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Resenha Critica

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO (IFMA) – CAMPUS IMPERATRIZ
DEPARTAMENTO DE ENSINO SUPERIOR (DESUP)
GRADUAÇÃO EM LICENCIATURA EM FÍSICA 
RESENHA CRITICA DO FILME DAENS: um grito de Justiça[1: Resenha Crítica apresentada à disciplina de Sociologia da Educação, como requisito mínimo para obtenção de nota, sob a orientação da Professora Msc. Aricelma Costa Ibiapina. E-mail: aricelma1406@gmail.com]
Evelen Dias de Carvalho[2: Graduando do terceiro período do Curso de Licenciatura em Física do Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologia do Maranhão - Campus Imperatriz – evelendias@hotmail.com]
Kaique Silva Santos[3: Graduando do terceiro período do Curso de Licenciatura em Física do Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologia do Maranhão - Campus Imperatriz – kaiquesilva_18@hotmail.com.]
Ronaldo Andrade de Araújo[4: Graduando do terceiro período do Curso de Licenciatura em Física do Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologia do Maranhão - Campus Imperatriz – ronalldo15-@hotmail.com.]
DISCIPLINA: Sociologia da Educação
PROFESSORA: Aricelma Costa Ibiapina 
PERSONAGEM DO FILME:
Louís Paul Boon e François Chevallier. Atores Principais: Jan Decleir, Gerard Desarthe, Antje de Boeck, Michael Pas, Julien Schoenaerts e Johan Leysen. Dirigido por Stijn Coninx.
FICHA TÉCNICA DO FILME:
	NOME DO FILME
	Daens – Um grito de justiça
	DURAÇÃO
	138 minutos
	DIREÇÃO
	Stijin Coninx
	ROTEIRO
	Stijin Conix
François Chevallier
	CLASSIFICAÇÃO
	Drama
	PAIS DE ORIGEM
	Belgica
França
Holanda
	ANO QUE SE PASSA
	1992
1 RESUMO
O filme se passa em Aalst, cidade situada na Bélgica, durante o século XIX. Este filme tende a representar as primeiras das revoluções trabalhistas que aconteceram naquela época, que tinham como o objetivo principal a evolução da imagem do trabalhador na sociedade para que o mesmo possa melhor a qualidade de vida da população de menor renda. Na época a classe operário não possuía direitos ou leis que pudessem proteger de serem tratados como escravos, sendo assim, a vida dessa população era muito precária, já que os mesmo viviam a mercê dos seus patrões, que por sua vez apenas se preocupavam com as questões do mercado e de suas produções, ignorando totalmente as necessidades dos seus empregados.
O filme se inicia pelas cenas chocantes que ilustram as duras vidas dos trabalhadores de uma fábrica de tecidos em Aalst, onde se trabalhavam homens, mulheres e crianças em condições mínimas de sobrevivência, sempre correndo vários riscos pelo trabalho perigoso. De início se mostra uma criança que tenta em seus últimos suspiros de força trabalhar para conseguir alguma fonte de alimentação para sobreviver aquelas condições de vida, contudo suas limitações de energia a torna ao olhar dos líderes da fábrica inútil para qualquer função, sendo assim, a mesma se encontra em uma situação de enorme declínio onde não se possui nada para comer e tão pouco consegue trabalhar para se conseguir comida, se transformando assim em mais uma vítima da sociedade da época.
A situação de trabalho era outro dos pontos revoltantes que o filme retrata, já que este cenário normalmente era recheado de maquinas perigosas onde se era exigido uma manipulação bem minuciosa para que se pudesse trabalhar em um nível de segurança aceitável razoável. Contudo não era o que se acontecia na época, normalmente quem trabalhava nas maquinas eram crianças e mulheres com um mínimo de habilidade possível para aquele trabalho, e o descaso para esta segurança era o que mais se concretizava em acidentes fatais. Uma das revoltas tratadas no filme culminaram juntamente com essa realidade, onde uma criança morta por uma das maquinas que trabalhava foi utilizada como ferramenta de comunicação geral das massas pobres com os representantes do estado.
Com essas situações precárias de vida ocorre uma divisão social que marca a revolta principal do drama, separando a sociedade em dois lados combatentes. Sendo um lado o dos burgueses que não se importavam com seus trabalhadores e apenas visavam as melhores formas de lucro para se sobressair no mercado, aproveitando cada vez mais da população daquela cidade, e do outro lado os trabalhadores que estavam cansados de sofrer a cada dia mais para se poder sobreviver em uma sociedade que apenas os marginalizavam e os afundavam cada vez mais em uma vida de miséria e falta de esperança.
A ascensão da esperança para esta população surgiu a partir do momento em que um padre chamado Daens se muda para a cidade, o mesmo vai morar com o seu irmão que é dono de um jornal popular. O padre assim ganha uma coluna especial nesse jornal para que possa expressar suas opiniões de como a população vive em um estado deplorável.
O padre ao se colocar ao lado dos direitos dessa população trabalhista vira um símbolo de esperança para os mesmos, pois ele começam a acreditar que a igreja está ao lado de seus ideais e assim se sentem mais fortes e imponentes na briga direta pelas melhores condições de vida.
Contudo ao mesmo tempo que o padre ganha esse acolhimento por parte da população ele também recebe em contrapartida vários inimigos na cidade, sendo eles os donos de fabricas, que até então apenas se sentiam livre para mandar de qualquer forma nos operários com os princípios religiosos ao seu lado, ou seja, a única forma de controle que se tinha sobre aquela população eram as ideologias da igreja que os mesmos implantavam na comunidade. Desta forma, ao ponto de que o padre se impôs ao lado dos operários essa forma de opressão dos burgueses se tonou falha, pois os mesmo se sentiram acolhidos e apoiados pela igreja.
A partir deste ponto se iniciava uma guerra de poderes entre a burguesia e a população trabalhadora em massa, sendo que a primeira decidiu retomar o controle que havia perdido pela segunda chegando a usar do papa para forçar ao padre a se desvincular desta guerra, afim de desmotivar os trabalhadores novamente para que a situação seja novamente vantajosa para eles mesmos.
Após esta tentativa fracassada de enfraquecer o poder da revolução foi chegado ao nível crítico de se seguir para a opressão por força bruta sendo que os burgueses chegaram ao ponto de destruir a sede do jornal que o irmão do padre era dono afim de que se mostrasse uma superioridade unilateral nessa guerra.
Em uma visão geral o filme retrata a luta de trabalhadores pelo direto mais puro e singelo de vida, representa as revoluções que culminaram nas varias melhorias do sistema de trabalho mundial, que simboliza a luta de varias populações durante muitos tempos pela sua liberdade e direito a qualidade de vida.
2 CRITICA
Relacionando o filme com a apostila choca-se os dois em ralação aos termos de alienação social que comumente era reproduzida no drama como uma aceitação da população com a forma em que os mesmo vivem a fim de se basearem em um certo destino já traçado para eles que os impediriam de sequer ir à procura de evoluir seus conceitos de vida.
Ao se falar de alienação se torna eminente citar Karl Marx pois o mesmo é um dos maiores contribuintes para a compreensão do assunto. O mesmo define a alienação social como um fato que uma sociedade tende a gerar uma situação que a faça se torna mais mercê de um líder que a domine de uma forma completa para formular de alguma forma uma zona de conforto para estes. E esta criação de situação se torna algo tão complexo e desenvolvido que a sociedade de engloba totalmente nessa rede de ilusões ficando sem muitas defesas contra os lideres ou beneficiários dessa “mentira coletiva”.
No filme se relata bastante deste conceito a partir da parte que foca nos problemas que a igreja trouxe para aquela situação social. Pois foi-se estabelecido entre os cidadãos uma realidade em que deveria ser seguido à risca todas as implementações que os padres do local aplicavam em seus sermões, criando assim uma passividade relativa dos trabalhadores com seus patrões e essasituação tornou a vida dos mesmo precárias, pois os líderes que os dominavam por fora desta realidade criada pelos mesmos possuíam o conhecimento de que não importava o quão precária fosse a forma que eles vivessem ainda assim não existiriam retalhias suficientes para que eles possam perderem esta liderança implementada pela igreja.
REFERENCIA
CHAUÍ, Marilena. Convite a Filosofia. 12 ed. São Paulo: Ática, 2002. P 172 – 173
FRANSICO, João. Capital, Trabalho e alienação segundo Karl Marx. Monografias Brasil Escola. Disponível em < http://www.brasilescola.com/filosofia/capital-trabalho-alienacao-segundo-karl-marx.htm>

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