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Inadimplemento das obrigações - Resumo parcial

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O inadimplemento das obrigações está disciplinado nos artigos 389 a 420 do Código Civil.
Responsabilidade civil é a obrigação que pode incumbir uma pessoa de reparar o prejuízo causado à outra por fato próprio ou por fato de pessoas ou coisas que dela dependam.
Inadimplemento
Pessoa não cumpre a obrigação no tempo, modo e local determinado.
Voluntário: ocorre por vontade do devedor/credor.
Involuntário: ocorre por motivo alheio à vontade do agente (caso fortuito, força maior).
Absoluto: quando não realizada a prestação, não mais serve ao credor (vestido de casamento, banda de formatura).
Relativo: mesmo que passado o tempo, o adimplemento ainda é possível, o credor ainda tem interesse. O devedor entra em mora.
Obrigação negativa: inadimplência a partir do dia que executou o ato de que deveria se abster.
Pelo inadimplemento das obrigações respondem todos os bens (patrimônio) do devedor. Pode haver cláusula de não indenizar.
Mora: devedor não cumpre a prestação no tempo, local e modo determinado e/ou o credor, de maneira injustificada, não quer receber a prestação. 
Aceipiendi: mora do credor.
Solvendi: mora do devedor.
Mora de ambos os contratantes.
Ex ré: mora após termo (art. 397, CC).
Ex persona: não há termo (art. 397, § único, CC).
Consequências jurídicas
Responsabilidade do devedor pelos prejuízos causados pela mora do credor: tem direito a cobrar juros, correção monetária e honorários advocatícios. Inadimplemento relativo.
Credor pode exigir perdas e danos. Inadimplemento absoluto.
Devedor em mora responde, mesmo por decorrência de força maior ou caso fortuito. EXCEÇÃO: se o dano sobreviesse ainda que a obrigação fosse realizada no tempo certo.
Mora do credor – aceipiendi
Trata-se da injusta recusa.
Pressupostos
Existência de dívida liquida e vencida.
Estado de solvência do devedor (ter capacidade de pagar).
Oferta regular da prestação devida pelo devedor.
Recusa injustificada, expressa ou tácita, em receber o pagamento.
Constituição do credor em mora – consignação em pagamento.
Consequências jurídicas da mora do credor
Liberador do devedor isento de dolo pela responsabilidade da conservação da coisa.
Obrigação do devedor moroso ressarcir ao devedor as despesas com a conservação da coisa.
Possibilidade da consignação judicial da prestação.
Inadimplemento contratual pode gerar perdas e danos.
Perdas e danos: dano emergente + lucro cessante.
Dano emergente é o que foi efetivamente perdido, deve ser provado.
Lucro cessante é o que deixou de lucrar.
Art. 404. As perdas e danos, nas obrigações de pagamento em dinheiro, serão pagas com atualização monetária segundo índices oficiais regularmente estabelecidos, abrangendo juros, custas e honorários de advogado, sem prejuízo da pena convencional.
Cláusula penal é uma pena convencionada entre as partes que pode ser compensatória ou moratória.
Arras ou sinal de negócio
Constituem importância em dinheiro ou a coisa dada por um contratante ao outro, por ocasião da conclusão do contrato com o escopo de firmar a presunção de acordo final e tornar dependente o ajuste, ou, ainda, excepcionalmente, as partes poderem exigir o direito de arrependimento.
Natureza jurídica: acessória com caráter real (dinheiro ou bem).
O direito de arrependimento deve estar estipulado em contrato. Estabelecido o direito de arrependimento no contrato de arras, não esse direito admite apenas o que deu no arras, como não cabe indenização suplementar.
Espécies
Confirmatórias: confirmam o contrato.
Penitenciais: penas por descumprimento contratual.
Modalidades de responsabilidade civil
Responsabilidade objetiva: independe de prova de dolo ou culpa. Empresas e funções públicas.
Responsabilidade subjetiva: obrigação de indenizar só ocorre se comprovado o dolo ou culpa.
Responsabilidade contratual: previsão em contrato.
Responsabilidade extracontratual: sem previsão em contrato.
Responsabilidade direta: próprio agente pratica o ato.
Responsabilidade indireta: promana-se de ato de terceiro com o qual o agente tem vínculo legal de responsabilidade (pais, donos de animais).
Novidades do novo CC
Artigos 931, 932 e 933 do CC. Empresários passam a ter responsabilidade.
Juros
Fruto civil. Podem ser remuneratórios/compensatórios, moratórios (pelo inadimplemento ou ato ilícito), legais (decorrentes da lei), convencionais (acordados entre as partes).
CRFB, artigo 181.
CTN, artigo 161: fixa os juros em 1%.
Súmula 54 do STJ: OS JUROS MORATORIOS FLUEM A PARTIR DO EVENTO DANOSO, EM CASO DE RESPONSABILIDADE EXTRACONTRATUAL. Caso não seja extracontratual, é desde a citação.

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