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Microscópio Eletrônico: M.e.v. vs m.e.t. Sylvia Arruda Gabriel Andrade Guilherme Belchior Giovanni de Rosso Unruh Rafael Ruvinski Microscopia Eletrônica de Transmissão (MET) Criado na década de 1930 em Berlim por Max Knoll e Ernst Ruska Evolução 1930 – Desenvolvimento do primeiro modelo. 1939 – Inicio da produção comercial pela Siemens e Halske. Já possuía resolução de 2nm, 100 vezes melhor que o microscópio óptico. 1942 – Primeira conferencia sobre o tema. Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV) Teve inicio com o trabalho de Max Knoll em 1935, descrevendo a concepção do MEV. Bobinas de varredura 1938 com Von Ardenne criando o primeiro microscópio eletrônico de transmissão-varredura. Primeiro MEV foi construido apenas em 1942 por Vladimir Kosmich Zworykin e colaboradores. Após várias modificações no 1º modelo já se tinha uma resolução de 50nm. Substituição das lentes eletrostáticas por lentes eletromagnéticas para melhor resolução. 1952 – Surge o primeiro instrumento comercial. HOJE – Resolução na ordem de 3nm, grande foco, gerando até imagens tridimensionais. FUNCIONAMENTO MET FUNCIONAMENTO MEV Resoluções (Menor distancia visível entre dois pontos) Olho Humano: 0,1 ~ 0,2 m Microscópio Óptico: 0,22 µm Microscópio Eletrônico: 2,5 nm Fundamentação Teórica 450 ~ 650 nm -> Faixa do espectro eletromagnético ao qual o olho humano é sensível. Critério clássico de Rayleigh: λ -> Comprimento de onda da radiação; µ -> Índice de refração do meio; β -> Semi ângulo de abertura (de coleta) da lente magnificadora; Microscópio Óptico com resolução de 300nm corresponde a uma dimensão equivalente a aproximadamente 1000 diâmetros atômicos. Melhorar resolução = Trabalhar com menores comprimentos de onda Como? Elétrons acelerados ! λ para um elétron acelerado por um potencial de 100KV é aproximadamente 0,004 nm. Porém devido a impossibilidade de construir uma lente perfeita para elétrons a resolução acaba por ser limitada. Diâmetro de todo átomo é da ordem de 0,1 nm. Microscópio Óptico: uns 1000 diâmetros atômicos. Microscópio Eletrônico: menor que 1 diâmetro atômico. Aplicações MET Poder enxergar estruturas muito pequenas; Aplicações MET Obter informação sobre a composição química de pequenas estruturas; Nanotecnologia; Estudo de materiais biológicos; Vantagens MET Permite o aumento útil de até 1 milhão de vezes da amostra, sendo possível a visualização de moléculas orgânicas como o DNA, RNA e algumas proteínas. Desvantagens MET A preparação da amostra tem que ser ultrafina, sendo de difícil execução. Além de ser um processo demorado e com baixo volume de amostras. Aplicações MEV Pesquisa biológica; Permite que taxonomistas identifiquem espécies e que encontrem informações importantes para a classificação; Paleontologia; Visualização de estruturas de artrópodes e vermes; Mucosas animais, análise de dentes e cabelos; Áreas diversas como a eletrônica, geologia, ciência e engenharia de materiais; Na ciência forense Vantagens MEV O MEV é capaz de produzir imagens de alta ampliação (até 300.000 x) e resolução de superfícies; Custo relativamente baixo, em média USD $ 200.000,00; Fácil preparação da amostra, ampla variedade de magnitude, alta profundidade de campo e fácil interpretação das micrografias que são geradas e a diversidade do tipo de informação Desvantagens MEV Dificuldade de examinar amostras isoladas e a impossibilidade em examinar amostras hidratadas. O alvo deve ser cuidadosamente preparado por um revestimento com uma camada de ouro ou carbono; Principais diferenças MET MEV Aumento: até 1 milhão de vezes Aumento: até 300.000 vezes Imagens planas Imagens tridimensionais Morfologia celular interna, DNA, RNA, proteínas. Morfologia externa Observação das amostras: Cortes ultrafinos. Observação das amostras : Otimização por contraste com metais pesados. Amostras devem ter em média 1nm Amostras devem ter em média 1nm Células do carcinoma adenóide cístico. À esquerda MEV da estrutura celular externa. Á direita MET da estrutura celular interna. Referências KAHN , Henrique . Microscopia eletrônica de varredura. Disponível em: <http://www.portalsaofrancisco.com.br/biologia/microscopia-eletronica-de-varredura>. Acesso em: 25 nov. 2017. AZEVEDO, Victor . Microscopia eletrônica na Medicina. Disponível em: <http://deolhomicro.blogspot.com.br/2012/10/microscopia-eletronica-na-medicina.html>. Acesso em: 24 nov. 2017. ANDRADA, Daniel. Microscopia Eletrônica de Varredura . Disponível em: <https://sites.google.com/a/unifei.net/emt/mev/semap>. Acesso em: 25 nov. 2017.
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