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paraginskiricardo@yahoo.com.br 1 Parte 6 Alegrete, 2017 Professor Dr. Ricardo Paraginski Manejo Integrado de Pragas MIP Grãos Instituto Federal Farroupilha – Campus Alegrete Engenharia Agrícola – EA 701 Armazenamento e Beneficiamento de Produtos Agrícolas Objetivos Compreender a importância do controle de pragas Identificar os prejuízos causados Identificar as principais pragas de armazenamento Entender os diferentes métodos de controle utilizados Controle de Pragas Fatores que interferem na qualidade de armazenamento 1) Qualidade inicial dos grãos 2) Temperatura 3) Umidade dos grãos 4) Tempo de armazenamento 5) Umidade relativa do ar 6) Atmosfera de armazenamento 7) Teor de grãos quebrados 8) Teor de matérias estranhas e impurezas 9) Presença de micro-organismos, insetos, ácaros, ratos Tecnologias Disponíveis Resfriamento Artificial Controle de Pragas Principais pragas dos grãos armazenados 1) Insetos 2) Fungos 3) Ácaros 4) Roedores 5) Pássaros Controle de Pragas - INSETOS Perdas causadas pelas PRAGAS paraginskiricardo@yahoo.com.br 2 Controle de Pragas - INSETOS Perdas causadas pelas PRAGAS Controle de Pragas - INSETOS Perdas causadas pelas PRAGAS Controle de Pragas - INSETOS 1) Perda de peso e do valor comercial do produto; 2) Destruição do gérmen com redução do valor alimentício e da capacidade germinação da semente; 3) Prejuízos na qualidade de panificação das farinhas; 4) Grãos oleaginosos liberam ácidos graxos e aumentam a superfície de exposição promovendo oxidação; 5) Aparecimento de odores estranhos causados por secreções de ácaros que penetram no embrião; PREJUÍZOS DIRETOS Controle de Pragas - INSETOS 1) Modificação da cor, cheiro e sabor; 2) Degradação de proteínas e vitaminas; 3) Contaminação por micotoxinas ou patógenos; 4) Bolsas de calor que acabam estimulando a maior atividade dos insetos e o desenvolvimento de fungos devido ao maior metabolismo; 5) Formação de colônias de fungos, fermentos e seus subprodutos; 6) Produção de calor cada vez maior; 7) Transformação de matéria seca em H2O e CO2; PREJUÍZOS INDIRETOS Controle de Pragas - INSETOS CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO MODO DE ATAQUE 1) Pragas Primárias Internas Externas 2) Pragas secundárias 3) Artrópodes ocasionais Controle de Pragas - INSETOS CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO MODO DE ATAQUE 1) Pragas Primárias: são aquelas que atacam sementes e grãos inteiros e sadios e, dependendo da parte que atacam, podem ser denominadas pragas primárias internas ou externas. Internas: perfuram os grãos e nestas penetram para completar seu desenvolvimento, alimentam-se de todo o tecido de reserva do grãos e possibilitam a instalação de outros agentes de deterioração. paraginskiricardo@yahoo.com.br 3 Controle de Pragas - INSETOS 1) Pragas Primárias Internas Rhyzopertha dominica Sitophilus oryzae Sitophilus zeamais Rizoperta Gorgulhos Gorgulhos CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO MODO DE ATAQUE Controle de Pragas - INSETOS 1) Pragas Primárias Internas Acanthoscelides obtectus Sitotroga cerealella Ephestia kuehniella Carunhos Traças Traças CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO MODO DE ATAQUE Controle de Pragas - INSETOS 1) Pragas Primárias Internas CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO MODO DE ATAQUE Controle de Pragas - INSETOS 1) Pragas Primárias Internas Ataque Larvas Pupa Adulto CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO MODO DE ATAQUE Controle de Pragas - INSETOS 1) Pragas Primárias: são aquelas que atacam sementes e grãos inteiros e sadios e, dependendo da parte que atacam, podem ser denominadas pragas primárias internas ou externas. Externas: destroem a parte exterior do grãos (tegumento) e, posteriormente, alimentam-se da parte interna sem, no entanto, se desenvolverem no interior da mesma. Há destruição do grãos apenas para fins de alimentação. CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO MODO DE ATAQUE Controle de Pragas - INSETOS 1) Pragas Primárias Externas Plodia interpunctella Lasioderma serricorne Traças Lasioderma CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO MODO DE ATAQUE paraginskiricardo@yahoo.com.br 4 Controle de Pragas - INSETOS 2) Pragas Secundárias: são aquelas que não conseguem atacar sementes e grãos inteiros, pois dependem que estes estejam danificados ou quebrados para deles se alimentarem. Essas pragas ocorrem principalmente nos grãos trincados, quebrados ou mesmo danificados por pragas primárias, e geralmente ocorrem desde o período de recebimento ao de beneficiamento dos lotes de grãos. CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO MODO DE ATAQUE Controle de Pragas - INSETOS 1) Pragas Secundárias Cryptolestes ferrugineus Oryzaephilus surinamensis Tribolium castaneum CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO MODO DE ATAQUE Controle de Pragas - INSETOS 1) Pragas de superfícies (traças, mariposas) – atacam geralmente a superfície dos grãos, devido a sua estrutura não permitir a penetração no interior da massa de grãos. Espécies da classe Lepidoptera. 2) Pragas de profundidade (besouros, gorgulhos, carunchos) - atacam geralmente os grãos nas partes mais internas do silo, devido a sua estrutura mais resistente (exoesqueleto de quitina) permitir a penetração no interior da massa de grãos. Espécies da classe Coleoptera. CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO LOCAL DE ATAQUE Controle de Pragas - INSETOS 1) Pragas de superfícies (traças, mariposas) CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO LOCAL DE ATAQUE Controle de Pragas - INSETOS 2) Pragas de profundidade (besouros, gorgulhos, carunchos) Início de focos de calor CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO LOCAL DE ATAQUE Controle de Pragas - INSETOS 2) Pragas de profundidade (besouros, gorgulhos, carunchos) CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO LOCAL DE ATAQUE paraginskiricardo@yahoo.com.br 5 Controle de Pragas - INSETOS CLASSIFICAÇÃO 1) Pragas de infestação cruzada – são pragas que iniciam seu desenvolvimento na lavoura e migram juntamente com os grãos para o interior da unidade armazenadora devido a demora para a colheita, ou mesmo de condições inadequadas de limpeza em instalações próximas as unidades. Controle de Pragas - INSETOS MÉTODOS DE CONTROLE MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS – MIP Insetos Tolerância Zero Controle de Pragas - INSETOS MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS - MIP 1) Manejo, higienização e limpeza do ambiente 2) Manejo preventivo físico: pós-inertes (terra de diatomácea) 3) Manejo preventivo químico: inseticidas líquidos aplicados 4) Manejo curativo: Expurgo 5) Métodos alternativos Controle de Pragas - INSETOS MÉTODOS DE CONTROLE - MIP Boa limpeza da estrutura de armazenamento; x x x 1) Manejo, higienização e limpeza do ambiente Controle de Pragas - INSETOS MÉTODOS DE CONTROLE - MIP Boa limpeza da estrutura de armazenamento; 1) Manejo, higienização e limpeza do ambiente Controle de Pragas - INSETOS MÉTODOS DE CONTROLE - MIP Não permitir acúmulo de lixo X 1) Manejo, higienização e limpeza do ambiente paraginskiricardo@yahoo.com.br 6 Controle de Pragas - INSETOS MÉTODOS DE CONTROLE - MIP Não permitir acúmulo de lixo 1) Manejo, higienização e limpeza do ambiente Controle de Pragas - INSETOS MÉTODOS DE CONTROLE - MIP Monitorar temperatura e umidade do grão, bem como a presença de insetos em pontos críticos do silo ou armazém; 1) Manejo, higienização e limpeza do ambiente Controle de Pragas - INSETOS MÉTODOS DE CONTROLE - MIP Nunca misturar “grão novo” com “grão velho”; 1) Manejo, higienização e limpeza do ambiente Controle de Pragas - INSETOS MÉTODOS DE CONTROLE - MIP 1) Manejo, higienização e limpeza do ambiente Reduzir a quantidade de MEI e grãos quebrados Controle de Pragas - INSETOS MÉTODOS DE CONTROLE - MIP 1) Manejo, higienização e limpeza do ambiente Reduzir a temperatura de armazenamento (refrigeração) Controle de Pragas- INSETOS MÉTODOS DE CONTROLE MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS - MIP 1) Manejo, higienização e limpeza do ambiente 2) Manejo preventivo físico: pós-inertes (terra de diatomácea) 3) Manejo preventivo químico: inseticidas líquidos aplicados nos grãos 4) Manejo curativo: Expurgo 5) Métodos alternativos paraginskiricardo@yahoo.com.br 7 Controle de Pragas - INSETOS MÉTODOS DE CONTROLE - MIP 2) Manejo preventivo físico: pós – inertes (terra de diatomácea) Vantagens Longa duração Não químico Tratamento de estrutura Controla todas as pragas Produtos registrados Terra de diatomáceas (Keepdry 1,0 kg.tonelada-1) Terra de diatomáceas (Insecto 1,0 kg.tonelada-1) Controle de Pragas - INSETOS MÉTODOS DE CONTROLE - MIP 2) Manejo preventivo físico: pós – inertes (terra de diatomácea) Como ATUA a Terra de diatomáceas? A sílica tem a capacidade de desidratar os insetos causando sua morte em poucos dias. Como a sílica é um pó inerte este inseticida a base de terra de diatomáceas é denominado de pó inerte, não tendo efeitos nas pessoas. Controle de Pragas - INSETOS MÉTODOS DE CONTROLE - MIP 2) Manejo preventivo físico: pós – inertes (terra de diatomácea) Como USAR a Terra de diatomáceas? Misturar o pó inerte com o grão ou sementes. A umidade do grão ou semente não deve ultrapassar 13%. Usar 1,0 kg por tonelada. Controle de Pragas - INSETOS MÉTODOS DE CONTROLE - MIP 2) Manejo preventivo físico: pós – inertes (terra de diatomácea) Como USAR a Terra de diatomáceas? Armazenamento em sacaria Trigo não tratado Trigo tratado Controle de Pragas - INSETOS MÉTODOS DE CONTROLE - MIP 2) Manejo preventivo físico: pós – inertes (terra de diatomácea) Como USAR a Terra de diatomáceas? Armazenamento em sacaria Controle de Pragas - INSETOS MÉTODOS DE CONTROLE - MIP 2) Manejo preventivo físico: pós – inertes (terra de diatomácea) Como USAR a Terra de diatomáceas? Armazenamento em sistema a granel Aplicação na superfície Aplicação nos exaustores paraginskiricardo@yahoo.com.br 8 Controle de Pragas - INSETOS MÉTODOS DE CONTROLE MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS - MIP 1) Manejo, higienização e limpeza do ambiente 2) Manejo preventivo físico: pós-inertes (terra de diatomácea) 3) Manejo preventivo químico: inseticidas líquidos aplicados nos grãos 4) Manejo curativo: Expurgo 5) Métodos alternativos Controle de Pragas - INSETOS MÉTODOS DE CONTROLE - MIP 3) Manejo preventivo químico: inseticidas líquidos aplicados Realizado através do uso de inseticidas líquidos específicos, visando criar ambiente desfavorável ao desenvolvimento das pragas; Normalmente este tipo de controle é realizado diretamente sobre os grãos na correia transportadora, no carregamento ou descarregamento, com uso de bicos e tombadores; Importante o uso de EPIs, para proteção do aplicador (Luvas, capacete, máscara, macacão, botas ...). Controle de Pragas - INSETOS MÉTODOS DE CONTROLE - MIP 3) Manejo preventivo químico: inseticidas líquidos aplicados EPIs, para proteção do aplicador (Luvas, capacete, máscara, macacão, botas...). Controle de Pragas - INSETOS MÉTODOS DE CONTROLE - MIP 3) Manejo preventivo químico: inseticidas líquidos aplicados Produtos registrados Pirimiphos-methyl (Actellic 8-16 mL.t -1) Fenitrothion(Sumigran 10-20 mL.t -1) Deltamethrin (K-obiol 14-20 mL.t -1) Bifenthrin (Prostore/Starion16 mL.t -1) Controle de Pragas - INSETOS MÉTODOS DE CONTROLE - MIP 3) Manejo preventivo químico: inseticidas líquidos aplicados Controle de Pragas - INSETOS MÉTODOS DE CONTROLE - MIP 3) Manejo preventivo químico: inseticidas líquidos aplicados Aplicação de inseticidas químicos em correias transportadoras paraginskiricardo@yahoo.com.br 9 Controle de Pragas - INSETOS MÉTODOS DE CONTROLE - MIP 3) Manejo preventivo químico: inseticidas líquidos aplicados Aplicação de inseticidas com pulverização Após realizar a limpeza das instalações Após realizar expurgo curativo Controle de Pragas - INSETOS MÉTODOS DE CONTROLE - MIP 3) Manejo preventivo químico: inseticidas líquidos aplicados Aplicação de inseticidas com termonebulização Controle de Pragas - INSETOS MÉTODOS DE CONTROLE MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS - MIP 1) Manejo, higienização e limpeza do ambiente 2) Manejo preventivo físico: pós-inertes (terra de diatomácea) 3) Manejo preventivo químico: inseticidas líquidos aplicados nos grãos 4) Manejo curativo: Expurgo 5) Métodos alternativos Controle de Pragas - INSETOS MÉTODOS DE CONTROLE - MIP 4) Manejo Curativo: Expurgo Realizado quando diagnosticada a presença de insetos na massa de grãos. AIP + NH2COONH4 + 3H20 = PH3 + Al (OH3) + NH3 + CO2 1,0 grama do composto libera 0,33 gramas de i.a. Indicação de 1,0 a 3,0 gramas de i.a. / m3 Controle de Pragas - INSETOS MÉTODOS DE CONTROLE - MIP 4) Manejo Curativo: Expurgo Tempo de exposição Necessidade de hermeticidade!!! Controle de Pragas - INSETOS MÉTODOS DE CONTROLE - MIP 4) Manejo Curativo: Expurgo Produtos registrados Fosfina (Gastoxin 6 g.m-3) Fosfina (Phostek 6 g.m-3) Fosfina (Gastoxin-B 57 6 g.m-3) Fosfina (Fermag 6 g.m-3) Fosfina (Fertox 6 g.m-3) Fosfina (Degesch Aluphos 6 g.m-3) Fosfina (Degesch Fumicel 6 g.m-3) Fosfina (Degesch Fumistrip 6 g.m-3) Sache Vidro paraginskiricardo@yahoo.com.br 10 Controle de Pragas - INSETOS MÉTODOS DE CONTROLE - MIP 4) Manejo Curativo: Expurgo Cálculo da quantidade de fosfina a ser aplicada: Considere um silo vertical de 22 metros de altura e 12 metros de diâmetro. Considerando que o mesmo está cheio e foi nivelado na superfície do cilindro, qual será a quantidade de fosfina a ser aplicada. Quantas pastilhas serão necessárias, e qual será o valor para a operação, considerando o preço de 3 pastilhas (1 grama de i.a.) de R$10,00. Volume: 1243,44m3 Fosfina: 3730,33 pastilhas Custo = R$ 1243,44 Controle de Pragas - INSETOS MÉTODOS DE CONTROLE - MIP 4) Manejo Curativo: Expurgo COMO REALIZAR UM EXPURGO? Controle de Pragas - INSETOS MÉTODOS DE CONTROLE - MIP 4) Manejo Curativo: Expurgo Procedimentos para realização do expurgo em silos verticais 1) Utilizar lonas aprovados para fumigação; 2) Dimensionar corretamente a lona para permitir uma sobra no ponto de contato com o chão que receberão cobras de areia suficientemente pesadas para garantir a vedação; 3) Aplicar o produto ao redor da pilha evitando o empilhamento das pastilhas; Controle de Pragas - INSETOS MÉTODOS DE CONTROLE - MIP 4) Manejo Curativo: Expurgo Procedimentos para realização do expurgo em silos verticais 4) Adicionar as pastilhas manualmente ou através de dosador automático sobre as correias ou boca de carregamento; Controle de Pragas - INSETOS MÉTODOS DE CONTROLE - MIP 4) Manejo Curativo: Expurgo Procedimentos para realização do expurgo em silos verticais 5) Vedar a boca de carregamento assim que terminar o carregamento; Controle de Pragas - INSETOS MÉTODOS DE CONTROLE - MIP 4) Manejo Curativo: Expurgo Procedimentos para realização do expurgo em silos verticais 6) Silo verticais devem ser fumigados com auxílio de sondas ou aplicação de superfícies se necessitarem mais de 24:00h para seu completo carregamento. paraginskiricardo@yahoo.com.br 11 Controle de Pragas - INSETOS MÉTODOS DE CONTROLE - MIP 4) Manejo Curativo: Expurgo Procedimentos para realização do expurgo em silos verticais 6) Expurgo com sondas (70% na parte superior e 30% no exaustor) e realizar a vedação da parte superior e inferior). Controle de Pragas - INSETOS MÉTODOS DE CONTROLE - MIP 4) Manejo Curativo: Expurgo Procedimentos para realização do expurgo em silos verticais 6) Expurgo com sondas (70% na parte superior e 30% no exaustor) e realizar a vedação da parte superior e inferior) Controlede Pragas - INSETOS MÉTODOS DE CONTROLE - MIP 4) Manejo Curativo: Expurgo Procedimentos para realização do expurgo em silos verticais 6) Expurgo com sondas (70% na parte superior e 30% no exaustor) e realizar a vedação da parte superior e inferior) Cálculo de volume de um silo com 22 metros de altura e 6,5 metros de diâmetro que será utilizado para armazenamento de milho, considerando que a distância entre os grãos e a cobertura do silo é de 1,5 metros. Considere a densidade do milho de 720 Kg.m- 3, e a altura do cone de 2,5 metros. Cálculo de volume de silo e armazém: paraginskiricardo@yahoo.com.br 12 Cálculo de volume de silo e armazém: V1 V2 22 m 6,5 m 2,5m V = _1 x ∏ x R2 x h 3 V = ∏ x R2 x h Volume do cone Volume do cilindro Cálculo de volume de um silo com 22 metros de altura e 6,5 metros de diâmetro que será utilizado para armazenamento de milho, considerando que a distância entre os grãos e a cobertura do silo é de 1,5 metros. Considere a densidade do milho de 720 Kg.m-3, e a altura do cone de 2,5 metros. Volume do Cilindro= 679,91 m3 Volume do Cone= 27,64 m3 Volume Total = 707,55 m3 Volume de grãos (sacos de 60Kg)= 8490,6 scs Volume de grãos (toneladas)= 509 toneladas Cálculo de volume de silo e armazém: Controle de Pragas - INSETOS MÉTODOS DE CONTROLE - MIP 4) Manejo Curativo: Expurgo Procedimentos para realização do expurgo em “bombonas” 1) Adicionar os grãos no interior da bombona 2) Adicionar as pastilhas com auxílio de sonda 3) Realizar a vedação da tampa 4) Colocar aviso do tratamento 5) Deixar o tempo necessário Controle de Pragas - INSETOS MÉTODOS DE CONTROLE - MIP 4) Manejo Curativo: Expurgo Procedimentos para realização do expurgo em sacaria 1) Utilizar lonados aprovados para fumigação; 2) Dimensionar corretamente a lona para permitir uma sobra no ponto de contato com o chão que receberão cobras de areia suficientemente pesadas para garantir a vedação; Cuidado com furos na lona Controle de Pragas - INSETOS MÉTODOS DE CONTROLE - MIP 4) Manejo Curativo: Expurgo Procedimentos para realização do expurgo em sacaria 3) Aplicar o produto ao redor da pilha evitando o empilhamento das pastilhas; Controle de Pragas - INSETOS MÉTODOS DE CONTROLE - MIP 4) Manejo Curativo: Expurgo Procedimentos para realização do expurgo em sacaria 3) Aplicar o produto ao redor da pilha evitando o empilhamento das pastilhas; paraginskiricardo@yahoo.com.br 13 Controle de Pragas - INSETOS MÉTODOS DE CONTROLE - MIP 4) Manejo Curativo: Expurgo Procedimentos para realização do expurgo em sacaria 4) Evitar o tráfico de pessoas onde esteja ocorrendo o expurgo; 5) Após o período recomendado, abrir a vedação para permitir a natural eliminação dos gases; Controle de Pragas - INSETOS MÉTODOS DE CONTROLE - MIP 4) Manejo Curativo: Expurgo Acompanhamento do expurgo 1) Realizar o acompanhamento do expurgo medindo a concentração do gás, sendo extremamente importante a “perfeita”’vedação do ambiente. Efeitos de diferentes doses de fosfina: Controle de Pragas - INSETOS MÉTODOS DE CONTROLE - MIP 4) Manejo Curativo: Expurgo Acompanhamento do expurgo 1) Realizar o acompanhamento do expurgo medindo a concentração do gás, sendo extremamente importante a “perfeita”’vedação do ambiente. Controle de Pragas - INSETOS MÉTODOS DE CONTROLE - MIP 4) Manejo Curativo: Expurgo Acompanhamento do expurgo 1) Realizar o acompanhamento do expurgo medindo a concentração do gás, sendo extremamente importante a “perfeita”’vedação do ambiente. Sistemas tecnificados de controle. Controle de Pragas - INSETOS MÉTODOS DE CONTROLE MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS - MIP 1) Manejo, higienização e limpeza do ambiente 2) Manejo preventivo físico: pós-inertes (terra de diatomácea) 3) Manejo preventivo químico: inseticidas líquidos aplicados nos grãos 4) Manejo curativo: Expurgo 5) Métodos alternativos Controle de Pragas - INSETOS MÉTODOS DE CONTROLE - MIP 5) Métodos alternativos Uso de iscas para mariposas (Ordem Lepidoptera) 1) Realizam a captura de mariposas devido a material aderente que possuem juntamente com feromônio que atrai as mariposas. 2) Necessitam de troca e limpeza constante. paraginskiricardo@yahoo.com.br 14 Controle de Pragas - INSETOS MÉTODOS DE CONTROLE - MIP 5) Métodos alternativos Uso de compostos de plantas 1) Realizam a eliminação dos insetos devido a compostos considerados repelentes. Citronela Eucalipto Controle de Pragas Fatores que interferem na qualidade de armazenamento 1) Insetos 2) Fungos 3) Ácaros 4) Roedores 5) Pássaros Controle de Pragas - FUNGOS Principais gêneros Aspergillus Penicillium Fusarium Controle de Pragas - FUNGOS Principais gêneros Fungos de campo: se desenvolvem no campo e migram com os grãos. Necessitam de umidade relativa de 90 a 100% para o desenvolvimento. Exemplo: Fusarium Fungos de armazenamento: se desenvolvem no interior de unidades de armazenamento. Necessitam de umidade relativa de 70 a 100% e teor de umidade de 13 a 13,5% em cereais. Exemplo: Fusarium, Aspergillus, Penicillium Controle de Pragas - FUNGOS MICOTOXICONAS São metabólitos tóxicos produzidos por alguns fungos MICOTOXICOSES São as doenças provocadas pela ingestão dos alimentos contaminados Controle de Pragas - FUNGOS PRINCIPAIS MICOTOXINAS Aflatoxinas (B1, B2, G1, G2) Zearalenonas Ocratoxinas Fumonisinas Tricotecenos ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) determina níveis de comercialização para cada alimento. paraginskiricardo@yahoo.com.br 15 Controle de Pragas - FUNGOS PRINCIPAIS MICOTOXINAS Tabela da ANVISA com níveis de tolerância: Controle de Pragas - FUNGOS FORMAS DE CONTROLE DE FUNGOS Redução da temperatura e da umidade do ar dos grãos Redução da umidade dos grãos até níveis seguros Limpeza das unidades de armazenamento Controle de insetos, que podem servir como fonte de inoculo Colheita em épocas adequadas NÃO EXISTE MÉTODO CURATIVO !!!!! Controle de Pragas Fatores que interferem na qualidade de armazenamento 1) Insetos 2) Fungos 3) Ácaros 4) Roedores 5) Pássaros Controle de Pragas - ÁCAROS 1) Ácaros: são artrópodes (possuem 6 pares de patas) de diferentes tamanhos, que geralmente não são visíveis a olho nu. Geralmente se desenvolvem em grãos que já sofreram ataque severo de pragas, e existem partículas minúsculas que facilitam o seu desenvolvimento. Controle de Pragas Fatores que interferem na qualidade de armazenamento 1) Insetos 2) Fungos 3) Ácaros 4) Roedores 5) Pássaros Controle de Pragas - ROEDORES 1) Roedores paraginskiricardo@yahoo.com.br 16 Controle de Pragas - ROEDORES 1) Roedores Apesar da simpatia, eles podem causar sérios problemas: Um casal de ratos pretos consome em seis meses, aproximadamente 14 Kg de grãos e estraga mais de 70 Kg. Além do mais, os ratos transmitem várias doenças ao homem, como: leptospirose, tifo murino, salmonelosis, febre da mordida do rato, triquinose, hantavirus, peste bubônica, etc. Controle de Pragas - ROEDORES 1) Roedores - ESPÉCIES CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS de Mus musculus (a), Ratus ratus (b) e Ratus novergicus (c) Controle de Pragas - ROEDORES 1) Roedores - ESPÉCIES CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS de Mus musculus (a), Ratus ratus (b) e Ratus novergicus (c) Ratazana Rato dos telhados Camundongos Diferença pelas fezes Controle de Pragas - ROEDORES MÉTODOS DE CONTROLE Dispositivos anti - ratos Controle de Pragas - ROEDORES MÉTODOS DE CONTROLE Rampa separada para acesso Controle de Pragas - ROEDORES MÉTODOS DE CONTROLE Iscas – Necessitam de reposição frequente paraginskiricardo@yahoo.com.br 17 Controle dePragas - ROEDORES MÉTODOS DE CONTROLE Iscas – Necessitam de reposição frequentemente Controle de Pragas - ROEDORES MÉTODOS DE CONTROLE Ratoeiras – Necessitam de reposição frequentes Ratoeiras – Com “método de colagem” Controle de Pragas - ROEDORES MÉTODOS DE CONTROLE Controle natural Controle de Pragas - ROEDORES MÉTODOS DE CONTROLE Empresas especializadas Controle de Pragas Fatores que interferem na qualidade de armazenamento 1) Insetos 2) Fungos 3) Ácaros 4) Roedores 5) Pássaros Controle de Pragas - PÁSSAROS PROBLEMAS Podem transmitir doenças Causam perdas devido ao consumo de grãos Podem causar contaminação devido a fezes e penas (portos) paraginskiricardo@yahoo.com.br 18 Controle de Pragas - PÁSSAROS PROBLEMAS Podem transmitir doenças Causam perdas devido ao consumo de grãos Podem causar contaminação devido a fezes e penas (portos) Recapitulando............. Principais pragas (insetos, fungos, ácaros, roedores, pássaros) Métodos de controle Como realizar um expurgo Produtos registrados para controle
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