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Classe: Psilotopsida
Grupo:
Professora: Viviane Sodré
Alunos: Marcos, Bruno, Elináia, Carina, Ritchele
Curso de Ciências Biológicas - 4º Período 
Classificação:
Domínio: Eukaryota
Reino: Plantae
Subreino: Tracheobionta (Plantas Vasculares)
Filo: Monilophyta (Samambaias e Cavalinhas)
Divisão: Pteridophyta (Sem sementes)
Classe: Psilotopsida
Ordem: Psilotales, Ophioglossales
Família: Psilotaceae, Ophioglossaceae
Gênero: Psilotum
Espécie: Psilotum nudum
https://pt.wikipedia.org
Subreino: Tracheobionta
As plantas vasculares (fig. 1) são aquelas as quais apresentam tecidos especializados (xilema e  floema) que atuam na condução de água, sais minerais, e seiva elaborada (RAVEN, 2014).
Pertencem a esta divisão os grupos das Pteridófitas e as Espermatófitas.
Nas plantas vasculares o esporófito é a geração que tem a forma das plantas que estamos habituados a ver, enquanto que o gametófito é uma fase temporária.
Nas Pteridófitas, consiste num pequeno protalo, enquanto que nas Espermatófitas, o gametófito encontra-se nas flores das angiospermas ou nos cones ou pinhas das gimnospermas.
Fig. 1: Planta vascular. Fonte: https://pt.wikipedia.org
n
4
Filo: Monilophyta
As  monilófitas compreendem as samambaias e Cavalinhas (Equisetum hyemale) (fig. 2). 
Esses grupos já foram considerados filos separados, contudo análises recentes de características morfológicas e dos genes nucleares e cloroplastos indicam que samambaias e cavalinhas formam o filo Monilophyta. 
Com quatro classes: Psilotopsida, Marattiopsida, Polypodiopsida, Equisetopsida.
As samambaias são relativamente abundantes no registro fóssil desde o período Carbonífero até o presente, há mais de 12.000 espécies de samambaias atuais, o maior e mais diverso grupo de plantas depois das angiospermas. 
Fig. 2: Cavalinha. Fonte:https://pt.wikipedia.org
Divisão: Pteridófita
As pteridófitas (fig. 3) são um grupo de vegetais vasculares sem sementes, com o cormo composto por raiz, caule e folhas. Incluem as samambaias, cavalinhas, avencas, xaxins (RAVEN, 2014).
Esta divisão engloba todas as criptógamas vasculares, com uma acentuada alternância de gerações. 
O esporófito é a geração mais desenvolvida e apresenta maior diferenciação anatômica e morfológica (RAVEN, 2014). 
O gametófito é uma lâmina verde que vive na superfície do solo, apresentando rizóides. O prótalo é quase incolor e muito reduzido, nunca abandonando a membrana do esporo que o originou.
A fecundação sempre se processa por intermédio de anterozóides flagelados.
Fig. 3: Pteridófitas. Fonte: https://pt.wikipedia.org
Classe: Psilotopsida
Psilotopsida (fig. 4) é uma classe de plantas parecidas com os fetos (plantas de folhagem que se distinguem facilmente porque não produzem flores e sementes, sendo a sua reprodução feita por meio de esporos). 
Conforme Smith et al. (2006), a classe contém duas famílias, Psilotaceae e Ophioglossaceae, colocadas nas ordens Psilotales e Ophioglossales, respectivamente, que são samambaias homosporadas.
As afinidades entre estes dois grupos foram durante muito tempo pouco claras, e apenas há pouco tempo se estabeleceu uma relação próxima entre eles através de estudos sistemáticos moleculares. 
Fig. 4: Soro das Psilotopsidas. Fonte: https://pt.wikipedia.org
Morfologia da Ordem: 
Psilotales
Monilófita eusporangiada: é produzido um eusporângio, a partir de células iniciais localizadas na superfície do tecido.
2 gêneros Psilotum (fig. 6), Tmesipteris.
 Estrutura simples: folhas simples, com ausência de sementes, frutos e raízes (RAVEN, 2014).
Caule fotossintetizante.
Esporângio agregados em grupos de três.
Homosporadas: produzem apenas um tipo de esporo.
Fig. 6: Psilotum. Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Psilotum
Morfologia do Gênero: Psilotum
O esporófito consiste em uma porção aérea dicotomicamente ramificada com apêndices pequenos em forma de escama e um sistema de rizomas ramificado (fig. 7). 
Um glomeromiceto endomicorrízico está presente nas células corticais mais externas dos rizomas. 
Presença de Protostelo (fig. 8), sendo o mais simples e primitivo tipo de estelo. Consiste em um cilindro sólido de tecidos vasculares onde é encontrado xilema e floema.
Fig. 8: Protostelo. Fonte Raven , 2014.
Fig. 7: Morfologia da Psilotum. Fonte: Raven, 2014
Distribuição
75% das Pteridófitas (fig. 9) ocorrem na Ásia, Austrália, Grandes Antilhas, Sudeste do México, América Central e Andes;
Brasil: Na Mata Atlântica são encontradas 880 espécies, sendo que 295 (33%) são endêmicas;
80% em áreas tropicais;
Mais comuns em montanhas tropicais, e subtropicais úmidas;
Psilotum nudum: (fig. 10) – é encontrada na Califórnia, Flórida, Texas e Havaí (EUA), Espanha e Japão.
Fig. 9: Pteridófitas. Fonte: Raven, 2014
Fig. 10: Pteridófitas. Fonte: Raven, 2014
Ciclo Reprodutivo: Pteridófita
Fig. 11: Ciclo reprodutivo das Psilotopsidas. Fonte: slideplayer.com.br
O seu ciclo de vida possui duas fases alternantes: a fase gametofítica (gametófito) e a fase esporofítica (esporófito). Nas pteridófitas, o esporófito é a fase dominante, de maior porte, ao contrário do que acontece nas briófitas.
Ciclo Reprodutivo: Pilotum nudum
A
B
Após a germinação, os esporos originam o gametófito, que é uma estrutura aclorofilada, saprófita e subterrânea, com associação micorrízica.
Os anterozóides de Psilotum necessitam de água para nadar até a oosfera.
O esporófito originado sexualmente fica, inicialmente, preso ao gametófito, absorvendo seus nutrientes, mas depois desprende-se.
 Fonte: www.estudopratico.com.br
Corte transversal de um esporângio com esporos de:
Pilotum nudum
A
 Fonte: www.estudopratico.com.br
esporângio
esporos
Ciclo Reprodutivo
 Briófita x Pteridófitas
Tanto as briófitas como as pteridófitas (Fig. 12 A e B) dependem da água para a fecundação; 
Nas briófitas, o gametófito é a fase duradoura e os esporófitos, a fase passageira; 
Nas pteridófitas o gametófito é passageiro - morre após a produção de gametas e a ocorrência da fecundação e o esporófito é duradouro, pois se mantém vivo após a produção de esporos. 
Fig. 12 A e B Briofitas e Pteridófitas. Fonte: www.estudopratico.com.br
A
B
Importância Ecológica
São organismos produtores da cadeia alimentar (fig. 13);
Criam micro habitats para várias espécies de microrganismos;
São bioindicadores de qualidade do ar e solo;
São fotossintetizantes;
Reduzem erosão do solo;
Importantes na Sucessão ecológica (fig. 14).
Fig. 13: Cadeia Alimentar. Fonte: cn8-aeso.blogspot.com
Fig. 14: Sucessão ecológica . Fonte: pt.slideshare.net
Importância econômica
Aspectos positivos
Em comparação com as plantas com sementes, as pteridófitas possuem menor valor econômico (Moran 2004). No entanto, as pteridófitas são amplamente utilizadas, e possuem relevante importância econômica, tanto do ponto de vista positivo quanto negativa.
Alimentação (fig: 15) (Brotos de Pteridium aquilinum e Matteuccia struthiopteris.);
Ornamentação (fig: 16) : Obtenção de Xaxim, Cultivo de orquídeas;
Agricultura e pecuária: Há séculos indivíduos pertencentes ao gênero Azolla têm sido utilizados como fertilizante natural em áreas de cultivo de arroz.
Fig.. 16: Ornamentação. Fonte referans.wordpress.com
Fig. 15: Alimentação: Fonte: www.soompi.com
Importância econômica
Aspectos negativos
Pteridium aquilinum e Matteuccia struthiopteris. O princípio ativo das plantas pode causar câncer estomacal e intestinal
No Brasil, especialmente no estado de Minas Gerais, alguns restaurantes também oferecem báculos ou brotos de samambaias, entre as quais Pteridium aquilinum. Durante o preparo, as cozinheiras costumam realizar as “sete fervuras”, para que o princípio ativo desta espécie seja diluído (Windisch 1992). 
Pteridium aquilinum, invade pastagens e áreas agrícolas abandonadas. Trata-se de uma espécie que possui Thiaminase,uma enzima que destrói a thiamina (Vitamina B1) e em casos extremos pode matar o gado.
Equisetum, possuem acentuada concentração de cristais de sílica em seus ramos. Quando ingeridos pelo gado, podem lesionar o trato intestinal e em casos extremos causar até hemorragia (Windisch 1992).
Evolução
As plantas, como todos os seres vivos, possuem ancestrais aquáticos, e a história da evolução das plantas está relacionada com a ocupação do ambiente terrestre. 
Um dos eventos chave na invasão do ambiente terrestre pelas plantas foi o desenvolvimento de esporos, com uma parede de proteção durável que lhes permitiu tolerar condições secas.
Se tornaram maiores pelo surgimento da cutícula com esqueleto de cutina embebido em ceras, formação de esporos e evoluindo estruturas que permitem uma liberação e dispersão mais eficiente dos esporos.
Evolução de sistemas condutores como xilema e floema.
A diversidade morfológica das primeiras plantas era extensa, diferentes formas eram adaptadas a vida em diferentes ambientes terrestre, onde a eficiência da fotossíntese era maximizada pela diferença morfológica.
Diferença Evolutiva 
Briófita x Pteridófita
As pteridófitas constituem um grupo mais complexo que as briófitas, tendo como representantes bem conhecidos as samambaias e as avencas, bastante utilizadas como plantas ornamentais. 
As pteridófitas apresentam raiz, caule e folhas, bem  diferenciadas, sendo desprovidas de flores, e muitas delas são epífitas, ou seja,vivem sobre outras plantas sem lhe causar prejuízos. 
Briófitas
Pteridófitas
Avasculares
Vasculares
Gametófitoduradouro
Gametófitopassageiro
Esporófito passageiro
Esporófito duradouro
Conclusão
Analisando o ciclo reprodutivo dos vegetais, observamos que, à medida que as formas se tornam mais evoluídas, a fase gametofítica (haplofase) se torna menos evidente e menos dominante. O esporófito (diplofase), por outro lado, torna-se mais dominante e mais independente. A geração gametofítica, que é mais desenvolvida nas plantas inferiores, está mais adaptada à vida aquática, enquanto o esporófito, que se torna maior nas formas superiores, está mais adaptado à vida terrestre.
Gametofítica
Esporofítica
slideplayer.com.br
Referências
SMITH, A.R., PRYER, K.M., SCHUETTPELZ, E., KORALL, P., SCHNEIDER, H. & WOLF, P.G. A classification for extant ferns. Taxon; 55 (3): 705-731. 2006.
PRYER, KATHLEEN M., ERIC SCHUETTPELZ, PAUL G. WOLF, HARALD SCHNEIDER, ALAN R. SMITH AND RAYMOND CRANFILL. Phylogeny and evolution of ferns (monilophytes) with a focus on the early leptosporangiate divergences. American Journal of Botany.  91:1582-1598. 2004. 
USP. Universidade de São Paulo. Diversidade das eufilófitas monilófitas (samambaias, cavalinhas e outras) 2013. Disponível em: <http://disciplinas.stoa.usp.br>. Acesso em: 04 de nov. de 2015.
RAVEN, H.P.; EVERT, R.F.; EICHHORN, S.E. Biologia Vegetal. 5 ed. Rio de Janeiro, Ed. Guanabara Koogan. 1996.
RAVEN, H.P.; EVERT, R.F.; EICHHORN, S.E. Biologia Vegetal. 8 ed. Rio de Janeiro, Ed. Guanabara Koogan. 2014.
PORTAL EDUCAÇÃO - Utilidade Econômica das Pteridófitas – Disponível em: http://www.portaleducacao.com.br. Acesso em: 04 de nov. 2015.

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