Ano 1. E verifica-se 
que, em termos reais, o produto do Ano 2 é menor que o do Ano 1. Para sabermos de 
quanto foi a queda real, dividimos o produto real do Ano 2 pelo produto do Ano 1, 
assim: 
 58,40/72,50 = 0,8055 
 (0,80,55–1) x 100 = -19,45 
Logo, a reposta é a letra e. 
 
 
9. (AFRF-2002) Considere o modelo a seguir, também conhecido como modelo 
IS/LM para uma pequena economia aberta com livre mobilidade de capital: 
Y = C(Y-T) + I(r) + G + NX(e) 
M/P= L(r,Y); Lr < 0 e Ly >0 
r = r* 
Onde, 
Y = produto; 
(T-Y) = renda disponível; 
C = Consumo; 
I = Investimento; 
G = Gastos de governo; 
NX = exportações líquidas; 
e = taxa de câmbio; 
r = taxa de juros; 
M/P = oferta de saldos monetários reais; 
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7
L(r,Y) = demanda de saldos monetários reais; 
Lr = derivada parcial da função demanda de saldos monetários reais em relação à taxa 
de juros; 
Ly = derivada parcial da função demanda de saldos monetários reais em relação à renda; 
r* = taxa de juros mundial. 
 
Com base neste modelo, é incorreto afirmar que: 
a) O modelo é compatível com a hipótese de perfeita mobilidade de capital. 
b) Um aumento dos gastos do governo não exerce influência sobre a renda 
agregada quando as taxas de câmbio são flutuantes. 
c) Os efeitos tanto da política monetária quanto fiscal dependem do regime cambial 
adotado. 
d) No modelo a curva LM é positivamente inclinada. 
e) Uma expansão monetária exerce influência sobre a renda, se a economia 
trabalha com um regime de taxas de câmbio fixas. 
Solução: Este é o nosso conhecido modelo de Mundell-Fleming – para o sistema IS-LM 
com uma economia aberta. Como já vimos em nossa Aula 9 de Economia 1, este 
modelo prevê perfeita mobilidade de capital – o que faz com que a taxa de juros interna 
(r) seja igual à taxa de juros externa (r*). Também sabemos da análise deste modelo, 
que, num regime de taxas de câmbio flutuantes, a política monetária é a única eficaz 
para alterar o nível da renda ou produto de equilíbrio; enquanto que, num regime de 
câmbio fixo, a política fiscal é a única eficaz para aquele fim. 
Assim, analisando as afirmativas propostas, verifica-se que a opção contida na letra e é 
claramente incorreta e, como tal, responde à questão. No entanto, vale observar que, 
no gráfico do modelo Mundell-Fleming, aparece no eixo horizontal os valores do 
produto – Y, enquanto no eixo vertical aparece a taxa de câmbio (e), em lugar da taxa 
de juros (r). Assim, como na equação da LM a taxa de câmbio não aparece, a curva LM 
é desenhada, sempre, verticalmente no modelo Mundell-Fleming. Assim, a rigor, a 
alternativa d também está errada. Mas, como temos de escolher apenas uma 
alternativa, ficamos com a letra e sobre a qual não paira dúvidas.Logo, a resposta é a letra e. 
 
10. (Esaf- APO/MPOG-2002) Considere os seguintes dados para uma economia 
hipotética, em unidades monetárias e num determinado período de tempo: 
- déficit comercial = 100 
- transferências unilaterais recebidas = 10 
- saldo líquido positivo do movimento de capitais autônomos = 
100 
Considerando que o saldo total do Balanço de Pagamentos foi nulo e supondo a 
ausência de erros e omissões, é correto afirmar: 
a) o balanço de serviços apresentou saldo negativo de 110 e o saldo em transações 
correntes foi deficitário em 110. 
b) O saldo do balanço de sérvios foi nulo e o saldo em transações correntes foi 
deficitário em 90. 
c) O balanço de serviços apresentou saldo negativo de 10 e o saldo em transações 
correntes foi deficitário em 100. 
d) O saldo do balanço de serviços foi nulo e o saldo em transações correntes foi 
deficitário em 110. 
e) O saldo do balanço de serviços foi igual ao saldo em transações correntes. 
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Solução: Lembre-se de que o resultado do Balanço de Pagamentos é dado pela soma 
do saldo da balança de transações correntes (BTC) + o saldo da conta de capitais 
autônomos. Como o resultado do BP = 0 e como a conta de capitais autônomos teve um 
saldo positivo de 100, o saldo da BTC foi, obrigatoriamente, negativo em 100. 
Assim, como o saldo da conta comercial (-100) + o saldo da conta de serviços (+10) foi 
de –90, então a conta de serviços apresentou um saldo negativo de 10. 
Logo, a resposta é a letra c. 
 
 
11. (AFC/STN-ESAF-2005) Com relação ao conceito de produto agregado, é incorreto 
afirmar que: 
a) o produto agregado a preços de mercado é necessariamente maior do que o 
produto agregado a custo de fatores. 
b) O produto agregado pode ser considerado como uma “variável-fluxo" 
c) É possível uma elevação do produto agregado nominal junto com uma queda no 
produto real. 
d) O produto agregado pode ser entendido como a renda agregada da economia. 
e) O produto interno bruto pode ser menor do que o produto nacional bruto. 
Solução: Este é o tipo de questão que a gente deve torcer para cair na nossa prova, de 
tão trivial que é. Senão vejamos: 
- A opção a está incorreta porque, caso os subsídios sejam maiores que os 
impostos indiretos (algo surrealista, mas possível!), o produto a preços de 
mercado torna-se menor que o produto a custo de fatores. 
- A opção b está correta: produto agregado começa a ser medido no dia 1° de 
janeiro de um ano e é encerrado no dia 31/dezembro deste mesmo ano. Logo é 
uma variável-fluxo pois ocorre num período e não em uma data específica. 
- O produto nominal pode crescer, sim, enquanto cai o produto real. Um exemplo 
disso foi o problema que nós resolvemos na questão 8, acima. 
- Em macroeconomia, o valor do produto agregado é, por definição, igual ao 
valor da renda agregada. Assim, a alternativa d está correta. 
- A letra e está correta: se um país recebe mais renda do exterior do que envia 
para o exterior, seu PNB é maior que seu PIB. 
Logo, a resposta é a letra a. 
 
12. (Esaf-AFC/STN – 2005) No modelo IS/LM sem os denominados casos clássico 
e keynesiano, a demanda por moeda: 
a) Não varia com a renda e com a taxa de juros. 
b) Não depende da renda. 
c) Só depende da taxa de juros quando esta taxa produz juros reais negativos. 
d) É inversamente proporcional à renda. 
e) É inversamente proporcional à taxa de juros. 
Solução: Para responder esta questão, é preciso que você releia o texto de nossa Aula 
8, da Economia 1. De toda forma, vamos lá: 
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a) No modelo IS-LM, a demanda por moeda é uma função positiva do nível 
de renda (para transações) e uma função inversa da taxa de juros (para 
especulação). Assim, a opção a está errada. 
b) Pela explicação dada na letra (a) anterior, as opções b, c e d estão 
erradas. 
c) Resta, assim, a letra e como resposta da questão. Porém, devemos fazer 
uma ressalva: não se trata de uma relação inversamente proporcional à 
taxa de juros e, sim, simplesmente, uma relação inversa à taxa de juros. 
Diz-se que a relação é proporcional quando as duas variáveis se alteram 
na mesma proporção ou no mesmo percentual (exemplo, ambas variam 
10% por cento). Mas, como não resta outra alternativa melhor, ficamos 
com esta letra e. 
Logo, a resposta é a letra e. 
 
 13. (Esaf-AFC/STN -2005) Considere um regime de câmbio fixo. Seja a taxa de 
câmbio representada pela letra “e” e considere o conceito de taxa de câmbio utilizado no 
Brasil. Suponha que o Banco Central fixe a taxa de câmbio em “e1”. Com base nessas 
informações, é correto afirmar que: 
a) O Banco Central é obrigado a comprar qualquer demanda por moeda estrangeira 
a uma taxa menor que “e1”. 
b) Não é possível utilizar a política fiscal. 
c) Se existem pressões no mercado de câmbio para uma taxa maior do que e1 o 
Banco Central deverá vender a moeda estrangeira à taxa e1. 
d) O Banco Central não precisa intervir no mercado cambial uma vez que o regime 
de câmbio fixo é determinado por lei. 
e) Se o mercado sinaliza para uma taxa maior do que e1, o Banco Central deve 
emitir moeda para manter a taxa fixa. 
Solução: A regra é: Quando um país adota um regime de câmbio fixo, o Banco Central 
é obrigado a vender e a comprar qualquer quantidade de divisa estrangeira à taxa que 
ele mesmo fixou. Assim: 
i) A letra a está incorreta; 
ii) Como já foi visto na questão 9, num regime de câmbio fixo, somente á 
política fiscal é eficaz. Logo, a opção b também está incorreta. 
iii) Pelo que afirmamos anteriormente, a opção c está correta. 
iv) A letra d não tem nem sentido lógico. Está errada. 
v) Não existe a relação mencionada na letra e. 
Logo, a resposta correta é a letra c. 
 
14. (Esaf-AFTN-1998) O governo pode afetar a demanda agregada usando uma política 
fiscal recessiva quando: 
a) Diminui os gastos do governo e/ou aumenta os impostos. 
b) Aumenta os dispêndios governamentais. 
c) Aumenta o nível da renda e a taxa de juros. 
d) Aumenta o nível de impacto fiscal a um nível de renda de pleno emprego. 
e) Aumenta os gastos públicos e diminui os impostos, introduzindo um diminuição 
no consumo. 
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Solução: Como já sabemos dos modelos keynesianos, todas as medidas listadas nas 
alternativas b, c, d e e são expansionistas, isto é, aumentam a demanda agregada da 
economia. A única que não tem esta característica é a letra a. 
Logo, a resposta é a letra a. 
 
 15. (Esaf-Gestor-2003) Considere os seguintes dados extraídos da Conta de Produção 
do Sistema de Contas Econômicas Integradas: 
- Produção: 1.323.410.847 
- Produto Interno Bruto: 778.889.727 
- Imposto de importação: 4.183.987 
- Demais impostos sobre produtos: 79.736.442 
Com base nestas informações, é correto afirmar que o consumo intermediário é: 
a) 628.444.549 
b) 632.628.536 
c) 600.000.000 
d) 595.484.200 
e) 550.000.003 
Solução: Mais um exemplo de um tipo de questão que tem se tornado repetitivo nas 
provas de Economia. Como já dissemos anteriormente (veja questões 2 e 3, acima), a 
fórmula para responder este tipo de questão é: 
Produto interno bruto = produção – consumo intermediário = impostos sobre produtos. 
No caso presente, os impostos sobre produtos foram abertos em “imposto de 
importação” e “demais impostos sobre produtos”. Assim, temos: 
778.889.727 = 1.323.410.847 – consumo intermediário + 4.183.987 + 79.736.442 
Consumo intermediário = 628.444.549. 
Logo, a reposta é a letra a. 
 
16. (Esaf-Gestor-2003) Considere os seguintes dados extraídos da Conta de Bens e 
Serviços do Sistema de Contas Econômicas Integradas: 
- Produção:1.323.410.847 
- Importação de bens e serviços: 69.310.584 
- Impostos sobre produtos: 83.920.429 
- Consumo intermediário: 628.444.549 
- Consumo final: 630.813.704 
- Variação de estoques: 12.903.180 
- Exportações de bens e serviços: 54.430.127 
Com base nessas informações, é correto afirmar que a formação bruta de capital fixo é 
igual a: 
a) 150.050.300 
b) 66.129.871 
c) 233.970.729 
d) 100.540.580 
e) 200.000.000 
Solução: Para acharmos a FBKF, usamos a equação da OA = DA, ou seja: 
PIB + M = C + FBKF + G + X + ∆est. 
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Temos, assim, de achar o valor do PIB através daquela já nossa bastante conhecida 
equação: 
PIB = produção – consumo intermediário + impostos sobre produto 
Ou: PIB = 1.323.410.847 – 628.444.549 + 83.920.429 
PIB = 778.889.727 
Assim: 778.889.727 + 69.310.584 = 630.813.704 + FBKF + 54.430.127 + 12.903.180 
E, FBKF = 150.050.300 
Logo, a resposta é a letra a. 
 
17. (Esaf-Gestor-2003) Considere que as exportações brasileiras dependam da taxa de 
câmbio real calculada a partir da relação entre o real e o dólar e considerando as taxas 
de inflação no Brasil e Estados Unidos da América. É então correto afirmar que: 
a) A inflação americana tende a desestimular as exportações brasileiras. 
b) Tudo o mais constante, a inflação brasileira tende a estimular as exportações 
brasileiras. 
c) Tudo o mais constante, uma desvalorização do dólar frente ao real tende a 
estimular as exportações brasileiras. 
d) Tudo o mais constante, uma desvalorização do real frente ao dólar tende a 
desestimular as exportações brasileiras. 
e) Tudo o mais constante, a inflação americana tende a estimular as exportações 
brasileiras. 
Solução: 
i) Caso a inflação americana implique em desvalorização do dólar perante o real, 
isto é, o dólar compraria menos produtos brasileiros cotados em real, tal fato 
tenderia a reduzir as importações americanas de produtos brasileiros. Mas, 
mantida a taxa de câmbio, o fato de os preços nos Estados Unidos estarem mais 
altos em dólares, tende a aumentar as exportações brasileiras para aquele país. 
ii) A inflação brasileira tende a estimular os exportadores a vender no mercado 
doméstico, e as exportações brasileiras tenderia a se reduzir. A letra b está 
errada. 
iii) Se o dólar perder valor frente ao real, as exportações brasileiras tenderão a se 
reduzir. Logo, a alternativa c está incorreta. 
iv) Com uma desvalorização do real frente ao dólar, a moeda americana estará 
valorizada, isto é, pode comprar mais produtos brasileiros que antes. As 
exportações tendem a aumentar. A afirmativa d está errada. 
v) Se consideramos a alternativa a errada, então, por conclusão a alternativa e 
está correta. 
Logo, a opção e é a resposta. 
 
 
 
18. (Esaf-AFC/STN-2002) Não faz(em) parte do balancete consolidado do sistema 
monetário: 
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a) Empréstimos dos bancos comerciais ao setor privado. 
b) Reservas internacionais. 
c) Empréstimos do Banco Central ao setor privado. 
d) Papel-moeda em poder do público. 
e) Aplicações dos bancos comerciais em títulos públicos e privados. 
Solução: Há um engano do examinador na formulação desta questão: Na verdade, 
todos os itens fazem parte do balancete consolidado do sistema monetário. Só que todos 
os itens, exceto a opção d, fazem parte do ativo do sistema monetário. De fato, a letra 
d é a única que faz parte do passivo. A proposição correta seria: “Não faz parte do 
Ativo do balancete consolidado do sistema monetário”...: 
 
19. (Esaf-AFC-STN-2002) Considere: 
c = papel-moeda em poder do público/meios de pagamentos 
d = depósitos à vista nos bancos comerciais/meios de pagamento 
R = encaixes totais dos bancos comerciais/depósitos à vista nos bancos comerciais. 
Sabendo-se que c = d e R = 0,3, pode-se afirmar que o valor do multiplicador será de, 
aproximadamente: 
a) 1,2234 
b) 2,1023 
c) 1,9687 
d) 1 
e) 1,5385. 
Solução: Se Meios de pagamento = papel-moeda em poder do público (PMP) mais 
Depósitos à vista do público nos bancos comerciais (DV) e se c = PMP/MP e se d = 
DV/MP e, mais ainda, se c = d, então c = d = 0,5. Sabendo que R = taxa de encaixe 
total 
dos bancos comerciais, então o multiplicador dos meios de pagamento é dado por: 
 
k = 1/1-d (1-R) >> k = 1/1-0,5 (1-0,3) >> k = 1/0,65 >> k = 1,5385 
Logo, a resposta é a letra e. 
 
20. (Esaf-Gestor-2005) Considere os seguintes dados de um sistema de contas 
nacionais que segue a metodologia do sistema adotado no Brasil, em unidades 
monetárias: 
 - Produção: 1.300 
- Importação de bens e serviços: 70 
- Imposto sobre produtos: 85 
- Consumo intermediário: 607 
- Consumo final: 630 
- Variação de estoques: 13 
- Exportação de bens e serviços: 55 
Com base nessas informações, a formação bruta de capital fixo é igual a: 
a) 150 
b) 100 
c) 50 
d) 200 
e) 250. 
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Solução: Como podem ver, seja em provas de 2002 ou de 2003, ou de 2005, como esta, 
este tipo de questão está sempre se repetindo. Aqui, como já foi visto, temos de usar a 
equação da OA = DA, ou seja: 
PIB + M = C + FBKF + G + X + ∆est 
Para resolver a questão, temos de achar, antes, o valor do PIB que é dado por: 
Produto interno bruto = produção – consumo intermediário + impostos sobre produtos 
Assim: PIB = 1.300 – 607 + 85 
PIB = 778 
Substituindo este valor na fórmula OA = DA: 
778 + 70 = 630 + FBKF + 55 + 13 
FBKF = 150 
Logo, a resposta é a opção a. 
 
21. (Esaf-AFC/STN-2002) Considere: 
- A = Poupança privada 
- B = Investimento privado 
- C = Poupança externa 
- D = Déficit público. 
Com base nas identidades macroeconômicas básicas, é correto afirmar que: 
a) D = C –A 
b) D = A –B+C 
c) D = C-B 
d) D = B – C 
e) D = - A-B-C 
Solução: Se o investimento é igual à poupança total (D + A + C), temos que: 
Déficit público (D) = à poupança privada (A) mais a poupança externa (C) menos o 
investimento privado (B). 
Ou seja, D = A + C – B. 
Logo, a resposta é a letra b. 
 
21. (AFRF-2003) Com relação ao modelo de crescimento de Solow, é correto afirmar 
que, no equilíbrio de longo prazo: 
a) Quanto maior for a taxa de depreciação, maior será o estoque de capital 
por trabalhador. 
b) A taxa de crescimento do produto por trabalhador é igual à taxa de 
depreciação. 
c) Quanto maior for a taxa de poupança, maior será o consumo por 
trabalhador. 
d) Quanto maior for a taxa de crescimento populacional, maior será o 
estoque de capital por trabalhador. 
e) Quanto maior a taxa de poupança, maior será o estoque de capital por 
trabalhador. 
Solução: A rigor, o modelo de crescimento de Solow não consta do programa 
do concurso do AFRF. Se se forçar muito a barra, o examinador da ESAF 
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argumentaria que este modelo faz parte da economia intertemporal. Mas, na 
realidade, não faz, mesmo! 
No entanto, em praticamente todas as provas de concursos elaboradas pela 
Esaf, aparece pelo menos uma questão do modelo de Solow. Esta é a razão pela 
qual resolvemos incluir três questões deste modelo. Quem sabe, com a 
orientação que damos a seguir, você acerta a resposta. Quem sabe? 
Mas, veja bem: o modelo de Solow é um tanto complexo, complicado mesmo, 
cheio de equações confusas para os não-matemáticos. Assim, me parece uma 
perda de tempo um candidato de concurso – que luta contra o tempo e o relógio 
– pretender gastar boa parte de seu precioso tempo procurando entender este 
modelo. Por isso, achei melhor fornecer a você, candidato, algumas dicas e 
definições importantes sobreas características deste modelo e que, certamente, 
o ajudarão a resolver qualquer questão sobre Solow que vier na prova e que, 
por isso mesmo, você deve procurar decorar (e, não necessariamente, 
entender!). São as seguintes: 
1) No modelo de Solow, a taxa de poupança (s) de uma economia determina, no 
longo prazo, o tamanho do estoque de capital e, também, por conseqüência, 
o nível do produto desta economia. 
2) “Estado estacionário” – corresponde a uma situação de equilíbrio da 
economia de longo prazo. 
3) “Estado estacionário da regra de ouro” corresponde ao nível de capital que 
maximiza o consumo da população. 
4) O modelo de Solow mostra que a taxa de crescimento da população de uma 
economia é um dos determinantes do padrão de vida no longo prazo. 
5) Quanto maior a taxa de crescimento populacional, menor é o produto por 
trabalhador. 
6) Pelo modelo de Solow, somente o progresso tecnológico explica o 
crescimento de longo prazo. 
7) No modelo de Solow, valem as seguintes definições: 
k = estoque de capital por trabalhador; 
y = produto por trabalhador = √k, ou seja, o produto por trabalhador 
é dado pela raiz quadrada do estoque de capital. 
s = taxa de poupança da economia; 
∂ = taxa de depreciação do estoque de capital. 
Com estes esclarecimentos e com estas simbologias, pode-se deduzir que a 
única alternativa correta dentre as opções da questão 21 é a letra e. 
Logo, a resposta é a letra e. 
 
22. Com relação ao modelo de Solow, é incorreto afirmar: 
a) O estado estacionário que maximiza o consumo é aquele definido pela 
denominada “regra de ouro”. 
b) A taxa de poupança determina a quantidade do estoque de capital por 
trabalhador e, portanto, o nível do produto por trabalhador no estado 
estacionário. 
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c) Quanto maior a taxa de poupança, maior o bem-estar da sociedade. 
d) O estado estacionário pode ser considerado como um equilíbrio de longo 
prazo. 
e) Somente o progresso tecnológico explica o crescimento de longo prazo. 
Solução: Pelo que foi resumido na solução da questão 21, anterior, a resposta 
que está incorreta é a letra c. 
Logo, a resposta é a letra c. 
 
25. Considere os seguintes dados para o modelo de crescimento de Solow: 
k = estoque de capital por trabalhador 
δ = taxa de depreciação 
y = produto por trabalhador 
s = taxa de poupança. 
Sabendo-se que y = (k)0,5, δ = 0,1 e s = 0,4, os níveis de k e y no estado estacionário 
serão, respectivamente: 
a) 16 e 4 
b) 16 e 8 
c) 4 e 16 
d) 4 e 8 
e) 4 e 12. 
Solução: Parece até que estes números foram retirados do próprio texto onde Solow 
expõe seu modelo de crescimento. Há mais uma ou duas questões em outras provas 
passadas semelhantes a esta, com variação apenas dos números. O padrão de solução 
para esta questão é: 
k/√k = s/ δ 
ou, k/√k = 0,4/01 >> k/√k = 4 
Elevando-se ambos os lado desta última equação ao quadrado, temos: 
k2/k = 16 >> k = 16 
e y = √k = √16 = 4. 
Ou seja, k = 16 e y = 4. 
Portanto, a resposta é a letra a. 
 
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