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UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI - ESCOLA DE ENGENHARIA CIVIL UNIVERSIDADE ANHEMBI-MORUMBI ESCOLA DE ENGENHARIA CIVIL CONCRETO ARMADO CARGAS QUANTIFICAÇÃO E COMPOSIÇÃO 4 PROFs. FERNANDO RELVAS 2015 ELABORADO POR: FERNANDO RELVAS, PERCIVAL CAMANHO E SASQUIA H. OBATA UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI - ESCOLA DE ENGENHARIA CIVIL 1. QUANTIFICAÇÃO E COMPOSIÇÃO DE CARGAS 1.1. Nomenclatura das cargas Carga Carga Concentrada Carga Distribuída Permanente: Peso próprio Go go Outras G(*) g (*) Acidental Q q Perm+Acid P p (*) No índice indicamos a natureza da carga permanente, por exemplo Galv=carga permanente devido a alvenaria. 1.2. Unidades - Seção Transversal : cm - Comprimento (vão) : m - Forças : kN - momento : kNxm ou kNxcm - tensões : MPa ou kN/cm² - (10MPa=1kN/cm²) 1.3. Cargas 1.3.1. Cargas Permanentes 1.3.1.1. Peso Próprio Adotaremos os seguintes pesos específicos para o concreto: Concreto armado: =25 kN/m³ Concreto Simples: =24 kN/m³ 1.3.1.1.1 Laje )(KN/m 2C C C hgo S hS go hSGo Para 10h cm temos: g0 = o,10 x 25 = 2,5 kN/m2 UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI - ESCOLA DE ENGENHARIA CIVIL 1.3.1.1.2 Vigas e Pilares )(KN/m C C C hbwgo hbw go hbwGo Para bw=20 cm e h = 50 cm temos: g0 = 0,20 x 0,50 x 25 = 2,5 kN/m 1.3.1.2. Revestimento de Lajes Expressão Geral: nnrev eeg 211 2 Pesos específicos adotados para os seguintes tipos de revestimentos: 1. Argamassa de cimento e areia = 21,0 kN/m³ 2. Argamassa de cal, cimento e areia = 19,0 kN/m³ 3. Argamassa de gesso = 12,5 kN/m³ 4. Lajotas de cerâmica = 18,0 kN/m³ 5. Mármore ou granito = 28,0 kN/m³ 6. Tacos de madeira = 10,0 kN/m³ 7. Basalto = 30,0 kN/m³ Exemplo: Determinar a carga devida ao revestimento especificado na figura abaixo. UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI - ESCOLA DE ENGENHARIA CIVIL 84,02803,0 marmg kN/m² 42,02102,0sup.arg g kN/m² 19,01901,0inf.arg g kN/m² 45,1revg kN/m² Nota: No caso de estruturas revestidas em que os revestimentos das lajes não forem especificados, adotaremos: 85,0sup.arg g kN/m² 35,0inf.arg g kN/m² Cabe ressaltar que poderá existir só o revestimento superior, só o interior ou ambos. 1.3.1.3. Alvenarias Expressão Geral: alvalvalvalv hbwg (KN/m), onde alvbw largura acabada da alvenaria Quando o projeto arquitetônico não especificar as espessuras dos revestimentos das alvenaria, adotaremos: erev = 2,5 de cada lado UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI - ESCOLA DE ENGENHARIA CIVIL Pesos específicos adotados para os seguintes tipos de alvenaria: 1. Tijolo maciço de barro = 18,0 kN/m³ 2. Tijolo furado = 13,0 kN/m³ 3. Blocos de concreto = 16,0 kN/m³ 4. Blocos sílico-calcáreos = 20,0 kN/m³ 5. Blocos de concreto celular = 8,0 kN/m³ Para as alvenarias de tijolos maciços de barro tem-se os seguintes tipos de assentamento: Tipo de Assentamento Largura acabada sem revestimento Largura acabada revestimento 1 lado Largura acabada revestimento 2 lados Tijolo em Espelho 5 7,5 10 ½ Tijolo 10 12,5 15 1 tijolo 20 22,5 25 Exemplo: Determinar a carga por metro linear de uma parede de alvenaria de tijolos maciços de barro, revestida dos dois lados, com espessura de um tijolo e altura de 3 m. 25alvbw cm 3alvh m 5,135,1300,1800,325,0 alvalv gg KN/m 18alv KN/m³ 1.3.1.4. Enchimentos Expressão Geral: enchenchench hg (kN/m²) Peso específicos dos seguintes tipos de enchimentos: 1. Cinasita (argila expandida) = 8,0 kN/m³ 2. Entulho = 13,0 kN/m³ Exemplo: Calcular o peso próprio de um enchimento de argila expandida com 10 cm de altura. 8,081,0 enchg kN/m² UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI - ESCOLA DE ENGENHARIA CIVIL 1.3.2. Cargas Acidentais 1.3.2.1. Cargas Acidentais de Utilização (sobrecargas) Conforme norma: NBR 6120 1.3.2.2. Cargas Acidentais de Vento Conforme norma: NBR 6123 Exercícios: 1. Compor o carregamento de uma laje com 12 cm de espessura, destinada a sala de aula, que terá a superfície superior revestida e a inferior aparente. 2. Compor o carregamento de uma laje com 15 cm de espessura, revestida dos dois lados, destinada a restaurante. 1.4. Composição de Cargas nas Vigas Exercício Dado o esquema abaixo, pede-se a composição das cargas nas vigas, os esquemas estáticos delas, bem como os cálculos das reações de apoio e dos esforços internos solicitantes. m KNr 85,6
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