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7. Metabolismo do Ácido Araquidônico

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Metabolismo do Ácido Araquidônico
RESUMO 1: 
Substância muito importante na inflamação, uma vez que substancias que fazem parte da inflamação são produzidas pelo acido araquidônico.
O ácido araquidônico, também chamado de ácido 5,8,11,14-eicosatetraenoico, é um ácido carboxílico com 20 átomos de carbono, que possuem 4 ligações duplas. Esse acido é derivado do acido linoleico, que é um acido graxo essencial, ou seja, é um acido graxo que não é sintetizado pelo nosso organismo e deve ser adquirido através da dieta. Ao ingerir o acido linoleico, ele vai ser, lá no fígado, transformado em acido araquidônico e transportado (via lipoproteínas) para varias células do organismo, onde ele passa a constituir os fosfolipídios de membrana (unidades que juntos com as proteínas formam a estrutura das membranas plasmáticas). O acido araquidônico vai estar constituindo a membrana celular e vai existir uma enzima, chamada de fosfolipase A2, que vai separar o acido da membrana plasmática da célula. Isso vai ser importante para a ação fisiológica do acido araquidônico, posto que ele vai ser retirado da membrana e metabolizado por outras substâncias que vão agir localmente, dentro daquela célula de onde ele foi retirado e por um período de tempo muito curto. Então, os derivados do acido araquidônico não agem a longa distancia e nem ficam disponíveis para agir durante muito tempo. 
O acido araquidônico pode sofrer a ação, principalmente, de duas enzimas: A Ciclo-oxigenase ou a Lipo-oxigenase.
Ciclo-oxigenase: Transforma o ácido araquidônico nas famosas prostaglandinas ou nos tromboxanos, que tem um papel muito importante na inflamação e fisiológico (protetor sobre os rins, trato gastrointestinal).
Lipo-oxigenase: Transforma o acido araquidônico nos Leucotrienos (Também são substâncias muito importantes nos processos inflamatórios). 
RESUMO 2:
A cascata do ácido araquidônico ocorre principalmente nos mastócitos, que são células que vão produzir vários mediadores inflamatórios, inclusive os mediadores lipídicos que são formados na cascata do acido araquidônico. Tudo começa com os fosfolipídios de membrana, que vão sofrer a ação de uma enzima chamada fosfolipase, que transforma esses fosfolipídios de membrana em acido araquidônico. Esse ácido vai ser processado por duas principais vias:
Via da COX ou Ciclo-oxigenase: É uma enzima que tem dois subtipos (COX-1 e COX-2) que vão produzir três mediadores principais:
Prostaciclina: Cuja função é a vasodilatação e a inibição da agregação plaquetaria;
Prostaglandinas (Principalmente, a PGD2 e a PGE2): Cuja função também é a vasodilatação e o aumento da permeabilidade vascular; Intensificam a ação de outros mediadores, como por exemplo a histamina, que possui as mesmas ações e a bradicinina que é a causadora da dor.
Tromboxanos: Esses mediadores realizam o efeito oposto da Prostaciclina, ou seja, eles vão causar vasoconstrição e promovem a agregação plaquetaria.
Via da 5-LOX ou Lipo-oxigenase: Também produz três mediadores principais:
5-HETE: tem a função de quimiotaxia;
Leucotrienos (A4, B4,C4, D4 e E4): Cuja função é broncoespasmos e aumento da permeabilidade vascular.
Lipoxinas (A4 e B4): Cuja função é inibir a adesão e a quimiotaxia dos neutrófilos.
REFERÊNCIA: 1. ABBAS/ 2.PARHAM
Maria Eduarda O. Martins – Primeiro Período – 2018/1 – Módulo I – Homeostasia

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