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AMÉRICA

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FACULDADE BELFORD ROXOlogo fabel
Disciplina: História da América II
Professor: Vinícius Carneiro
Aluno (a): 
Curso: História 
Semestre Letivo: 2017.1
Avaliação
	Identifique o que Alan Rounquié entende como “a política do bom vizinho uniformizado”. E como essa política interfere nas relações entre os países latino-americanos com os Estados Unidos no século XX. 
R: A política do bom vizinho trata-se da política estabelecida pelos Estados Unidos da retirada de tropas militares americanas do controle geral de países como Cuba, e o desenvolvimento de relações mais amigáveis e recíprocas entre os países. Tais relações favoreceram os países latino-americanos dando maior autonomia política e econômica, estabeleceram laços que puderam ser utilizados durante a guerra do Vietnã. A prática de Roosevelt foi de intenção clara, aumentar a “amizade” com países latino-americano, diminuir resistências, determinar lados contra outros países e permanecer, mesmo que agora dentro de um acordo, utilizando o que havia de interessante para os Estados Unidos, dos países latino-americanos. 
	Identifique e compare no texto de Mendes sobre a revolução cubana, sua leitura sobre os elementos nacionalismo\imperialismo na revolução cubana frente os a leitura da historiografia tradicional marxista que destacam os elementos comunismo\capitalismo.
R: O texto de Mendes relaciona o nacionalismo ao comunismo, intencionando as práticas de um país unidos e para todos. A busca por independência de pensamento político, econômico e social, condiz com os pensamentos comunistas de uma organização baseada na coletividade, na unidade. O imperialismo, combatido na revolução Cubana, centralizava o poder, tratava-se então de uma política excludente, sem comunicação com a opinião popular, tornava o país dividido e caracterizada a economia um modo de exploração, assim como conhecemos o capitalismo. 
	Tendo como referência o livro “História dos Estados Unidos: das origens ao século XXI”, compare como Karnal et al. conceituam a nova esquerda americana em contraponto a nova direita americana, na segunda metade do século XX.
R: O texto de Karnal explicita que a Nova esquerda foi uma série de movimentos que buscavam modificar e valorizar a visão que se tinha da juventude, dar voz aos grupos antes desvalorizados, discutir classes sociais e combater o elitismo. Em contrapartida existiu a Nova direita, que o autor caracteriz como o momento político e social americano em que houve grande controle dos pensamentos intelectuais, artísticos e sociais. Esclarece uma certa repressão, e se pensarmos pelo ponto de vista esquerdista citado a cima, um retrocesso das práticas de valorização das diferentes classes, afinal nesse período o enriquecimento de uma minoria era notória e objetivada. 
	Identifique a crítica que Capelato faz ao conceito populismo e seus usos ao longo desenvolvimento das ciências humanas na América latina.
R: A autora em seu texto sobre o populismo descreve como as características que envolvem a construção do populismo e sua manifestação no regime político da sociedade proporciona aos estudiosos, e à própria ciência social um estudo apronfudado das estruturas que movem uma sociedade e os resultados esperados dos esforços para uma construção popular. 
	A ciência humana é beneficiada por esse processo devido à inúmeras maneiras de se entender o processo, embora a autor o critique como modo de homogeneização e o compreenda como uma molde que mistura diferentes tipos de individualidades com um objetivo próprio. 
	Em seu texto A América latina e a economia internacional, Rosemary Thorp entende que a crise de 1929 só não aconteceu antes porque ocorreu a Primeira Guerra Mundial. Faça uma análise crítica sobre a hipótese da autora.
R: A autora em seu texto define alguns pontos que podem ser considerados os motivos da crise de 1929 e que antes mesmo da Grande Guerra evidenciavam uma depressão econômica no país. 
	A falta de observação, ou a negligencia quanto aos fatos devem ser vistos como o principal ponto de discussão sobre o que ocasionou a crise de 29. A autora fala da redução de demanda, que possivelmente era avistada nos números de comércio que decaíam com a falta de procura. Outro ponto seria a falta de recursos para produção que encareciam os produtos e influenciavam nos valores e consequentemente geravam dívidas visto que não havia demanda. E um terceiro ponto dito no texto, seria a mudança de composição de produção, ou a criação de objetivo de exportação internacional, que com a eminência de uma guerra seria prejudicada certamente. Por fim, a autora então esclarece que a guerra trouxe sem dúvidas muitos aspectos que tornaram a crise inevitável, mas antes mesmo disso, já haviam muitos motivos para que tal movimentação financeira e social ocorresse. 
	Esta noite, mais uma vez lembramos que os Estados Unidos podem fazer tudo o que se determinarem a fazer. Essa é a história de nossa história, seja a busca da prosperidade para nosso povo, ou a luta pela igualdade de nossos cidadãos; nosso compromisso é lutar pelos nossos valores no exterior, e nosso sacrifício é fazer do mundo um lugar mais seguro. Deixem-nos lembrar de que podemos fazer tais coisas não apenas por riqueza e poder, mas pelo que somos: uma nação, sob um Deus, com liberdade e justiça para todos.
Disponível em: <http://megaarquivo.com>. Acesso em: 26 jul. 2014 (adaptado).
O discurso do Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, por ocasião da morte de Osama Bin Laden, atualiza, de certa forma, a Doutrina do Destino Manifesto que se desenvolveu no século XIX. A tela abaixo, de 1872, costuma ser identificada como uma representação alegórica dessa doutrina.
A partir do discurso e da imagem, avalie as afirmações a seguir.
I. A doutrina do Destino Manifesto exprime a noção alimentada pelos Estados Unidos de sua superioridade em relação aos outros povos.
II. A doutrina do Destino Manifesto, no século XIX, tinha o objetivo de justificar ações imperialistas.
III. A imagem expressa a concepção veiculada pela doutrina do Destino Manifesto, na qual os norte-americanos partem para a conquista de novos territórios.
IV. Os sentimentos de autoconfiança expressos na doutrina do Destino Manifesto contrastavam com o colonialismo europeu que se encontrava em refluxo.
É correto apenas o que se afirma em 
a) I e III. 
b) I e IV. 
c) II e III. 
d) I, II e IV. 
e) II, III e IV. 
	Os 45 anos que vão do lançamento das bombas atômicas até o fim da União Soviética não formam um período homogêneo na história do mundo. A história desse período foi reunida sob um padrão único pela situação internacional peculiar que o dominou até a queda da URSS: o constante confronto das duas superpotências que emergiram da Segunda Guerra Mundial na chamada Guerra Fria.
HOBSBAWM, E. Era dos Extremos: o breve século XX: 1914-1991. São Paulo: Cia das Letras, 1995, p. 223 (adaptado).
Considerando o fragmento acima, que se refere ao período da Guerra Fria, avalie as afirmações a seguir.
I. A configuração do cenário internacional apresentava o mundo dividido entre as duas superpotências, com exceção da África, cuja situação de pobreza a tornava uma região sem importância em termos geoestratégicos.
II. O domínio soviético sobre o leste europeu e a separação desta região do resto da Europa ficaram conhecidos como "Cortina de Ferro", caracterizando um modelo socialista, de economia planificada e representação política unipartidária.
III. Diversos movimentos políticos na América Latina sofreram influência de uma política ligada aos ideais norte-americanos, que buscava impedir a ascensão do comunismo em países latino-americanos como, por exemplo, o Brasil.
É correto o que se afirma em 
a) I, apenas. 
b) III, apenas. 
c) I e II, apenas. 
d) II e III, apenas. 
e) I, II e III. 
	Pronto! A explicação é perfeita! Somos pobres porque fomos fundados pela escória da Europa! Os Estados Unidos são ricos porque tiveram o privilégio da
colonização de alto nível da Inglaterra. Adoramos explicações polares: Deus e o diabo, povoamento e exploração, preto e branco. Os livros didáticos consagraram isso e o bloco binário povoamento-exploração penetrou como um amplo e lógico conceito em muitos corações. Os EUA foram destinados por Deus ao sucesso e os latinos condenados ao fracasso pelo peso da origem histórica. Ambos deixavam de ser agentes históricos para serem submetidos ao peso insuperável da vontade divina e da carga do passado.
KARNAL, L. et al. História dos Estados Unidos: das origens ao século XXI. 2 ed. São Paulo: Contexto, 2010, p. 26.
Leandro Karnal problematiza o modelo de abordagem dicotômica, recorrente nos conteúdos didáticos, envolvendo as colonizações ibérica e inglesa e os respectivos padrões de exploração e de povoamento implementados pelas metrópoles no continente. Seguindo a lógica do autor, é possível superar essa dicotomia com 
a) as diferenças geográficas, que se manifestam na alta navegabilidade dos rios somada à predominância de grandes planaltos na América do Norte, o que trouxe vantagens à região. 
b) o afastamento da hipótese de que às colônias ibéricas dirigiram-se apenas degredados, enquanto as treze colônias nasceram de uma dissidência da sociedade inglesa. 
c) as divergências culturais entre os colonizadores, uma vez que os ingleses desconfiavam do progresso econômico em oposição aos ibéricos que vinculavam o lucro à graça divina. 
d) a tipologia das diferenças étnicas e sua capacidade explicativa ancorada na homogeneidade inglesa, em detrimento da heterogeneidade ibérica, no contexto das colonizações do século XVI e XVII. 
e) a sistematização dos projetos coloniais, haja vista o fato de que as colônias sul-americanas sofreram uma colonização assistemática e desorganizada, ao passo que as colônias inglesas experimentaram uma colonização sistemática e organizada.
	Muitos historiadores do Tempo Presente testemunharam processos de redemocratização acontecidos após o fim das ditaduras militares e civis implantadas nas décadas de 1960 e 1970 na América Latina. Durante a década de 1980, diversos desses historiadores participaram de movimentos populares clamando pelo fim dos regimes autoritários.
Considerando o processo de redemocratização acima mencionado, analise as afirmações que se seguem.
I. No Chile, o movimento levou, em 1989, à eleição de Patrício Aylwin, que assumiu o poder no lugar de Augusto Pinochet, propondo reformas democratizantes de restabelecimento as liberdades civis.
II. No Peru, na década de 1980, os movimentos Sendero Luminoso e Tupac Amaru apoiaram politicamente Alan Garcia e, posteriormente, Alberto Fujimori no processo de redemocratização.
III. No Haiti, na década de 1980, enquanto em outros países latino-americanos aconteciam lutas pela redemocratização, estabelecia-se um governo ditatorial, pondo fim ao período democrático iniciado na década de 1950 por François Duvalier.
É correto apenas o que se afirma em 
a) I. 
b) II. 
c) III. 
d) I e II. 
e) II e III.
	Nenhum Congresso dos Estados Unidos já reunido, ao examinar o estado da União, encontrou uma perspectiva mais agradável do que a de hoje [...] A grande riqueza criada por nossa empresa e indústria, e poupada por nossa economia, teve a mais ampla distribuição entre nosso povo, e corre como um rio a servir à caridade e aos negócios do mundo. As demandas da existência passaram do padrão da necessidade para a região do luxo. A produção que aumenta é consumida por uma crescente demanda interna e um comércio exterior em expansão. O país pode encarar o presente com satisfação e prever o futuro com otimismo.
Presidente dos Estados Unidos Calvin Coolidge, Mensagem ao Congresso, 04 dez. 1928.
As nossas dificuldades, graças a Deus, apenas se referem a coisas materiais. Os preços desceram a níveis inimagináveis; os impostos subiram; a administração sofre graves reduções de receitas, a todos os níveis; os meios de trocas estão bloqueados nos canais congelados do comércio; as folhas mortas das indústrias juncam o solo por toda a parte; os rendeiros não encontram mercados para os seus produtos; desapareceram as economias amealhadas durante numerosos anos por milhares de famílias. A nossa grande obrigação, a primeira, é fazer voltar o povo ao trabalho [...].
Discurso do Presidente dos Estados Unidos Franklin Roosevelt, 1933.
Sem ele [o colapso econômico entre as guerras], com certeza não teria havido Hitler. Quase certamente não teria havido Roosevelt. É muito improvável que o sistema soviético tivesse sido encarado como um sério rival econômico e uma alternativa possível ao capitalismo mundial. [...] O mundo do século XX é incompreensível se não entendermos o impacto do colapso econômico.
HOBSBAWM, Eric. Era dos extremos: o breve século XX: 1914-1991. São Paulo: Companhia das Letras, 1995, p. 90-91.
Apenas cinco anos separam a mensagem do presidente republicano Calvin Coolidge e o discurso do presidente democrata Franklin Roosevelt. Ambos apresentaram avaliações bastante distintas acerca da realidade econômico-social pela qual passavam os Estados Unidos da América. O texto de Eric Hobsbawm permite entender um pouco melhor as avaliações dos presidentes.
Nesse contexto, analise as afirmativas a seguir.
I. O New Deal representou uma mudança significativa no modelo tradicional de economia de mercado praticada pelos norte-americanos.
II. A Grande Depressão atingiu todos os países que mantinham algum tipo de relação com os Estados Unidos da América, como a Inglaterra, a França, a União Soviética e o Brasil.
III. A Grande Depressão foi um dos fatores que colaboraram para a construção de discursos críticos sobre o modelo liberal-democrático.
IV. A Grande Depressão, no Brasil, atingiu os setores agrícola e industrial, devido à falta de investimento externo norte-americano.
Estão corretas APENAS as afirmações 
a) I e II 
b) I e III 
c) I e IV 
d) II e III 
e) III e IV

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