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Importância da Semente
Das 7.000 espécies de plantas já cultivadas pelo homem em algum momento de sua história, apenas 150 continuam a ser plantadas.  Para Conservar a Biodiversidade, a FAO/ONU criou um armazém com 4.500.000amostras de sementes.
No Brasil, o CENARGEN, em Brasilia-DF é o mais importante com 100.000tipos de sementes.
Os componentes de um programa de sementes: Pesquisa / Melhora mento; Prod. Semente Básica e C1/C2; Mercado Agricultor Consumidor.
Categorias de Sementes: Genética; Básica; Categoria C1; Categoria C2; Fora do sistema de cerificação S1; Fora do sistema de cerificação
Atributos da Qualidade de Sementes: Genéticos; Físicos; Fisiológicos; Sanitários.
Importância do Beneficiamento de Sementes
Essas sementes e grãos precisam ser beneficiadas e/ou processadas? O beneficiamento é a etapa final na produção. A semente beneficiada possui melhor qualidade física, fisiológica e sanitária, o que possibilita atender aos padrões de laboratório contidos nas normatizações. Contaminantes indesejáveis, tais como as sementes imaturas, rachadas e partidas; as sementes de plantas daninhas, o material inerte e os fragmentos de plantas podem, em parte, serem eliminados do lote. É baseado em diferenças de características físicas entre o produto e a impureza a ser retirada. As sementes passam por etapas de pré-limpeza, limpeza básica e classificação, cujo princípio de operação das máquinas é baseado em uma ou mais características físicas. É necessário dispor de uma linha de beneficiamento, que é a organização, a disposição e o modo de operação das máquinas para a limpeza e a classificação das sementes.
O beneficiamento é um dos passos a serem seguidos para obtenção de sementes de alta qualidade numa empresa de sementes. A máxima qualidade de um lote de sementes é função direta das condições de produção no campo, ou seja, semente se obtém no campo.
Entretanto, a semente, depois de colhida, contém materiais indesejáveis que devem ser removidos a fim de facilitar a semeadura, a secagem e o armazenamento, além de evitar que sejam levadas sementes de plantas daninhas para outras áreas. Vem daí a importância do beneficiamento para a obtenção de sementes de alta qualidade.
O beneficiamento consiste em todas as operações a que a semente é submetida, desde a sua recepção na unidade de beneficiamento de sementes (UBS) até a embalagem e distribuição.
Separar a semente desejável da semente indesejável- dissimilaridade genética em população segregante de soja com variabilidade para caracteres morfológicos de semente. 
SUBSISTEMA – Beneficiamento 
SUBSISTEMA – Beneficiamento Fatores que interferem na qualidade do beneficiamento
Conhecimento da cultura trabalhadora- Entender o comportamento da planta (indivíduo) e da lavoura. 
Fatores que interferem na qualidade do beneficiamento
Conhecer os Princípios de separação:
- Comprimento; - Largura; - Espessura; - Formato; - Densidade; - Velocidadeterminal; - Textura superficial;
Sementes com danos mecânicos e efeitos na germinação resultando plântulas anormais.
Conhecer o maquinário de beneficiamento
- Entender suas capacidades limitações; - Escolher os modelos adequados a espécie;
Dimensionar o Layout na UBS/UBG
- Posicionar máquinas e equipamentos; - Comandos e Controles - Ordenar o fluxo do beneficiamento; - Ergonomia Organizacional.
RECEPÇÃO DE PRODUTOS EM UBS/UBG
ETAPAS • PESAGEM e RECEBIMENTO • AMOSTRAGEM • IDENTIFICAÇÃO DO LOTE • ARQUIVOS OFICIAIS • ARQUIVOS DE CONTROLE DE QUALIDADE
2.1. Recepção
É o processo de caracterização e identificação dos lotes de sementes que são recebidos na UBS. Conceitua-se um lote como "uma quantidade limitada de sementes com atributos físicos e fisiológicos similares dentro de certos limites toleráveis".
Moegas para carga e descarga das sementes, ao lado da unidade de beneficiamento. A recepção nas moegas pode ser fonte de contaminação e mistura de lotes de sementes.
Teste de tetrazólio; Teste de viabilidade.
Porque amostrar- Objetivo: – Garantir • Lotes homogêneos • Amostra representativa • Identificação correta – Assegurar • Alta qualidade da Análise de Sementes.
Obter uma amostra de tamanho adequado para os testes, na qual estejam presentes os mesmos componentes do lote de sementes e proporções semelhantes. 
A quantidade de semente é analisada é, em geral, muito pequena em relação ao tamanho que representa. Para se obter resultados uniformes e precisos em análise de sementes, é essencial que as amostras sejam tomadas com todo o cuidado e em conformidade com métodos estabelecidos nas presentes Regras para Análise de Sementes- (RAS). 
Amostragem em diferentes etapas do negócio sementes
2.2. Amostragem
É o processo pelo qual obtém-se uma pequena fração de sementes que irá representar o lote nos testes para avaliação da qualidade, determinação da umidade, pureza e viabilidade.
Lote- é uma quantidade definida de sementes, identificada por letra, número ou combinação dos dois, da qual cada porção é, dentro de tolerâncias permitidas, homogênea e uniforme.
AMOSTRA- Porção representativa de um lote de sementes, suficientemente homogênea e corretamente identificada, obtida por método indicado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. 
AMOSTRA OFICIAL- Retirada pelo fiscal, para fins de análise de fiscalização.
AMOSTRA SIMPLES - É uma pequena porção de sementes retirada de um ponto do lote. AMOSTRA COMPOSTA- É a amostra formada pela combinação e mistura de todas as amostras simples retiradas do lote.
AMOSTRA MÉDIA OU SUBMETIDA- É a própria amostra composta ou subamostra desta, com tamanho mínimo especificado nas Regras para Análise de Sementes. É a recebida pelo laboratório para ser submetida à análise.
Lacrado-Selado- é quando os recipientes individuais, que contêm as sementes, estão fechados de tal modo que não possam ser abertos e novamente fechados, sem que fique evidente que foram adulterados. 
Identificado- é quando os recipientes possuem uma única marca de identificação, a qual identifica o lote de sementes nele contido. As amostras devem ser identificadas de forma que assegurem um vínculo claro entre o lote de sementes e amostras subamostras.
Preparação do lote de sementes e condições para amostragem
No ato da amostragem, o lote de sementes deve ser mais homogêneo possível. Uma amostra será tanto mais representativa do lote á medida que aumentar o número de amostras simples. Na prática, um lote de sementes nunca é homogêneo, definindo-se como tal uma porção de sementes cuja partes que compõe o lote esteja razoável e uniformemente distribuídas. Uma amostra é obtida de um lote de sementes, pela tomada aleatória de pequenas porções (amostras simples), em diferentes pontos. Dessa amostra, forma-se a amostra composta que é reduzida a amostras menores (amostra média ou submetida) que são retiradas e enviadas ao laboratório para verificação da qualidade das sementes.
O peso máximo do lote não deve exceder ao indicado na terceira coluna do quadro.
Caladores do tipo simples- Amostrador Nobbe- este tipo de calador serve para a coleta de amostra de sementes acondicionadas em sacos, mas não a granel. Consiste em um cilindro afilado, suficientemente longo para alcançar o centro da embalagem, com uma abertura oval próxima a extremidade afilada e com um cabo perfurado por onde as sementes são descarregadas. A largura da abertura deve ser pelo menos duas vezes o comprimento da semente e o comprimento da abertura deve ser estrar duas a cinco vezes da largura da abertura, o calador deve possuir 50 cm, incluindo o cabo de 10 cm e a ponta de 6cm, deixando livre 34cm do cilindro.
Obs: o calador tipo “furão” não é permitido para a realização de amostras oficiais.
Amostragem durante o beneficiamento- durante o beneficiamento as amostras deverão ser coletadas em intervalos regulares durante todo o processo. 
Amostragem manual- é o método mais adequado para espécies de sementes que não deslizam facilmente, como gramíneas palhentas, de uma forma geral, deve-sehomogeneizar a massa de sementes, agitando-se os sacos de amostragem. É difícil pelo método manual obter amostras representativas a mais de 40 cm de profundidade e quando for necessário obtê-las, o encarregado da amostragem deve solicitar que alguns sacos ou embalagens sejam total ou parcialmente esvazidos para facilitar a amostragem, e em seguidas, reensacar as sementes.
Pré-Limpeza de Sementes e operações especiais
Na pré-limpeza, o rendimento da máquina é mais importante do que a “qualidade” da separação, todas as sementes devem ser “pré-limpas” no primeiro dia.
A pré-limpeza consiste basicamente na remoção do material bem maior, bem menor e bem mais leve do lote de semente. Para essa operação, utiliza-se máquina de ar e peneiras com alta produção, pois nessa etapa do beneficiamento é mais importante o rendimento do que a qualidade, considerando-se a necessidade de passar na pré-limpeza toda a semente recebida no dia.
Vantagens da Pré-limpeza
•Facilita a secagem: maximiza a eficiência na secagem; melhora as condições de secagem.
•Minimiza os problemas do armazenamento regulador de fluxo: otimiza o uso do espaço no armazenamento reduzindo o volume a armazenar e melhora as condições do armazenamento a granel.
•Aumenta as condições de fluxo de sementes: facilita o fluxo em moegas e elevadores.
•Facilita as operações das máquinas subsequentes: aumenta a eficiência da MAP.
•Reduz a poeira na UBS
A limpeza das sementes
A remoção dos materiais indesejáveis do meio do lote de sementes só é possível se houver diferença física entre os componentes. As propriedades físicas usadas para a separação são largura, espessura, comprimento, peso forma, peso específico, textura superficial, cor, condutibilidade elétrica e afinidade por líquidos.
FATORES IMPORTANTES NA LIMPEZA – MAP- Tipo de grão / semente - Dimensões das peneiras - Teor de impurezas dos grãos/sementes - Umidade da massa de grãos/sementes - Inclinação das peneiras - Dimensões dos furos - Rotação do excêntrico - Limpeza das peneiras - Nivelamento e fixação da máquina.
SEPARADOR DE ESPIRAL- É um equipamento constituído, basicamente, por lâminas metálicas espiraladas, concêntricas, posicionadas verticalmente com um determinado ângulo em relação a um eixo central e em espaçamento pré-estabelecido pelo fabricante; circundando as espirais internas, segue-se uma espiral externa. 
Finalidade: separação de contaminantes partidos, sementes defeituosas e atacadas por insetos.
Existem vários tipos de espirais, pois é relativamente fácil construí-las, diferindo entre si quanto a:altura da espiral, que determinará o número de curvas (voltas); b) passo, que é a distância entre cada volta; c) largura da espiral d) existência da espiral externa
MESA DE GRAVIDADE- É um equipamento de acabamento, colocada geralmente após a MAP, sendo recomendada para TODOS os tipos de sementes.
Finalidade: separação de sementes baseada na sua variação de densidade. Sementes com baixa densidade não são viáveis ou possuem baixo vigor, sendo necessária a remoção do lote.
Separação pela densidade: Sementes menos densas se acumulam na parte alta da Mesa.
Ajustes: A regulagem da Mesa de Gravidade deve ser devidamente ajustada nos seguintes elementos: - Alimentação da Mesa de Gravidade; - Vibração da Mesa; - Inclinação Lateral; - Fluxo de Ar; - Inclinação longitudinal; - Descarga.
TRIEUR- No beneficiamento de sementes de trigo e arroz, principalmente, é comum encontrar materiais indesejáveis que diferem da semente quanto ao comprimento. A máquina que separa por comprimento chama-se cilindro separador ou trieur. A máquina que separa por comprimento chama-se cilindro separador ou trieur.
Consta basicamente de três partes: 1) a base; 2) o cilindro propriamente dito, também chamado de camisa; 3) a calha.
O Trieur constitui-se, basicamente, de um cilindro metálico cuja superfície interna apresenta alvéolos, de mesmo tamanho, em toda a sua extensão. No interior do cilindro existe uma calha, denominada de calha receptora de sementes curtas, e uma espiral transportadora de sementes.
SEPARAÇÃO PELA COR- No beneficiamento de sementes de feijão e arroz, principalmente, é comum encontrar-se materiais indesejáveis que diferem da semente quanto a sua COLORAÇÃO. A separação pela COR é possível através de uma célula fotossensível, que emite uma determinada corrente, conforme a cor. A máquina é programada para remoção do material com uma determinada cor. Os materiais são expostos individualmente à célula e, toda vez que o material programado é "visto", um jato de ar comprimido é acionado e o material é lançado para fora do fluxo normal das sementes.
 TRATAMENTO DE SEMENTES- Aplicação de produtos com o propósito de proteger a semente do ataque de pragas e patógenos ou melhorar a sua capacidade de produzir uma planta normal. É uma prática aparentemente simples e sempre foi realizada pelos agricultores, muitas vezes de modo rudimentar e errôneo, com o auxílio de lonas, tambor rotativo, betoneiras ou até mesmo na caixa das semeadoras
Quais as vantagens de tratar sementes? - Manutenção da população de plantas; - Eficiente controle de fitomoléstias; - Principal meio de inoculação de micro-organismos benéficos; - Apoio na nutrição de plantas; - Diminui o risco da operação “on farm”; - Evita danos ambientais; - Apoio ao comércio,gestão e MKT.
QUALIDADE DA SEMENTE
O tratamento de Sementes 
FÍSICA; FISIOLÓGICA; GENÉTICA; SANITÁRIA
TRANSPORTADORES DE SEMENTES E ENSAQUE- 
Objetivos do transporte de sementes
Os lotes de sementes são manuseados muitas vezes duranteas diferentes etapas do beneficiamento,visando: a) evitar mistura varietal; b) minimizar os danos mecânicos; c) reduzir os custos de operação d) manter a eficiência da sequência do beneficiamento. 
Tipos de movimentação de sementes  Horizontal  Vertical  Plano inclinado  Por deslizamentoem tubos (gravidade).
O transporte de sementes é feito com o uso combinado de:- Elevadores de caçamba; - Correias transportadoras; - Transportadores vibratórios (calha vibratória); - Transportadores de parafuso (rosca sem-fim, caracol); - Empilhadeiras; - Transportador pneumático; - Transportador de corrente.
MANUTENÇÃO E EQUIPAMENTOS DA UBS- o que é manutenção- todas as operações destinadas a permitir o uso continuado dos equipamentos ao longo da sua vida útil. A Manutenção de UBS: Uma tendência
A área de manutenção nas empresas e agroindústrias passa a ser considerada ATIVIDADE ESTRATÉGICA para os resultados dos negócios das mesmas, pois por meio da manutenção sistemática é possível antecipar-se e evitar falhas que poderiam ocasionar paradas imprevistas dos equipamentosprodutivos.
Da mesma forma, é possível se detectar uma situação onde haja expectativa de falha e programar-se para uma intervenção em oportunidade mais apropriada, sem prejudicar os compromissosde beneficiamentoassumidos.
TIPOS DE MANUTENÇÃO- Corretiva;- Preventiva;- Preditiva.
BENEFICIAMENTO DE ARROZ
O beneficiamento do arroz tradicional resume-se na retirada da casca e do farelo para a obtenção do arroz branco para o consumo e compreende as seguintes etapas: Limpeza. Descascamento. Separação pela câmara de palha e de marinheiro.
Industrialização do arroz por processo convencional e por parboilização
No setor industrial é cada vez mais clara a percepção de que o rendimento indutrial de um arroz comprado com menor quantidade.
O beneficiamento do arroz tradicional (não parboilizado) se inicia com a separação da casca do resto do grão, para a obtenção do arroz branco para o consumo. O processo de beneficiamento do arroz compreende as seguintes etapas: limpeza; descascamento; separação pela câmara de palha; separação de marinheiro; brunição; homogeneização; e classificação. 
LIMPEZA- Depois de ter passado pelo processo de pré-limpeza e secagem, o arroz em casca deve sofrer uma limpeza, para que sejam eliminadas as impurezas mais grossas que porventura ainda estejam misturadas com ele, como talos da planta, palha do arroz, torrão deterra, pedras, pedaços de saco de juta, estopas, entre outros.
DESCASCAMENTO- Nessa etapa do beneficiamento, o arroz é descascado por dois roletes de borracha que funcionam em direções opostas e com velocidades diferentes, retirando o grão de arroz do interior da casca. O arroz, ao passar através de um pequeno espaço existente entre os roletes, sofre um movimento de torção que possibilita a separação da casca do grão. Nesta operação, deve-se tomar o maior cuidado para evitar a quebra de grãos, a qual é muito influenciada pela umidade. Normalmente, não se realiza essa operação logo após a colheita e a secagem porque o arroz, após algum período de armazenamento, tem uma melhora significativa na sua qualidade, diminuindo a tendência de aglomerar-se após o cozimento e apresentando uma maior capacidade de absorção de água.
 SEPARAÇÃO PELA CAMARA DE PALHA- A câmara de palha é uma máquina que separa, através de sistema pneumático, o arroz inteiro do arroz mal granado ou verde, da casca e de seus derivados. Cabe ressaltar que, dentre os subprodutos do beneficiamento, a casca representa o maior volume, atingindo, em média, 22%. 
SEPARAÇÃO PELA MARINHEIRO- Nesta fase, utiliza-se uma máquina para separar o arroz descascado do arroz que deixou de ser descascado pela câmara de palha, também conhecido como marinheiro. Entre outras vantagens, a utilização dessas máquinas propicia: incidência muito menor (próxima de zero) de grãos com casca (marinheiros) no fluxo de arroz que segue no processo de beneficiamento; baixíssima incidência de grãos descascados no fluxo de grãos com casca, que retorna ao descasque; e maior rendimento e melhor qualidade do produto final. 
BRUNIÇÃO- Nesta etapa, o arroz já descascado, integral, é lixado por máquinas compostas por pedras abrasivas que retiram o farelo de arroz e separam o arroz branco. Estas máquinas são chamadas de brunidores. 
HOMOGEINIZAÇÃO- Complementando o processo de brunição do arroz, faz-se a homogeneização, momento em que uma máquina retira o farelo de arroz que ainda permanece aderido ao grão. A máquina que realiza esta operação utiliza a pulverização de água e ar. 
CLASSIFICAÇÃO- Nessa etapa, o arroz passa por máquinas que separam os grãos inteiros, de valor comercial mais alto, dos ¾ e ½ grãos, que possuem valor comercial mais baixo, e dos demais subprodutos que serão utilizados pela indústria cervejeira e de ração animal. Um dos parâmetros de qualidade mais importantes no beneficiamento do arroz está relacionado com o seu rendimento de engenho, que é medido principalmente em função da quantidade de grãos inteiros obtidos ao final do processamento.
PARBOILIZAÇÃO- Parboilização é um processo hidrotérmico, no qual o arroz em casca é imerso em água potável, a uma temperatura acima de 58ºC, seguido de gelatinização parcial ou total do amido e secagem.  Antes de ser submetido às operações hidrotérmicas, o arroz, ainda em casca, passa por um conjunto de equipamentos para a realização de operações complementares de limpeza e seleção, que podem incluir de máquinas de ar e peneiras a mesas densimétricas. 
Em grande parte das indústrias, a autoclavagem é realizada em equipamentos de fluxo contínuo ou semicontínuo, que operam em temperaturas ao redor de 110ºC, com pressões de 0,4 a 1,2 kgf cm-2, em tempos que variam de 10 a 30 minutos.Depois da autoclavagem, as operações hidrotérmicas seguem para a etapa das secagens, sendo uma preliminar, em secador rotativo, e outra, complementar ou secundária.
Completadas as operações hidrotérmicas e passado o período de temperagem, os grãos são descascados, produzindo o arroz integral parboilizado, ou passam pelas mesmas operações de brunimento e/ou polimento descritas acima para o arroz branco tradicional.
ETAPAS DO PROCESSO: ENCHARCAMENTO- Cada variedade de arroz possui características próprias relativas a absorção d’água. Como no grão seco, a pressão em seu interior é praticamente nula, quando este for imerso na água, um grande aumento de pressão é estabelecido de fora para dentro, ocasionando um movimento de água para o interior do grão, o que acarreta a umectação dos grânulos de amido que é um princípio de gelatização. Este encharcamento é realizado com água aquecida na faixa de 60 a 70°C, durante um período aproximado de 6 a 9 horas, em função da variedade do arroz. A água aquecida facilita e acelera o processo de penetração d’água. O principal objetivo deste encharcamento é aumentar o teor de umidade do grão para 30 a 33% necessário para o início da gelatinização do amido do arroz, que é a etapa posterior.
GELATINIZAÇÃO- Após o encharcamento, o arroz deve ser aquecido até atingir a temperatura de gelatinização, que difere segundo a variedade do grão. Para este aquecimento, utiliza-se vapor em recipiente fechado (autoclave), que oferece as características abaixo: a) Não remove a umidade já existente nos grãos; b) Complementa o suprimento de água que for necessário; c) A temperatura permanece constante; d) É limpo e estéril, inativando a ação enzimática; e) Não proporciona odor e nem sabor; f) Controle de pressão ambiental fácil e precisa; g) Difusão das substâncias hidrossolúveis no interior do grão, completando a operação de encharcamento; h) Devido a gelatinização , os grânulos de amido dissolvem-se completamente e a textura granular do endosperma converte-se em pastosa; i) As rachaduras da cariopse soldam-se e desaparecem, a textura do endosperma torna-se compacta e translúcida; f) Controle de pressão ambiental fácil e precisa.
Os efeitos da gelatinização do amido obtidos através da autoclave são afetadas por três variáveis: temperatura e pressão do vapor, e tempo de tratamento. A quantidade de água que o arroz pode absorver, a duração do tempo de exposição ao vapor, a pressão e a temperatura condicionam a qualidade do produto final, expressa na profundidade de gelatinização e na coloração dos grãos. O vapor utilizado é saturado a pressões variáveis de 0,3 a 1 Kg/cm², temperatura de 105 a 120°C, com tempo de expansão de 15 a 25 minutos. 
SECAGEM- A secagem tem por finalidade complementar o processo de gelatinização do amido e reduzir o conteúdo de umidade, para a operação de descasque e garantir a boa conservação do produto. Esta secagem deverá ser efetivada em duas fases: a) Redução de umidade até o nível de 18 a 20%, executada em secadores de leito fluidizado, com temperaturas mais elevadas, em função do conteúdo de umidade do arroz parboilizado ser muito elevado ao sair da autoclave. Opcionalmente, entre o leito fluidizado e os secadores intermitentes, poderá ser utilizado o secador de fluxo contínuo para agilizar a secagem. b) Secagem mais lenta, a temperaturas mais baixas, visando deixar a umidade do grão em torno de 13%. Executado em secadores intermitentes verticais. Entre uma operação e outra deverá ocorrer um espaço de tempo necessário para que os grãos se esfriem naturalmente, uniformizando o teor de umidade no seu interior. Encerrada a secagem, é necessário deixar o arroz em descanso por várias horas, para que a cariopse fique translú- cida e com a textura endurecida. Esta têmpera serve também para que o teor de umidade e temperatura de cada grão tornem-se uniformes. O beneficiamento do cereal só deverá ocorrer com os grãos a temperatura ambiente. Com o arroz corretamente parboilizado, as trincas existentes nos grãos estarão soldados. A presença de grãos quebrados será apenas conseqüência da ação abrasiva dos equipamentos de beneficiamento e, portanto, a percentagem de grãos quebrados será pequena. A operação de descasque é facilitada neste processo, a casca fica mais solta.
Parboilização por Sistema de Autoclave- Aquecedor à vapor Aquecedor por vapor horizontal/vertical de 10.000 a 20.000 litros. Aquecimento da água à temperatura de 60ºC a 70ºC. 
Tanque de encharcamento- Tanque metálico com formato cilíndrico na parte superior e tronco cônico na inferior. Com paredes dimensionadas para tal operação, podem ser térmicos (com isolamento em lã de vidro) com cobertura em chapa galvanizada, confeccionadosem chapas inox, chapa de aço carbono ou galvanizado. 
Autoclave Térmica- com a parte interna em aço inox, é destinada à gelatinização do arroz. Equipada com moega de carga, válvulas rotativas especiais em aço inox, termômetro, manômetro, válvula redutora de pressão e de segurança. Acompanha ainda: passarelas e escadas de acesso.
Secador em leito fluidizado Sistema de pré-secagem- onde o arroz percorre sobre uma chapa perfurada, impulsionado pelo ar proveniente de ventiladores acoplados à parte inferior da chapa e ar aquecido por radiadores a vapor. O ar saturado, após passar pelo arroz, é succionado na parte superior por exaustores e canalizado a ciclones ou outros equipamentos de captação. Pode ser fabricado em aço inox, aço carbono SAE 1010/1020 ou galvanizado
Secador Intermitente- Utilizado para secagem final, promovida por quente, gerado pelo radiador a vapor em corrente perpendicular ao grão. Normalmente fechado a fim de evitar a poluição do ambiente, o ar saturado e o pó são arrastados por ventilador e conduzidos a ciclones ou a hidrociclones. Silo Tempering (pré beneficiamento)- O arroz permanece armazenado por um período ideal de no mínimo 24 horas para homogeneização dos grãos, para posterior beneficiamento.

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