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Caso Blaine

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM GESTÃO FINANCEIRA E CONTROLADORIA
Fichamento de Estudo de Caso
xxxx
Trabalho da disciplina Fundamentos da Matemática Financeira e Estatística Aplicada.
 Tutor: xxxxx
	
Xxxxxx
xxxxxxxx
Fundamentos da Matemática Financeira e Estatística Aplicada 
Blaine Kitchenware Inc.: Estrutura de Capital
REFERÊNCIA: 
HELPRIN, Joel L; LUEHRMAN, Timothy A. Blaine Kitchenware Inc.: Capital Structure. Harvard Business School, 413 – P02, 8 de outubro de 2009.
O estudo de caso em questão aborda um momento vivido pela empresa Blaine Kitchenware Inc, empresa de médio porte produtora de pequenos eletrodomésticos de marca, usados principalmente em cozinhas residenciais. Momento esse vivido em 2007 mais especificamente, pelo seu CEO, Victor Dubinski, o qual recebeu uma sondagem de um grupo de investidores sobre a possibilidade da venda da Blaine por um private equity comprador. Apesar da empresa ser de capital aberto, a maioria das ações pertenciam à família fundadora da empresa, sobretudo o Conselho de Administração era formado em sua maioria por membros da família, ou seja, a venda da empresa não seria uma tarefa tão fácil de acontecer. Já de início, Dubinski percebeu que o fundo de private equity poderia comprar as ações da empresa por um valor maior que o preço do momento das ações, e que a dívida seria paga com lucros futuro. Uma outra possibilidade também indicada pelo intermediador da sondagem de compra da empresa, era da empresa fazer um empréstimo e ela própria comprar suas ações para gerar dividendos para os acionistas pois o papel da empresa tinha alta liquidez mas tinha mais margem para aumentar.
A empresa Blaine foi fundada em 1927 nos EUA e iniciou suas atividades na produção de eletrodomésticos residenciais modernos para a época, se tornado desde o início de sua fundação uma empresa modelo no desenvolvimento e pesquisa de tecnologias para agregar valor aos bens produzidos. Em 2006, a empresa detinha de uma gama enorme de pequenos utensílios de cozinha tanto para preparos de bebidas, quanto de comidas. No entanto, enfrentava a concorrência agressiva de hipermercados, o que limitou o crescimento em volume de vendas do setor a apenas 3,5% comparada ao ano anterior. 
Outro ponto importante para se analisar do que ocorreu entre 2003 e 2006 era que mesmo no contexto de forte mercado habitacional, aumento dos proprietários afluentes e inovações nos produtos, a empresa não conseguia aumentar sua fatia de mercado que alcançava a casa dos 10%. O setor em si estava enfraquecido.
O setor com um todo tinha suas vendas historicamente registradas em ciclos, tendenciando a seguir os fundamentos macroeconômicos. Possuía uma sazonalidade onde os meses que antecediam as festas de final de ano, maio e junho, eram os momentos de maior venda. As vendas de eletrodomésticos também estavam correlacionadas com as alterações nas vendas e reformas de imóveis, sobretudo com crescimento do mercado imobiliário. Nessa época, as vendas para mercado interno representava 65% das vendas da empresa.
O desempenho financeiro da empresa era bom, em 2006 a empresa registrou lucro líquido na margem de 16% e possuía lucro operacional forte comparado aos concorrentes. Isso tudo apesar do setor ter sofrido a concorrência de vários varejistas e de preços mais baixos dos concorrentes. A Blaine seguiu o caminho da manutenção das metas visando a tradição, que era um forte ponto de marketing, conhecida pelos produtos de qualidade e duradouros. 
A meta da empresa em 2007 era manter os preços mesmo em um cenário ameaçador provocado pelos concorrentes. A liquidez e o histórico da empresa em honrar com seus compromissos proporcionou a empresa a arriscar e manter seus preço no mesmo patamar por um bom tempo. Um efeito dessa política econômica foi a necessidade de não adquirir mais nenhuma empresa para o grupo, mantendo com isso a estrutura de capital, a liquidez, a política de dividendos, estrutura societária e planos para novas aquisições em ciclos futuros. Mesmo com bons números na bolsa, o desempenho das concorrentes estava melhor. 
A possibilidade de recomprar suas próprias ações voltara a entrar em pauta. Talvez o retorno para os acionistas junto com a possibilidade de rever os dividendos por ação poderia ser interessante nesse momento de instabilidade marcada pela agressiva concorrência. O que travava a decisão da empresa era o conservadorismo e tradicionalismo de seus fundadores que primavam pela não abertura de seu caixa, sobretudo pela possibilidade de se a opção de recomprar as ações fosse tomada, um empréstimo seria inevitável, e isso na história da empresa havia ocorrido apenas duas vezes.

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