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Nutrição Centro Universitário da Fundação Assis Gurgacz Semiologia e Semiotécnica: Fundamentos da Clínica Cirúrgica Profa. Ms. Renata Zanella 2018-1 Alimentos: substâncias sólidas e líquidas que, levadas ao TGI, são degradadas e, posteriormente, utilizadas p/ formar e/ou manter os tecidos do corpo, regular processos e fornecer calor. Nutrientes: substâncias químicas que constituem os alimentos, com funções específicas indispensáveis ao funcionamento orgânico. Classes de nutrientes - Carboidratos - Proteínas - Lipídios - Vitaminas - Minerais - Água Segurança Sanitária Acessibilidade física e financeira Sabor, variedade, cor e harmonia Alimentação saudável Fatores que afetam a nutrição Idade Sexo Estado de saúde Abuso de álcool Medicações Fatores econômicos Cultura/Religião (islamismo, cristianismo, hinduísmo, judaísmo) Padrões alimentares alterativos Idosos Diminuição da atividade física e massa magra: diminuição do gasto energético Perda de dentes/periodontite: mastigação difícil Diminuição do peristaltismo: constipação Redução nos sentidos: visão, paladar e olfato Uso de medicamentos contínuos Doenças degenerativas Isolamento social e dependência Idosos NECESSIDADE CALÓRICA NECESSIDADE DE NUTRIENTES Coleta de dados – Dados subjetivos Peso habitual Dados dietéticos: recordatário alimentar ou diários alimentares Dados de saúde: doença atual, alergias, entre outros Dados socioeconômicos: recursos financeiros, influências culturas ou religiosas Coleta de dados – Dados objetivos Dados antropométricos: peso, altura, IMC, circunferências corporais, medida da prega cutânea Dados bioquímicos: exames laboratoriais (hemograma, colesterol, hemoglobina...) Dados clínicos: exame físico (inspeção da boca, avaliação da deglutição, coloração das mucosas, condições da pele e mucosas, tônus muscular, nível de consciência e vitalidade, função gastrointestinal,...) Diagnósticos de enfermagem relacionados a problemas nutricionais Nutrição desequilibrada: menor/maior que as necessidades corporais; Risco de aspiração; Constipação; Diarreia; Conhecimento deficiente; Déficit do autocuidado para alimentação. Vias da administração da dieta Via oral Via enteral - Sonda gástrica - Sonda enteral - Gastrostomia - Jejunostomia Via parenteral - Acesso venoso (Central ou periférico) Dieta Oral Dieta zero: nada por via oral. Dieta líquida leve ou clara: inclui líquidos sem resíduos (sucos sem polpa, chás, gelatinas, caldos leves). Indicações: pós-operatório, preparo de exames diagnósticos, etc. Dieta Oral Dieta pastosa: inclui alimentos bem cozidos e/ou amassados (ex: purê de batatas, frutas amassadas). Dieta branda: inclui alimentos macios e com conteúdo de fibras reduzido (ex: carne moída ou desfiada, frutas cozidas, sopas). Indicações: pacientes com disfagia, dificuldade de mastigação. Dieta Oral Dieta geral: inclui todas as classes de nutrientes. Indicações: sem restrição de nutrientes. Outras dietas: Laxativa Hipossódica Hipercalórica Pobre de resíduos Dieta por via Enteral Dieta caseira: É chamada in natura e preparada com os alimentos usuais como legumes, verduras, arroz, carne, frango, leite etc. Orientada pelo nutricionista, deve ser completa e equilibrada. Dieta industrializada em sistema aberto: Dieta pronta, balanceada, com todos os nutrientes necessários, que requer manipulação prévia à sua administração. Dieta industrializada em sistema fechado: Pronta, balanceada, estéril, acondicionada em recipiente hermeticamente fechado e apropriado para conexão ao equipo de administração. Intermitente • Em adulto, 4 a 6 alimentações/dia (iniciar com volumes menores, 5 a 8 x/dia) • Administrada com seringa (in bolus) ou frasco de alimentação • 20 a 60 minutos para cada alimentação (150 a 200 ml) Contínua • Em bomba de infusão • Taxa de infusão de 10 a 40 ml/h • Melhor tolerância por pacientes com desordem do TGI Cuidados de Enfermagem na administração de dieta por sonda Certificar-se da prescrição correta da dieta (volume/horário); Explicar o procedimento ao paciente; Higienizar as mãos; Identificar o frasco da dieta (hora, data, início da infusão, quem é o responsável pela instalação e função); A dieta deve estar em temperatura ambiente para não causar desconforto ao paciente; Cuidados de Enfermagem na administração de dieta por sonda Calçar luvas de procedimento; Testar o posicionamento da SNG; Utilizar equipo específico para dieta; Instalar a dieta controlando o gotejamento do equipo manualmente ou utilizar bomba de infusão; Cuidados de Enfermagem na administração de dieta por sonda Posicionar o paciente confortavelmente no leito com a cabeceira elevada 30º a 45º (a fim de evitar regurgitação) e proteger o tórax com a toalha; Posicionar o frasco de dieta a 45cm da cama do paciente; No término da infusão da dieta ou após administração de medicamentos, lavar a sonda com 30 a 50 ml de água filtrada; Cuidados de Enfermagem na administração de dieta por sonda Clampear a sonda imediatamente sempre que for desconectar a seringa, para evitar a entrada de ar e/ou refluxo da dieta; Observar intercorrências durante a infusão da dieta; Estimular ou realizar a higiene oral do paciente; Checar na prescrição a instalação da dieta e anotar no prontuário os cuidados de enfermagem. Administração de medicamentos pela sonda Medicamentos líquidos: aspirar o volume prescrito com a seringa e injetar pela sonda; Comprimidos e drágeas: amassar e dissolver em água, misturando bem; aspirar com a seringa e injetar pela sonda; Administrar os medicamentos um a um; Injetar água após cada medicação, para evitar que se misturem na sonda, podendo obstruir a mesma; Existem medicamentos que não devem ser administrados pela sonda devido a problemas na absorção. Vídeo Bomba de infusão Amika 2’ Indicações Nutrição enteral Nutrição Parenteral Câncer (cabeça e pescoço, GI superior, trauma) Repouso intestinal estendido (fístula enterocutânea, diarreia grave, pancreatite grave) Distúrbios neurológicos e musculares (neoplasia cerebral, AVC, demência, miopatia, Parkinson) NPT pré-operatória (repouso intestinal pré- operatório, tto para desnutrição grave) Distúrbio gastrintestinal (fístula enterocutânea, doença intestinal inflamatória, pancreatite leve) Trato gastrintestinal não-funcionante (ressecção maciça do intestino delgado, íleo paralítico, obstrução intestinal, trauma abdominal, má absorção grave, quimioterapia, radioterapia, transplante de medula óssea) Insuficiência respiratória com intubação prolongada Ingesta oral inadequada (alimentação contínua, posicionamento em decúbito dorsal, AVC, trauma localizado, anorexia nervosa, dificuldade na mastigação e deglutição e depressão grave) Cuidados quanto à administração de dieta via sonda - Verifique sempre o prazo de validade da dieta. - Separe todo o material que será utilizado. Siga sempre as orientações que lhes foram dadas no hospital. - O frasco de dieta devem ser limpos com um pano limpo umedecido em álcool 70%, antes de sua abertura. - Lave bem as mãos com água e sabão antes de iniciar o preparo. - Observe se a sonda está bem fixada no nariz do paciente. - A dieta que será administrada no paciente deve estar em temperatura ambiente. Cuidados quanto à administração de dieta via sonda - A dieta deve ser sempre administrada lentamente para evitar qualquer problema (diarréia, gases, náuseas e vômito), se a sonda estiver no estômago do paciente, o volume de um horáriodeve correr em 1h, se a sonda estiver no intestino, a velocidade deve ser mais lenta, ou seja, o volume de um horário deve correr em 1h30min. - O nutricionista/ médico responsável pelo tratamento e alta deve ter determinado qual o volume de dieta enteral que será usado e os horários para administração. - Os horários para administração da dieta são semelhantes aos horários das refeições normais: café da manhã, almoço, jantar, ceia e lanches. Por exemplo, de 3 em 3horas: 6h, 9h, 12h, 15h,18h, 21h. Estes horários podem ser ajustados à rotina da família. Cuidados quanto à administração de dieta via sonda - Para receber a dieta o paciente deve estar sentado no leito, formando um ângulo de 45° (no mínimo) em relação à cama. Ele deve ficar nesta posição durante o recebimento da dieta e por mais 30 minutos após o término dela. Esta posição é extremamente importante, pois impede que o paciente se engasgue com a dieta e que ela se dirija ao pulmão. - Se o paciente apresentar náusea, tosse excessiva, dificuldade respiratória ou qualquer alteração, suspenda imediatamente a dieta e entre em contato com o médico para orientação. - Limpe diariamente a parte externa da sonda com gaze, água e álcool a 70% ou sabonete suave. Seque bem. - Cuidado para não puxar a sonda acidentalmente. Materiais Dieta enteral prescrita Frascos plásticos Equipos descartáveis Seringa de 20 ml Água esterilizada, ou fervida e resfriada Álcool e pano limpo para limpeza externa dos materiais Armação / Suporte de soro Como preparar e instalar a dieta Limpe a embalagem da dieta com um pano umedecido com álcool. Lave bem as mãos com água e sabão antes de iniciar o preparo e a administração da dieta. Abra a embalagem da dieta enteral e transfira para o frasco plástico o volume prescrito por horário pela nutricionista/médico. Conecte o frasco ao equipo. Lembre-se de fechar a pinça de rolete antes de fazer a conexão. Coloque o frasco no suporte no nível acima da cabeça do paciente. Abra a pinça de rolete do equipo, permitindo que a dieta preencha todo o equipo, retirando o ar. Feche novamente a pinça. Conecte o equipo à sonda do paciente. Agora abra a pinça de rolete do equipo, deixando o gotejamento bem lento. A embalagem com o restante da dieta deve ser colocada na geladeira devidamente fechada, para ser usada no próximo horário. Após o término da dieta, desconecte o equipo do frasco e o conecte no frasco plástico com água fervida e resfriada. A água é importante para hidratar o paciente. Após o primeiro uso, o frasco plástico de dieta vazio e o equipo devem ser descartados imediatamente. Utilize novos frascos plásticos e equipos descartáveis a cada horário. Nos intervalos entre as dietas, ou após qualquer medicação feita pela sonda, deve-se administrar, com pressão, 20 ml de água com a seringa na sonda do paciente. Se for uma gastrostomia, deve se administrar duas (2) seringas de 20 ml de água. Seu nutricionista deverá lhe dizer a quantidade exata de água para irrigar a sonda. Em casos de dois (2) ou mais medicamentos a serem administrados no mesmo horário por sonda, triture, dilua em água e administre cada um separadamente. Nunca misture e administre medicamentos juntos ou com a nutrição enteral. Instalando a próxima dieta Retire a embalagem de dieta da geladeira 30 minutos antes da próxima administração. Se for um dia muito frio, retire com mais antecedência. Coloque o volume determinado no frasco plástico e aguarde o horário correto para conectar à sonda do paciente. Isso é importante, pois o paciente não deve receber a dieta gelada e sim na temperatura ambiente. Se houver sobra da dieta após preencher o frasco plástico com o volume correto, guarde-a de novo na geladeira devidamente fechada novamente. Não é necessário armazenar na geladeira embalagens de dieta que não foram abertas. Porém, as embalagens de dieta já abertas devem sempre ser armazenadas na geladeira. A cada horário, após a administração da dieta, jogue fora o frasco plástico e o equipo descartáveis utilizados. Vídeo Administração da dieta enteral via sonda 3’ Dieta parenteral A nutrição parenteral total (NPT) supre todas as necessidades nutricionais diárias. Pode ser utilizada tanto em hospitais como em domicílio. Como as soluções de NPT são concentradas, pode ocorrer trombose das veias periféricas, sendo necessário cateter venoso central. A nutrição parenteral não deve ser utilizada rotineiramente em pacientes com trato gastrointestinal intacto. Comparada com a nutrição enteral, causa mais complicações, não preserva a estrutura e função gastrointestinais e é mais cara. Considerando-se que o cateter venoso central permanece instalado por um longo período, técnicas estritamente estéreis devem ser utilizadas durante sua inserção e manutenção. A via da NPT não deve ser utilizada para outro propósito. Os frascos externos devem ser trocados a cada 24 h. Curativos devem ser mantidos estéreis e trocados a cada 48 h. A progressão deve ser acompanhada por meio de fichas. Uma equipe multidisciplinar, se disponível, deve monitorar o paciente. Peso, hemograma completo, eletrólitos e nitrogênio ureico sanguíneo devem ser monitorados com frequência (p. ex., diariamente para pacientes internados). Glicose sanguínea deve ser monitorada a cada 6 h até a estabilização. A ingestão e a eliminação de fluidos devem ser monitoradas de modo contínuo. Quando o paciente se tornar estável, testes sanguíneos podem ser feitos com menos frequência. Complicações 5 a 10% dos pacientes apresentam complicação relacionada ao acesso venoso central. Sepse relacionada ao cateter ocorre em mais de 50% dos pacientes. Anormalidades relacionadas à glicose (hiper ou hipoglicemia) ou disfunção hepática ocorrem em mais de 90% dos pacientes. Complicações Anormalidades relacionadas à glicose são comuns. A hiperglicemia pode ser evitada por meio de frequente monitoramento da glicemia, ajustando-se a dose de insulina da solução da NPT e administrando-se insulina por via subcutânea, se necessário. Hipoglicemia pode decorrer da súbita interrupção da infusão contínua de glicose. O tratamento depende do grau de hipoglicemia. Hipoglicemia recente pode ser revertida por glicose a 50% por via intravenosa; hipoglicemia mais prolongada pode requerer infusão de glicose a 5 a 10% por 24 h antes de retomar a NPT via cateter venoso central. Complicações Complicações hepáticas incluem disfunção hepática, hepatomegalia dolorosa e hiperamonemia. Podem ocorrer em várias idades, mas são mais comuns entre crianças, em particular prematuras (aquelas cujo fígado ainda está imaturo). Disfunção hepática pode ser transitória, evidenciada pelo aumento de transaminases, bilirrubinas e fosfatase alcalina; é comum no início da NPT. Elevações persistentes ou tardias podem resultar de excesso de aminoácidos. Fibrose progressiva ocorre ocasionalmente. Reduzir a oferta proteica pode ser benéfico. Hepatomegalia dolorosa sugere acúmulo de gordura; deve-se reduzir a oferta de carboidratos. Hiperamonemia pode ocorrer em crianças, causando letargia, espasmos e convulsões generalizadas. A correção consiste na suplementação de arginina de 0,5 a 1 mmol/kg/dia. Para crianças que desenvolvem qualquer complicação hepática, a restrição de aminoácidos a 1 g/kg/dia pode ser necessária. Complicações Anormalidades de minerais e eletrólitos séricos devem ser corrigidas pela modificação das infusões ou, se necessária uma correção urgente, pela infusão apropriada pelas vias periféricas. Deficiências de vitaminas e minerais são raras se as soluções forem oferecidas do modo correto. Nitrogênio ureico sanguíneo elevado pode refletir desidratação,a qual se corrige com administração de água com 5% de glicose por veia periférica. Sobrecarga de volume (ganho de peso de mais de 1 kg/dia) pode ocorrer quando altas necessidades de energia exigirem grandes volumes de fluidos. Complicações Doença metabólica óssea ou desmineralização óssea (osteoporose ou osteomalacia) ocorre em alguns pacientes que recebem NPT por mais de três meses. Reações adversas a emulsões lipídicas (p. ex., dispneia, reações alérgicas cutâneas, náusea, dor de cabeça, dor nas costas, transpiração, tontura) são incomuns, mas podem ocorrer precocemente. Pode ocorrer hiperlipidemia temporária, principalmente em pacientes com falência renal ou hepática. Complicações Complicações da vesícula biliar incluem colelitíase, vesícula gordurosa e colecistite. Essas complicações podem ser causadas ou piorar por prolongada estase biliar. Compete ao Enfermeiro Orientar o paciente ou família quanto à utilização e controle da NPT; Proceder a punção venosa periférica de cateter intravenoso ou cateter periférico central (PICC), quando habilitado; Participar com a equipe médica na inserção do cateter venoso central; Assegurar a manutenção e permeabilidade da via de administração; Receber a solução parenteral da farmácia e assegurar a sua conservação até a completa administração; Compete ao Enfermeiro Proceder a inspeção visual da solução parenteral antes da sua infusão; Avaliar e assegurar a instalação da NPT observando as recomendações do rótulo e confrontando-as com a prescrição; Assegurar que qualquer outra droga, solução ou nutrientes prescritos, não sejam infundidos na mesma via de administração da solução parenteral, sem autorização formal da equipe multiprofissional de NP; Participar e promover atividades de treinamento operacional e de educação continuada, garantindo a atualização de seus colaboradores; Elaborar e padronizar os procedimentos de enfermagem relacionados à TN; Compete ao Enfermeiro Prescrever os cuidados de enfermagem inerentes a essa terapia em níveis hospitalar, ambulatorial e domiciliar; Detectar, registrar e comunicar o médico responsável as intercorrências de qualquer ordem; Garantir o registro claro e preciso de informações relacionadas à administração e a evolução do paciente, quanto aos dados antropométricos, peso, sinais vitais, balanço hídrico, glicemia, tolerância digestiva entre outros; Compete ao Enfermeiro Garantir a troca do curativo; Efetuar e/ou supervisionar a troca do curativo do cateter venoso; Participar da seleção, padronização, licitação e aquisição de equipamentos e materiais utilizados na administração e controle da TN; Zelar pelo perfeito funcionamento das bombas de infusão; Discutir casos clínicos com a equipe multidisciplinar; Cuidados antes da instalação da NPT Garantir o acesso:- - Periférico – indicado para soluções com osmolaridade até 800- 900mOsm/L - Central – osmolaridade superior a 700mOsm/L Certificar-se do recebimento em tempo hábil para administração; A bolsa deve ser mantida em sua embalagem plástica até o momento da manipulação e sua aclimatação deve ser feita no posto de enfermagem; O sitio de inserção do cateter deverá ser inspecionado para detecção precoce de complicações relacionadas (a depender da cobertura). Cuidados na instalação da NPT No posto de enfermagem: Limpeza da superfície de preparo; Higiene de mãos e paramentação; Inspeção da bolsa; Confecção do rótulo com nome do paciente, volume total de infusão, data e hora, gotejamento de acordo com prescrição e nome do profissional que instalou; Colocação do equipo de forma asséptica e preenchimento do mesmo pela solução. Cuidados na instalação da NPT Com o paciente: Higienizar as mãos, paramentar-se; Parar a infusão em curso, se houver; Fechar/clampear a via; Realizar desinfecção da conexão do acesso com álcool; Mantendo a cadeia asséptica, desconectar o equipo usado; Mantendo a cadeia asséptica, injetar 20ml de SF 0,9%; Mantendo a cadeia asséptica, contectar novo equipo; Realizar desinfecção com álcool à 70% da bomba de infusão, programa-la e iniciar a infusão. Lembrando que... A infusão é continua, não interromper a mesma na realização de exames, procedimentos e outros; A administração é privativa do Enfermeiro; A administração deve durar 24h e deve-se fazer o controle de trocas; Deve-se eleger uma via para a infusão exclusiva da solução parenteral; A solução deve ser infundida por fluxo controlado (em bomba de infusão) de acordo com prescrição médica (conferência diária da vazão prescrita). Vídeo Etapas da administração da nutrição parenteral 5’22” Referências Bibliográficas SILVA, A. M. et al. Técnicas de enfermagem. São Paulo: Rideel, 2009. SANTOS, A. E.; SIQUEIRA, I. L . C. P.; SILVA, S. C. Procedimentos especializados. Hospital Sírio Libanês. São Paulo: Atheneu, 2009. TAYLOR, C.; LILLIS, C.; LEMONE, P. Fundamentos de enfermagem: a arte e a ciência do cuidado de enfermagem. 5ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2007. SMELTZER, S. C.; BARE, B. G. Brunner & Suddarth: Tratado de enfermagem médico-cirúrgica. 11ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. KNOBEL, E. Terapia intensiva em enfermagem. São Paulo: Atheneu, 2006. POTTER, P.; PERRY, A. G. Fundamentos de enfermagem. 6ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. Resolução do COFEN No. 453 – 16/01/2014. COREN SP. Resolução COFEN No. 277/2003.
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