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FACULDADE ANHANGUERA TABOÃO DA SERRA ROD. REGIS BITTENCOURT, 199 CENTRO
TRABALHO
 DE DIREITO 
TRUBUTÁRIO
10/04/2018
*IMPOSTOS
PROF. ROBSON DE ANDRADE NEVES
TURMA 7º SEMESTRE
Nome RA
AILTON COSME BEZERRA 136654213683 
ALEX SANDRO M. PROVEZANO 142623513683 
JÉSSICA TRINDADE DA SILVA 143257813683
FILYPE FRANÇA THEODORO DOS SANTOS 150156813683
FABIANA SOUZA LOPES 1596859421
RUDI S. A.B. SANTOS 152551313683
REGIS AUGUSTO DE MACEDO 150189213683
ISVANIO DIMAS CHAVES 150217313683
JULIANA DA SILVA BARROS 1566242901
FABIANA PEREIRA PAREJA 2485699007
LUCAS NUNES 2484695590
*Impostos, progressivos,regressivo,fixos e proporcionais
*Base econômica de incidênia
* Impostos diretos e inderetos
*Impostos monofásicos e Plurifásicos
*Impostos ordinários e extraordinários 
*Impostos Pessoais e reais 
* Retenção na Fonte
* conceito, caracteristicas e definições
Introdução
Imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte. 
Podemos dizer que o imposto é um tributo, de finalidade meramente fiscal e arrecadatório. É uma espécie tributária cujo fato gerador não está vinculado a nenhuma atividade estatal diretamente relacionada com o contribuinte, serve principalmente para cumprir as despesas genéricas.
Progressivos, regressivos, fixos e proporcionais
A progressividade exprimi em técnica de incidência de alíquotas variadas, cujo aumento se dá na medida em que se majora a base de cálculo do gravame. O critério da progressividade diz com o aspecto quantitativo, desdobrando-se em duas modalidades: a progressividade fiscal e a progressividade extrafiscal. A primeira alia-se ao brocardo “quanto mais se ganha, mais se paga”, caracterizando-se pela finalidade meramente arrecadatória, que permite onerar mais gravosamente a riqueza tributável maior e contemplar o grau de “riqueza presumível do contribuinte. A segunda, por sua vez, filia-se à modulação de condutas, no bojo do interesse regulatório. Temos 3 (três) tipos de impostos progressivos: o IR, o IPTU e o ITR. A proporção da alíquota pode aumentar gradativamente, em correspondência com o aumento da base de cálculo. Por isso, em impostos progressivos, como o imposto sobre a renda, cuja alíquota aumenta de acordo com os rendimentos do contribuinte, numa escala progressiva.
Já os impostos regressivos, pouco conhecido e aplicado, nele, diminui-se a alíquota na medida em que aumenta a base de cálculo, ou seja, quando a sua onerosidade relativa cresce na razão inversa do crescimento da renda do contribuinte. Temos como exemplo o IR sobre operações em renda fixa.
Os proporcionais, ou também chamado de variáveis, são aqueles tributos cuja alíquota permanece fixa e a base de cálculo é que varia, ou seja, paga-se mais ou menos pela variação da base de cálculo. É, por exemplo, a regra geral do IPTU, no qual a base de cálculo é considerada o valor venal do imóvel.
E por fim, os fixos são os impostos em que tanto a base de cálculo quanto a alíquota vêm descritas na própria lei, com valores fixos. Aparece via de regra nas taxas, mas nos impostos há pouquíssimos casos, como, por exemplo, o Imposto sobre serviço dos profissionais liberais. 
BASE ENCONÔMICA DE INCIDÊNCIA
É a obrigação tributária satisfatória pelo o contribuinte ou responsável pelo pagamento do tributo.Este pagamento, não pode si confundir com o dever econômico do tributo.
O pagamento e o ônus econômico do tributo si diferencia em:
- Aspecto Pessoal,é a distinção do contribuinte de direito que é obrigado a pagar o tributo e o contribuinte de fato é aquele que suporta o ônus econômico.
- Aspecto Material, neste caso o contribuinte de fato será totalmente responsável pelo tributo e já o contribuinte de direito que realizou a venda irá apenas efetuar o pagamento do ICMS.
- Aspecto Temporal, neste aspecto o contribuinte de fato será obrigado a pagar no ato da compra o tributo e o contribuinte de direito terá um prazo para efetuar o pagamento.
-Aspecto Espacial, o aspecto espacial objetiva o pagamento do tributo realizado pela internet.
Impostos Diretos e Indiretos
Concomitantemente a classificação de impostos em diretos e indiretos não é pacífica na jurisprudência, pois, em grande parte considerada como destituída de valor científico, no entanto, na doutrina há os que a acatam. A mais antiga definição repousa no aspecto da repercussão econômica, onde há a transferência do ônus do pagamento do imposto, sendo considerado direto o imposto quando aquele que o recolhe é o contribuinte de direito, a quem a lei impõe o dever de pagá-lo, assim como suportá-lo definitivamente, ou seja, sendo também o contribuinte de fato, na medida em que inexiste repercussão.
“A classificação dos tributos em diretos e indiretos não tem, pelo menos do ponto de vista jurídico, nenhum valor científico. É que não existe critério capaz de determinar quando um tributo tem o ônus transferido a terceiro, e quando é o mesmo suportado pelo próprio contribuinte. O imposto de renda, por exemplo, é classificado como imposto direto; entretanto, sabe que nem sempre o seu ônus é suportado pelo contribuinte. O mesmo acontece com o IPTU, que em se tratando de imóvel alugado é quase sempre transferido para o inquilino.”
O artigo 166 do Código Tributário Nacional dispõe: “A restituição de tributos que comportem, por sua natureza, transferência do respectivo encargo financeiro somente será feita a quem prove haver assumido o referido encargo, ou, no caso de tê-lo transferido a terceiro, estar por este expressamente autorizado a recebê-la.”.
Tributos indiretos são aqueles cobrados de um sujeito passivo considerado “contribuinte direto”, mas que comportam, juridicamente, a transferência do encargo econômico financeiro para outrem, considerado contribuinte “indireto”.
Na prática, o conceito é extremamente frágil, pois todos os tributos comportam transferência. Sob ponto de vista econômico, todos os tributos admitem a translação do seu encargo.
O conceito se baseia na configuração jurídica do tributo, concebido pela lei, desde a origem, como tributo indireto, pelo fato de dar tratamento oficial a esta característica. São exemplos o ICMS, e o IPI.
Na verdade, trata-se apenas de uma ficção jurídica que só serve para legitimar atos confiscatórios do Estado, tendo em vista que tributo é uma relação do Estado com o contribuinte, e não entre pessoas, no âmbito dos negócios privados.
O consumidor final, que seria o tal “contribuinte” de fato, em sua natureza, não é nada além de um “consumidor” que paga por produtos ou serviços. Ninguém vai ao supermercado pagar tributos, mas sim, comprar produtos.
 “Imposto direto é o que recai, direta e definitivamente, sobre o contribuinte, que suporta a carga tributária sem possibilidade de transferir o encargo financeiro. Exemplifica-se com os impostos que gravam a renda (IR) ou o patrimônio do contribuinte (imposto predial, territorial urbano e rural)”.
 “Já́ os impostos indiretos são aqueles em que o contribuinte de direito é diferente do contribuinte de fato. São aqueles que incidem sobre o contribuinte de direito que, por sua vez, transfere o encargo fiscal a uma pessoa alheia à relação jurídica tributá- ria usualmente chamada de contribuinte de fato. Exemplos: ICMS e IPI”.
Como efeitos da repercussão tributária Cláudio Carneiro destaca“Podemos dizer que a repercussão” apresenta dois efeitos: a) provoca uma injustiça fiscal, já́ que incide de forma pesada no consumo; b) o surgimento do contribuinte de fato, na forma do art. 166 do 3331-% CTN.
Impostos monofásicos eplurifásicos
Consiste em um sistema diferente de cobrança de PIS e da COFINS, ou seja, é o pagamento do imposto no momento do consumo, tendo como principal objetivo facilitar a fiscalização da receita federal sobre determinados produtos, concentrando o recolhimento dessas contribuições nos primeiros agentes da cadeia de produção e distribuição, sendo eles o fabricante ou importador. Dessa forma, as etapas posteriores de comercialização são dispensadas, diminuindo o fluxo de informações tributárias e simplificando o processo de recolhimento. “O monofásico é o imposto que incide uma única vez, como, por exemplo, o IOF”.
De acordo com a norma SRF nº 594/2005 segue abaixo uma lista de alguns produtos que estão sujeitos a determinada tributação;
Combustíveis;
Gasolina, óleo diesel, biodiesel, álcool hidratado para fins carburantes, gás liquefeito de petróleo (GLP) e querosene de aviação 
Produtos farmacêuticos;
Produtos de perfumaria, toucador e higiene pessoal
Máquinas e veículos;
Autopeças, câmaras de ar e pneus de borracha
Bebidas;
Água, cerveja e refrigerantes.
43Cláudio Carneiro segue e seguinte entendimento sobre esses conceitos “O monofásico é o imposto que incide uma única vez, como, por exemplo, o IOF. Já́ o plurifásico, também chamado de multifásico, grava as várias fases da cadeia produtiva (econômica); por isso, em cada fase, haverá́ incidência do tributo, como é o caso do IPI e a regra geral do ICMS. Vale destacar que a Constituição, em seu art. 155, § 2o, XII, h, prevê̂, excepcionalmente, a incidência monofásica do ICMS para combustíveis e lubrificantes”.[31]
Para Cláudio Carneiro “Esta classificação diz respeito à técnica de aplicação dos tributos plurifásicos. Impostos cumulativos incidem em várias fases da circulação do bem, sem se computar ou sem se deduzir o valor que já́ incidiu nas fases anteriores. Era o que acontecia com a CPMF, o chamado “efeito cascata”. Os impostos não cumulativos são os que incidem apenas sobre o valor agregado, ou seja, o tributo acaba incidindo sobre todo o valor acumulado do bem, descontando- -se, porém, o valor que já́ foi pago nas etapas anteriores (IPI35, ICMS e, em alguns casos, PIS e COFINS)”.[32]
 
IMPOSTOS ORDINÁRIOS E EXTRAORDINÁRIOS
Os impostos, por sua vez, podem ser classificados com base em diferentes critérios. A doutrina diferencia os impostos em diretos e indiretos, em reais e pessoais, entre outras. Utilizaremos a classificação constitucional dos impostos. Com base neste critério, os impostos podem ser classificados em federais, estaduais e municipais. Os federais, por sua vez, podem ser divididos em ordinários, extraordinários e residuais. Passemos a classificação.
Impostos federais ordinários. 
A CF estabelece uma rígida distribuição de competências tributárias entre os entes, de forma que à União Federal cabem alguns impostos específicos. O art. 153 da CF estabelece os chamados impostos federais ordinários. Esta nomenclatura, ordinário, nada mais quer demonstrar que são impostos que, para sua criação, não se exige qualquer situações ou requisito específico, mas apenas o respeito ao processo legislativo definido pela CF. São ordinários no sentido de comuns, de normais. 
São impostos federais ordinários: imposto de importação (II), imposto de exportação (IE), imposto sobre a renda (IR), imposto sobre produtos industrializados (IPI), imposto sobre operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários (IOF), imposto territorial rural (ITR) e imposto sobre grandes fortunas (IGF). 
Impostos estaduais ordinários. 
Assim como a União, os Estados e o DF também detêm uma competência ordinária para impostos, ou seja, também são titulares da possibilidade de criar alguns impostos simplesmente respeitando o processo legislativo exigido pela CF. Nos termos do art. 155 da CF, os Estados e o DF podem criar os seguintes impostos ordinários: imposto sobre a transmissão causa mortis e doação de bens e direitos (ITCMD), impostos sobre a circulação de mercadorias e serviços (ICMS) e imposto sobre propriedade de veículo automotor (IPVA). 
Impostos municipais ordinários.
Assim como para os demais entes, a CF também define um específico campo de competência para os municípios, de forma que identificamos alguns impostos municipais ordinários.
Nos termos do art. 156 da CF, os municípios podem criar os seguintes impostos: imposto sobre a propriedade territorial urbana (IPTU), imposto sobre a transmissão inter vivos onerosa de bens imóveis (ITBI) e imposto sobre serviços (ISS). É importante que se perceba que a CF estabelece uma regra própria para o DF. Nos termos do art. 147 da CF, o DF cumula as competências dos Estados e dos Municípios. Isso quer dizer que o DF, no campo tributário, pode criar os tributos de competências dos Estados e dos
Municípios. Assim, o DF pode criar os seguintes impostos: ICMS, ITCMD, IPVA, IPTU, ITBI e ISS.
Impostos federais residuais.
 
A CF estabelece a possibilidade da União, e apenas a União, criar os chamados impostos residuais. Estes impostos residuais nada mais são que impostos novos.
A previsão constitucional para tal competência decorre do fato de que, ao definir os fatos geradores de cada um dos impostos de cada ente, a CF acaba por delimitar e restringir as possibilidades de tributação. Ao definir quais são os fatos possíveis de serem tributados, nos art. 153, 155 e 156, acaba por definir, por via indireta, que nenhum outro fato pode ser tomado por fato gerador de impostos (sob pena de incompetência do ente).
 
Contudo, diante da idéia de que o legislador constituinte poderia ter deixado de fora do campo de competência algumas matérias relevantes e importantes para a arrecadação, a CF deixou uma possibilidade, uma “válvula de escape” para a restrição das competências: a competência residual.
 
Os impostos residuais, portanto, são impostos novos. Em outras palavras, são impostos diferentes dos anteriores previstos na CF. Os requisitos para a criação dos impostos residuais estão estabelecidos no art. 154, I da CF.
 
São três os requisitos:
 
I. Fato gerador e base de cálculo diferente dos já previstos (devem incidir sobre uma situação nova, sobre um fato diferente dos já previstos nos art. 153, 155 e 156);
 
II. Aprovação por lei complementar (lei da espécie complementar exige maioria absoluta enquanto lei de espécie ordinária exige maioria simples) e
 
III. Adoção do principio da não-cumulatividade. Obedecidos aos requisitos específicos definidos na CF, a União, e somente a União, poderá criar tantos impostos quantos queira. Vale ressaltar a inexistência de tal possibilidade para os Estados, DF e Municípios.
 
 Impostos federais extraordinários.
 
Aliado aos impostos residuais, a CF ainda define mais uma possibilidade tributária para a União, os chamados impostos extraordinários. Como o próprio nome sugere, impostos extraordinários são impostos que exigem, para sua instituição, uma situação extraordinária, excepcional.
 
A Constituição, em seu art. 154, II, estabelece a única situação que autoriza a edição desse tipo de imposto: a declaração de guerra externa ou a sua iminência. Diante da declaração de guerra externa (ou sua iminência), a União (e somente a União) poderá, por lei ordinária, instituir um imposto de guerra (extraordinário). Estes impostos, por definição constitucional, poderão ter por fato gerador qualquer situação, desde que típica de imposto (fato gerador não vinculado).
 
Importante perceber que no caso de impostos extraordinários, nada impede a União de utilizar fatos geradores já utilizados. Isso quer dizer que poderá ser instituído um imposto extraordinário sobre a renda, sobre prestação de serviços, sobre circulação de mercadorias e assim sucessivamente.
 
Garante o legislador,contudo, uma importante característica dos impostos residuais. Estes impostos são, obrigatoriamente, temporários. Nos termos da própria CF, os impostos extraordinários devem ser gradativamente suprimidos quando cessada sua cauda legitimadora.
 
Em outras palavras, celebrada a paz, a União deve, gradativamente, suprimir tal tributo. Nos termos do art. 76 do CTN, o tempo para sua supressão completa não pode ser superior a cinco anos.
Impostos Pessoais e reais 
§ 1º - Sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão graduados segundo a capacidade econômica do contribuinte, facultado à administração tributária, especialmente para conferir efetividade a esses objetivos, identificar, respeitados os direitos individuais e nos termos da lei, o patrimônio, os rendimentos e as atividades econômicas do contribuinte.”6
Para alguns, o princípio da capacidade contributiva trata-se de um subprincípio, para outros, trata-se de um princípio decorrente ou corolário do princípio da igualdade ou isonomia, conforme entrelinhas do Mestre Sabbag7.
É importante analisar, que para se concretizar o ideal de justiça fiscal, o princípio da capacidade contributiva deve andar enraizado ao principio da isonomia tributária, isso porque, os dois princípios implicam em mutua aplicação, porem, um não se confunde com o outro.
O princípio da capacidade contributiva esta intimamente ligado a igualdade na lei, e evidência uma das faces da isonomia, que é quando se procura tratar de forma distinta as desigualdades, para se obter uma equidade. Já a capacidade contributiva procura dirimir situações arbitrárias, abrindo assim, os dois institutos juntos, a concretização do que podemos chamar de ideal de justiça.
Na capacidade contributiva, encontramos dois tipos de equidades, a horizontal e a vertical, ocorrendo aquela quando os contribuintes possuem a mesma capacidade tributária de pagar um tributo, devendo estes, contribuir da forma igual, já a equidade vertical, ocorre quando os contribuintes possuem capacidade tributária desigual para pagar o tributo, devendo ser cobrado o imposto de forma distinta pelo Estado, de forma a “tratar os desiguais de forma desigual”.
Ainda sobre o princípio da capacidade contributiva, deve-se saber que tal instituto deve respeitar o mínimo vital, ou seja, o mínimo existencial do indivíduo, que é o princípio corolário do nosso ordenamento jurídico. O mínimo vital se traduz na quantidade riqueza mínima 8, devendo respeitar os parâmetros de base territorial, padrão social e necessidades fundamentais do indivíduo.
Desta forma, a tributação deve reputar-se acima do mínimo vital, que é essencial para subsistência di indivíduo e de sua família, podendo até se falar até, que é uma isenção de aferição contributiva, de natureza inseparável ao princípio da capacidade contributiva.
O instituto em estudo, também se aproxima da extrafiscalidade, pois não consiste apenas na finalidade arrecadatória, mas também com fins estimulatórios, coibitórios e indutores de comportamento. Posto que, quando a extrafiscalidade estiver amparada pelos ditames constitucionais, sem desrespeitar o princípio da razoabilidade, mínimo vital e a proibição do confisco, a capacidade contributiva dará lugar a a extrafiscalidade para fins indutores de economia.
Depois de explanar os principais institutos que envolvem o princípio da capacidade contributiva, podemos finalmente, conceituar o que vem a ser este importante princípio tributário, que nada mais é que a capacidade econômica do individuo pagar o tributo, onde este indivíduo deve contribuir de acordo com a proporção de suas rendas, independentemente de sua disponibilidade financeira9.
Em nosso ordenamento jurídico pátrio, temos que a capacidade contributiva é um princípio auto-aplicável, devendo ser observado não apenas pelo legislador, mas também pelo aplicador do direito, visto que aquele deve graduar o quantum da exação, e este deve aferir tal exação. Neste ponto, alguns doutrinadores minoritários discordam, preceituando que o princípio da capacidade contributiva deve apenas ser respeitado pelo legislador.
Porém, como se verifica na prática, o eminente princípio é consubstanciado tanto na esfera do Poder Legislativo, como na esfera do Poder Judiciário, concretizando este instituto ao declarar inconstitucionalidade matéria de lei, prolatada pelo Poder Legislativo, quando a lei confrontar o princípio da capacidade contributiva, através de ação direta de inconstitucionalidade.
Pessoa Jurídica, isto é, quando o seu fato gerador é representado pelo pagamento de outro
imposto. O adicional aplica-se, inclusive, nos casos de incorporação, fusão ou cisão e de extinção
da pessoa jurídica pelo encerramento da liquidação. A pessoa jurídica pagará o imposto à
alíquota de 15% (quinze por cento) sobre o lucro real, apurado de conformidade com o
Regulamento. O adicional sempre será pago juntamente com o imposto de renda apurado pela
aplicação da alíquota geral de 15%. Usando como exemplo, a parcela do lucro real que exceder
ao valor resultante da multiplicação de R$ 20.000,00 (vinte mil reais) pelo número de meses do
respectivo período de apuração, sujeita-se à incidência de adicional de imposto à alíquota de
10% (dez por cento).
Retenção na fonte
O Código Tributário Nacional previu no parágrafo único do seu art. 45 que "a lei pode atribuir à fonte pagadora da renda ou dos proventos tributáveis a condição de responsável pelo imposto cuja retenção e recolhimento lhe caibam". Por simples facilidade ou comodidade de arrecadação e controle, a lei poderá determinar que a fonte pagadora da renda ou dos proventos assuma a posição de responsável pelo tributo, calculando-o, descontando-o do pagamento ao titular, e recolhendo-o, nos prazos, à repartição arrecadadora.
Portanto, o contribuinte que perceber rendimentos de pessoa jurídica terá o imposto de renda retido por ocasião do pagamento, nos termos da lei. O imposto retido nessa sistemática ao longo do ano-base tem natureza de antecipação e será deduzido do apurado por ocasião do ajuste anual, ou seja, os valores retidos pela fonte pagadora são abatidos, evitando-se dupla tributação dos mesmos rendimentos. Desse modo, tem-se como justa e pertinente a crítica daqueles que dizem que o imposto de renda de certo modo se transformou num imposto sobre "rendimentos". De fato, a rigor, a tributação antecipada ou instantânea não se dá sobre o fato gerador da exação, que supõe renda, mas sobre os rendimentos brutos do trabalhador assalariado. Embora a doutrina e os tribunais brasileiros reputem essa técnica válida e em harmonia com os princípios constitucionais tributários, pode-se entender que esse mecanismo de alguma forma ofende os princípios constitucionais que orientam a tributação da renda.
 conceito, caracteristicas e definições
Os tributos são receitas derivadas que o Estado recolhe do patrimônio dos indivíduos, usando do seu poder fiscal (poder de tributar), mas controlado por normas de direito público que formam o Direito Tributário.
As receitas originárias, que são aquelas provenientes do próprio patrimônio do Estado, não tem nenhuma relação com o direito tributário, pois este direito somente regula as receitas derivadas, provenientes da exigência sobre a economia dos particulares e que são os chamados tributos.
Os tributos são o imposto, a taxa, a contribuição de melhoria, as contribuições sociais, as extra-fiscais, as para-fiscais, a contribuição do salário-educação, o empréstimo compulsório, os impostos extraordinários e outros impostos de competência residual da União. Mais adiante veremos um pouco sobre cada um deles.
Tributo é então a denominação genérica que corresponde à todas as espécies acima citadas.
O artigo 3º do CTN (Código Tributário Nacional) define Tributo como “toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada.” O Tributo é caracterizadocomo uma obrigação de contribuir, criada por lei e de natureza não sancionatória, criada compulsoriamente, ou seja, não depende de um acordo de vontades, na qual o contribuinte deve entregar à Fazenda Pública uma soma de dinheiro ou equivalente, se a lei assim o permitir, cuja cobrança se opera por meio de ato administrativo vinculado.
O CTN (Código Tributário Nacional), na sua função de lei complementar da Constituição Federal, tem como conteúdo “regras jurídicas sobre tributos e sobre conflitos de competência entre as entidades estatais, bem como sobre limites constitucionais do poder tributário”. O CTN não é lei de tributação, mas sim lei sobre leis de tributação, e em relação aos conflitos e competência tributária, como lei complementar da Constituição, tem a alta missão de afastar dúvidas ou interpretações discordantes.
O Código Tributário Nacional tem natureza de lei orgânica.
Tanto a Constituição como a legislação complementar, ora por normas gerais, ora por normas especificas, definem a ordenação do Sistema Tributário Nacional.
IMPOSTO
A palavra imposto vem do latim taxo que significa estimar e são valores pagos em moeda corrente nacional por pessoas físicas e jurídicas o até mesmo pelo estado.
É a imposição de um encargo financeiro ou outro tributo sobre o contribuinte a partir da ocorrência de um fato gerador e que é calculado aplicando-se uma alíquota a uma base de cálculo. O não pagamento do imposto resulta em sanções civis e penais impostas à entidade ou indivíduo não-pagador sob forma de leis. O imposto é a viga mestra da arrecadação tributária. O imposto corresponde à captação de riqueza para o Tesouro Público.
O valor que é arrecadado pelo Estado (governos municipal, estadual e federal) servem para custear os gastos da maquina pública com saúde, segurança, educação, transporte, cultura, pagamentos de salários de funcionários públicos e também é usado para investimentos em obras públicas como hospitais, rodovias, hidrelétricas, portos, universidades, etc.
O pagamento do imposto é sempre uma obrigação pessoal, pois a lei, ao tributar, sempre obriga um determinado sujeito ao fato gerador, que se chama contribuinte ou responsável. A pessoa do contribuinte pode ser designada diretamente (exemplo do imposto de renda), mas o que é tributado é o rendimento; ou de uma maneira indireta quando a lei tributa a prática de atos pelas pessoas (exemplo ICMS), ou ainda se refira ao indivíduo por ele ser o proprietário ou possuidor de determinados bens (imposto predial e territorial).
Em qualquer caso, sempre o Estado toma como contribuinte a pessoa que é responsável pela situação tipificada ou titular de direitos e obrigações e ela responderá pelo imposto não só com o bem que tenha sido alcançado, mas com toda sua fortuna (a pessoa física com todos os seus bens, a pessoa jurídica também com todos os seus bens, tudo dentro do alcance do instituto da responsabilidade fiscal.
O Brasil tem uma das cargas tributárias mais elevadas do mundo. Atualmente, ela corresponde a, aproximadamente, 37% do PIB (Produto Interno Bruto).
Impostos e Tributos – Conceito, Tipos e Classificação | Direito Tributário
 Impostos e Tributos - Conceitos e TiposOs tributos são receitas derivadas que o Estado recolhe do patrimônio dos indivíduos, usando do seu poder fiscal (poder de tributar), mas controlado por normas de direito público que formam o Direito Tributário.
As receitas originárias, que são aquelas provenientes do próprio patrimônio do Estado, não tem nenhuma relação com o direito tributário, pois este direito somente regula as receitas derivadas, provenientes da exigência sobre a economia dos particulares e que são os chamados tributos.
Os tributos são o imposto, a taxa, a contribuição de melhoria, as contribuições sociais, as extra-fiscais, as para-fiscais, a contribuição do salário-educação, o empréstimo compulsório, os impostos extraordinários e outros impostos de competência residual da União. Mais adiante veremos um pouco sobre cada um deles.
Tributo é então a denominação genérica que corresponde à todas as espécies acima citadas.
O artigo 3º do CTN (Código Tributário Nacional) define Tributo como “toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada.” O Tributo é caracterizado como uma obrigação de contribuir, criada por lei e de natureza não sancionatória, criada compulsoriamente, ou seja, não depende de um acordo de vontades, na qual o contribuinte deve entregar à Fazenda Pública uma soma de dinheiro ou equivalente, se a lei assim o permitir, cuja cobrança se opera por meio de ato administrativo vinculado.
O CTN (Código Tributário Nacional), na sua função de lei complementar da Constituição Federal, tem como conteúdo “regras jurídicas sobre tributos e sobre conflitos de competência entre as entidades estatais, bem como sobre limites constitucionais do poder tributário”. O CTN não é lei de tributação, mas sim lei sobre leis de tributação, e em relação aos conflitos e competência tributária, como lei complementar da Constituição, tem a alta missão de afastar dúvidas ou interpretações discordantes.
O Código Tributário Nacional tem natureza de lei orgânica.
Tanto a Constituição como a legislação complementar, ora por normas gerais, ora por normas especificas, definem a ordenação do Sistema Tributário Nacional.
IMPOSTO
A palavra imposto vem do latim taxo que significa estimar e são valores pagos em moeda corrente nacional por pessoas físicas e jurídicas o até mesmo pelo estado.
É a imposição de um encargo financeiro ou outro tributo sobre o contribuinte a partir da ocorrência de um fato gerador e que é calculado aplicando-se uma alíquota a uma base de cálculo. O não pagamento do imposto resulta em sanções civis e penais impostas à entidade ou indivíduo não-pagador sob forma de leis. O imposto é a viga mestra da arrecadação tributária. O imposto corresponde à captação de riqueza para o Tesouro Público.
O valor que é arrecadado pelo Estado (governos municipal, estadual e federal) servem para custear os gastos da maquina pública com saúde, segurança, educação, transporte, cultura, pagamentos de salários de funcionários públicos e também é usado para investimentos em obras públicas como hospitais, rodovias, hidrelétricas, portos, universidades, etc.
O pagamento do imposto é sempre uma obrigação pessoal, pois a lei, ao tributar, sempre obriga um determinado sujeito ao fato gerador, que se chama contribuinte ou responsável. A pessoa do contribuinte pode ser designada diretamente (exemplo do imposto de renda), mas o que é tributado é o rendimento; ou de uma maneira indireta quando a lei tributa a prática de atos pelas pessoas (exemplo ICMS), ou ainda se refira ao indivíduo por ele ser o proprietário ou possuidor de determinados bens (imposto predial e territorial).
Em qualquer caso, sempre o Estado toma como contribuinte a pessoa que é responsável pela situação tipificada ou titular de direitos e obrigações e ela responderá pelo imposto não só com o bem que tenha sido alcançado, mas com toda sua fortuna (a pessoa física com todos os seus bens, a pessoa jurídica também com todos os seus bens, tudo dentro do alcance do instituto da responsabilidade fiscal.
O Brasil tem uma das cargas tributárias mais elevadas do mundo. Atualmente, ela corresponde a, aproximadamente, 37% do PIB (Produto Interno Bruto).
PRINCIPAIS IMPOSTOS COBRADOS NO BRASIL
FEDERAIS:
IR (Imposto de Renda): Também chamado de imposto sobre o rendimento está presente em diversos países. Cada contribuinte, seja pessoa física ou empresa é obrigada a deduzir uma certa porcentagem de sua renda média anual para o governo federal. No caso de salários, este imposto é descontado direto na fonte.
Impostos - Tributos Federais, Estaduais e MunicipaisIPI: Imposto sobre Produtos Industrializados. É um imposto federal e sendo assim somente a União tem competência para instituí-lo. Este impostoé gerado quando:
A) Há um desembaraço aduaneiro do produto importado
B) Ocorre saída do produto industrializado do estabelecimento do importador, do industrial, do comerciante ou do arrematador.
C) Quando um produto apreendido ou abandonado, quando este é levado a leilão e arrematado.
Os contribuintes do imposto podem ser o importador, o industrial, o comerciante ou o arrematador, ou a quem a lei os equiparar, a depender do caso.
A alíquota utilizada varia conforme o produto.
IOF: Imposto sobre Operações Financeiras (Crédito, Operações de Câmbio e Seguro ou relativas a Títulos ou Valores Mobiliários).
ITR: Imposto Territorial Rural (aplicado em propriedades rurais).
ESTADUAIS:
ICMS: Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços.
IPVA: Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (carros, motos, caminhões)
MUNICIPAIS:
IPTU: Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (sobre terrenos, apartamentos, casas, prédios comerciais)
ITBI: Imposto sobre Transmissão Inter Vivos de Bens e Imóveis e de Direitos Reais a eles relativos –
ISS: Impostos Sobre Serviços
CONCLUSÃO
O tributo não tarta-se de multa. pelo contrário desta, tem por pressuposto a prática de um fato lícito qualquer, que revela capacidade econômica ou contributiva.O tributo tem finalidade de arrecadação, ao passo que a multa tem finalidade preventiva e sancionatória. O Estado tributa para atingir seus fins, e a multa visa desestimular os infratores. A lei não pode colocar, na hipótese de incidência tributária, a descrição de um fato em si mesmo ilícito, sob pena de o tributo converter-se em sanção, o que é vedado por nosso Direito positivo (art. 3.º do Codigo Tributário Nacional). Essa regra pode ser observada em relação ao Imposto de Renda, cuja hipótese de incidência é obter rendimento. Não importa se os rendimentos são de atividade lícita ou não. Por isso, os bicheiros devem pagar Imposto de Renda. 
REFERÊNCIAS:
CARNEIRO, Claudio. Curso de direito tributário e financeiro, 6ª edição. Saraiva, 12/2015. VitalSource Bookshelf Online. P. 277 [23] OLIVEIRA, José Jayme Macêdo. Código Tributário Nacional, Comentários, Doutrina, Jurisprudência, 5ª edição. Saraiva, 11/2009. VitalSource Bookshelf Online. P. 187
CARNEIRO, Claudio. Curso de direito tributário e financeiro, 6ª edição. Saraiva, 12/2015. VitalSource Bookshelf Online. P. 278 [30] OLIVEIRA, José Jayme Macêdo. Código Tributário Nacional, Comentários, Doutrina, Jurisprudência, 5ª edição. Saraiva, 11/2009. VitalSource Bookshelf Online. P. 
CARNEIRO, Claudio. Curso de direito tributário e financeiro, 6ª edição. Saraiva, 12/2015. VitalSource Bookshelf Online. P. 278
SABBAG, Eduardo. Col. Saberes do direito - Vol. 42 - Direito tributário I, 1ª Edição. Saraiva, 04/2012. P. 78 a 79
Base de referencia: portaltributário.com
 site JUS..COM.BR
http://www.portaltributario.com.br/artigos/retencoesservicos.htm
Jusbrasil.com. BR
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAr2UAE/resumao-direito-tributario

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