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�PAGE � SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO pedagogia licenciatura produção textual interdisciplinar 2016 produção textual interdisciplinar Trabalho apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral. Portfólio para as disciplinas de: Psicologia da Educação – Desenvolvimento e Aprendizagem. Prof. Carlos Eduardo de Souza Gonçalves Educação, Sociedade e Práxis Educativa. Prof. Elias Barreiros Políticas Públicas na Educação Básica. Prof. Edwylson de Lima Marinheiro Teorias e Práticas do Currículo Prof. Natália Gomes dos Santos Prática Pedagógica Interdisciplinar: Escola e Sociedade. Prof. Jackeline Rodrigues Gonçalves Guerreiro Seminário Interdisciplinar II Prof. Juliana Aparecida de Lima Arruda LAVRAS 2016 sumário 1 INTRODUÇÃO .........................................................................................................3 2 DESENVOLVIMENTO .............................................................................................4 4 CONDIDERAÇÕES FINAIS .....................................................................................6 REFERÊNCIAS............................................................................................................7 � INTRODUÇÃO As escolas são mares da construção e saber, onde se tecem parte da formação social do ser humano, local onde o aluno se reconhece e pertence a certo grupo social e a uma determinada geração. As trajetórias escolares e as memórias de formação são lugares privilegiados de construção do entendimento. São experiências intensas de exposição e autoconhecimento, de descoberta dos laços entre o pessoal e social. Para a compreensão do processo didático (ensinar, aprender, avaliar), é importante considerar a construção sócio- cultural da Educação brasileira, bem como o papel da Estado e da sociedade nesse contexto. DESENVOLVIMENTO A história da educação no Brasil vem se construindo histórica e socialmente desde a colonização, sob a ótica da imposição que começou com as missões jesuítas e, mesmo com as mudanças impostas por Portugal após a expulsão dos jesuítas, no século XVII, “a situação não mudou, pois o ensino continuou enciclopédico, com objetivos literários e com métodos pedagógicos autoritários e disciplinares”. (RIBEIRO, 1993, online) Nesse contexto, muitas mudanças aconteceram, movimentos e ideologias acerca do modelo de educação ideal foram e ainda são muito discutidos e atualmente, busca-se tornar práxis a escola igualitária, inclusiva, formadora de sujeitos pensantes, críticos e transformadores da realidade à sua volta e preparados para o mercado de trabalho, como postulam os artigo 1º da Lei de Diretrizes e Bases da Educação – LDB 9394/96. E sendo a educação um dever do Estado, cabe a ele propiciar condições para que as instituições escolares recebam a todos os interessados com qualidade para assegurar a permanência deles nas escolas, bem como condições dignas de trabalho e remuneração aos profissionais que nelas atuem. Também é de suma importância que esses profissionais tenham acesso à formação continuada, para aprimorar cada vez mais seus fazeres pedagógicos e buscando o enfrentamento das desigualdades de gênero, étnico-racial e social. A educação escolarizada – a educação na escola –, tanto conceitualmente quanto na prática social, reflete o caráter contraditório que encontramos na sociedade capitalista moderna. Se por um lado, implica na preparação dos sujeitos sociais para esse modo de produção que tem dimensão social, política, econômica e cultural, caracterizando o que a Sociologia identificou como um papel reprodutor das desigualdades sociais, por outro, a educação escolar pode ser considerada como um processo que oferece aos sujeitos em formação um dos mais fundamentais instrumentos para o enfrentamento dessas desigualdades. (TOZONI - REIS, 2010, p. 10) Assim, dentro das condições possíveis ao exercer sua função, o professor tenha condições de criar e orientar as atividades dos alunos para que eles desenvolvam suas capacidades de aprendizagem, estimulando à criatividade a pesquisa, a busca do conhecimento e da informação. Assim, o educador conduzirá o aluno no processo educativo que vise despertar nele uma visão crítica. considerações finais O desafio de ensinar / aprender é sempre motivo de discussões que, muitas vezes vão além do ambiente escolar, já que o processo envolve a sociedade e o Poder Público. A escola, no geral, apresenta aos sujeitos que nela adentram a possibilidade de, via estudos, ascender socialmente e superar as desigualdades sociais. Assim, ao professor é impressa a imagem de autoridade capaz de conduzir jovens e crianças ao convívio social e à vida em democracia; tendo então, escola e professores, importância crucial na construção de práticas democráticas. Muitas vezes o modelo escolar atual não atende às novas demandas do contexto social e para que se tenha uma escola de alto desempenho, é extremamente importante que o professor esteja envolvido e acredite plenamente num alinhamento contínuo e em seus quatro pilares: propósitos e valores claros e compartilhados por todos da escola; com uma equipe motivada e confiante; que tenham objetivos atingíveis e desafiadores e com uma cultura de inovação, onde errar faz parte e gera aprendizado. A formação do professor passa muito mais por experiências práticas intensas e direcionadas do que por teorias abstratas. Pois é ali, em sala de aula, no dia a dia que ele lida com as mais diversas situações. Sendo assim, é necessário que os professores estejam alinhados ao propósito da escola, em seus valores e sonhos, investir em formação continuada, com boas práticas e muita determinação e criar metas e indicadores pedagógicos que norteiem resultados e promovam uma cultura de inovação em sala de aula. . refeências BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional: Lei federal nº 9.394/96. Ministério da Educação e do Desporto. Brasília: MEC/SEF, 1996. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9394.htm> Acesso em 25 out. 2016. CANDAU, V. Reinventar a escola. In; Construir Ecossistemas Educativos-Reiventar a escola. Petrópolis: Editora Vozes. 2000. Disponível em:< http://www.webartigos.com/artigos/a-escola-como-instituicao-social/129793/>. Acesso em: 25 de outubro de 2016. RAGO, M. Politicas da (in)diferença: individualismo e esfera pública na sociedade Contemporanêa. Anuário do Labortaório de Subjetividade e Política. Departamento de Psicologia. Disponível em: <http://www.webartigos.com/artigos/a-escola-como-instituicao-social/129793/>. Acesso em: 25 de outubro de 2016. RIBEIRO, P.R.M. História da educação escolar no Brasil: notas para uma reflexão. Paidéia no.4. Ribeirão Preto, 1993. Disponível em < http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-863X1993000100003>. Acesso em 27 out. 2016. TOZONI-REIS, M.F.C. A Contribuição da Sociologia da Educação para a Compreensão da Educação Escolar. Unesp:Botucatu, 2010. Disponível em <http://www.acervodigital.unesp.br/bitstream/123456789/169/3/01d09t03.pdf>. Acesso em 28 out. 2016.
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