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Resumo técnicas de fisioterapia respiratória

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INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO 
 
Oximetria de pulso 
Instrumento utilizado para medir a saturação periférica da hemoglobina em oxigênio (SpO2); Estimativa da 
saturação da hemoglobina em oxigênio no sangue arterial (SaO2). 
 
Indicações 
• Avaliação fisioterápica no pré-operatório de cirurgias 
• Acompanhamento de pacientes internados e em atendimento domiciliar 
• Pacientes em UTI em VMI e VNI 
• Desmame da ventilação artificial (nJ de gasometrias) 
• Presença de hipoxemia (detecção a olho nu SpO2<80%) 
• Procedimentos cirúrgicos e diagnósticos com necessidade de anestesia 
• Durante polissonografia 
• Testes de exercício; testes de AVD 
 
Limitações 
• Necessidade de conhecer outros parâmetros 
• Anemia 
• Inalação de monóxido de carbono 
• Edema: dispersão do sinal luminoso 
• Luz fluorescente - efeitos adversos podem ser evitados c/ o uso de cobertura opaca 
• Artefatos: posição e acoplamento do sensor e movimentação 
• Baixa perfusão periférica: baixo debito cardíaco, hipotermia, vasoconstricção 
• Presença de esmalte 
• Pele com pigmentação escura 
• Pressão excessiva entre o sensor e o local de medida 
• Arritmias cardíacas 
AVALIAÇÃO DOS VOLUMES E FLUXOS PULMONARES: 
Espirometria 
Teste não invasivo;Amplamente utilizado para avaliar a função ventilatória;Mede o ar que a pessoa inspira e expira 
em função do tempo – volume e fluxo; Manobra lenta e/ou forcada;Cooperação do paciente. 
 
Indicações 
 Detectar a presença ou ausência de disfunção pulmonar 
 Quantificar a gravidade da disfunção pulmonar 
 Avaliar mudança com o tempo ou resposta a intervenção 
 Avaliar efeito de exposição ocupacional 
 
Manobra 
forçada 
1º Respiração a VC 
2º Inspiração máxima recrutando o VRI 
3º Expiração rápida / forçada / máxima 
4º O maior volume expiratória deve ser liberado no inicio da manobra 
5º Inspiração ao final 
 Variáveis analisadas: 
Capacidade Vital Forcada (CVF) 
Volume Expiratório Forcado no Primeiro Segundo (VEF1) 
Índice de Tiffeneau (VEF1 / CVF) 
Pico de Fluxo Expiratório (PFE) 
FEF 25-75% 
 
Aceitabilidade 
 3 curvas aceitáveis 
 Não deve ocorrer: 
Esforço insuficiente 
Expiração fraca – curva arredondada 
Tosse – curva serrilhada 
Inspiração no meio da curva – 2 picos 
Expiração curta - < 6 seg 
Reprodutividade Dentre as aceitáveis, 2 reprodutíveis : ≠entre maiores valores de CVF e VEF1 < e PFE<10% ou 0,5 L 
 
Padrões 
 Distúrbio ventilatório RESTRITIVO: 
VEF1/CVF normal (>75%) 
 
 
principais CVF reduzido (<80%) 
 Distúrbio ventilatório OBSTRUTIVO: 
VEF1/CVF e VEF1 reduzidos 
CVF normal 
Pico de Fluxo Expiratório 
Fluxo máximo alcançado durante uma expiração máxima, iniciada de um nível máximo de insuflação. 
Índice indireto do calibre das vias aéreas. 
Menos sensível que o VEF1 para detectar obstrução nas vias aéreas. 
Depende: volume pulmonar, propriedades elásticas do pulmão, forca e coordenação dos mm. Expiratórios. 
Portáteis e de baixo custo. Não invasivo / necessária cooperação. 
Indicações Indicação e monitorização do progresso da limitação ao fluxo aéreo / gravidade / variação / 
resposta ao 
Tratamento. 
Desordens na estrutura ou função das vias aéreas intratorácicas (asma, bronquite, bronquiolite). 
Obstrução das vias aéreas extratorácicas. 
Condições que limitam expansão pulmonar / músculos respiratórios / sistema neural. 
Manobra 1º Inspiração máxima forcada (sem pausa) – de pe ou sentado sem flexao ou hiperextensao de 
cabeca 
2º Expiracaomaxima forcada curta e explosiva (1 a 2 segundos). 
3º Registrar o maior valor entre 3 manobras (com variação < 20 ml). 
4º Se houver variacao> 40 ml entre os dois maiores valores, realizar outras manobras. 
5º Queda sucessiva do valor indica broncoespasmo induzido pela manobra. 
Pico de Fluxo da Tosse 
Fluxo expiratório máximo medido durante uma manobra de tosse. 
A magnitude do PFT esta relacionada com a capacidade de remoção de secreção da via aérea, porem não existem 
valores de referencia como no PFE. 
E a forma mais reprodutível de mensurar a forca da tosse, além de ser indicado para avaliar e estimar a função 
glótica e o risco de complicações pulmonares em pacientes com doenças neuromusculares. 
O Pico de Fluxo de Tosse gerados variam de 360 - 1200 L/min em individuossaudaveis (explosivo). 
Risco de 
complicações 
respiratórias 
 PFT > 270 l/min = Tosse eficaz (risco baixo) 
 PFT < 160 e > 270 l/min (risco moderado) 
 PFT < 160 l/min = Tosse ineficaz (risco elevado) 
Manovacuometria 
É um método de avaliação que permite quantificar de forma não-invasiva, rápida, simples e segura a força dos 
músculos respiratórios. 
Indicações Diagnóstico diferencial de dispnéia ou distúrbio restritivo sem causa aparente 
Confirmação da disfunção dos músculos respiratórios: distúrbios neurológicos, metabólicos e 
músculoesqueléticos 
Resposta ao tratamento fisioterápico. 
Função pré-operatória dos músculos ventilatórios. 
Desmame da ventilação mecânica. 
Capacidade tussígena e de expectoração. 
Contra-
indicações 
ABSOLUTAS 
 IAM ou angina instavel recente 
 HAS grave e sem controle 
 Pneumotorax 
 Aneurisma de aorta 
 Fistulas pleurocutaneas ou pulmonares 
 Trauma facial, toracico ou abdominal 
 Hernias abdominais 
 Glaucoma ou descolamento de retina 
 Problemas agudos no ouvido medio 
 Disturbiosneurologicosfavoraveis a engasgamento de amidalas 
 Estado de deterioracaofisica/mental que impossibilite a colaboracao 
 
 
 
 
TÉCNICAS DESOBSTRUTIVAS 
 TÉCNICAS MANUAIS 
 
 TÉCNICAS CLÁSSICAS 
 
Vibração 
Princípios 
fisiológic
os 
Favorece a interação do gás que é o ar que está passando durante a fase expiatória com o líquido que é 
um muco. Além disso, a vibração aumenta o batimento ciliar favorecendo o transporte mucociliar. 
Diminuição da viscosidade. 
Objetivo Modificar a reologia do muco, ou seja, modificar as propriedades físicas químicas do muco, que se 
refere basicamente a viscosidade e a elasticidade deste muco. 
 
Mecanis
mo de 
realizaçã
o 
1ª Mãos do terapeuta no tórax do paciente (região superior ou lateral) 
2ª Realizar movimento oscilatório (contração dos mm do antebraço) aplicado manualmente sobre o 
tórax com uma frequência ideal desejada entre 3 e 75 Hz; 
3ª Mãos vibrando na direção do movimento fisiológico das costelas. 
Realizado na fase de expiração. 
Indicação Pacientes hipersecretivos; bebês e criança menores (CI até 3 meses); Pacientes NÃO cooperativos. 
Contra-
indicação 
Enfisema subcutâneo; Anestesia medular recente; Enxerto de pele em tórax recente; Feridas abertas ou 
infecções; Tuberculose pulmonar; Contusão pulmonar; Broncoespasmo e Dispneia (são relativos); 
Osteomielite de costelas; Osteoporose; Coagulopatia; Hemoptise; Dor torácica; Metástase óssea; 
Fratura de costelas; Cardiopatias graves; Marcapasso subcutâneo. 
Contra-
indicações 
RELATIVAS 
 Pouca colaboracao do paciente 
 Traqueostomia 
 Paralisia facial 
 Hemorroidas sangrantes 
 Historia de sincope tussigena 
 Doencas da coluna vertebral 
PImáx 
 
(Reflete a força 
da musculatura 
inspiratória -
diafragma e 
intercostais) 
1º Colocar o clipe nasal 
2º Sentado a 90º com os pés apoiados no chão, respirar a VC por 2 a 3 ciclos 
3º Colocar o bocal (circuito aberto ou fechado) 
4º Expirar até o VR; 
5º Oclusão da válvula: inspiração máxima até CPT: Esforço sustentado de 1 a 3 segs 
• Evitar vazamentos:Aceitabilidade 
• De 3 a 5 manobras 
• Intervalo de 1’ 
PEmáx 
 
(Reflete a forca 
da musculatura 
expiratória -
abdominais e 
intercostais) 
1º Colocar o clipe nasal 
2ºSentado a 90º com os pés apoiados no chão, respirar a VC por 2 a 3 ciclos 
3º Colocar o bocal (circuito aberto ou fechado) 
4º Inspirar até a CPT; 
5º Oclusão da válvula: expiração máxima até VR: Esforço sustentado de1 a 3 segs 
• Evitar vazamentos: Aceitabilidade 
• De 3 a 5 manobras 
• Compressão bochechas 
• Intervalo de 1’ 
Controle de 
qualidade 
• Registro deve mostrar esforço sustentadopor 1 a 3 segundos – registrar valorsustentado por 1 
seg. 
• Registrar no mínimo 3 a 5 manobras 
• Escolher o maior valor, dentre os 3aceitáveis (sem escape de ar e comsustentação de pelo 
menos 1 a 2 seg.) e 2 
reprodutíveis menor ou igual a 10% (SPBT,2002) ou 20% (ATS/ERS, 2002)ou 
• Os dois maiores valores não devem variarmais do que 5% ou 10cmH2O - o que formaior 
Vanessa1
Realce
Vanessa1
Realce
Redução de plaquetas. 
 
 
Dificulda
de clínica 
Vibrações na frequência eficaz mínima (13Hz) e durante tempo suficiente (acima de 1h). 
Vibrocompressão 
 
Mecanis
mo de 
realizaçã
o 
1ª Mãos do terapeuta no tórax do paciente (região superior ou lateral) 
2ª Realizar movimento oscilatório (contração dos mm do antebraço) com uma compressão, aplicado 
manualmente sobre o tórax com uma frequência ideal desejada entre 3 e 75 Hz; 
3ª Mãos vibrando na direção do movimento fisiológico das costelas. 
Realizado na fase de expiração. 
Percussão 
Princípios 
fisiológic
os 
Transmissão energia mecânica;Favorecer a interação do muco com o ar que está passando. Interação 
gás-liquido; Aumento dos batimentos ciliares. 
 
Mecanis
mo de 
realizaçã
o 
1ª Aplicação sobre a parede torácica, em especial sobre a zona a ser tratada, de percussões em que as 
modalidades de administração são as tapotagens, percussão cubital, punho-percussão, dígito-
percussão; 
Poder ser realizada na inspiração e na expiração; Evitar proeminências ósseas. 
Indicação Pacientes hipersecretivos; bebês e criança menores (CI até 3 meses); Pacientes NÃO cooperativos. 
 
Contra-
indicação 
Enfisema subcutâneo - Anestesia medular recente - Enxerto de pele em tórax recente - Feridas abertas 
ou infecções - Tuberculose pulmonar - Contusão pulmonar - Broncoespasmo e Dispneia (são relativos) 
- Osteomielite de costelas - Osteoporose - Coagulopatia- Hemoptise - Dor torácica - Metástase óssea - 
Fratura de costelas - Cardiopatias graves - Marcapasso subcutâneo. 
Dificulda
de clinica 
Diminuição do calibre de VAS; frequência ideal. 
Tosse dirigida 
Mecanis
mo de 
realizaçã
o 
Vou chegar para o paciente e vou falar, após fazer a técnica específica, que ele vai tossir, caso ele 
produza uma tosse ineficaz eu vou gerar comandos para ele melhorar a eficácia da tosse. 
Tosse assistida 
 
Mecanis
mo de 
realizaçã
o 
Colocar a mão no paciente para favorecer e potencializar a fase de saída de ar que é a fase explosiva. A 
tosse assistida com apoio torácico superior, inferior, misto e abdominal. Dentro da tosse assistida: 
 Estímulo torácico superior com o indivíduo sentado: vou pedir para ele encher o peito de ar pra 
tossir, na fase compressiva eu faço a compressão neste sentido, no sentido torácico inferior eu vou 
fazer na parte das costelas inferiores no sentido do pé. 
 No estímulo abdominal: o indivíduo vai estar ou deitado ou sentado e eu vou fazer um movimento 
de compressão do abdômen no sentido da cabeça. 
 O estímulo misto eu vou fazer tanto o estímulo torácico quanto o abdominal: uma mão fica no 
tórax a outra no abdômen e quando o indivíduo tossir uma mão vai no sentido do pé que a mão 
que tá no tórax e a que está no abdômen vai no sentido da cabeça. 
Indicação Presença de secreção com tosse pouco eficaz ou ineficaz; Neonatos, crianças que não tossem , 
pacientes com déficit muscular toracoabdominal, pacientes com doenças pulmonares crônicas com 
muco viscoso de difícil eliminação e dispneia. 
Contra-
indicação 
Pneumotórax não drenado, fraturas de costela, osteoporose, patologia abdominais agudas, gravidez, 
hemoptise, síncope, refluxo gastroesofágico, hérnia abdominal ou de hiato, traumatismos 
intracranianos, ressecção ou sutura da traqueia. 
A tosse pode elevar a PIC, a pressão intraocular, pode romper pontos do coto brônquico, pode 
aumentar o sangramento nos casos de hemoptise, reduzir a depuração mucociliar, picos hipertensivos. 
Tosse provocada 
 
Mecanis
mo de 
realizaçã
1ª O terapeuta faz através da lateralização da traqueia, nesse caso se pega acima do manúbrio esternal 
e lateraliza a traqueia estimulando a tosse. 
2ª E outra manobra é o apoio da ferida operatória:o paciente que foi submetido a uma cirurgia 
abdominal alta ou uma cirurgia torácica, quando ele vai tossir ele sente dor e tem instabilidade na 
Vanessa1
Realce
 
 
o cicatriz cirúrgica, então quando ele vai tossir pede para ele abraçar o travesseiro. 
 Se um indivíduo tem uma tosse eficaz as modalidades que vamos usar são as tosses voluntárias, 
dirigidas e apoio da ferida operatória caso ele tenha uma tosse pouco eficaz ou ineficaz aí começa a 
entrar nas modalidades em que precisa comprimir o tórax que é a tosse assistida e a tosse 
provocada. 
Indicação Obstruções proximais no latente e criança pequena que não respondem à solicitação de uma tosse 
voluntária; Do nascimento até 5 anos; Em ferida operatória. 
Contra-
indicação 
Afecções laríngeas (estridor). Obs.: 3 horas após refeição; Não deve ser desencadeada a baixo volume 
pulmonar. 
Huffing (TEF a alto volume) – TEF= Técnica de expiração forçada 
Princípios 
fisiológic
os 
Compressão das Vas; aumento do atrito dentro dos brônquios; redução da viscosidade do muco. 
Objetivo Manter a glote aberta e vou reduzir a pressão que esse tórax que vai ser submetido. 
 
Mecanis
mo de 
realizaçã
o 
Consiste na combinação de uma ou duas expirações forçadas consecutivas seguidas de uma pausa ou 
controle da respiração; Não deve ser violenta; A eliminação das secreções depende do volume 
mobilizado. 
Na TEF o ideal: 
1ª Utiliza um bocal para colocar na boca do paciente e deixar a glote aberta 
2ª Solicita uma inspiração profunda 
3ª Realizar uma expiração forçada contra uma glote aberta. 
 Caso não tenha o bocal solicita ao paciente manter a boca aberta e pede uma inspiração profunda 
pela boca e solta o ar rápido e forte. A vantagem da TEF é que como trabalhamos com a glote 
aberta não submetemos o indivíduo a pressão tão forte como quando a gente submete no caso 
da tosse. 
Indicação Pacientes cooperativos, PO cirurgias torácicas, cardíacas e abdominais, etc. 
Contra-
indicação 
Broncoespasmo e fadiga muscular. 
 
 TÉCNICAS MODERNAS 
 
 
VAS 
Desobstrução Rinofaríngea Retrógrada + instilação 
 
Princípios 
fisiológico
s 
Essa desobstrução acontece pela diferença de pressão, na hora da inspiração profunda, o 
movimento de passar por uma via mais aberta para uma mais estreita, faz com haja uma 
diminuição da pressão. Essa diminuição de pressão é como se gerasse um vácuo, puxando a 
secreção para os orifícios (seios da face, tuba auditiva), aumenta o volume e a secreção 
consegue ser eliminada. 
Objetivo É uma manobra de inspiração rápida destinada à desobstrução da rinofaringe, acompanhada ou 
não de instilação local de uma substância terapêutica; Destinada à criança pequena (<24 meses): 
Nasoaspiração passiva após desinsuflação. 
 
Mecanis
mo de 
realização 
Fase Preparatória: desinsuflação 
Fase de Instilação: inspiração nasal rápida 
Fase de Deslocamento: base da língua 
Fase de Eliminação 
Técnica inicia com a VA menos obstruída. 
Criança: 
1ª Fazer ausculta pulmonar da narina para ver qual está mais obstruída, vou desinsuflar, uma 
mão na região do abdômen e outra na região do tórax, faço uma leve inclinação do pescoço, 
coloco o polegar no queixo, tapo a boca e uma narina e espero ela puxar, deixo ela respirar um 
pouco, tapo a outra narina e espero ela puxar para ver qual lado está mais obstruído. A que eu 
sentir que deu mais fluxo de ar é a que está menos obstruída então é a que eu vou começar. 
2ª No caso da criança eu instilode soro bem pouquinho, no máximo ½ mL. 
3ª Desinsuflo o bebe, faço uma leve extensão de pescoço 
4ª Instilar o soro espero ela puxar uma vez sem obstrução, obstruo uma narina e espero ela 
Vanessa1
Realce
Fazer antes de pedir a TOSSE. nullPode associar com estímulo torácico. nullElimina secreção de VA superiores. 
Vanessa1
Realce
Diafragmática, oral e a médio volume. nullPode-se usar um algodão na ponta do bocal. null
Vanessa1
Realce
VAS: nariz a cartilagem cricoide
Vanessa1
Realce
Pode ser acompanhada ou não de instilação. 
 
 
puxar outra vez. 
5ª Se a boca encher de secreção eu faço uma manobra de tosse e continuo a técnica. 
Fazer até que haja alivio dos sintomas. 
Na criança vamos trabalhar com inclinação de cabeceira em torno de 35°. 
Adulto: 
1ª Pedir para tampar uma narina e puxar o ar forte em ambas as narinas, perguntar qual esta 
mais obstruída. Começar instilando soro (½ a 1 ml de soro) na menos obstruída. Normalmente 
realizamos a palpação nos óstios de drenagem nos seios da face (podem chegar com renite e 
sinusite - geralmente sentimos dor bem localizada nos seios da face): palpamos a saída dos seios 
maxilar abaixo do olho dos dois lados e questiona qual lado ele sente dor por que isso indica que 
é o lado que está mais obstruído, e na região abaixo da sobrancelha temos o seio frontal vamos 
sentir buraquinhos que é por onde saem os óstios de drenagem. Normalmente depois que faz a 
técnica faz a palpação novamente para ver se a dor aumentou ou diminuiu. 
2ª Terapeuta atrás da pessoa, começar a instilar soro fisiológico na narina menos obstruída, 
3ª Pedir para o paciente respirar soltando o ar pela boca, com a cabeça inclinada para cima, 
4ª Pedir para ela puxar o ar forte umas duas vezes, vou fechar a outra narina e aplicar o soro 
5ª Pedir para ela puxar forte novamente mais umas duas vezes e raspar a garganta. 
 Pode ser realizada com a cabeça virada inclinada para lateral para pegarmos secreções que 
estão em outras regiões que fazendo somente com a cabeça inclinada para superior não é 
capaz de pegar. Depois fazer para o outro lado. Fazer o barulho no raspar a garganta porque 
o próprio barulho já ajuda a mobilizar secreções. Então faz com a cabeça inclina para cima, 
para um lado e para o outro. 
A secreção vai ser eliminada através da tosse espontânea, provocada, via nasal ou através da 
própria deglutição. 
A técnica pode ser feita quantas vezes for necessário e quantas o paciente tolerar. 
Indicação Infecções das vias respiratórias extratorácicas: Sinusites, Rinites, Faringites.Destinada a crianças 
pequenas abaixo de 24 meses, mas pode ser feita em adultos. 
Contra-
indicação 
Ausência do reflexo de tosse; Presença de estridor laríngeo. 
 
 
 
 
 
 
VAPr
o 
Tosse 
Objetivo Limpeza tanto das vias aéreas superiores quanto das vias aéreas inferiores. 
 
Mecanis
mo de 
realização 
1ª Na fase nervosa tem que ter um receptor de tosse que vai ser estimulado com estímulo que 
seja de natureza química térmica ou mecânica. Então esse receptor vai ser estimulado, essa 
informação vai viajar através do nervo vago até chegar no centro da tosse que acredita-se que 
está localizado a nível do bulbo, depois lá no centro da tosse este estímulo aferente chega lá e 
vamos ter um estímulo eferente através dos nervos efetores que vai chegar até os músculos 
inicialmente inspiratórios. 
2ª Então na fase inspiratória o que tem que acontecer, os músculos inspiratórios se contraírem e 
os músculos abdutores da glote abrem a glote para a glote abrir e o ar entrar. 
3ª Depois nós temos uma fase compreensiva que é bem curtinha, onde na fase compressiva a 
glote fecha e temos a contração dos músculos abdominais, então é como se fosse uma panela 
de pressão, eu tenho aquele ar aprisionado pela fase inspiratória e a glote se fechou então o ar 
não consegue sair, esse fechamento glótico dura menos que um segundo depois a glote abre em 
uma velocidade tal que a gente tenha a expulsão do ar na fase explosiva. 
4ª Então na frase na fase explosiva os músculos expiatórios continuam a contrair a diferença é 
que agora temos abertura gótica e o ar então sai com uma velocidade máxima. 
Huffing (TEF a alto volume) 
Princípios 
fisiológico
s 
Compressão das Vas; aumento do atrito dentro dos brônquios; redução da viscosidade do muco. 
Objetivo Manter a glote aberta e vou reduzir a pressão que esse tórax que vai ser submetido. 
 
Mecanis
mo de 
Consiste na combinação de uma ou duas expirações forçadas consecutivas seguidas de uma 
pausa ou controle da respiração; Não deve ser violenta; A eliminação das secreções depende do 
volume mobilizado. 
Vanessa1
Realce
corrigir para 45°
Vanessa1
Realce
0 - 4 geração, da traqueia até os bronquios segmentares 
 
 
realização Na TEF o ideal: 
1ª Utiliza um bocal para colocar na boca do paciente e deixar a glote aberta 
2ª Solicita uma inspiração profunda 
3ª Realizar uma expiração forçada contra uma glote aberta. 
 Caso não tenha o bocal solicita ao paciente manter a boca aberta e pede uma inspiração 
profunda pela boca e solta o ar rápido e forte. A vantagem da TEF é que como trabalhamos 
com a glote aberta não submetemos o indivíduo a pressão tão forte como quando a gente 
submete no caso da tosse. 
Indicação Pacientes cooperativos, PO cirurgias torácicas, cardíacas e abdominais, etc. 
Contra-
indicação 
Broncoespasmo e fadiga muscular. 
 
 
 
 
 
 
 
 
VAM 
ELTGOL (Expiração Lenta Total com a Glote Aberta em Infralateral) 
Princípios 
fisiológico
s 
Maior desinsuflação do pulmão infralateral facilita o deslocamento das secreções com o fluxo 
expiratório; Aumento da ventilação nesta região, garantindo, assim, o deslocamento das 
secreções localizadas no pulmão infralateral. 
Objetivo Realizar deslocamento de secreções de vias aéreas médias (5-16ª geração) contra a ação da 
gravidade. Técnica ativo-passiva ou ativa. 
 
Mecanis
mo de 
realização 
Realizada com o paciente em DL, o braço que está embaixo ele tem que ficar de 90° para baixo, 
não posso deixar o braço acima de 90°. 
1ª inspiração nasal a VC: Uma mão (que vai em baixo) é colocada na região do abdômen logo 
acima da crista ilíaca e outra mão (que vai em cima) na região da linha axilar ele vai acompanhar 
o ritmo respiratório do paciente 
2ª expiração lenta iniciada na CRF, finalizar em VR: Assim que o paciente expirar ele vai auxiliar 
desinsuflando principalmente compartimento abdominal. A gente solicita para o indivíduo para 
realizar uma expiração lenta e ao mesmo tempo eu faço uma desinsuflação. 
 Região que vamos tratar em infralateral (em contato com a maca); uso de bocal para 
manter a glote aberta. 
Indicação A partir de 8 anos até o idoso; pacientes cooperativos; paciente respiratório crônico que 
sofrem de incoordenação traqueobrônquica; exacerbação aguda da DPOC. 
Contra-
indicação 
Pacientes não cooperativos; Doenças cavitárias (relativa); Pacientes com desuniformidades 
V/Q (relativa); Pacientes com descompensação cardiorrespiratória. 
ELTGO (Expiração Lenta Total com a Glote Aberta) 
Mecanis
mo de 
realização 
Mesma técnica da ELTGOL, porém o paciente fica em DD. 
Indicação Pacientes não cooperativos ou que não pode ficar em DL. 
ELPr 
Objetivo Busca a melhor desinsuflação pulmonar, o que é possível graças a um tempo expiratório 
prolongado, evitando o surgimento de uma zona de colapso bronquial, como se observa nas 
técnicas de expiração forçada. 8-10 anos de idade. 
 
Mecanis
mo de 
realização 
Paciente DD. Técnica passiva de ajuda expiratória aplicada ao lactente, obtida por meio de uma 
pressão manual toracoabdominal lenta que se inicia no final de uma expiração espontânea e 
continua até o VR. 
1ª O terapeuta com uma mão no tórax e outra no abdômen 
2ª Na expiração do paciente o terapeuta realiza a desinsuflaçãoaproximando as duas mãos. 
2ª permanece com as mãos aproximadas por 3 ciclos e soltar. 
Indicação Idealizada para se trabalhar o acúmulo de secreções bronquiais que afete o lactente (<24 
meses); Pode ser aplicada em crianças maiores até os 8 a 10 anos de idade; Pode-se associar a 
TP caso o paciente não desencadeie o reflexo de tosse durante a manobra. 
Contra-
indicação 
Atresia de esôfago operado; Malformações cardíacas; Afecções neurológicas centrais (relativa); 
Síndrome abdominal não identificada; Refluxo Gastroesofágico (relativa). 
Obs: Broncoespasmo não é CI se precedido de broncodilatador. 
AFE lenta 
Vanessa1
Realce
5 - 16 geração - bronquios segmentares até bronquíolos terminais 
Vanessa1
Realce
A partir de 10 anos
 
 
Princípios 
fisiológico
s 
Mobilizar as secreções de pequenos brônquios (pontos mais distais dos pulmões) até vias aéreas 
próximas 
 
Objetivo 
AFE lenta é um aumento do fluxo expiratório lento, vai trabalhar com as secreções, mobilizar, a 
secreção dos pequenos brônquios até as vias aéreas proximais com a expiração lenta e 
prolongada, baixo fluxo volume e vai trabalhar então a secreção de pequenos brônquios até vias 
aéreas proximais, trazendo a secreção de pontos mais distais do pulmão. 
 
Mecanis
mo de 
realização 
1ª Paciente em DD 
2ª Mãos do terapeuta sobre o tórax e abdome da criança (uma mão fica no tórax entre a cúpula 
esternal e a linha infra-mamária, usando a linha cubital das mãos. E a outra mão fica no 
abdômen posicionada entre o umbigo e as últimas costelas para fazer uma sustentação). Para 
crianças menores que dois anos, a mão do tórax fica em movimento de desinsuflação e a do 
abdômen somente para sustentação. A partir do momento que passa dessa idade e as 
estruturas das vias aéreas já estão estabilizadas eu posso trabalhar com as duas mãos em 
movimento. 
3ª Durante a expiração, faz-se pressão sobre o tórax no sentido caudal (velocidade superior a 
uma expiração espontânea) e apoio as vísceras com a mão sobre o abdômen 
4ª O terapeuta deve retirar as mãos e aguardar nova expiração para realizar novamente a 
técnica se necessário. 
 AFE reflexa- Movimento rápido das mãos a pequeno volume e grande velocidade. 
 AFE fracionada- São sessões de AFES reflexa durante a expiração, utilizada quando tiver uma 
maior resistência brônquica. 
 AFE em dois tempos- Mão no abdômen e outra no tórax. Estimulo abdominal para paciente 
que estão hipoventilando, como o paciente neurológico. Primeiro movimenta-se a mão que 
está no abdômen e depois a mão que está no tórax superior, sempre na expiração. 
 AFE unilateral- Trabalha somente em um hemitórax, devido a alguma fratura, inserção e 
retirada de dreno. 
 AFE sobre a tosse- Ocorre no momento da tosse, no caso do paciente que não tem uma 
tosse efetiva. 
 AFE transtorácica: Uma mão posiciona-se na parte posterior do tórax e a outra na parte 
superior. Nessa técnica como estamos com a mão na parte posterior do tórax, temos a 
possibilidade de dosar a força na parte superior do tórax. Muito usada na neonatologia, 
visto que a criança é instável e pequena. 
Todas essas variações de AFE citadas acima são para pacientes não colaborativos. Existem outras 
variações onde o paciente consegue participar ou ele mesmo vai fazer a seguir. 
 AFE ativa-assistida: Terapeuta se posiciona atrás, normalmente coloca um apoio entre o 
terapeuta e a criança como uma almofada, e as mão estarão posicionadas no tórax superior. 
No momento em que a criança expira o terapeuta faz o movimento em sentido caudal. Pode 
ser em pé ou sentado. Manter a glote aberta, para facilitar a compreensão da criança pedir 
fazer bafinho, som de A. Indicada para crianças de três anos, principalmente por essa parte 
de cooperação, pode ser dois anos e meio, desde que coopere. 
 AFE ativa: Paciente cooperativo, e assim pode fazer a técnica sozinho. Mantém a glote 
aberta e faz uma expiração prolongada. Pode fazer sentado Pode começar com a passiva até 
o paciente dominar a técnica. 
Indicação Obstrução brônquica, assincronismo respiratório, aumento da FR, assincronismo respiratório. 
Contra-
indicação 
relativas 
Paciente em crise asmática, traqueomalácia, insuficiência respiratória, coqueluche, mal 
formação cardíaca grave. 
 
 
 
 
 
EDIC (Exercício de Fluxo Inspiratório Controlado) 
Princípios 
fisiológico
s 
Expansão pulmonar passiva (acontece pela ação da gravidade). Queda da pressão fisiológica, 
aumento do diâmetro transverso. 
 Expansão pulmonar do pulmão supralateral, região de lobo médio (ântero-basal) – região de 
 
 
VAP
er 
Objetivo lobo inferior (póstero-basal). Reduz a pressão pleural. 
Região a ser tratada para cima (supralateral). 
Repetir de 8-10 respirações profundas por hora. 
 
Mecanis
mo de 
realização 
Ântero-basal 
Paciente em DL, perna de baixo dobrada e de 
cima esticada, durante essa fase o indivíduo 
coloca uma mão atrás da nuca (apoiamos o 
braço do paciente) e começamos com o braço 
dele repousando sobre a nossa mão. 
1ª inspiração nasal lenta até CPT (o terapeuta 
faz um alongamento da musculatura peitoral) 
2ª Pausa 3-5s 
3ª Expiração nasal ou oral lenta um pouco 
abaixo de VC (pode associar com freno labial). 
Póstero-basal 
Paciente em DL com inclinação (rotação) de 
tronco para frente. 
 Mão do terapeuta: uma mão se posiciona 
na cintura pélvica e outra na região do 
tórax. Começa de volume corrente o 
terapeuta irá solicitar uma inspiração lenta 
profunda... 
1ª inspiração nasal lenta até CPT 
2ª Pausa 3-5s 
3ª Expiração nasal ou oral lenta um pouco 
abaixo de VC (pode associar com freno labial). 
Indicação Pacientes colaborativos, idade média mínima de 3-4 anos, redução dos sons respiratórios, 
ruídos adventícios – Pneumonia, atelectasias. 
Contra-
indicação 
Pacientes não colaborativos, dor de origem pleural, hiper-reatividade brônquica, 
pneumectomia. 
Exercícios respiratórios 
Princípios 
fisiológico
s 
Expansão alveolar periódica, aumento do volume e raio dos alvéolos e da produção de 
surfactante; Queda da pressão pleural; aumento da pressão transpulmonar e expansão 
pulmonar; Ptp = Palv –Ppl; diminuição da Ppl e aumento da Ptp. 
 
Objetivo 
Reexpandir tecido pulmonar colapsado (aumento CRF); Melhorar a distribuição da ventilação; 
Aumentar o volume corrente; Diminuir frequência respiratória; Melhorar a hematose; Controlar 
a respiração com mínimo esforço; Promover relaxamento; Participar na mobilização de 
secreções; Auxiliar a efetividade da tosse; Restaurar o padrão respiratório normal; Melhorar 
força/endurance dos mm. Respiratórios. 
Pilares 
principais 
Inspiração lenta: produz 
fluxo laminar, conseguindo 
chegar na periferia. 
Expiração com freno labial: 
Pressão positiva expiratória; Evita 
colapso pulmonar; Recruta 
unidades periféricas 
Prolongamento do tempo 
expiratório. 
Pausa tele-inspiratória: 
diminui assincronismo 
ventilatório, assegura o 
preenchimento de um 
número maior de unidades 
periféricas. 
Mecanis
mo de 
realização 
Citados logo abaixo (Diafragmáticos; Inspiração Máxima Sustentada; Soluços/Suspiros; 
Inspiração em Tempos). 
Espirometria de incentivo 
Princípios 
fisiológico
s 
Promover a hiperinsuflação alveolar ou reinsuflação dos alvéolos colapsados, por meio do 
aumento da pressão transpulmonar decorrente da queda da pressão pleural. 
Objetivo Incentivar, por meio de estímulo visual e/ou feedback auditivo, a inspiração máxima sustentada. 
 
Tipos 
 À volume (Voldyne): realizar o calculo: VC= 5 a 8mL por Kg de peso ideal, 
ex.: Altura homem 1.71 -> 71 Kg/ Altura mulher 1.60 ->50 Kg (10 unidades abaixo) 
->50Kg x 7= 350mL x 5 (5 vezes acima do volume corrente)= 1.750mL do aparelho; 
 À fluxo (Respiron) – tampar 2 e 3 com adesivo se preciso (todos abertos é + difícil).Mecanis
mo de 
realização 
1ª Paciente sentado, segurar o aparelho na posição vertical à sua frente 
2ª Envolver o bocal do aparelho com os lábios 
3ª Inspiração lenta e profunda no bocal do aparelho, uso do clip nasal. 
2ª Retirar os lábios do bocal 
3ª Pausa pós-inspiratória de 3-5s 
3ª Expiração nasal ou oral com freno labial até VC. 
8-10 repetições por hora. Permite controlar velocidade e volume. 
Vanessa1
Realce
até VC
 
 
Indicação Atelectasia (cirurgias abdominais altas, torácicas, e, paciente com DPOC). 
 
Contra-
indicação 
Paciente não pode ser instruído ou supervisionado na utilização do aparelho; Paciente inapto; 
Paciente incapaz de gerar inspiração adequada; Paciente que não consegue inspirar 
profundamente - FR elevada; Traqueostomia requer adaptação (relativa). 
Complica
ções 
Hiperventilação, volutrauma (raro), fadiga muscular, exacerbação de broncoespasmo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VAPr
o 
VAM 
VAP
er 
Ciclo Ativo das Técnicas Respiratórias 
Princípios 
fisiológico
s 
 Controle da respiração: Paciente encorajado a respirar em nível de VC - possível prevenir 
qualquer aumento na obstrução ao fluxo aéreo; Posição confortável com apoio do tronco; 
Único momento em que o paciente encontra-se relaxado e com dispêndio mínimo de 
energia. 
 Exercícios de expansão torácica: Auxiliam a ventilação dos canais colaterais; A pausa pós-
inspiratória tem o propósito de diminuir a velocidade do fluxo aéreo, equalizar as pressões, 
e, assim, ventilar as vias aéreas periféricas e favorecer o deslocamento das secreções 
durante a expiração. 
 Técnica de expiração forçada: Tem a finalidade de mobilizar as secreções situadas em vias 
aéreas periféricas em direção às vias aéreas centrais; Manobra de expiração forçada> 
compressão dinâmica das vias aéreas a partir do ponto de igual pressão. Portanto, é 
necessário que o ponto de igual pressão desloque para as vias aéreas centrais, evitando o 
colabamento alveolar. Isso ocorrerá se o volume pulmonar a ser exalado for baixo e 
realizado lentamente de modo a prolongar a expiração. 
Fases Controle da respiração; Exercícios de expansão torácica; Técnica de expiração lenta. 
Mecanis
mo de 
realização 
Posicionamento do paciente sentado, costas e cabeça com apoio. 
Recomendação para que a técnica seja realizada por no mínimo 10 minutos. Deve ser 
interrompida quando a tosse apresentar-se seca após uma ou duas expirações forçadas a baixo 
volume pulmonar num período de 30 min. 
 Controle da respiração: 
1ªRelaxar região do tórax superior e os ombros e respirar calmamente usando tórax inferior - 
Inspiração e expiração em nível de VC - Mão posicionada sobre abdômen superior. 
 Exercícios de expansão torácica: 
1ªInspiração nasal lenta e profunda (CPT) 
2ª Pausa pós-inspiratória (3-5 segundos) 
3ª Expiração nasal ou oral com freno-labial até CRF (ou em nível de VC) 
Mão posicionada sobre abdômen ou tórax inferior. 
 Técnica de expiração lenta: 
1ª Inspiração nasal a VC 
2ª Expiração oral lenta com a glote aberta recrutando percentuais de VRE 
Técnica de expiração forçada (TEF) ou Huffing: 
1ª Consiste em expirações forçadas a baixo volume pulmonar seguidas por períodos de controle 
da respiração. 
2ª Inspiração nasal a VC e Expiração oral lenta com glote aberta até VR (Huffing/TEF ou tosse). 
CR (4x) -> EET (4x) -> CR (4x) -> EET (4x) -> CR (4x) -> TEL (expiração lenta) -> CR HUFFING -> CR 
TOSSE. 
Indicação Pacientes idosos, jovens e crianças cooperativos e com bom entendimento da técnica; 
Pacientes hipersecretivos e com doenças pulmonares de diversas origens. 
Contra-
indicação 
Pacientes não cooperativos; Pacientes extremamente doentes. 
Drenagem Autógena 
Princípios 
fisiológico
s 
Auxilia na mobilização de secreções; Melhora ventilação; Ganho na relação ventilação/perfusão 
(V/Q); melhora hematose; ganhos na capacidade funcional; 
Objetivos Deslocar, coletar e deslocar progressivamente as secreções até sua eliminação proximal. 
 Realizada com o paciente na posição sentada, ereto, relaxadamente, com a cabeça posicionada 
Vanessa1
Realce
eliminar
Vanessa1
Realce
cada fase da técnica deve ser repetida de 4 - 5 vezes, nullduração de 30 minutos 
Vanessa1
Realce
Vanessa1
Realce
Vanessa1
Realce
Vanessa1
Realce
o terapeuta pode colocar a mão no torax para desinsuflar ou o proprio pctnull
Vanessa1
Realce
Vanessa1
Realce
verificar se a insp é nasal ou oral 
Vanessa1
Realce
cada fase pode ser feita de 3 - 4 vezes
Vanessa1
Realce
com diminuição dos sons respieratorios, com hiperinsuflação ou atelectasia. As fases do ciclo variam de acordo com a doença do pct. 
 
 
Mecanis
mo de 
realização 
em neutro e terapeuta atrás do paciente com asmãos apoiadas sobre o tórax superior para 
auxiliar a desinsuflação pulmonar durante as duas primeiras etapas da técnica. 
Fase Deslocamento: (uso do bocal) 
1º Inicia-se com uma expiração oral lenta a partir de VC e até VR (terapeuta faz desinsuflação) 
2º Inspiração a baixo volume, recrutando-se pequenos percentuais do volume corrente (VC) 
3º Pausa pós-inspiratória de 3-5 segundos 
4º Expiração oral lenta recrutando até VR (terapeuta faz desinsuflação) 
Fase de Coleta: (uso do bocal) 
5º Inspiração lenta a médio volume, ou seja, recrutando-se maiores percentuais do VC 
6º Pausa pós-inspiratória de 3-5 segundos 
7º Expiração oral lenta até VR (terapeuta faz desinsuflação) 
Fase de Eliminação: 
8º Inspiração alto volume, recrutando-se percentuais do volume de reserva inspiratória (VRI) 
9º Pausa pós-inspiratória de 3-5 segundos 
10º Expiração oral e lenta em nível de VC (terapeuta faz desinsuflação) 
 A tosse deve ser reprimida durante a realização das três fases. 
Indicaçõe
s 
Adultos, adolescentes e crianças a partir de 5-6 anos; Pacientes cooperativos; Pacientes 
hipersecretores e broncorreativos. 
Contra-
indicaçõe
s 
Instáveis hemodinamicamente; Pós-operatório recente de toracotomia e/ou laparotomia; 
Doença respiratória aguda; Pacientes pouco cooperativos. 
 
 TÉCNICAS INSTRUMENTAIS 
Flutter/Shaker 
Princípios 
fisiológicos 
Oscilação das vias aéreas; Aumento do fluxo aéreo intermitente; pressão positiva na via aérea. O 
mecanismo de vibração e aumento do fluxo aéreo promove o deslocamento da secreção da parede 
das vias aéreas, facilitando o movimento do muco para regiões mais centrais; Reduz a 
viscoelasticidade do muco, facilitando sua mobilização. 
Objetivo Recrutar unidades periféricas, que auxilia na mobilização de secreção; Remover secreções; reduzir 
a dispneia; melhorar a hematosa; diminuir a resistência das vias aéreas. 
 
Mecanismo de 
realização 
Paciente sentado com uma mesa onde possa apoiar os dois braços, uma mão segurando o aparelho 
na sua frente e outra no bochecha (observar qual inclinação (frequência de oscilação) ideal de cada 
paciente). 
1ª Inspiração nasal lenta e profunda (acima de VC, mas ñ alcançar CPT) 
2ª Pausa pós-inspiratória (3-5s) 
3ª Expiração lenta com velocidade suficiente para movimentar a esfera - até VRE 
 Repetir o procedimento por 10-15 vezes; Remover a mascara ou bocal e realizar 2 a 3 huffing; 
Tempo total de intervenção: 15 min (2-3 vezes por dia). 
Indicação Acúmulo de secreções em vias aéreas proximais (fibrose cística, bronquiectasias, DPOC, asma e 
PO de cirurgias abdominais e torácicas); Instabilidade bronquial e colapso prematuro das vias 
aéreas. Aplicado em criança e adultos cooperativos. 
Contra-
indicação 
Pneumotórax com fístula, hemoptise, enfisema bolhoso, doença cardiovascular descompensada. 
Efeitos 
adversos 
Hiperventilação, sensação de entumescimento dos lábios. 
Aspiração 
Objetivo Manter a perviedade das vias aéreas, o que tem importante papel na prevenção de atelectasias e 
de infecção pulmonar, além de assegurar oxigenaçãoe ventilação adequadas. 
Explicar o procedimento ao pacientes (benefícios e desconforto). 
 
Procedimentos 
 Lavagem das mãos - CCIH 
 EPI – Proteção biológica 
 Luva estéril: mão dominante 
 Enrolar a sonda ao redor da mão “estéril” 
Vanessa1
Realce
2 - 3 segundos
Vanessa1
Realce
Vanessa1
Realce
Vanessa1
Realce
verificar
Vanessa1
Realce
mas não realizar expiração maxima
Vanessa1
Realce
posso considerar que também age nas distais 
 
 
 “Testar” o vácuo: água destilada 
 Hiperoxigenação: 30 seg – 2L/min SpO2 
 Posicionamento cateter 
 Abrir vácuo: máximo 15’’ 
 Introduzir sonda com vácuo desligado 
 Enxaguar antes de reintroduzir o cateter 
 Enxaguar o cateter 
 Aspiração nasal e oral – SN 
 Desprezar a luva e a sonda 
 Enxaguar o látex 
 Desligar o vácuo 
 Proteger o látex 
 Desprezar EPI descartável 
 Lavar mãos CCIH 
 Reavaliação dos critérios iniciais e do produto aspirado 
 
Equipamentos 
Sistema de vácuo, Cateter de aspiração traqueal, Solução fisiológica: para lubrificar o cateter (NaCl 
0,9%), Água destilada ou água para injeção (limpeza do vácuo), Gaze e compressa estéreis, Seringa, 
Máscara facial, Avental descartável, Luvas de procedimento, Luvas estéreis, Óculos de proteção, 
Estetoscópio, Oxímetro. 
Não esquecer: SEPARAR PREVIAMENTE TODO MATERIAL NECESSÁRIO e CHECAR O 
FUNCIONAMENTO DOS EQUIPAMENTOS (SISTEMA DE VÁCUO E FONTE DE O2). E no SISTEMA DE 
VÁCUO: Ajustar o nível de pressão no nível mais baixo possível (100 – 150 mmHg ou 10 a 20 
cmH2O). Se não estiver funcionando bem: troca do sistema ou aspirador portátil. 
 
Mecanismo de 
realização 
Posicionamento adequado, Hiperoxigenação (antes, durante e após o procedimento – mínimo 30 
segundos) 
1ª Introduzir o cateter delicadamente (com o vácuo desligado) durante a inspiração através da 
via de entrada de ar até desencadear o reflexo de tosse ou encontrar resistência 
2ª Retirar o cateter cerca d 1 cm e iniciar a aspiração 
3ª Confirmar o correto posicionamento do cateter nas VAs 
4ª Ligar o vácuo por 3 a 4 segundos e no máximo até 15 segundos (se saída de secreção for 
contínua) realizando movimentos rotacionais com o cateter. Intervalo de 1 minuto 
 
Indicação 
 Incapacidade de eliminar secreções quando há evidências audíveis ou visíveis de sua presença 
na VAs centrais que persistem mesmo após melhor esforço de tosse do paciente. Sinais: 
Secreções visíveis (cânula de traqueostomia); ausculta pulmonar; frêmito à palpação; aumento 
aparente do trabalho respiratório; deterioração dos índices de gases sanguíneos arteriais; 
inquietação, desconforto, etc. 
 Necessidade de estimular a tosse de maneira mais vigorosa na presença de tosse úmida e 
ineficaz. OBSERVER ASPECTO DA SECREÇÃO 
 
Contra-
indicação 
Oclusão da passagem nasal; Sangramento nasal; Lesão aguda de cabeça, face ou pescoço; 
Coagulopatia ou distúrbios hemorrágicos; Laringoespasmos; VAs irritáveis; Infecção de VAs 
superiores; Cirurgia traqueal ou gástrica com anastomose alta; Infarto do miocárdio recente; 
Broncoespasmo; Epiglotite ou inflamação laríngea (crupe) – Absoluta. 
Complicações Trauma mecânico, Hipoxemia, Arritmias cardíacas, Bradicardia, PCR, Hipertensão/Hipotensão 
postural, Tosse paroxística, Engasgo/vômito, Laringoespasmo, Broncoespasmo, Infecção 
nosocomial, Aumento da PIC. 
 
EPAP 
 
Princípios 
fisiológicos 
Na terapia com pressão positiva, o aumento da pressão transpulmonar ocorre por meio do 
aumento da pressão alveolar; Prolonga a permanência do ar nos pulmões (otimiza a hematose); 
Efeitos terapêuticos: Recrutamento alveolar (canais colaterais); Aumento da capacidade residual 
funcional (CRF); Estabilização da via aérea durante a expiração; Redistribuição do líquido 
extravascular; Melhora da relação V/Q (↓ Débito cardíaco, ↓ Shunt). 
Objetivo Auxilia na REEXPANSÃO e DESOBSTRUÇÃO. Pacientes mais instáveis. 
 
 
EPAP selo 
d’água 
O tanto que o cano estiver dentro da água, será o tanto de pressão que ele vai gerar. 
 
Mecanismo de 
realização 
Pacientes cooperativos uso debocal com clip nasal; Paciente não cooperativos uso damáscara. 
1ª Paciente sentado, segurar o aparelho à sua frente/mascara acoplada na face 
2ª Inspiração lenta e profunda (acima de VC, mas não alcançar CPT) 
3ª Pausa pós-inspiratória (2-3 segundos) 
4ª Expiração lenta até VRE (não se realiza expiração máxima) 
Tempo total de intervenção: 15 minutos (2 a 3 vezes por dia). Evolução do nível pressórico deve ser 
lenta e gradual. 
Indicação Paciente cooperativo e não cooperativo; Remoção de secreção (fibrose cística, bronquite 
crônica); Prevenção ou tratamento de atelectasia (PO); Otimização do uso de broncodilatadores; 
Realização de exercícios respiratórios; Redução do aprisionamento aéreo (Asma, DPOC). 
Contra-
indicação 
Dificuldade de realizar a técnica (aumento do trabalho respiratório – asma aguda e DPOC); Pressão 
intracraniana elevada (> 20 mmHg); Sinusite aguda e otite; Pneumotórax não tratado com suspeita 
de fístulas broncopulmonares; Hemoptise e epistaxe; Cirurgia de esôfago; Náuseas; Cirurgias ou 
traumas recentes na face. 
Complicações Desconforto da máscara; Claustrofobia; Deglutição de ar, vômitos e aspiração; Barotrauma; 
Aumento do trabalho respiratório (hipoventilação, hipercapnia); Aumento da PIC; 
Comprometimento cardiovascular. NÃO SE PODE ACOPLAR OXIGÊNIO À MÁSCARA. 
PEP (pressão 
expiratória 
positiva) 
Expiração contra resistência – resistor linear/fluxo dependente/não gravitacional (válvula com 
mola spring-load). 
 Começar com uma resistência de 7.5 cm H2O 
TÉCNICAS DE REEXPANSÃO 
 TÉCNICAS MANUAIS 
 
 PRESSÃO PLEURAL (Ppl) – ATIVA 
Exercícios Respiratórios Diafragmáticos 
Princípios 
fisiológicos 
Aumenta volume pulmonar em região de bases pulmonares; melhora a ventilação pulmonar: 
sobretudo regiões basais acima de CRF; melhora excursão do diafragma. 
Objetivo Melhorar a ventilação pulmonar, sobretudo em regiões basais, pela maior excursão do mm 
diafragma. É potencializar a ação do diafragma priorizando o movimento do compartimento 
abdominal ao invés do torácico. Para acumulo de secreção na periferia e diminuição dos sons 
respiratórios. 
 
Mecanismo 
de 
realização 
Uso de bocal, para manter a glote aberta. ->DD com inclinação de cabeceira de 30º. 
Mão do paciente: uma mão no tórax e outra no abdômen – priorizar os terço mais inferiores. 
1ª Inspiração lenta nasal, até atingir o máximo de movimentação do compartimento abdominal 
2ª Pausa pós-inspiratória de 3-5s 
3ª Expiração oral até VC com freno labial. 
8-10 inspirações profundas por hora. 
Indicação Hipoventilação e/ou predominância de padrão torácico. 
Contra-
indicação 
DPOC (quando se utiliza VRI). 
Exercícios Respiratórios Inspiração Máxima Sustentada 
Objetivo Aumentar o volume pulmonar. 
 
Mecanismo 
de 
realização 
Paciente sentado em 90º. 
1ª Inspiração nasal lenta e profunda até capacidade pulmonar total (CPT) 
2ª Pausas pós-inspiratória (3-5 seg) 
3ª Expiração nasal ou oral com freno labial até VC 
Indicação Indicado para indivíduos com dor e desvantagem mecânica devido à redução da complacência 
pulmonar e/ou da caixa torácica ou aumento da resistência, por mobilizar altos volumes correntes. 
Exercícios Respiratórios Soluços/Suspiros 
Princípios 
fisiológicos 
Favorece o recrutamento alveolar; Aumento da complacência pulmonar. 
 
 
Objetivo Melhora força e endurance muscular ventilatória, aumenta a saturação de hemoglobina no sangue 
arterial e os volumes pulmonares e distribui homogeneamente a ventilação. 
 
Mecanismo 
de 
realização 
Paciente sentado em 90º. 
1ª Inspiração breve até CPT (2-3 suspiros consecutivos) 
2ª Pausas pós-inspiratória 3-5 s 
3ª Expiração nasal ou oral com freno labial atéVC 
(inspira – inspira – inspira – pausa – expira) 
Exercícios Respiratórios Inspiração em Tempos 
Objetivo Otimiza o tempo inspiratório. 
 
Mecanismo 
de 
realização 
Paciente sentado em 90º. 
1ª Inspirações nasais breves e sucessivas até atingir a CPT (2-3 tempos) 
2ª Pausas pós-inspiratórias 3-5s ente as inspirações 
3ª Expiração nasal ou oral com freno labial além de VC 
(inspira – pausa – inspira – pausa – inspira – pausa - expira) 
A diferença principal entre esses três exercícios é entre o tempo inspiratória diferente em cada uma, a que tem 
maior tempo inspiratório é a em tempos > soluços > máxima sustentada, importante, pois quanto maior o tempo 
inspiratório maior pois potencializa troca gasosa e melhora a saturação. 
 
 PRESSÃO PLEURAL (Ppl) – PASSIVA 
Bloqueio Torácico 
Objetivo Diminuição dos sons respiratórios (ventilação não simétrica). 
 
Mecanismo 
de 
realização 
1ª Paciente em DD, terapeuta ao lado do paciente 
2ª As duas mãos (mão em supino) do terapeuta, apoiados no tórax lateral (lado bom) do paciente 
3ª Realiza uma pressão (empurrando para o lado contra lateral), redirecionando o fluxo de ar 
inspirado para o outro lado. 
4ª Segura por 3-4 ciclos de solta e intervalo. 
Indicação Pouco cooperativo, adultos e crianças. 
Contra-
indicação 
Porosidade óssea com risco de fraturas; Osteogênese imperfeita em crianças. 
Compressão-descompressão 
Princípios 
fisiológicos 
Busca negativação da pressão pleural regional, direcionando o fluxo de ar. 
Objetivo Promover a restauração da ventilação alveolar, utilizando-se da variação pleural e alveolar. 
 
Mecanismo 
de 
realização 
Paciente NÃO cooperativo 
1ª Paciente de DD 
2ª Mãos do terapeuta no lado direito e esquerdo do tórax(inferior, em geral) do paciente 
3ª Compressão (pressão leve para baixo e depois em direção caudal) na fase expiratória 
4ª Descompressão abruptamente na fase inspiratória 
Paciente cooperativo 
1ª Paciente de DD 
2ª Mãos do terapeuta no lado direito e esquerdo do tórax (inferior, em geral)do paciente 
3ª Compressão (pressão leve para baixo e depois em direção caudal) na fase expiratória 
4ª Pede para o paciente inspirar 2x e na 2ª vez faz a descompressão abruptamente 
5ª Descompressão na fase inspiratória 
 Em DL, caso tenha só um pulmão comprometido 
Indicação Pacientes cooperativos e não cooperativos (preferência); 
 
 PRESSÃO ALVEOLAR (Palv) 
Freno labial 
Princípios 
fisiológicos 
Pressão positiva expiratória suave e prolongamento do tempo expiratório: evita colapso, recruta 
mais unidades periféricas; melhora hematose. Diminui FR. 
Objetivo Otimiza a expiração. 
 1ª inspiração nasal lenta, acima de VC 
 
 
Mecanismo 
de 
realização 
2ª Pausa 3-5s (pode ter a pausa ou não) 
3ª Expiração lenta com lábios franzidos além de VC 
 
 TÉCNICAS INSTRUMENTAIS 
 
 PRESSÃO ALVEOLAR (Palv) 
EPAP (Pressão Positiva Expiratória nas Vias Aéreas) 
 
Princípios 
fisiológicos 
Na terapia com pressão positiva, o aumento da pressão transpulmonar ocorre por meio do 
aumento da pressão alveolar; Prolonga a permanência do ar nos pulmões (otimiza a hematose); 
Efeitos terapêuticos: Recrutamento alveolar (canais colaterais); Aumento da capacidade residual 
funcional (CRF); Estabilização da via aérea durante a expiração; Redistribuição do líquido 
extravascular; Melhora da relação V/Q (↓ Débito cardíaco, ↓ Shunt). 
Objetivo Auxilia na REEXPANSÃO e DESOBSTRUÇÃO. Pacientes mais instáveis. 
EPAP selo 
d’água 
O tanto que o cano estiver dentro da água, será o tanto de pressão que ele vai gerar. 
 
Mecanismo 
de realização 
Pacientes cooperativos uso debocal com clip nasal; Paciente não cooperativos uso damáscara. 
1ª Paciente sentado, segurar o aparelho à sua frente/mascara acoplada na face 
2ª Inspiração lenta e profunda (acima de VC, mas não alcançar CPT) 
3ª Pausa pós-inspiratória (2-3 segundos) 
4ª Expiração lenta até VRE (não se realiza expiração máxima) 
Tempo total de intervenção: 15 minutos (2 a 3 vezes por dia). Evolução do nível pressórico deve ser 
lenta e gradual. 
Indicação Paciente cooperativo e não cooperativo; Remoção de secreção (fibrose cística, bronquite crônica); 
Prevenção ou tratamento de atelectasia (PO); Otimização do uso de broncodilatadores; Realização 
de exercícios respiratórios; Redução do aprisionamento aéreo (Asma, DPOC). 
Contra-
indicação 
Dificuldade de realizar a técnica (aumento do trabalho respiratório – asma aguda e DPOC); Pressão 
intracraniana elevada (> 20 mmHg); Sinusite aguda e otite; Pneumotórax não tratado com suspeita 
de fístulas broncopulmonares; Hemoptise e epistaxe; Cirurgia de esôfago; Náuseas; Cirurgias ou 
traumas recentes na face. 
Complicações Desconforto da máscara; Claustrofobia; Deglutição de ar, vômitos e aspiração; Barotrauma; 
Aumento do trabalho respiratório (hipoventilação, hipercapnia); Aumento da PIC; 
Comprometimento cardiovascular. NÃO SE PODE ACOPLAR OXIGÊNIO À MÁSCARA. 
PEP (pressão 
expiratória 
positiva) 
Expiração contra resistência – resistor linear/fluxo dependente/não gravitacional (válvula com mola 
spring-load). 
 Começar com uma resistência de 7.5 cm H2O 
 
 PRESSÃO PLEURAL (Ppl) 
Espirometria de incentivo 
Princípios 
fisiológicos 
Promover a hiperinsuflação alveolar ou reinsuflação dos alvéolos colapsados, por meio do aumento 
da pressão transpulmonar decorrente da queda da pressão pleural. 
Objetivo Incentivar, por meio de estímulo visual e/ou feedback auditivo, a inspiração máxima sustentada. 
 
Tipos 
 À volume (Voldyne): realizar o calculo:VC= 5 a 8mL por Kg de peso ideal, 
ex.: Altura homem 1.71 -> 71 Kg/ Altura mulher 1.60 ->50 Kg (10 unidades abaixo) 
->50Kg x 7= 350mL x 5 (5 vezes acima do volume corrente)= 1.750mL do aparelho; 
 À fluxo (Respiron) – tampar 2 e 3 com adesivo se preciso (todos abertos é + difícil). 
 
Mecanismo 
de realização 
1ª Paciente sentado, segurar o aparelho na posição vertical à sua frente 
2ª Envolver o bocal do aparelho com os lábios 
3ª Inspiração lenta e profunda no bocal do aparelho, uso do clip nasal. 
2ª Retirar os lábios do bocal 
3ª Pausa pós-inspiratória de 3-5s 
3ª Expiração nasal ou oral com freno labial até VC. 
8-10 repetições por hora.Permite controlar velocidade e volume. 
 
 
Indicação Atelectasia (cirurgias abdominais altas, torácicas, e, paciente com DPOC). 
 
Contra-
indicação 
Paciente não pode ser instruído ou supervisionado na utilização do aparelho; Paciente inapto; 
Paciente incapaz de gerar inspiração adequada; Paciente que não consegue inspirar profundamente 
- FR elevada; Traqueostomia requer adaptação (relativa). 
Complicações Hiperventilação, volutrauma (raro), fadiga muscular, exacerbação de broncoespasmo.

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