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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA 1 VARA CÍVEL DA COMARCA DE TOLEDO, PARANÁ. AUTOS Nº 50001-48/2018 Gertrudes Oliveira, brasileira, solteira, autônoma, inscrita no CPF sob nº 333.333.333-33, portador do RG sob nº 0.111.111-1/SSP/PR, com e-mail gertrudesdeoliveira22@22.com.br, residente e domiciliada à Rua dos Girassóis, nº 900, Jd. Bandeirantes, Cascavel-PR, vem respeitosamente à presença de Vossa Excelência oferecer Contestação em face da Ação de Anulação do negócio Jurídico proposta por José da Silva, brasileiro, divorciado, comerciante, inscrito no CPF sob nº 333.333.333-33, portador do RG sob nº 1.111.111-1/SSP/PR, com e-mail josedasilva33@33.com.br, residente e domiciliado a Rua das Camélias, nº 112, Centro, Toledo/PR vem por intermédio de seu advogado (procuração em anexo) pelos fatos e fundamentos abaixos propor: CONTESTAÇÃO l. DOS FATOS ALEGADOS O autor alega em sua inicial que era proprietário de um imóvel privilegiado que não lhe servia de moradia e aguardava um comprador para lhe vender o imóvel. Porém seu filho Lucas da Silva sofreu um acidente automobilístico o que levou o autor a vender o imóvel para a ré. Alega ainda que alienou o imóvel por um valor menor do que pretendia e que a ré sabia do fato, diante dos fatos o Autor requereu Anulação ou suprimento do valor. ll. DOS VERDADEIROS FATOS Entretanto está não é a verdade dos fatos pois a ré ofereceu o valor pelo imóvel que estava sendo pedido pela imobiliária, que inclusive intermediou o negócio. O imóvel estava sendo oferecido pelo valor de R$ 60.000,00, (sessenta mil reais) e como a ré fez o pagamento a vista, acordou-se o valor de R$ 51.000,00 (cinquenta e um mil reais) e se este não for o entendimento a ré se compromete a pagar o valor de R$ 9.000,00 que seria o valor cobrado inicialmente pela Imobiliária e José. A ré afirma também que não tinha conhecimento da necessidade de José e seu filho, portanto não agiu com vontade de lesar. Logo resta claro que a ré agiu de boa-fé e o negócio é válido. lll. PRELIMINARES l. INCOMPETÊNCIA RELATIVA Conforme dispõem os artigos. 64 e 337, ll do CPC, incube ao réu alegar a incopetencia relativa como preliminar de contestação. Na forma do art. 63, do CPC, as partes podem modificar competência territorial através da eleição de foro. Conforme se observa do negócio jurídico estabelecido entre as partes o foro eleito foi o de Cascavel para dirimir eventual conflito dele decorrente. Não bastasse isso, o art. 46, do CPC também dispõe que a ação fundada em direito pessoal deve ser proposta no domicílio do réu. Portanto, requer a remessa dos presentes autos a comarca de Cascavel. ll. LITISPENDÊNCIA De acordo com o art. 337, Vl, § 3º do CPC, há litispendência quando se repete a ação que está em curso. O autor propôs 2 (duas) ações sob o nº 50001-48/2018 da 1 Vara Cível da Comarca de Toledo e outra sob o nº 200104-00/2018, da 3º Vara Cível de Toledo. Portanto a ré pede a extinção sem a resolução do mérito da segunda ação conforme o art. 485, V do CPC. IV. PREJUDICIAL DO MÉRITO Conforme dispõe o art. 178, Código Civil, é de 4 (quatro) anos o prazo de decadência para pleitear-se a anulação do negócio jurídico. O negócio foi realizado em 31 de agosto de 2013 e a ação proposta em 2018. Portanto requer-se a extinção com mérito da causa da causa de acordo com o art. 487, ll do CPC. V. MÉRITO Embora o autor alegue lesão do art. 157 do CC essa não ocorreu, pois a ré deu início a relação jurídica com a imobiliária, que intermediou o negócio. Logo não houve vício de consentimento, razão pela qual, pelo princípio da autonomia e liberdade contratual o negócio deve ser mantido. Em não sendo este o entendimento, o que não se espera, a ré se dispõe a complementar o valor do bem montante de 60.000,00 (sessenta mil), que foi oferecido pela imobiliária, na forma do art. 157, § 2º, Código Civil. Vl. DO REQUERIMENTO Ante o todo exposto, requer a Vossa Excelência: a) O acolhimento da preliminar de incompetência territorial com a remessa do presente auto ao juízo de Cascavel para apreciação; b) O acolhimento da preliminar de litispendência, com a extinção da presente sem a resolução do mérito (art. 485, V, CPC); c) O reconhecimento da decadência do direito do autor, com extinção do processo com análise do mérito (art. 487, ll, CPC); d) No mérito, requer a total improcedência do pedido inicial; e) A condenação do autor ao pagamento das custas e honorários advocatícios na ordem de 20% sobre o valor da causa; f) A produção de todas as provas admitidas em direito. Nestes termos, Pede deferimento. Local… Data... Advogado... OAB/.../….
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