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C A M I L A C A N D E I R A M A G A L H A E S , C P F : 6 1 3 9 4 1 6 5 3 1 5 C A M I L A C A N D E I R A M A G A L H A E S , C P F : 6 1 3 9 4 1 6 5 3 1 5 CURSO ON-LINE - ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA TEORIA, EXERCÍCIOS E DISCURSIVA P/ TCU PROFESSOR: SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br 1 Aula 5 PLANEJAMENTO GOVERNAMENTAL Olá amigos! Como é bom estar aqui! Esta aula visa suprir a maior carência que tive ao estudar AFO para concursos. Pouco ou quase nenhum material, pouco ou quase nenhum professor se predispõe a ensinar sobre as leis que regem o Planejamento Governamental. São elas: Lei 10.180/01 - Sistema de Planejamento e de Orçamento Federal; Decreto 2829/98 - Normas para a elaboração e execução do Plano Plurianual e dos Orçamentos da União; Lei 11.653/08 - PPA 2008-2011 e Decreto 6.601/2008 - Gestão do Plano Plurianual 2008-2011 e de seus programas. Por meio da Lei 11.653/08 e do Decreto 6.601/2008 estudaremos o Plano Plurianual: a estrutura, base legal, objetivos, conteúdo, tipos de programas. Você verá que aqui se cobra a letra da lei. Assim, não explicarei tão detalhadamente os termos utilizados, o que tornaria a aula mais extensa ainda e sairíamos do foco do que as provas realmente cobram. Minha missão será a de um facilitador da aprendizagem, mais ainda do que nas outras aulas. Minha metodologia será organizar os dispositivos das leis que realmente as bancas cobram nas provas e tornar a leitura bem mais agradável do que a leitura da letra fria da lei. Verá, nos exercícios, que alguns pontos se repetem nas questões e é isso que quero mostrar ao estudante, para que ele estude o que realmente é cobrado nas provas. Ao final trataremos das questões discursivas, incluindo o cronograma e as regras gerais para envio e correção. Relembro que a Constituição Federal de 1998 (CF/88) recuperou a figura do planejamento na administração pública brasileira, mediante a integração entre C A M I L A C A N D E I R A M A G A L H A E S , C P F : 6 1 3 9 4 1 6 5 3 1 5 C A M I L A C A N D E I R A M A G A L H A E S , C P F : 6 1 3 9 4 1 6 5 3 1 5 CURSO ON-LINE - ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA TEORIA, EXERCÍCIOS E DISCURSIVA P/ TCU PROFESSOR: SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br 2 plano e orçamento por meio da criação do Plano Plurianual (PPA) e da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). O PPA, assim como a LDO, é uma inovação da Constituição de 1988. Antes do PPA, existiam outros instrumentos de planejamento estratégico, como o Orçamento Plurianual de Investimentos (OPI), o qual não se confunde com o PPA. 1. LEI 10.180/01 1.1 Considerações Iniciais As atividades de planejamento e de orçamento federal, de administração financeira federal, de contabilidade federal e de controle interno do Poder Executivo Federal são organizadas por sistemas. Assim, a Lei 10.180/2001 trata da organização e disciplina os Sistemas de Planejamento e Orçamento Federal, de Administração Financeira Federal, de Contabilidade Federal e de Controle Interno do Poder Executivo Federal. Em nossa matéria, as questões de prova versam principalmente sobre o Sistema de Planejamento e Orçamento Federal e sobre o Sistema de Administração Financeira Federal. 1.2 Sistema de Planejamento e Orçamento Federal 1.2.1 Composição O Sistema de Planejamento e Orçamento Federal compreende as atividades de elaboração, acompanhamento e avaliação de planos, programas e orçamentos, e de realização de estudos e pesquisas sócio-econômicas. Integram o Sistema: • O Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, como órgão central; • Órgãos setoriais, que são as unidades de planejamento e orçamento dos Ministérios, da Advocacia-Geral da União, da Vice-Presidência e da C A M I L A C A N D E I R A M A G A L H A E S , C P F : 6 1 3 9 4 1 6 5 3 1 5 C A M I L A C A N D E I R A M A G A L H A E S , C P F : 6 1 3 9 4 1 6 5 3 1 5 CURSO ON-LINE - ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA TEORIA, EXERCÍCIOS E DISCURSIVA P/ TCU PROFESSOR: SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br 3 Casa Civil da Presidência da República. O órgão setorial desempenha o papel de articulador no seu âmbito, atuando verticalmente no processo decisório e integrando os produtos gerados no nível subsetorial, coordenado pelas unidades. Ficam sujeitos à orientação normativa e à supervisão técnica do órgão central do Sistema, sem prejuízo da subordinação ao órgão em cuja estrutura administrativa estiver integrado. Os órgãos integrantes da Presidência da República, ressalvados outros determinados em legislação específica, estão na área de atuação do órgão setorial da Casa Civil. • Órgãos específicos, que são aqueles vinculados ou subordinados ao órgão central do Sistema, cuja missão está voltada para as atividades de planejamento e orçamento. Também estão sujeitos à orientação normativa e à supervisão técnica do órgão central, sem prejuízo da subordinação ao órgão em cuja estrutura administrativa estiver integrado. As unidades de planejamento e orçamento das entidades vinculadas ou subordinadas aos Ministérios e órgãos setoriais ficam sujeitas à orientação normativa e à supervisão técnica do órgão central e também, no que couber, do respectivo órgão setorial. Por exemplo, a unidade de planejamento e orçamento da Universidade Federal de Juiz de Fora fica sujeita à orientação normativa e supervisão técnica do órgão central (MPOG) e, no que couber, do respectivo órgão setorial (Ministério da Educação). A CF/88 concede autonomia administrativa e financeira em alguns dos seus dispositivos, como no art. 99, quando determina que “ao Poder Judiciário é assegurada autonomia administrativa e financeira”. Da mesma forma, dispõe que essa autonomia não é irrestrita, como no § 1º do artigo citado: “Os tribunais elaborarão suas propostas orçamentárias dentro dos limites estipulados conjuntamente com os demais Poderes na lei de diretrizes orçamentárias”. A Lei 10.180/01 reforça que esta autonomia não é irrestrita, dispondo que: C A M I L A C A N D E I R A M A G A L H A E S , C P F : 6 1 3 9 4 1 6 5 3 1 5 C A M I L A C A N D E I R A M A G A L H A E S , C P F : 6 1 3 9 4 1 6 5 3 1 5 CURSO ON-LINE - ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA TEORIA, EXERCÍCIOS E DISCURSIVA P/ TCU PROFESSOR: SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br 4 Art. 5o Sem prejuízo das competências constitucionais e legais de outros Poderes, as unidades responsáveis pelos seus orçamentos ficam sujeitas à orientação normativa do órgão central do Sistema. 1.2.2 Finalidades Conhecida sua estrutura, vamos à finalidade do Sistema. Segundo o art.2º da referida Lei, são finalidades do Sistema de Planejamento e de Orçamento Federal: • Formular o planejamento estratégico nacional; • Formular planos nacionais, setoriais e regionais de desenvolvimento econômico e social; • Formular o plano plurianual, as diretrizes orçamentárias e os orçamentos anuais; • Gerenciar o processo de planejamento e orçamento federal; • Promover a articulação com os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, visando a compatibilização de normas e tarefas afins aos diversos Sistemas, nos planos federal, estadual, distrital e municipal. 1.2.3 Competências Trataremos agora das competências no Sistema de Planejamento e Orçamento Federal. Segundo o art. 7º da Lei 10.180/01, compete às unidades responsáveis pelas atividades de PLANEJAMENTO: • Elaborar e supervisionar a execução de planos e programas nacionais e setoriais de desenvolvimento econômico e social; • Coordenar a elaboraçãodos projetos de lei do plano plurianual e o item, metas e prioridades da Administração Pública Federal, integrantes do projeto de lei de diretrizes orçamentárias, bem como de suas alterações, compatibilizando as propostas de todos os C A M I L A C A N D E I R A M A G A L H A E S , C P F : 6 1 3 9 4 1 6 5 3 1 5 C A M I L A C A N D E I R A M A G A L H A E S , C P F : 6 1 3 9 4 1 6 5 3 1 5 CURSO ON-LINE - ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA TEORIA, EXERCÍCIOS E DISCURSIVA P/ TCU PROFESSOR: SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br 5 Poderes, órgãos e entidades integrantes da Administração Pública Federal com os objetivos governamentais e os recursos disponíveis; • Acompanhar física e financeiramente os planos e programas referidos nos itens acima, bem como avaliá-los, quanto à eficácia e efetividade, com vistas a subsidiar o processo de alocação de recursos públicos, a política de gastos e a coordenação das ações do governo; • Assegurar que as unidades administrativas responsáveis pela execução dos programas, projetos e atividades da Administração Pública Federal mantenham rotinas de acompanhamento e avaliação da sua programação; • Manter sistema de informações relacionado a indicadores econômicos e sociais, assim como mecanismos para desenvolver previsões e informação estratégica sobre tendências e mudanças no âmbito nacional e internacional; • Identificar, analisar e avaliar os investimentos estratégicos do Governo, suas fontes de financiamento e sua articulação com os investimentos privados, bem como prestar o apoio gerencial e institucional à sua implementação; • Realizar estudos e pesquisas sócio-econômicas e análises de políticas públicas; • Estabelecer políticas e diretrizes gerais para a atuação das empresas estatais, as quais são consideradas, para efeito deste item, as sociedades de economia mista, suas subsidiárias e controladas e demais empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto. Segundo o art. 8º da Lei 10.180/01, compete às unidades responsáveis pelas atividades de ORÇAMENTO: • Coordenar, consolidar e supervisionar a elaboração dos projetos da lei de diretrizes orçamentárias e da lei orçamentária da União, C A M I L A C A N D E I R A M A G A L H A E S , C P F : 6 1 3 9 4 1 6 5 3 1 5 C A M I L A C A N D E I R A M A G A L H A E S , C P F : 6 1 3 9 4 1 6 5 3 1 5 CURSO ON-LINE - ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA TEORIA, EXERCÍCIOS E DISCURSIVA P/ TCU PROFESSOR: SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br 6 compreendendo os orçamentos fiscal, da seguridade social e de investimento das empresas estatais; • Estabelecer normas e procedimentos necessários à elaboração e à implementação dos orçamentos federais, harmonizando-os com o plano plurianual; • Realizar estudos e pesquisas concernentes ao desenvolvimento e ao aperfeiçoamento do processo orçamentário federal; • Acompanhar e avaliar a execução orçamentária e financeira, sem prejuízo da competência atribuída a outros órgãos; • Estabelecer classificações orçamentárias, tendo em vista as necessidades de sua harmonização com o planejamento e o controle; • Propor medidas que objetivem a consolidação das informações orçamentárias das diversas esferas de governo. 1.3 Sistema de Administração Financeira Federal O Sistema de Administração Financeira Federal visa ao equilíbrio financeiro do Governo Federal, dentro dos limites da receita e despesa públicas. Compreende as atividades de programação financeira da União, de administração de direitos e haveres, garantias e obrigações de responsabilidade do Tesouro Nacional e de orientação técnico-normativa referente à execução orçamentária e financeira. Integram o Sistema de Administração Financeira Federal a Secretaria do Tesouro Nacional, como órgão central; e os órgãos setoriais, que são as unidades de programação financeira dos Ministérios, da Advocacia-Geral da União, da Vice-Presidência e da Casa Civil da Presidência da República. Os órgãos setoriais ficam sujeitos à orientação normativa e à supervisão técnica do órgão central do Sistema, sem prejuízo da subordinação ao órgão em cuja estrutura administrativa estiverem integrados. C A M I L A C A N D E I R A M A G A L H A E S , C P F : 6 1 3 9 4 1 6 5 3 1 5 C A M I L A C A N D E I R A M A G A L H A E S , C P F : 6 1 3 9 4 1 6 5 3 1 5 CURSO ON-LINE - ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA TEORIA, EXERCÍCIOS E DISCURSIVA P/ TCU PROFESSOR: SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br 7 Segundo o art. 12 da Lei 10.180/01, compete às unidades responsáveis pelas atividades do Sistema de Administração Financeira Federal: I - zelar pelo equilíbrio financeiro do Tesouro Nacional; II - administrar os haveres financeiros e mobiliários do Tesouro Nacional; III - elaborar a programação financeira do Tesouro Nacional, gerenciar a Conta Única do Tesouro Nacional e subsidiar a formulação da política de financiamento da despesa pública; IV - gerir a dívida pública mobiliária federal e a dívida externa de responsabilidade do Tesouro Nacional; V - controlar a dívida decorrente de operações de crédito de responsabilidade, direta e indireta, do Tesouro Nacional; VI - administrar as operações de crédito sob a responsabilidade do Tesouro Nacional; VII - manter controle dos compromissos que onerem, direta ou indiretamente, a União junto a entidades ou organismos internacionais; VIII - editar normas sobre a programação financeira e a execução orçamentária e financeira, bem como promover o acompanhamento, a sistematização e a padronização da execução da despesa pública; IX - promover a integração com os demais Poderes e esferas de governo em assuntos de administração e programação financeira. Subordinam-se tecnicamente à Secretaria do Tesouro Nacional os representantes do Tesouro Nacional nos conselhos fiscais, ou órgãos equivalentes das entidades da administração indireta, controladas direta ou indiretamente pela União. Tais representantes deverão ser, preferencialmente, servidores integrantes da carreira de Finanças e Controle que não estejam em exercício nas áreas de controle interno no ministério ou órgão equivalente ao qual a entidade esteja vinculada. Caiu na prova: (FCC – ACE - TCE/CE – 2008) Conforme dispõe a Lei Federal nº 10.180/01, que organiza e disciplina os Sistemas de Planejamento e de Orçamento C A M I L A C A N D E I R A M A G A L H A E S , C P F : 6 1 3 9 4 1 6 5 3 1 5 C A M I L A C A N D E I R A M A G A L H A E S , C P F : 6 1 3 9 4 1 6 5 3 1 5 CURSO ON-LINE - ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA TEORIA, EXERCÍCIOS E DISCURSIVA P/ TCU PROFESSOR: SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br 8 Federal, de Administração Financeira Federal, de Contabilidade Federal e de Controle Interno do Poder Executivo Federal, e dá outras providências, incluem-se entre as finalidades do Sistema de Planejamento e de Orçamento Federal: (A) editar normas sobre a programação financeira e a execução orçamentária e financeira, e promover a padronização da execução da despesa pública. (B) elaborar a programação financeira do Tesouro Nacional e gerenciar a Conta Única do Tesouro Nacional. (C) manter controle dos compromissos que onerem a União, direta ou indiretamente, frente a entidades ou organismos internacionais, e o planejamento e o orçamento estadual. (D) formular planos nacionais, setoriais e regionais de desenvolvimento econômico e social e o planejamento estratégico nacional. (E) promover a integração com os demais Poderes e esferas de governo em assuntos de administraçãoe programação financeira e os planos de desenvolvimento social. a) Errada. Editar normas sobre a programação financeira e a execução orçamentária e financeira, bem como promover o acompanhamento, a sistematização e a padronização da execução da despesa pública compete às unidades responsáveis pelas atividades do Sistema de Administração Financeira Federal. b) Errada. Elaborar a programação financeira do Tesouro Nacional, gerenciar a Conta Única do Tesouro Nacional e subsidiar a formulação da política de financiamento da despesa pública compete às unidades responsáveis pelas atividades do Sistema de Administração Financeira Federal. c) Errada. Compete às unidades responsáveis pelas atividades do Sistema de Administração Financeira Federal manter controle dos compromissos que onerem, direta ou indiretamente, a União junto a entidades ou organismos internacionais. d) Correta. Formular planos nacionais, setoriais e regionais de desenvolvimento econômico e social e o planejamento estratégico nacional são duas das finalidades do Sistema de Planejamento e de Orçamento Federal. C A M I L A C A N D E I R A M A G A L H A E S , C P F : 6 1 3 9 4 1 6 5 3 1 5 C A M I L A C A N D E I R A M A G A L H A E S , C P F : 6 1 3 9 4 1 6 5 3 1 5 CURSO ON-LINE - ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA TEORIA, EXERCÍCIOS E DISCURSIVA P/ TCU PROFESSOR: SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br 9 e) Errada. Promover a integração com os demais Poderes e esferas de governo em assuntos de administração e programação financeira compete às unidades responsáveis pelas atividades do Sistema de Administração Financeira Federal. Resposta: Letra D. 2. DECRETO 2829/98: NORMAS PARA ELABORAÇÃO E EXECUÇÃO DO PPA E DA LOA O Decreto n° 2.829, de 29 de outubro de 1998, estabelece normas para a elaboração e execução do Plano Plurianual e dos Orçamentos da União. Foi um marco significativo para a Administração Pública. A partir do exercício financeiro do ano de 2000, para os planos e orçamentos seguintes, toda ação finalística do Governo Federal, que é aquela que proporciona bem ou serviço para atendimento direto a demandas da sociedade, deverá ser estruturada em Programas orientados para a consecução dos objetivos estratégicos definidos para o período do Plano. Segundo o art. 4º do Decreto 2829/98, será adotado, em cada Programa, modelo de gerenciamento que compreenda: • Definição da unidade responsável pelo gerenciamento, mesmo quando o Programa seja integrado por projetos ou atividades desenvolvidas por mais de um órgão ou unidade administrativa; • Controle de prazos e custos; • Sistema informatizado de apoio ao gerenciamento, respeitados os conceitos a serem definidos em portaria do Ministério do Planejamento e Orçamento. A designação de profissional capacitado para atuar como gerente do Programa será feita pelo Ministro de Estado, ou pelo titular de órgão vinculado à C A M I L A C A N D E I R A M A G A L H A E S , C P F : 6 1 3 9 4 1 6 5 3 1 5 C A M I L A C A N D E I R A M A G A L H A E S , C P F : 6 1 3 9 4 1 6 5 3 1 5 CURSO ON-LINE - ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA TEORIA, EXERCÍCIOS E DISCURSIVA P/ TCU PROFESSOR: SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br 10 Presidência da República, a que estiver vinculada a unidade responsável do Programa. O Decreto 2829/98 determina que a classificação funcional-programática deverá ser aperfeiçoada de modo a estimular a adoção, em todas as esferas de governo, do uso do gerenciamento por Programas. Os Programas serão formulados de modo a promover, sempre que possível, a descentralização, a integração com Estados e Municípios e a formação de parcerias com o setor privado. Os Programas constituídos predominantemente de Ações Continuadas deverão conter metas de qualidade e de produtividade, a serem atingidas em prazo definido. Ressalta, ainda, que será realizada avaliação anual da consecução dos objetivos estratégicos do Governo Federal e do resultado dos Programas, para subsidiar a elaboração da LDO de cada exercício. A avaliação física e financeira dos Programas e dos projetos e atividades que os constituem é inerente às responsabilidades da unidade responsável e tem por finalidade: • Aferir o seu resultado, tendo como referência os objetivos e as metas fixadas; • Subsidiar o processo de alocação de recursos públicos, a política de gastos públicos e a coordenação das ações de governo; • Evitar a dispersão e o desperdício de recursos públicos. Para orientar a formulação e a seleção dos Programas que deverão integrar o Plano Plurianual e estimular a busca de parcerias e fontes alternativas de recursos, serão estabelecidos previamente, para o período do Plano: os objetivos estratégicos e a previsão de recursos. Já para fins de gestão da qualidade, o Decreto determina que as unidades responsáveis pela execução dos Programas manterão, quando couber, sistema de avaliação do grau de satisfação da sociedade quanto aos bens e serviços ofertados pelo Poder Público. C A M I L A C A N D E I R A M A G A L H A E S , C P F : 6 1 3 9 4 1 6 5 3 1 5 C A M I L A C A N D E I R A M A G A L H A E S , C P F : 6 1 3 9 4 1 6 5 3 1 5 CURSO ON-LINE - ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA TEORIA, EXERCÍCIOS E DISCURSIVA P/ TCU PROFESSOR: SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br 11 Caiu na prova: (ESAF – APO/MPOG - 2008) O Decreto n. 2829, de 29 de outubro de 1998, estabelece normas para a elaboração e execução do Plano Plurianual e dos Orçamentos da União. Entre as opções abaixo, assinale a que não está coerente com o decreto. a) A avaliação física e financeira dos programas e dos projetos e atividades que os constituem é inerente às responsabilidades da unidade responsável e não tem por finalidade subsidiar o processo de alocação de recursos públicos. b) Os programas constituídos de Ações continuadas deverão conter metas de qualidade e de produtividade, a serem atingidas em prazo definido. c) A classificação funcional-programática deverá ser aperfeiçoada de modo a estimular a adoção, em todas as esferas de governo, do uso do gerenciamento por programas. d) Entende-se por ação finalística aquela que proporciona bem ou serviço para o atendimento direto a demandas da sociedade. e) Os programas serão formulados de modo a promover, sempre que possível, a descentralização, a integração com Estados e Municípios e a formação de parcerias com o setor privado. Nossa questão pede o que não está coerente com o decreto, ou seja, a opção incorreta. A avaliação física e financeira dos Programas e dos projetos e atividades que os constituem é inerente às responsabilidades da unidade responsável e tem como uma das finalidades subsidiar o processo de alocação de recursos públicos, a política de gastos públicos e a coordenação das ações de governo. Resposta: Letra A C A M I L A C A N D E I R A M A G A L H A E S , C P F : 6 1 3 9 4 1 6 5 3 1 5 C A M I L A C A N D E I R A M A G A L H A E S , C P F : 6 1 3 9 4 1 6 5 3 1 5 CURSO ON-LINE - ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA TEORIA, EXERCÍCIOS E DISCURSIVA P/ TCU PROFESSOR: SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br 12 3. LEI 11.653/08: PPA 2008 - 2011 3.1 Estrutura e Organização do PPA Cabe ao Plano Plurianual estabelecer, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada, conforme disposto no art. 165 da Constituição de 1988, o que confere ao PPA papel central no processode planejamento do Governo Federal. Esse papel é reforçado, ainda, pela Lei de Responsabilidade Fiscal, que dá destaque à ação planejada de governo e à compatibilização dos orçamentos com a Lei de Diretrizes Orçamentárias e o Plano Plurianual. Além de estabelecer os objetivos e metas para um período de quatro anos, o PPA 2008-2011 é também instrumento de organização da ação governamental visando melhorar o desempenho gerencial da Administração Pública e contribuir para a consecução das prioridades de governo. Para tanto, o modelo de elaboração e gestão do Plano Plurianual deverá se orientar pelos seguintes princípios: • A convergência territorial como método de orientação da alocação dos investimentos com vistas a uma organização do território mais equilibrada; • A integração de políticas e programas, visando otimizar os resultados da aplicação dos recursos públicos, por meio da convergência territorial e da focalização em torno de público-alvo delimitado; • O monitoramento e a avaliação dos projetos e programas de Governo, criando condições para a melhoria contínua e mensurável da qualidade e produtividade dos bens e serviços públicos; • O estabelecimento de parcerias com os Estados e com a iniciativa privada, visando a ampliação dos recursos para financiamento das ações de governo; • A gestão estratégica dos projetos e programas considerados indutores do desenvolvimento para assegurar o alcance dos resultados pretendidos; • A transparência na aplicação dos recursos públicos, mediante ampla divulgação dos gastos e dos resultados obtidos; C A M I L A C A N D E I R A M A G A L H A E S , C P F : 6 1 3 9 4 1 6 5 3 1 5 C A M I L A C A N D E I R A M A G A L H A E S , C P F : 6 1 3 9 4 1 6 5 3 1 5 CURSO ON-LINE - ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA TEORIA, EXERCÍCIOS E DISCURSIVA P/ TCU PROFESSOR: SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br 13 • A participação social na elaboração e gestão do Plano Plurianual como importante instrumento de interação entre o Estado e o cidadão para aperfeiçoamento das políticas públicas. A Lei 11.653, de 7 de abril de 2008, institui e dispõe sobre o Plano Plurianual para o quadriênio 2008-2011. O PPA organiza a atuação governamental em Programas orientados para o alcance dos objetivos estratégicos definidos para o período do Plano. O programa é o instrumento de organização da atuação governamental que articula um conjunto de ações que concorrem para a concretização de um objetivo comum preestabelecido, mensurado por indicadores instituídos no plano, visando à solução de um problema ou o atendimento de determinada necessidade ou demanda da sociedade. Os programas e ações do PPA serão observados nas leis de diretrizes orçamentárias, nas leis orçamentárias anuais e nas leis que os modifiquem. Três anexos integram o Plano Plurianual: • Anexo de Programas Finalísticos: são os programas que resultam bens ou serviços ofertados diretamente à sociedade, cujos resultados sejam passíveis de mensuração. Exemplo: Programa Brasil Universitário. • Anexo de Programas de Apoio às Políticas Públicas e Áreas Especiais: são programas voltados aos serviços típicos de Estado, ao planejamento, à formulação de políticas setoriais, à coordenação, à avaliação ou ao controle dos programas finalísticos, resultando em bens ou serviços ofertados ao próprio Estado, podendo ser composto inclusive por despesas de natureza tipicamente administrativas. Exemplo: Programa Apoio Administrativo. • Anexo dos Órgãos Responsáveis por Programas de Governo: esses órgãos e entidades constam também dos orçamentos da União e são identificados na classificação institucional, que relaciona os órgãos orçamentários e suas respectivas unidades orçamentárias. Exemplo: C A M I L A C A N D E I R A M A G A L H A E S , C P F : 6 1 3 9 4 1 6 5 3 1 5 C A M I L A C A N D E I R A M A G A L H A E S , C P F : 6 1 3 9 4 1 6 5 3 1 5 CURSO ON-LINE - ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA TEORIA, EXERCÍCIOS E DISCURSIVA P/ TCU PROFESSOR: SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br 14 Órgão Orçamentário Ministério da Educação e Unidade Orçamentária Universidade Federal do Rio de Janeiro. Não integram o PPA os programas destinados exclusivamente a operações especiais, que são aqueles compostos por despesas que não contribuem para a manutenção, expansão ou aperfeiçoamento das ações de governo, das quais não resulta um produto, e não gera contraprestação direta sob a forma de bens ou serviços. Exemplo: Amortização, juros, encargos e rolagem da dívida contratual e mobiliária. A Lei 11.653/08 determina que a gestão fiscal e orçamentária e a legislação correlata deverão levar em conta as seguintes diretrizes da política fiscal: • Elevação dos investimentos públicos aliada à contenção do crescimento das despesas correntes primárias até o final do período do Plano; • Redução gradual da carga tributária federal aliada ao ganho de eficiência e combate à evasão na arrecadação; • Preservação de resultados fiscais de forma a reduzir os encargos da dívida pública. Prevê, ainda, que serão considerados prioritários, na execução das ações constantes do Plano, os projetos: • Associados ao Projeto-Piloto de Investimentos Públicos - PPI e ao Programa de Aceleração do Crescimento - PAC; e • Com maior índice de execução ou que possam ser concluídos no período plurianual. Observação: a LDO - 2010 não trata mais do PPI, apenas do PAC. C A M I L A C A N D E I R A M A G A L H A E S , C P F : 6 1 3 9 4 1 6 5 3 1 5 C A M I L A C A N D E I R A M A G A L H A E S , C P F : 6 1 3 9 4 1 6 5 3 1 5 CURSO ON-LINE - ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA TEORIA, EXERCÍCIOS E DISCURSIVA P/ TCU PROFESSOR: SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br 15 3.2 Gestão do Plano 3.2.1 Aspectos Gerais A gestão do Plano Plurianual observará os princípios de eficiência, eficácia e efetividade, compreendendo ainda a implementação, monitoramento, avaliação e revisão de programas. No que se refere à gestão do PPA (artigos 8º e 9º), são competências do Poder Executivo: • Estabelecer normas complementares para a gestão do PPA 2008-2011; • Manter sistema de informações gerenciais e de planejamento para apoio à gestão do Plano, com característica de sistema estruturador de governo; • Manter atualizado, na Internet, o conjunto de informações necessárias ao acompanhamento da gestão do Plano. 3.2.2 Monitoramento e Avaliação O Poder Executivo é o responsável por instituir o Sistema de Monitoramento e Avaliação do Plano Plurianual 2008-2011, sob a coordenação do Órgão Central do Sistema de Planejamento e Orçamento Federal, competindo-lhe definir diretrizes e orientações técnicas para seu funcionamento. Os Órgãos do Poder Executivo responsáveis por programas deverão manter atualizadas, durante cada exercício financeiro, na forma estabelecida pelo Órgão Central do Sistema de Planejamento e Orçamento Federal, as informações referentes à execução física das ações orçamentárias e à execução física e financeira das ações não-orçamentárias constantes dos programas sob sua responsabilidade. Segundo o art. 19 da Lei 11.653/08, o Poder Executivo enviará ao Congresso Nacional, até o dia 15 de setembro de cada exercício, relatório de avaliação do Plano, que conterá: C A M I L A C A N D E I R A M A G A L H A E S , C P F : 6 1 3 9 4 1 6 5 3 1 5 C A M I L A C A N D E I R A M A G A L H A E S , C P F : 6 1 3 9 4 1 6 5 3 1 5 CURSO ON-LINE - ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA TEORIA, EXERCÍCIOS E DISCURSIVA P/ TCU PROFESSOR: SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br16 I. Avaliação do comportamento das variáveis macroeconômicas que embasaram a elaboração do Plano, explicitando, se for o caso, as razões das discrepâncias verificadas entre os valores previstos e os realizados; II. Demonstrativo contendo para cada programa a execução física e orçamentária das ações orçamentárias nos exercícios de vigência deste Plano; III. Demonstrativo, por programa e por indicador, dos índices alcançados ao término do exercício anterior e dos índices finais previstos; IV. Avaliação, por programa, da possibilidade de alcance do índice final previsto para cada indicador e de cumprimento das metas, indicando, se for o caso, as medidas corretivas necessárias; V. As estimativas das metas físicas e dos valores financeiros, para os três exercícios subsequentes ao da proposta orçamentária enviada em 31 de agosto, das ações orçamentárias constantes desta Lei e suas alterações, das novas ações orçamentárias previstas e das ações não- orçamentárias (PPA deslizante). A avaliação anual do PPA tem como objetivo a análise da adequação da concepção, da implementação e dos objetivos do ano anterior. As informações da avaliação subsidiarão a revisão qualitativa da programação para o ano subsequente e para os três seguintes. Fica assim estabelecido o PPA deslizante ou rolante (Rolling Plan), que deverá sempre projetar indicadores e ações para os exercícios subsequentes a cada ano do PPA 2008-2011 e atualizar o cenário macroeconômico. Sem a programação deslizante, a abrangência do PPA iria diminuindo e o planejamento de médio prazo se perdendo, chegando ao cúmulo de no último no ano do PPA vigente, sem nenhuma orientação para o ano seguinte e sem integração entre os quadriênios, iniciar-se a elaboração de um novo PPA. Aprofundaremos no tema Monitoramento e Avaliação no estudo do Decreto 6.601/08. C A M I L A C A N D E I R A M A G A L H A E S , C P F : 6 1 3 9 4 1 6 5 3 1 5 C A M I L A C A N D E I R A M A G A L H A E S , C P F : 6 1 3 9 4 1 6 5 3 1 5 CURSO ON-LINE - ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA TEORIA, EXERCÍCIOS E DISCURSIVA P/ TCU PROFESSOR: SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br 17 3.2.3 Revisões e Alterações Quanto às revisões e alterações do PPA, o art. 15 da Lei 11653/08 determina que a exclusão ou a alteração de programas constantes desta Lei ou a inclusão de novo programa serão propostas pelo Poder Executivo por meio de projeto de lei de revisão anual ou específico de alteração da Lei do Plano Plurianual. Os projetos de lei de revisão anual, quando necessários, serão encaminhados ao Congresso Nacional até 31 de agosto, e conterão, no mínimo: • Para inclusão de programa: diagnóstico sobre a atual situação do problema que se deseja enfrentar ou sobre a demanda da sociedade que se queira atender com o programa proposto, bem como a indicação dos recursos que o financiarão. • Para alteração ou exclusão de programa: exposição das razões que motivam a proposta. Considera-se alteração de programa: - A modificação da denominação, do objetivo ou do público-alvo do programa; - A inclusão ou exclusão de ações orçamentárias; - Ou a alteração do título, do produto e da unidade de medida das ações orçamentárias. Neste caso, as alterações previstas poderão ocorrer por intermédio da lei orçamentária ou de seus créditos adicionais, desde que mantenham a mesma codificação e não modifiquem a finalidade da ação ou a sua abrangência geográfica. Dessa forma, mudanças em outros campos das ações orçamentárias, como Descrição, Base legal e Forma de Implementação não são consideradas alterações de programa. A inclusão de ações orçamentárias de caráter plurianual poderá ocorrer por intermédio de lei de créditos especiais desde que apresente, em anexo específico, as informações referentes às projeções plurianuais e aos atributos constantes do Plano. C A M I L A C A N D E I R A M A G A L H A E S , C P F : 6 1 3 9 4 1 6 5 3 1 5 C A M I L A C A N D E I R A M A G A L H A E S , C P F : 6 1 3 9 4 1 6 5 3 1 5 CURSO ON-LINE - ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA TEORIA, EXERCÍCIOS E DISCURSIVA P/ TCU PROFESSOR: SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br 18 Complementaremos o tema Revisões e Alterações no estudo do Decreto 6.601/08. 4. DECRETO 6.601/08: GESTÃO DO PPA 2008-2011 4.1 Organização e Objetivos O Decreto 6.601, de 10 de outubro de 2008, dispõe sobre a gestão do Plano Plurianual 2008-2011 e de seus programas, revogando o Decreto 5.233 de outubro de 2004, que versava sobre o PPA anterior. O Plano Plurianual, de acordo com o modelo de Gestão do PPA 2008-2011, tem como função organizar a atuação governamental em programas, contribuindo para orientar uma administração pública por resultados, ou seja, focada nas melhorias efetivamente proporcionadas ao público-alvo beneficiado pela intervenção do programa. A gestão por programas objetiva o alcance de resultados mediante a utilização de processos estruturados e instrumentos adequados à integração das ações em torno de programas, motivando a tomada de decisão e a correção de rumos a partir de sua orientação estratégica. Essa gestão pressupõe a utilização sistemática dos mecanismos de elaboração, monitoramento, avaliação e revisão do Plano durante sua execução. Nesse contexto, a Avaliação Anual do PPA constitui–se em importante instrumento gerencial, na medida em que contribui para o aperfeiçoamento contínuo da formulação e da gestão dos programas que integram o Plano e os orçamentos anuais. O Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) tem a responsabilidade de coordenar os processos de monitoramento, de avaliação e de revisão do PPA, bem como disponibilizar metodologia, orientação e apoio técnico para a sua gestão. Deverá também manter atualizadas, na Internet, as informações necessárias ao acompanhamento da gestão do PPA. Ainda, C A M I L A C A N D E I R A M A G A L H A E S , C P F : 6 1 3 9 4 1 6 5 3 1 5 C A M I L A C A N D E I R A M A G A L H A E S , C P F : 6 1 3 9 4 1 6 5 3 1 5 CURSO ON-LINE - ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA TEORIA, EXERCÍCIOS E DISCURSIVA P/ TCU PROFESSOR: SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br 19 coordenará a Gestão do PPA, em articulação com os demais órgãos do Poder Executivo. Cabe também ao MPOG editar portaria para definir diretrizes e orientações técnicas para o funcionamento do Sistema de Monitoramento e Avaliação do PPA 2008-2011 e estabelecer as atribuições dos Gerentes de Programas e Coordenadores de Ações. Os resultados apurados no monitoramento e avaliação deverão subsidiar a revisão do PPA. Consoante o art. 2º do Decreto 6.601/08, a gestão do PPA, para o quadriênio 2008-2011, orientada para resultados, segundo os princípios de eficiência, eficácia e efetividade, compõe-se dos níveis estratégico e tático-operacional, compreendendo: No Nível Estratégico - objetivos de governo e os objetivos setoriais: • Comitê de Gestão do PPA, integrado por representantes do MPOG, da Casa Civil da Presidência da República, do Ministério da Fazenda e da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República. Serão designados pelo Ministro de Estado de Planejamento, Orçamento e Gestão, mediante indicação dos titulares dos órgãos mencionados. • Secretaria-Executiva, ou seu equivalente nos demais órgãos. • Comissão de Monitoramento e Avaliação do Plano Plurianual - CMA, a ser instituída no âmbito do MPOG, integrada por representantes de órgãos do Poder Executivo. Contará com a Câmara Técnica de Monitoramento e Avaliação - CTMA e com a Câmara Técnica deProjetos de Grande Vulto - CTPGV para o desempenho de suas atribuições. • Unidades de Monitoramento e Avaliação - UMA, em cada órgão responsável por programa. Serão instituídas no âmbito de cada órgão responsável por programa e deverão estar subordinadas às respectivas Secretarias-Executivas ou unidades administrativas equivalentes. C A M I L A C A N D E I R A M A G A L H A E S , C P F : 6 1 3 9 4 1 6 5 3 1 5 C A M I L A C A N D E I R A M A G A L H A E S , C P F : 6 1 3 9 4 1 6 5 3 1 5 CURSO ON-LINE - ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA TEORIA, EXERCÍCIOS E DISCURSIVA P/ TCU PROFESSOR: SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br 20 No Nível Tático-operacional - programas e ações: • Gerentes de Programa: é o titular da unidade administrativa à qual o programa está vinculado. É o responsável pela gestão de programa do PPA em conjunto com o Gerente-Executivo. Os programas pertencentes ao órgão responsável 92000 (Atividades Padronizadas) estão dispensados da necessidade de vinculação a eles de Gerente e Gerente-Executivo, porém devem contar com Coordenadores de Ação. • Gerentes-Executivos de Programa; • Coordenadores de Ação: é o titular da unidade administrativa à qual se vincula a ação. É o responsável pela gestão da ação, com apoio do Coordenador-Executivo de Ação. • Coordenadores Executivos de Ação. A orientação do MPOG é a para que o titular da unidade administrativa responsável pelo programa será o gerente do programa e o titular da unidade administrativa responsável pela ação será o coordenador da ação. Dessa forma, busca-se assegurar a continuidade da gestão dos programas e ações, mesmo nos casos de mudança de titulares e equipes, e ao mesmo tempo propicia-se ao gerente de programa e coordenadores de ação maior disponibilidade de recursos (humanos, administrativos e logísticos) para o alcance das metas e resultados previstos. Não serão disponibilizados novos cargos ou criadas unidades administrativas nos Ministérios e Secretarias Especiais para implantação de qualquer uma das funções do modelo de gestão do PPA. A proposta é alocar os recursos organizacionais já disponíveis. A Portaria do titular do órgão (Ministros e Secretários Especiais) deverá indicar as unidades administrativas responsáveis pelo Programa e Ações, sob sua responsabilidade. As exceções são os titulares das empresas integrantes do orçamento de investimentos e o Ministério da Defesa que indicarão pessoas responsáveis por programas e ações, não unidades da estrutura regimental. É recomendado que o Gerente de Programa seja o dirigente de uma Unidade de alto nível hierárquico, que detenha a competência regimental associada aos C A M I L A C A N D E I R A M A G A L H A E S , C P F : 6 1 3 9 4 1 6 5 3 1 5 C A M I L A C A N D E I R A M A G A L H A E S , C P F : 6 1 3 9 4 1 6 5 3 1 5 CURSO ON-LINE - ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA TEORIA, EXERCÍCIOS E DISCURSIVA P/ TCU PROFESSOR: SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br 21 objetivos dos programas e disponha de poder de decisão sobre a alocação dos recursos da unidade. No caso das vinculadas, recomenda-se que seja o dirigente máximo da organização. Caiu na prova: (ESAF – APO/SP - 2009) No âmbito federal, a coordenação do PPA, no nível operacional, é realizada pelos seguintes responsáveis: a) gerentes de programas, coordenadores-executivos de programas e ordenadores de despesas. b) comissão de gestão do PPA, gerentes de programas e coordenadores- executivos de programas. c) gerentes de programas, gerentes-executivos de programas, coordenadores de ação e coordenadores-executivos de ação. d) gerentes de programas, secretários-executivos, ordenadores de despesa e gerentes de ações. e) coordenadores de programas, ordenadores de despesas e supervisores de ação. A nossa questão pede os responsáveis pela gestão do PPA no nível operacional. Vimos que são os gerentes de programas, os gerentes- executivos de programas, os coordenadores de ação e os coordenadores- executivos de ação. Resposta: Letra C. 4.2 Comitê de Gestão do PPA O Comitê de Gestão do PPA está compreendido no nível estratégico da Gestão do PPA. É integrado por representantes do MPOG, da Casa Civil da Presidência da República, do Ministério da Fazenda e da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República. Serão designados pelo Ministro de Estado de Planejamento, Orçamento e Gestão, mediante indicação dos titulares dos órgãos mencionados. C A M I L A C A N D E I R A M A G A L H A E S , C P F : 6 1 3 9 4 1 6 5 3 1 5 C A M I L A C A N D E I R A M A G A L H A E S , C P F : 6 1 3 9 4 1 6 5 3 1 5 CURSO ON-LINE - ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA TEORIA, EXERCÍCIOS E DISCURSIVA P/ TCU PROFESSOR: SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br 22 O Comitê de Gestão do PPA será assessorado pela CMA e contará com o apoio técnico e administrativo da Secretaria de Planejamento e Investimentos Estratégicos do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (SPI), que desempenhará a função de Secretaria-Executiva. Segundo o art. 4º, compete ao Comitê de Gestão do PPA: • Adotar medidas que fortaleçam a gestão para resultados, observando os princípios da eficiência, da eficácia e da efetividade da ação governamental, com base nos indicadores e metas do PPA; • Realizar o monitoramento estratégico do PPA com base na evolução dos indicadores dos objetivos de governo, dos programas prioritários e das respectivas metas de ações; e • Deliberar sobre alterações do PPA no nível estratégico. A Secretaria-Executiva, ou seu equivalente nos demais órgãos, também está compreendida no nível estratégico da Gestão do PPA. O Secretário-Executivo será assessorado pela UMA, que contará com apoio técnico da SPI. Segundo o art. 5º, compete ao Secretário-Executivo ou seu equivalente, diretamente ou por delegação: • Acompanhar a execução dos programas do PPA e adotar medidas que promovam a eficiência, a eficácia e a efetividade da ação governamental; • Definir prioridades de execução em consonância com o estabelecido no PPA e nas leis de diretrizes orçamentárias; • Monitorar, em conjunto com o Gerente de Programa, a evolução dos indicadores dos objetivos setoriais, dos programas e das metas das ações do PPA sob sua responsabilidade; • Articular junto às unidades administrativas responsáveis por programas e ações, quando necessário, para a melhoria de resultados apurados periodicamente pelo Sistema de Monitoramento e Avaliação do PPA; C A M I L A C A N D E I R A M A G A L H A E S , C P F : 6 1 3 9 4 1 6 5 3 1 5 C A M I L A C A N D E I R A M A G A L H A E S , C P F : 6 1 3 9 4 1 6 5 3 1 5 CURSO ON-LINE - ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA TEORIA, EXERCÍCIOS E DISCURSIVA P/ TCU PROFESSOR: SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br 23 • Coordenar a alocação de recursos nos programas sob a responsabilidade do órgão, inclusive daqueles de natureza multissetorial; • Apoiar os Gerentes de Programa com medidas mitigadoras dos riscos identificados na execução dos programas; e • Elaborar o Relatório Anual de Avaliação dos Objetivos Setoriais e supervisionar a elaboração do Relatório Anual de Avaliação dos Programas sob a responsabilidade do órgão, bem como os demais requisitos de informação disponibilizados pelo Órgão Central no Sistema de Planejamento e Orçamento Federal. 4.3 Monitoramento e Avaliação A Avaliação gera subsídios para a tomada de decisões acerca das políticas, programas e nos diferentes níveis da Administração Pública Federal. A avaliação do PPA é realizada em cada exercício financeiroque o compõe e compreende as atividades de aferição e análise dos resultados alcançados por meio da aplicação de recursos públicos, além da identificação de recomendações para a correção de eventuais falhas na programação. Segundo definição do MPOG, “A Avaliação do Plano Plurianual é um processo contínuo e participativo de aperfeiçoamento da administração pública federal, sob a perspectiva dos resultados para o cidadão. É uma etapa do ciclo de gestão governamental e visa melhorar o desempenho dos programas, promover o aprendizado das equipes gerenciais, além de prestar contas ao Congresso Nacional e à sociedade”. A realização de avaliação de um programa governamental tem como objetivos: a) Aferir, de forma sistemática, os seus resultados e compará-los com resultados pré-estabelecidos; b) Identificar e analisar as causas dos possíveis desvios observados na operação e/ou nos resultados obtidos; e C A M I L A C A N D E I R A M A G A L H A E S , C P F : 6 1 3 9 4 1 6 5 3 1 5 C A M I L A C A N D E I R A M A G A L H A E S , C P F : 6 1 3 9 4 1 6 5 3 1 5 CURSO ON-LINE - ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA TEORIA, EXERCÍCIOS E DISCURSIVA P/ TCU PROFESSOR: SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br 24 c) Propor recomendações para subsidiar a tomada de decisão acerca das medidas corretivas a serem adotadas, a fim de garantir a obtenção dos resultados esperados pela sociedade. A importância da Avaliação do PPA pode ser traduzida em quatro objetivos específicos: • Proporcionar maior transparência às ações de governo: a avaliação fornece informações sobre o desempenho de programas, servindo como meio de prestação de contas ao Congresso Nacional e à Sociedade; • Auxiliar a tomada de decisão: a avaliação proporciona informações úteis à tomada de decisões relativas à ação governamental; • Promover a aprendizagem e a disseminação do conhecimento nas organizações: o processo de avaliação amplia o conhecimento dos gerentes e de suas equipes sobre o programa. Para ser efetiva, deve ser compreendida como oportunidade de reflexão entre todos aqueles envolvidos na implementação dos programas para a construção coletiva de soluções; • Aperfeiçoar a concepção e a gestão do plano e dos programas: a avaliação é um instrumento de gestão que tem a finalidade de assegurar o aperfeiçoamento contínuo dos programas e do Plano, visando à melhoria dos resultados e otimizando o uso dos recursos públicos. A avaliação anual do PPA é realizada em três etapas, de acordo com as instâncias de implementação do Plano, e respectivas responsabilidades no desenvolvimento das ações governamentais nos níveis estratégico e tático- operacional, considerando a participação dos principais agentes conforme as competências estabelecidas no Decreto 6.601/08. As instâncias da avaliação anual do PPA correspondem aos níveis da gestão do PPA para o quadriênio 2008-2011. A avaliação compreenderá a estratégia de desenvolvimento e a análise do alcance das metas governamentais prioritárias constantes do plano, a avaliação dos objetivos setoriais e o nível tático-operacional, o qual compreende os programas e ações. C A M I L A C A N D E I R A M A G A L H A E S , C P F : 6 1 3 9 4 1 6 5 3 1 5 C A M I L A C A N D E I R A M A G A L H A E S , C P F : 6 1 3 9 4 1 6 5 3 1 5 CURSO ON-LINE - ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA TEORIA, EXERCÍCIOS E DISCURSIVA P/ TCU PROFESSOR: SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br 25 As etapas da avaliação anual do PPA estão associadas às atribuições dos agentes que integram os níveis da gestão do PPA: • Gerente de Programa: é o titular da unidade administrativa à qual o programa está vinculado, sendo responsável pela gestão de programa do PPA; • Secretário-Executivo ou seu equivalente: diretamente ou por delegação é responsável pela elaboração do Relatório Anual de Avaliação dos Objetivos Setoriais e supervisão da elaboração do Relatório Anual de Avaliação dos Programas sob a responsabilidade do órgão; e • Órgão Central de Planejamento e Orçamento Federal (MPOG): por intermédio da Secretaria de Planejamento e Investimentos Estratégicos (SPI), é responsável por elaborar o relatório de avaliação do Plano em conformidade com o já citado art. 19 da Lei nº 11.653/2008. Desse modo, a partir de informações captadas, tem-se o desenvolvimento das etapas que compõe o processo de avaliação anual do PPA 2008-2011, contemplando a análise dos resultados nos níveis tático-operacional e estratégico. Segundo o Manual de Avaliação do PPA, há um grande número de modelos e técnicas que podem ser utilizados pelos avaliadores, que variam em função das características do programa, dos propósitos da avaliação, das expectativas dos interessados, do nível de suporte institucional e da disponibilidade de recursos para a sua realização. A avaliação pode ser tipificada em razão do seu propósito, o qual pode abranger os aspectos da formulação, do desenho, da coleta de informação, da interpretação de dados, da comunicação e da utilização. Optou-se, dessa forma, pela classificação em função das características da avaliação: C A M I L A C A N D E I R A M A G A L H A E S , C P F : 6 1 3 9 4 1 6 5 3 1 5 C A M I L A C A N D E I R A M A G A L H A E S , C P F : 6 1 3 9 4 1 6 5 3 1 5 CURSO ON-LINE - ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA TEORIA, EXERCÍCIOS E DISCURSIVA P/ TCU PROFESSOR: SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br 26 Quanto ao objeto, a avaliação pode ser caracterizada como: • De processo: relativa a identificação dos aspectos da implementação (insumos, processos e produtos) que podem gerar ganhos ou perdas no atendimento às metas das ações do programa junto ao seu público-alvo; • De resultados: relativa ao nível de transformação da situação a qual o programa se propõe a modificar. Expressa o grau em que os objetivos do programa foram alcançados; e • De impacto: que busca conhecer os efeitos produzidos pelo programa em algum(uns) aspecto(s) da realidade afetada pela sua existência, geralmente relacionando-se a resultados de médio e longo prazo e visa à identificação, compreensão e explicação das mudanças nas variáveis e nos fatores relacionados à efetividade do programa. Quanto à execução, a avaliação pode ser caracterizada como: • Interna: realizada dentro da organização onde se localiza o programa, conduzida por unidade administrativa diferente da executora, sendo que para o PPA, onde se aplica uma auto-avaliação, os trabalhos são realizados pela própria equipe responsável pela gestão do programa; • Externa: realizada por instituições externas, o que tende a apresentar maior credibilidade junto ao público usuário da informação por utilizar padrões mais rígidos e neutros de análise. O próximo tipo de avaliação que considera a temporalidade é o mais cobrado em provas. Assim, vamos além do que prevê o Manual de Avaliação do PPA. Quanto à temporalidade, a avaliação pode ser caracterizada como: • Ex-ante: realizada antes do início de implementação de um programa, onde é necessário projetar o que aconteceria com algumas características da população beneficiária caso o programa fosse executado, comparando os custos e benefícios da iniciativa com as alternativas disponíveis à sua implantação. Procura medir a viabilidade do programa a ser implementado, no que diz respeito a sua relação custo-benefício. C A M I L A C A N D E I R A M A G A L H A E S , C P F : 6 1 3 9 4 1 6 5 3 1 5 C A M I L A C A N D E I R A M A G A L H A E S , C P F : 6 1 3 9 4 1 6 5 3 1 5 CURSO ON-LINE - ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA TEORIA, EXERCÍCIOSE DISCURSIVA P/ TCU PROFESSOR: SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br 27 • Ex-post ou somativa: realizada após consolidação ou na fase final de um programa. Normalmente mede resultados e impactos, exigindo levantamento de dados primários sobre o público-alvo, caso o programa não disponha de um sistema de monitoramento desenvolvido. O objetivo principal é o de analisar a efetividade de um programa, compreendendo em que medida o mesmo atingiu os resultados esperados. É focada nos resultados. • Formativa ou de processo: preocupa-se em diagnosticar as possíveis falhas de um programa, no que diz respeito aos instrumentos, procedimentos, conteúdos e métodos, e adequação ao público-alvo, visando o seu aperfeiçoamento através da interferência direcionada para seus aspectos intrínsecos, ou seja, de dentro do programa. Estima o grau de eficácia das estratégias adotadas na implementação e orienta decisões sobre sua continuidade. Procura observar em que medida está sendo implementado como planejado, pois focaliza os aspectos que têm relação direta com a formação do programa, enquanto está em funcionamento. Também informa sobre as necessidades de ampliação da cobertura de um programa ou da viabilidade de sua replicação. Assim, é utilizado na fase de implementação, pois se centraliza nos processos e não nos resultados. É focada na gestão e no funcionamento do programa. Caiu na prova: (ESAF – AFC/CGU – 2008) Apesar das muitas controvérsias entre os teóricos, na área de avaliação existem alguns conceitos e distinções razoavelmente consensuados, como os que se referem à avaliação somativa e à avaliação formativa. Sobre os objetivos da avaliação formativa, examine os enunciados abaixo e depois marque a resposta certa. 1. Proporcionar feedback imediato para alimentar revisões de programas e projetos em fase de teste-piloto. 2. Estimar o grau de eficácia das estratégias adotadas na implementação de um programa e orientar decisões sobre sua continuidade. C A M I L A C A N D E I R A M A G A L H A E S , C P F : 6 1 3 9 4 1 6 5 3 1 5 C A M I L A C A N D E I R A M A G A L H A E S , C P F : 6 1 3 9 4 1 6 5 3 1 5 CURSO ON-LINE - ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA TEORIA, EXERCÍCIOS E DISCURSIVA P/ TCU PROFESSOR: SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br 28 3. Identificar aspectos ambientais favoráveis e desfavoráveis ao êxito de um projeto ou programa em fase inicial de implementação, a fim de definir estratégias para melhorar o seu desempenho. 4. Informar sobre as necessidades de ampliação da cobertura de um programa ou da viabilidade de sua replicação. a) Todos os enunciados acima são objetivos da avaliação formativa. b) Nenhum dos enunciados acima é objetivo da avaliação formativa. c) Somente o enunciado 2 é objetivo da avaliação formativa. d) Somente os enunciados 1 e 3 são objetivos da avaliação formativa. e) Somente os enunciados 2 e 4 são objetivos da avaliação formativa. A avaliação formativa ou de processo se preocupa em diagnosticar as possíveis falhas de um programa, no que diz respeito aos instrumentos, procedimentos, conteúdos e métodos, e adequação ao público-alvo, visando o seu aperfeiçoamento através da interferência direcionada para seus aspectos intrínsecos, ou seja, de dentro do programa. Estima o grau de eficácia das estratégias adotadas na implementação e orienta decisões sobre sua continuidade. Procura observar em que medida está sendo implementado como planejado, pois focaliza os aspectos que têm relação direta com a formação do programa, enquanto está em funcionamento. Informa sobre as necessidades de ampliação da cobertura de um programa ou da viabilidade de sua replicação. Assim, é utilizado na fase de implementação, pois se centraliza nos processos e não nos resultados. É focada na gestão e no funcionamento do programa. A avaliação ex-ante é realizada antes do início de implementação de um programa, onde é necessário projetar o que aconteceria com algumas características da população beneficiária caso o programa fosse executado, comparando os custos e benefícios da iniciativa com as alternativas disponíveis à sua implantação. Os outros itens da questão tratam de programas e projetos em fase de teste-piloto e de aspectos ambientais que devem anteceder a implementação, logo se referem à avaliação ex-ante. C A M I L A C A N D E I R A M A G A L H A E S , C P F : 6 1 3 9 4 1 6 5 3 1 5 C A M I L A C A N D E I R A M A G A L H A E S , C P F : 6 1 3 9 4 1 6 5 3 1 5 CURSO ON-LINE - ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA TEORIA, EXERCÍCIOS E DISCURSIVA P/ TCU PROFESSOR: SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br 29 Assim, somente os enunciados 2 e 4 são objetivos da avaliação formativa. Resposta: Letra E 4.4 Revisões e Alterações No caso de revisão do PPA, deverá ser observado o disposto na Lei n° 11.653/08 (já estudado) e ao seguinte: A inclusão ou alteração de ações orçamentárias do tipo projeto no PPA deverá observar: • A alocação de, no mínimo, 60% do valor estimado do projeto, no período de quatro anos contados a partir do ano de seu início; e • A não-superposição de finalidade com outros projetos já integrantes do PPA. Serão precedidas de análise do MPOG as alterações definidas na Lei 11.653/08, e as seguintes, as quais serão autorizadas pelo Ministro de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão, podendo ser objeto de delegação: • Alteração do órgão responsável por programas e ações; • Alteração dos indicadores dos programas e seus respectivos índices; • Inclusão, exclusão ou alteração de ações e respectivas metas, no caso de ações não-orçamentárias; e • Adequação da meta física de ação orçamentária, para fins de compatibilização com alterações no seu valor, produto, ou unidade de medida, realizadas pelas leis orçamentárias anuais e seus créditos adicionais ou por leis que alterem o PPA. 5. PGV NA LEI 11.653/08 E NO DECRETO 6.601/08 Vamos terminar o estudo do Decreto 6.601/08 com o estudo dos Projetos de Grande Vulto (PGV) A fim de integrar o planejamento, o orçamento e a gestão, as ações do setor público federal são estruturadas em programas. Um programa resulta do C A M I L A C A N D E I R A M A G A L H A E S , C P F : 6 1 3 9 4 1 6 5 3 1 5 C A M I L A C A N D E I R A M A G A L H A E S , C P F : 6 1 3 9 4 1 6 5 3 1 5 CURSO ON-LINE - ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA TEORIA, EXERCÍCIOS E DISCURSIVA P/ TCU PROFESSOR: SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br 30 reconhecimento de carências, demandas sociais e econômicas e de oportunidades inscritas nas prioridades e diretrizes políticas expressas nas orientações estratégicas do governo. Assim, o programa é o instrumento de organização da ação governamental com vistas ao enfrentamento de um problema e à concretização dos objetivos pretendidos. O programa articula um conjunto coerente de ações (orçamentárias e não- orçamentárias) necessárias e suficientes para enfrentar o problema, de modo a superar ou evitar as causas identificadas, como também aproveitar as oportunidades existentes. Para atender seus objetivos, o programa é composto por ações. As ações orçamentárias podem ser classificadas em projetos, atividades e operações especiais. Projeto é uma ação que envolve um conjunto de operações, limitadas no tempo, das quais resulta um produto que concorre para a expansão ou aperfeiçoamento da ação do governo. Segundo o art. 10 da Lei 11.653/08, consideram-se, para efeito do PPA, como Projetos de Grande Vulto (PGV), ações orçamentárias do tipo projeto: I - financiadas com recursos do orçamento de investimento das estatais, deresponsabilidade de empresas de capital aberto ou de suas subsidiárias, cujo valor total estimado seja igual ou superior a cem milhões de reais; II - financiadas com recursos dos orçamentos fiscal e da seguridade social, ou com recursos do orçamento das empresas estatais que não se enquadrem no disposto no inciso anterior, cujo valor total estimado seja igual ou superior a vinte milhões de reais. Assim, no caso de projetos sob responsabilidade de empresas estatais de capital aberto ou suas subsidiárias, são de grande vulto apenas aqueles que tenham custo total estimado superior a R$ 100 milhões. Por exemplo, os PGV com custo total superior a R$ 100 milhões da Petrobras ou de suas subsidiárias, como a Petrobras Distribuidora S.A. (BR) e a Petrobras Transporte S.A. (Transpetro). C A M I L A C A N D E I R A M A G A L H A E S , C P F : 6 1 3 9 4 1 6 5 3 1 5 C A M I L A C A N D E I R A M A G A L H A E S , C P F : 6 1 3 9 4 1 6 5 3 1 5 CURSO ON-LINE - ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA TEORIA, EXERCÍCIOS E DISCURSIVA P/ TCU PROFESSOR: SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br 31 A avaliação de projetos de grande vulto se insere no ciclo de gestão do Plano Plurianual com o objetivo de aperfeiçoar o processo decisório, evitando a dispersão e o desperdício dos recursos públicos, incrementando a eficiência do investimento e aprimorando a ação de governo. A finalidade é proporcionar ao cidadão, ao contribuinte, mais valor por seu dinheiro; é maximizar os benefícios oriundos dos bens e serviços oferecidos pelo Estado, em prol da sociedade. O projeto de grande vulto deverá constituir ação orçamentária específica a nível de título, com objeto determinado, vedada sua execução à conta de outras programações. Para que um projeto de grande vulto possa ser incluído no Projeto de Lei Orçamentária Anual - PLOA, o referente estudo de viabilidade deve ser encaminhado à Secretaria de Planejamento e Investimentos Estratégicos - SPI/MP, Secretaria-Executiva da CMA, até o dia 31 de março do exercício anterior ao de previsão de início. Projetos cujos estudos forem recebidos após essa data poderão ser incorporados à LOA do ano seguinte mediante crédito especial, à medida que os estudos forem apreciados. Ressalta-se que serão adotados critérios e requisitos adicionais para a execução, acompanhamento e controle, interno e externo, incluindo a avaliação prévia da viabilidade técnica e socioeconômica, sempre que o custo total estimado do projeto de grande vulto for igual ou superior a: I - cem milhões de reais, quando financiado com recursos do orçamento de investimento das estatais, de responsabilidade de empresas de capital aberto ou de suas subsidiárias; ou II - cinquenta milhões de reais, quando financiado com recursos dos orçamentos fiscal e da seguridade social ou com recursos do orçamento das empresas estatais que não se enquadrem no disposto no item anterior. Consoante o art. 11 do Decreto 6601/08, compete à Câmara Técnica de Projetos de Grande Vulto – CTPGV manifestar-se sobre a viabilidade técnica e socioeconômica de projetos de grande vulto. Para isso, os órgãos setoriais deverão encaminhar à CTPGV o estudo de viabilidade técnica e C A M I L A C A N D E I R A M A G A L H A E S , C P F : 6 1 3 9 4 1 6 5 3 1 5 C A M I L A C A N D E I R A M A G A L H A E S , C P F : 6 1 3 9 4 1 6 5 3 1 5 CURSO ON-LINE - ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA TEORIA, EXERCÍCIOS E DISCURSIVA P/ TCU PROFESSOR: SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br 32 socioeconômica do projeto de grande vulto, inclusive em meio eletrônico, em formato definido pela referida Câmara Técnica. Agora vamos às exceções ao disposto acima. São tantas que fica difícil saber o que sobra na regra. Excetua-se de tal exigência o projeto de grande vulto que: I - tenha sido objeto de manifestação favorável ou de dispensa de apresentação de estudo de viabilidade técnica e socioeconômica no âmbito do PPA anterior; II - se enquadra nas seguintes situações: a) aquisição ou construção de edificações para funcionamento de unidades administrativas ou instalações militares; b) manutenção, reforma ou modernização de edificações ou de instalações existentes, desde que não incluam ampliação imediata de capacidade; c) ampliação de rede de distribuição de energia elétrica; d) aquisição de bens comuns, e) aquisição de equipamentos, programas ou serviços de informática; f) investimentos no exterior; g) produção habitacional; h) urbanização de assentamentos precários; i) saneamento básico, exclusive os classificáveis na subfunção recursos hídricos (544), definido em portaria do MPOG; j) aquisição ou construção de unidades destinadas à ampliação da capacidade de atendimento da rede pública de ensino federal; k) elaboração de estudos ou levantamentos estatísticos; l) integrante do Programa de Aceleração do Crescimento - PAC; e m) excepcionado mediante consulta prévia à CTPGV. Caiu na prova: (CESGRANRIO – Planejamento, Orçamento e Finanças - IBGE – 2010) De acordo com o Plano Plurianual para o período 2008/2011, consideram-se Projetos de Grande Vulto (PGV) as ações orçamentárias: C A M I L A C A N D E I R A M A G A L H A E S , C P F : 6 1 3 9 4 1 6 5 3 1 5 C A M I L A C A N D E I R A M A G A L H A E S , C P F : 6 1 3 9 4 1 6 5 3 1 5 CURSO ON-LINE - ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA TEORIA, EXERCÍCIOS E DISCURSIVA P/ TCU PROFESSOR: SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br 33 (A) exclusivamente destinadas à realização de obras públicas de implementação de transporte público de alta de velocidade cujo valor seja superior a vinte milhões de reais. (B) exclusivamente destinadas à realização de obras públicas cujo valor total estimado seja igual ou superior a cem milhões de reais. (C) financiadas com recursos dos orçamentos fiscal e da seguridade social cujo valor total estimado seja igual ou superior a vinte milhões de reais. (D) financiadas com recursos do orçamento de investimento das estatais cujo valor total estimado seja igual ou superior a dez milhões de reais. (E) financiadas com recursos do orçamento de investimento das estatais de capital aberto ou de suas subsidiárias cujo valor total estimado seja igual ou superior a cinquenta milhões de reais. Segundo o art. 10 da Lei 11.653/08, consideram-se, para efeito do PPA, como Projetos de Grande Vulto (PGV), ações orçamentárias do tipo projeto: I - financiadas com recursos do orçamento de investimento das estatais, de responsabilidade de empresas de capital aberto ou de suas subsidiárias, cujo valor total estimado seja igual ou superior a cem milhões de reais; II - financiadas com recursos dos orçamentos fiscal e da seguridade social, ou com recursos do orçamento das empresas estatais que não se enquadrem no disposto no inciso anterior, cujo valor total estimado seja igual ou superior a vinte milhões de reais. Resposta: Letra C Seguem o memento, as questões comentadas nesta aula, as questões de concursos anteriores, os respectivos gabaritos e, ao final, trataremos das questões discursivas C A M I L A C A N D E I R A M A G A L H A E S , C P F : 6 1 3 9 4 1 6 5 3 1 5 C A M I L A C A N D E I R A M A G A L H A E S , C P F : 6 1 3 9 4 1 6 5 3 1 5 CURSO ON-LINE - ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA TEORIA, EXERCÍCIOS E DISCURSIVA P/ TCU PROFESSOR: SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br 34 MEMENTO AULA 5 LEI 10.180/01 SISTEMA DE PLANEJAMENTO E DE ORÇAMENTO FEDERAL INTEGRANTES MPOG (Órgão central); Órgãos setoriais e Órgãos específicos FINALIDADES Formular o planejamento estratégiconacional; Formular planos nacionais, setoriais e regionais de desenvolvimento econômico e social; Formular o PPA, LDO e LOA; Gerenciar o processo de planejamento e orçamento federal; Promover a articulação com os Estados, o DF e os Municípios, visando a compatibilização de normas e tarefas afins aos diversos Sistemas, nos planos federal, estadual, distrital e municipal. COMPETE ÀS UNIDADES RESPONSÁVEIS PELO PLANEJAMENTO Elaborar e supervisionar a execução de planos e programas nacionais e setoriais de desenvolvimento econômico e social; Coordenar a elaboração dos projetos de lei do PPA e o item, metas e prioridades da Administração Pública Federal, integrantes do projeto da LDO, bem como de suas alterações, compatibilizando as propostas de todos os Poderes, órgãos e entidades integrantes da Administração Pública Federal com os objetivos governamentais e os recursos disponíveis; Acompanhar física e financeiramente os planos e programas referidos nos itens acima, bem como avaliá- los, quanto à eficácia e efetividade, com vistas a subsidiar o processo de alocação de recursos públicos, a política de gastos e a coordenação das ações do governo; Assegurar que as unidades administrativas responsáveis pela execução dos programas, projetos e atividades da Administração Pública Federal mantenham rotinas de acompanhamento e avaliação da programação; Manter sistema de informações sobre indicadores econômicos e sociais e mecanismos para desenvolver previsões e informação estratégica sobre tendências e mudanças no âmbito nacional e internacional; Identificar, analisar e avaliar os investimentos estratégicos do Governo, suas fontes de financiamento e sua articulação com os investimentos privados, e prestar apoio gerencial e institucional à sua implementação; Realizar estudos e pesquisas sócio-econômicas e análises de políticas públicas; Estabelecer políticas e diretrizes gerais para a atuação das empresas estatais, as quais são consideradas, para efeito deste item, as sociedades de economia mista, suas subsidiárias e controladas e demais empresas C A M I L A C A N D E I R A M A G A L H A E S , C P F : 6 1 3 9 4 1 6 5 3 1 5 C A M I L A C A N D E I R A M A G A L H A E S , C P F : 6 1 3 9 4 1 6 5 3 1 5 CURSO ON-LINE - ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA TEORIA, EXERCÍCIOS E DISCURSIVA P/ TCU PROFESSOR: SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br 35 em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto. COMPETE ÀS UNIDADES RESPONSÁVEIS PELO ORÇAMENTO Coordenar, consolidar e supervisionar a elaboração dos projetos da LDO e LOA, compreendendo os orçamentos fiscal, da seguridade social e de investimento das empresas estatais; Estabelecer normas e procedimentos necessários à elaboração e à implementação dos orçamentos federais, harmonizando-os com o PPA; Realizar estudos e pesquisas concernentes ao desenvolvimento e ao aperfeiçoamento do processo orçamentário federal; Acompanhar e avaliar a execução orçamentária e financeira, sem prejuízo da competência atribuída a outros órgãos; Estabelecer classificações orçamentárias, tendo em vista as necessidades de sua harmonização com o planejamento e o controle; Propor medidas que visem à consolidação das informações orçamentárias das diversas esferas de governo. SISTEMA DE ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA FEDERAL INTEGRANTES STN (órgão central) e os órgãos setoriais, que são as unidades de programação financeira dos Ministérios, da Advocacia-Geral da União, da Vice-Presidência e da Casa Civil da Presidência da República. FINALIDADES Zelar pelo equilíbrio financeiro do Tesouro Nacional; Administrar os haveres financeiros e mobiliários do Tesouro Nacional; Elaborar a programação financeira do Tesouro Nacional, gerenciar a Conta Única do Tesouro Nacional e subsidiar a formulação da política de financiamento da despesa pública; Gerir a dívida pública mobiliária federal e a dívida externa de responsabilidade do Tesouro Nacional; Controlar a dívida decorrente de operações de crédito de responsabilidade, direta e indireta, do Tesouro Nacional; Administrar as operações de crédito sob a responsabilidade do Tesouro Nacional; Manter controle dos compromissos que onerem, direta ou indiretamente, a União junto a entidades ou organismos internacionais; Editar normas sobre a programação financeira e a execução orçamentária e financeira, bem como promover o acompanhamento, a sistematização e a padronização da execução da despesa pública; Promover a integração com os demais Poderes e esferas de governo em assuntos de administração e programação financeira. C A M I L A C A N D E I R A M A G A L H A E S , C P F : 6 1 3 9 4 1 6 5 3 1 5 C A M I L A C A N D E I R A M A G A L H A E S , C P F : 6 1 3 9 4 1 6 5 3 1 5 CURSO ON-LINE - ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA TEORIA, EXERCÍCIOS E DISCURSIVA P/ TCU PROFESSOR: SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br 36 DECRETO 2829/98: NORMAS PARA ELABORAÇÃO E EXECUÇÃO DO PPA E LOA Será adotado, em cada programa, modelo de gerenciamento que compreenda: Definição da unidade responsável pelo gerenciamento, mesmo quando o Programa seja integrado por projetos ou atividades desenvolvidas por mais de um órgão ou unidade administrativa; Controle de prazos e custos; Sistema informatizado de apoio ao gerenciamento, respeitados definições de portaria do MPOG. A avaliação física e financeira dos Programas e dos projetos e atividades que os constituem é inerente às responsabilidades da unidade responsável e tem por finalidade: Aferir o seu resultado, tendo como referência os objetivos e as metas fixadas; Subsidiar o processo de alocação de recursos públicos, a política de gastos públicos e a coordenação das ações de governo; Evitar a dispersão e o desperdício de recursos públicos. Já para fins de gestão da qualidade, as unidades responsáveis pela execução dos Programas manterão sistema de avaliação de satisfação da sociedade quanto aos bens e serviços ofertados pelo Poder Público. LEI 11.653/08: PPA 2008-2011 PPA organiza a atuação governamental em Programas orientados para o alcance dos objetivos estratégicos definidos para o período do Plano. O modelo de elaboração e gestão do PPA deverá se orientar pelos seguintes princípios: A convergência territorial; A integração de políticas e programas; O monitoramento e a avaliação dos projetos e programas de Governo; O estabelecimento de parcerias com os Estados e com a iniciativa privada; A gestão estratégica dos projetos e programas considerados indutores do desenvolvimento; A transparência na aplicação dos recursos públicos; A participação social na elaboração e gestão do PPA. Três anexos integram o PPA: Anexo de Programas Finalísticos; Anexo de Programas de Apoio às Políticas Públicas e Áreas Especiais; Anexo dos Órgãos Responsáveis por Programas de Governo. Não integram o PPA os programas destinados exclusivamente a operações especiais. Serão considerados prioritários, na execução das ações constantes do Plano, os projetos: Associados ao PPI e ao PAC; e C A M I L A C A N D E I R A M A G A L H A E S , C P F : 6 1 3 9 4 1 6 5 3 1 5 C A M I L A C A N D E I R A M A G A L H A E S , C P F : 6 1 3 9 4 1 6 5 3 1 5 CURSO ON-LINE - ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA TEORIA, EXERCÍCIOS E DISCURSIVA P/ TCU PROFESSOR: SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br 37 Com maior índice de execução ou que possam ser concluídos no período plurianual. O Poder Executivo enviará ao Congresso Nacional, até 15/09 de cada exercício, relatório de avaliação do PPA, que conterá: Avaliação do comportamento das variáveis macroeconômicas que embasaram a elaboração do Plano,
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