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AÇÃO DE COBRANÇA DE TAXAS CONDOMINIAIS PELO RITO SUMÁRIO

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EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) DOUTOR (A) JUIZ (A) DE DIREITO DA __ VARA CÍVEL DA COMARCA DE SÃO LUIS – MA.
 
CONDOMÍNIO RESIDENCIAL CONDE DE MONTE CRISTO, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o nº 00000000000 com sede à Avenida XXXXXXXX, S/N, XXXXXXX, CEP Nº 65000-00, nesta capital, neste ato representado pelo síndico João Romeu, residente e domiciliado no Condomínio em referência, Apto. 104, por seu advogado com instrumento de mandato em anexo (DOC-01), vem respeitosamente à presença de Vossa Excelência, com fundamento no art. 12 da Lei nº 4.591/64 c/c art. 1.336, I do Código Civil e no art. 275, II, “b” do Código de Processo Civil, propor a presente:
AÇÃO DE COBRANÇA DE TAXAS CONDOMINIAIS
RITO SUMÁRIO
Em face de Jânio Quadros , CPF nº xxxxxxxxxx, com endereço no Condomínio Residencial Conde de Monte Cristo, Apto 105, Avenida XXXXXXXX, S/N, XXXXXXX, CEP Nº 65000-00, nesta capital.
DOS FATOS
O Condomínio Residencial Ana Paula é credor da quantia de R$ 60.000,00 (sessenta mil reais) decorrente do inadimplemento de contribuições ordinárias condominiais, conforme relatório em anexo.
O referido crédito decorre do não pagamento das taxas de condomínio ajustadas e aprovadas em Assembleia Condominial, conforme ata em anexo, constituindo assim a liquidez e exequibilidade do título.
Por todo o exposto e devido à falta de pagamento dos valores devidos pelo requerido, busca o requerente a tutela jurisdicional do Estado para garantir o recebimento da importância devida nos termos já destacados pela via executiva.
DO DIREITO
O art. 1.331 e seguintes do Código Civil tratam das disposições gerais do condomínio edilício. Assim, no art. 1.336, inciso I, consta que o condômino tem o dever de contribuir para as despesas do condomínio, na proporção de suas frações ideais. 
Por seu turno, o §1º do mesmo artigo dispõe que o condômino que não pagar a sua contribuição ficará sujeito aos juros moratórios convencionados ou, não sendo previstos, os de 1% (um por cento) ao mês e multa de até 2% (dois por cento) sobre o débito. 
Corroborando com tudo isto, é o que dispõe o art. 12 da Lei nº 4.591/64, quando claramente determina que para adimplência das despesas do condomínio, cada condômino é responsável pelo recolhimento da quota-parte que lhe for devida, in verbis: 
Art. 12. Cada condômino concorrerá nas despesas do condomínio, recolhendo, nos prazos previstos na Convenção, a quota-parte que lhe couber em rateio.
Devendo ainda ser incluídas neste pedido, as cotas vencidas após o ajuizamento da presente ação, conforme dispõe o art. 323 do Novo Código de Processo Civil: 
Art. 323.  Na ação que tiver por objeto cumprimento de obrigação em prestações sucessivas, essas serão consideradas incluídas no pedido, independentemente de declaração expressa do autor, e serão incluídas na condenação, enquanto durar a obrigação, se o devedor, no curso do processo, deixar de pagá-las ou de consigná-las.
A Ação de Execução de Título Extrajudicial precisa estar pautada na existência de um direito de prestação certo, líquido e exigível, bem como na existência de inadimplemento por parte do devedor. 
In casu, o executado é proprietário da unidade condominial em referência e não vem arcando com suas responsabilidades condominiais, causando prejuízos ao condomínio.
A despeito disso o art. 12 da Lei nº 4.591/64 assevera que cada condômino concorrerá nas despesas do condomínio, cabendo ao síndico, representar ativa e passivamente o condomínio praticando atos de interesse comum, concernente à arrecadação das contribuições, competindo-lhe a promoção por via executiva das quotas atrasadas. Ademais, o art. 1.315 do Código Civil estabelece que o condômino é obrigado na proporção de sua parte, concorrer para as despesas condominiais.
E com inovações substanciais, o Novo Código de Processo Civil, no inciso X do art. 784 dispõe, expressamente, ser título executivo extrajudicial “o crédito referente às contribuições ordinárias ou extraordinárias de condomínio edilício, previstas na respectiva convenção ou aprovadas em assembleia geral, desde que documentalmente comprovadas”.
Além disso, o§4º do art. 298 do NCPC assevera que “nos condomínios edilícios com controle de acesso será válida a entrega do mandado a funcionário da portaria responsável pelo recebimento de correspondência, que, entretanto, poderá recusar o recebimento, se declarar, por escrito, sob as penas da lei, que o destinatário da correspondência está ausente”.
Dessa forma, será válida a intimação feita a funcionário da portaria responsável pelo recebimento de correspondência, na forma do parágrafo único do art. 252 do NCPC.
De todo o exposto, considerando a natureza executiva das contribuições condominiais, constitui líquido e certo os documentos que instruem a presente ação impondo a obrigação ao executado de pagar os valores supramencionados. 
DOS PEDIDOS
Ante tudo quanto exposto, requer a Vossa Excelência os seguintes pedidos:
A expedição de mandado de citação penhora e intimação a ser cumprido por Oficial de Justiça, ordenando ao Executado o pagamento, no prazo máximo de 03 (três) dias contados a partir da citação, a quantia de R$ 60.000,00 (sessenta mil reais) acrescido de todos os encargos legais incidentes até a data do efetivo pagamento, bem como custas e despesas processuais e honorários de advogado (art. 827, NCPC);
Caso o Executado não seja encontrado, que o Oficial de Justiça proceda ao arresto (pré-penhora) de bens suficientes para saldar a dívida (art. 830, NCPC);
Que seja procedida à penhora de valores existentes nas contas correntes, contas poupança e/ou aplicações financeiras de titularidade dos Executados, no montante da execução, acrescidos de todos os encargos legais incidentes até a data do efetivo pagamento, bem como custas e despesas processuais e honorários de advogado;
Não havendo valores nas contas bancárias, contas e/ou aplicações financeiras, que o Oficial de Justiça, com a 2ª via do mandado inicial, proceda à penhora e avaliação de bens suficientes para satisfação da dívida, no montante atual da execução, acrescidos de todos os encargos legais incidentes até a data do efetivo pagamento;
Caso o Oficial de Justiça não encontre bens do Executado, que o executado seja intimada para apresentar o rol de bens que possuem passíveis de penhora, onde se encontram e quais os correspondentes valores, sob pena de ato atentatório a dignidade da justiça, sancionado com multa de 20% do valor atualizado do débito (art. 774, V, e parágrafo único, do CPC);
Se acaso não houver êxito nas medidas anteriores, que seja determinado a penhora do imóvel, com expedição de mandado junto ao cartório de imóveis competente, concernente ao Registro cartorário em anexo;
Dá a causa o valor de R$ 1.410,41(mil quatrocentos e quarenta e um centavos).
Nesses termos, 
Pede deferimento.
São Luís - MA, 03 de fevereiro de 2018.
xxxxxxxxxxx
Advogado OAB/MA, xxxxxx

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