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1a Questão
	
	
	
	Assinale a opção correta:
		
	
	Ao advogado é assegurado o direito de exercício de sua profissão em todo o território nacional desde que observe o limite de até 15 diferentes causas anuais fora do território do Estado/Distrito Federal onde estiver registrado junto ao respectivo Conselho Seccional da OAB.
	 
	São nulos os atos privativos de advogado praticados por inscrito na OAB que desrespeitem os limites de impedimento legal.
	
	Em nenhuma hipótese estrangeiros podem exercer a advocacia no Brasil.
	
	A propositura de Ação Popular e de ação de Habeas Corpus não se incluem nas atividades privativas da advocacia.
	
	As Procuradorias e Consultorias Jurídicas dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e das respectivas entidades de administração indireta e fundacional não exercem atividade de advocacia, uma vez que se sujeitam tão-somente a seu próprio regime jurídico.
	
Explicação:
são nulos os atos praticados por pessoa não inscrita e por advogados impedidos no âmbito do impedimento - art. 4°, parágrafo único, EOAB
	
	 
	Ref.: 201403231613
		
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	Embora o legislador tenha estabelecido no inciso I, art. 1 o , da Lei n o 8.906/94, que "são atividades privativas de advocacia a postulação a qualquer órgão do Poder Judiciário e aos juizados especiais", acolhendo a ADIn n o 1.127-8, o Supremo Tribunal Federal excluiu, preventivamente, algum tipo de postulação. Nesse sentido, a exclusividade não vigora com relação à
		
	
	postulação na Justiça do Trabalho, Juizados Federais Criminais, Tribunal de Ética e Disciplina da OAB.
	
	postulação na Justiça do Trabalho e na Justiça de Paz, bem como quanto à impetração de habeas data.
	 
	postulação nos Juizados Especiais Civeis, na Justiça do Trabalho, na Justiça de Paz e impetração de habeas corpus.
	
	impetração de habeas corpus e/ou habeas data, postulação na Justiça de Paz, ou nos Juizados de Pequenas Causas.
	
	postulação nos Juizados Especiais Criminais, na Justiça de Paz e impetração de habeas corpus.
	
Explicação: A indispensabilidade não é absoluta, a regra do art. 1° do EOAB não se aplica: postulação nos Juizados Especiais Civeis, na Justiça do Trabalho, na Justiça de Paz e impetração de habeas corpus.
	
	 
	Ref.: 201402833857
		
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	Pedro, caminhoneiro, foi dispensado pela Transportadora Carga Pesada Ltda, porém o empregador não cumpriu com as obrigações trabalhistas decorrentes da dispensa. Diante dessa situação, Pedro, pessoalmente, ajuizou reclamação trabalhista pleiteando as verbas rescisórias. Diante da situação apresentada, assinale a alternativa CORRETA:
		
	
	b) Apenas nas reclamações trabalhistas em que o valor da causa não excede 20 salários mínimos é facultativo o patrocínio por advogado.
	 
	d) O ius postulandi nas reclamações trabalhistas é uma exceção ao princípio da indispensabilidade do advogado.
	
	c) O ius postulandi na Justiça do Trabalho só é possível se o autor tem formação superior.
	
	a) Para ajuizar reclamação trabalhista é imprescindível a constituição de patrono, face ao princípio da indispensabilidade do advogado.
	
Explicação:
No Brasil, a presença de advogado não é obrigatória em juizados especiais, para pedir habeas corpus, em processos trabalhistas e em alguns procedimentos administrativos. Mas a desobrigação levanta questionamentos, já que o advogado tem conhecimento sobre a legislação e capacidade para avaliar qual a melhor alternativa para o cliente.
A  regra do art. 103 do NCPC dispõe sobre a necessidade de a parte estar representada por advogado para atuar em juízo, ressalvadas as exceções previstas em lei, como, por exemplo, dá-se no âmbito dos Juizados Especiais (art. 9º, § 1º, da Lei n. 9.099/95 e art. 10 da Lei n. 10.259/2001). A dispensa do advogado naquele caso foi considerada constitucional pelo STF (ADI 1.539/DF e ADI 3.168/DF, respectivamente) que não viu nenhuma ofensa ao art. 133 da CF.¿. (Bueno, Cassio Scarpinella ¿ Novo Código de Processo Civil anotado/Cassio Scarpinella Bueno. São Paulo: Saraiva, 2015. p. 114). 
	
	 
	Ref.: 201402836224
		
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	O termo advocatus refere-se em direito romano a um terceiro chamado para falar em favor de outrem para defender interesses. Nesse sentido, sobre as atividades privativas da advocacia é correto afirmar:
		
	
	a impetração de habeas corpus em qualquer instância ou tribunal;
	
	a postulação a qualquer órgão do poder judiciário e aos juizados especiais;
	
	a defesa técnica em processo administrativo disciplinar;
	
	a impetração de habeas corpus apenas em tribunais superiores
	 
	a postulação perante órgão do judiciário, resguardadas as exceções legais e judiciais;
	
Explicação:
O art. 1° do EOAB estabelece as atividades privativas da advocacia a saber: o procuratório judicial e a atividade extrajudiciald e assessoria, consultoria e gestão de departamento jurídico. Exsitem exceções legais e judiciais:  Juizados civeis estaduais, juizados cíveis federais, justiça do trabalho, processo administrativo e habeas corpus.
	
	 
	Ref.: 201404998074
		
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	(Exame de Ordem - adaptada) Juliana é integrante da equipe de recursos humanos de certa sociedade anônima, de grande porte, cujo objeto social é o comércio de produtos eletrônicos. Encontrando-se vago um cargo de gerência jurídica, Juliana organizou processo seletivo, tendo recebido os currículos de três candidatas. A primeira delas, Mariana, é advogada regularmente inscrita na OAB, tendo se especializado em Direito Penal. A segunda, Patrícia, não é graduada em Direito, porém é economista e concluiu o doutorado em direito societário e mercado de capitais. A terceira, Luana, graduada em Direito, foi aprovada no exame da OAB e concluiu mestrado e doutorado. É conselheira de certo tribunal de contas estadual, mas encontra-se afastada, a pedido, sem vencimentos. Considerando a situação narrada, assinale a afirmativa correta.
		
	
	Apenas Luana poderá exercer a função de gerência jurídica.
	
	Qualquer das candidatas poderá exercer a função de gerência jurídica, mas apenas Mariana poderá subscrever os atos privativos da advocacia.
	
	Apenas Mariana e Luana poderão exercer a função de gerência jurídica.
	
	Qualquer das candidatas poderá exercer a função de gerência jurídica, mas apenas Mariana e Luana poderão subscrever os atos privativos da advocacia.
	 
	Apenas Mariana poderá exercer a função de gerência jurídica.
	
Explicação:
Patrícia não é graduada em Direito, logo não é advogada. Luana está incompatibilizada com a advocacia porque trabalha no TCE e a licença não afasta a incompatibilidade - art. 28, § 1° EOAB. A resposta é apenas mariana na  forma do art. 7° do RG e art. 1°, II, EOAB.
	
	 
	Ref.: 201402999614
		
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	Por força de lei federal foi criada a autarquia Rodovias Turísticas . Durante a sua estruturação, a chefia imediata indicou Rui da Silva, servidor público federal e Bacharel em Direito, gerenciar o respectivo setor jurídico que incluiria seis advogados cujos cargos ainda seriam preenchidos após o devido concurso público. No entanto, a indicação foi questionada pela advogada Claudia, com base no EOAB, por ausência de requisito legal. Tem razão, a advogada, em sua manifestação?
		
	
	Não, porque um bacharel em Direito possui todos os conhecimentos necessários para exercer a função, principalmente porque haverá advogados para exercerem atividades privativas da advocacia.
	
	Sim, pois até Bacharel em Direito deve antes comprovar idoneidade moral para ocupar cargo de direção em paraestatal.
	 
	Sim, porque o gerenciamento de setor jurídico é atividade privativa da advocacia.Não, porque se trata de ato discricionário do ocupante do cargo executivo imediatamente superior.
	
	Nenhuma das respostas acima.
	
Explicação:
Conforme o art. 7° do RGOAB.
	
	 
	Ref.: 201402936429
		
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	XIV EXAME DE ORDEM UNIFICADO A advogada Ana integrou o departamento jurídico da empresa XYZ Ltda. e, portanto, participava de reuniões internas, com sócios e diretores, e externas, com clientes e fornecedores, tendo acesso a todos os documentos da sociedade, inclusive aos de natureza contábil, conhecendo assim, diversos fatos e informações relevantes sobre a empresa. Alguns anos após ter deixado os quadros da XYZ Ltda., Ana recebeu intimação para comparecer a determinada audiência e a prestar depoimento, como testemunha arrolada pela defesa, no âmbito de ação penal em que um dos sócios da empresa figurava como acusado do crime de sonegação fiscal. Ao comparecer à audiência, Ana afirmou que não prestaria depoimento sobre os fatos dos quais tomou conhecimento enquanto integrava o jurídico da XYZ Ltda. O magistrado que presidia o ato ressaltou que seu depoimento havia sido solicitado pelo próprio sócio da empresa, que a estaria, portanto, desobrigando do dever de guardar sigilo. Sobre a questão apresentada, observadas as regras do Estatuto da OAB e do Código de Ética e Disciplina da OAB, assinale a opção correta.
		
	
	Ana terá o dever de depor, pois o bem jurídico administração da justiça é mais relevante do que o bem jurídico inviolabilidade dos segredos.
	
	Ana terá o dever de depor, pois não integra mais o departamento jurídico da empresa XYZ Ltda., tendo cessado, portanto, seu dever de guardar sigilo.
	
	Ana terá o dever de depor, pois foi desobrigada por seu ex-cliente do dever de guardar sigilo sobre os fatos de que tomou conhecimento quando atuou como advogada da XYZ Ltda.
	 
	Ana não terá o dever de depor, pois o advogado tem o direito de se recusar a depor, como testemunha, sobre fato relacionado à pessoa de quem foi ou seja advogado, mesmo quando solicitado pelo cliente.
	
Explicação:
O sigilo das informações disponibilizadas pelos clientes a seus Advogados é um dos princípios básicos da advocacia, inerente ao exercício da profissão. Da mesma forma que o Advogado é inviolável por seus atos e manifestações, nos termos do art. 133 da Constituição Federal, as informações confidenciais de seus clientes também são invioláveis.
	
	 
	Ref.: 201403039774
		
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	Não estão sujeitos ao regime estabelecido pela Lei 8.906/94:
		
	
	Da Procuradoria da Fazenda Nacional
	 
	Os integrantes das Procuradorias da Justiça;
	
	Os Integrantes da Advocacia Geral da União;
	
	Os membros das Consultorias Jurídicas dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;
	
	Os vinculados à Defensoria Pública
	
Explicação:
Os procuradores de justiça são membros do Ministérios Público que é entidade vinculada ao Poder Executivo.
	1a Questão
	
	
	
	Conforme previsto no Regulamento geral, estagiários regularmente inscritos na OAB não podem realizar a seguinte atividade isoladamente, ou seja, independentemente da presença de advogado supervisor:
		
	
	acompanhar, em cartório, andamento processual.
	
	assinar petição de juntada de documentos.
	 
	representar cliente em audiência de conciliação.
	
	fazer carga de autos processuais físicos
	
	obter certidões junto aos cartórios.
	
Explicação:
O art. 29, § 1° do RGOAB estabelece a habilitação do estagiário, a saber: fazer carga dos autos, assinar petição de juntada de documento, solicitar certidão.
	
	 
	Ref.: 201402836234
		
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	Um advogado inscrito na OAB/RJ, patrocina mais 6 causas em MG, sendo uma habeas corpus. Em SP possui 5 cartas precatórias referentes às ações do TJ-RJ, 6 ações de alimentos, bem como 10 recursos perante o STJ. Nesta hipótese, de quantas inscrições suplementares precisará:
		
	 
	uma.
	
	três.
	
	nenhuma.
	
	duas.
	
	quatro.
	
Explicação:
O advogado é obrigado a realizar sua inscrição suplementar quando ultrapassar a quantidade de 5 causas, por ano, em território de outra seccional. Art. 10, §§1° e 2° do EOAB.
	
	 
	Ref.: 201402773335
		
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	Um advogado regularmente inscrito na OAB-PA foi contratado por uma empresa no Maranhão, para representá-la em diversas ações judiciais em curso naquele estado. Considerando que também continuará a exercer a advocacia no Pará, assinale a opção correta acerca da situação de tal advogado junto à OAB-MA e quanto ao exercício da sua profissão.
		
	
	O advogado deverá comunicar à OAB-MA sua intervenção profissional naquele estado, não devendo, entretanto, promover nenhuma inscrição nessa Seccional
	 
	O advogado deverá promover uma inscrição suplementar na OAB-MA
	 
	O advogado deverá transferir sua inscrição para a OAB-MA.
	
	O advogado pode representar a empresa no Estado do Maranhão, sem necessidade de promover qualquer inscrição e nem de comunicar a OAB-MA sua intervenção.
	
Explicação:
A inscrição principal deve estar atrelada ao domicilio profissional do futuro advogado, ou seja, no Conselho Seccional do referido domicilio, podendo requerer transferência para outra Seccional em caso de mudança de domicilio profissional. No caso em que o advogado atue com habitualidade em outro território diferente da sua Seccional, deverá solicitar mais uma inscrição. Caracteriza habitualidade a atuação do advogado em mais de 5 (cinco) causas anuais (artigo 26 do RGOAB). Cabe ressaltar que a inscrição suplementar dá direito ao advogado nova carteira com número específico da seccional referida. Poderá o advogado ter quantas inscrições desejar, desde que suporte o pagamento das anuidades de cada uma.
	
	 
	Ref.: 201403086243
		
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	((XIX Exame Unificado/2016/adaptada) - Victor nasceu no Estado do Rio de Janeiro e formou-se em Direito no Estado de São Paulo. Posteriormente, passou a residir, e pretende atuar profissionalmente como advogado, em Fortaleza, Ceará. Porém, em razão de seus contatos no Rio de Janeiro, foi convidado a intervir também em feitos judiciais em favor de clientes nesse Estado, cabendo-lhe patrocinar seis causas no ano de 2015. Diante do exposto, assinale a opção correta.
		
	
	Vitor não terá necessidade de solicitar sua inscrição suplementar, pois o EOAB permite que ele atue profissionalmente. sem distinção, em todo território nacional.
	
	A inscrição principal de Victor deve ser realizada no Conselho Seccional do Rio de Janeiro, pois o Estatuto da OAB determina que esta seja promovida no Conselho Seccional em cujo território o advogado exercer intervenção judicial que exceda três causas por ano. Além da principal, Victor poderá promover sua inscrição suplementar nos Conselhos Seccionais do Ceará e de São Paulo
	 
	A inscrição principal de Victor deve ser realizada no Conselho Seccional do Ceará. Afinal, a inscrição principal do advogado deve ser feita no Conselho Seccional em cujo território ele pretende estabelecer o seu domicílio profissional. Além da principal, Victor deverá promover a inscrição suplementar no Conselho Seccional do Rio de Janeiro, já que esta é exigida diante de intervenção judicial que exceda cinco causas por ano.
	
	A inscrição principal de Victor deve ser realizada no Conselho Seccional de São Paulo, já que a inscrição principal do advogado é feita no Conselho Seccional em cujo território se localize seu curso jurídico. Além da principal, Victor terá a faculdade de promover sua inscrição suplementar nos Conselhos Seccionais do Ceará e do Rio de Janeiro, onde pretende exercer a profissão.
	
	A inscrição principal de Victor deve ser realizadano Conselho Seccional do Ceará. Isso porque a inscrição principal do advogado deve ser feita no Conselho Seccional em cujo território pretende estabelecer o seu domicílio profissional. A promoção de inscrição suplementar no Conselho Seccional do Rio de Janeiro será facultativa, pois as intervenções judiciais pontuais, como as causas em que Victor atuará, não configuram habitualidade no exercício da profissão.
	
Explicação:
A inscrição principal de Victor deve ser realizada no Conselho Seccional do Ceará. Afinal, a inscrição principal do advogado deve ser feita no Conselho Seccional em cujo território ele pretende estabelecer o seu domicílio profissional. Além da principal, Victor deverá promover a inscrição suplementar no Conselho Seccional do Rio de Janeiro, já que esta é exigida diante de intervenção judicial que exceda cinco causas por ano, conforme estabelece o art. 10, § 1° e 2° do EOAB.
	
	 
	Ref.: 201402977501
		
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	(OAB/RJ 30.º Exame/ADAPTADA) José da Silva, advogado com domicílio profissional na Cidade do Rio de Janeiro e inscrito apenas na OAB-RJ, após ter patrocinado 6 (seis) Cartas Precatórias no Estado de São Paulo, todas expedidas pela Justiça do Estado do Rio de Janeiro, quer propor uma ação cível para um cliente na Comarca de Santos, Estado de São Paulo. O que é necessário para faze-lo?
		
	 
	José da Silva terá que promover uma inscrição suplementar na OAB-SP;
	 
	José da Silva pode propor aquela ação no Estado de São Paulo, sem necessidade de inscrição e nem de comunicação à OAB-SP;
	
	José da Silva não fará nenhuma inscrição na OAB-SP, mas fica obrigado a comunicar à OAB-SP sua intervenção profissional naquele Estado;
	
	José da Silva terá que transferir sua inscrição para a OAB-SP.
	
	A inscrição suplementar não tem previsão legal no Estatuto da OAB somente com previsão no CED.
	
Explicação:
O advogado que tem sua inscrição principal em um determinado Estado pode solicitar inscrição suplementar em qualquer outro Estado no qual faça mais de cinco intervenções judiciais.
De acordo com o art. 10, § 2º da Lei 8.906/1994, o advogado regularmente inscrito pode patrocinar até 5 causas em cada seccional fora da sua. Recomenda-se que, quando for o caso, informe já na peça se é a primeira, segunda, etc causa que tem naquela seccional.
 Art. 10. A inscrição principal do advogado deve ser feita no Conselho Seccional em cujo território pretende estabelecer o seu domicílio profissional, na forma do regulamento geral. (...) § 2º Além da principal, o advogado deve promover a inscrição suplementar nos Conselhos Seccionais em cujos territórios passar a exercer habitualmente a profissão considerando-se habitualidade a intervenção judicial que exceder de cinco causas por ano .
A mera distribuição de cartas precatórias, diligências de cópias ou consultorias não contabilizam nesse limite, sendo o advogado livre para realizá-las.
 
	
	 
	Ref.: 201402836257
		
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	A OAB-SP investiga o caso de um advogado que conseguiu registro com um diploma falso de graduação em Direito. R. da S. teria comprado o diploma, da Universidade Braz Cubas, de Mogi das Cruzes, e com ele emitido a carteira de advogado no estado do Acre (Globo.com). Sobre a inscrição do advogado na OAB, é correto afirmar:
		
	
	a inscrição ficará suspensa até a conclusão do curso de Direito.
	
	a inscrição é válida, pois não houve processo ético disciplinar para posterior aplicação da pena de exclusão;
	
	o advogado foi aprovado em exame de ordem e, portanto tem direito a inscrição automática nos quadros da OAB;
	 
	a inscrição deve ser cancelada, pois o advogado perdeu um dos requisitos necessários para inscrição;
	
	A inscrição é válida para não prejudicar o cliente do advogado e as ações já transitadas em julgado.
	
Explicação:
O sujeito em questão não era portador de diploma de graduação em Direito, um dos requisitos necessários para inscrição nos quadros da OAB, logo gera o cancelamento da inscrição obtida com falsa prova.
	
	 
	Ref.: 201403169660
		
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	Daniel, Bacharel em Direito, deu entrada no pedido de inscrição nos quadros da OAB após sua aprovação no respectivo Exame. Antes de encerrada a tramitação do processo administrativo, foi contratado para tomar providências cabíveis na tutela emergencial da liberdade de uma moça que estava presa provisoriamente por crime contra o patrimônio. Após verificar que o Juiz competente converteu a prisão em flagrante em preventiva sem fundamentar a medida, e já tendo recebido os honorários convencionados, o contratado impetrou Habeas Corpus perante o Tribunal de Justiça. Marque a opção correta quanto a situação de Daniel perante a OAB:
		
	
	Não há infração penal, nem ético-disciplinar, mas o pedido de inscrição na OAB pode ser indeferido em virtude da conduta.
	
	Não há infração penal na conduta descrita, apenas infração ético-disciplinar.
	
	A narrativa demonstra a ocorrência, em tese, da contravenção penal do exercício irregular de atividade profissional.
	 
	Não há infração penal, nem infração ético-disciplinar.
	
	A narrativa demonstra que, em tese, a contravenção penal do exercício irregular de atividade profissional ficaria absorvida pelo estelionato em virtude da vantagem patrimonial obtida.
	
Explicação: A propositura de ação de Habeas Corpus não é atividade privativa da advocacia.
	
	 
	Ref.: 201402834843
		
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	Um advogado com inscrição principal (e única) na OAB/PR, foi procurado por um cliente para patrocinar uma causa cível na Comarca de Juiz de Fora/MG. Pergunta-se: O que poderá fazer? ( adaptada da OAB)
		
	
	Ele só pode patrocinar aquela causa se fizer uma inscrição suplementar na OAB/MG;
	
	Ele só pode patrocinar aquela causa se transferir sua inscrição para a OAB/MG.
	
	Ele pode patrocinar aquela causa sem fazer inscrição suplementar na OAB/MG, mas é obrigado a comunicar aquele patrocínio à OAB/MG;
	 
	Ele pode patrocinar aquela causa sem nada fazer na OAB/MG;
	
	Não poderá patrocinar porque é advogado apenas no Paraná
	
Explicação:
O EOAB estabelece no art. 10 que na hipótese de o advogado ter mais de 5 causas POR ANO em território de outra SEccional será obrigado a ter inscrição suplementar no referido território. Se ele não possui mais de 5 causas distintas em outro território não precisará solicitar inscrição suplementar.
	
	 1a Questão
	
	
	
	XV EXAME DE ORDEM UNIFICADO Bernardo recebe comunicação do seu cliente Eduardo de que este havia desistido da causa que apresentara anteriormente, por motivo de viagem a trabalho, no exterior, em decorrência de transferência e promoção na sua empresa. Houve elaboração da petição inicial, contrato de prestação de serviços e recebimento adiantado de custas e honorários advocatícios. Nesse caso, nos termos do Código de Ética da Advocacia, deve o advogado
		
	 
	prestar contas ao cliente de forma pormenorizada
	
	arquivar os documentos no escritório como forma de garantia
	
	devolver os honorários antecipados sem abater os custos para o escritório
	
	realizar contrato vinculando o cliente ao escritório
	
Explicação:
O advogado precisa agir de forma clara e objetiva com relação aos honorários, seja no momento da contratação, seja após a finalização do processo. Para isso, é necessário formalizar, sempre que possível, as instruções com relação aos valores a serem recebidos, caso a causa contratada tenha êxito. Elaborar um contrato de honorários explicitando valores dos serviços, como se dará o andamento do processo e de que maneira serão realizados os cálculos dos valores a serem apurados é a melhor estratégia para evitar problemas no futuro.
Para evitar desconfianças busquesempre explicitar quais serviços foram prestados e por qual motivo o cliente esta pagando por aquele valor.
O timesheet é uma ferramenta bastante conhecida no mercado jurídico e que auxilia diversos profissionais a fazerem esse tipo de prestação de contas, demonstrando ao cliente absoluto rigor e respeito com relação ao investimento feito em um profissional.
Esse tipo de ferramenta permite ao advogado contabilizar todos os gastos feitos na elaboração de peças, diligencias junto aos fóruns, telefonemas necessários, cópias e outros gastos decorrentes do patrocínio de uma causa. O esclarecimento desses custos em uma fatura possibilita tranquilizar o cliente deixando-o mais satisfeito com relação à atenção que vem dada a sua demanda e também aos recursos que vem depositando no profissional.
	
	 
	Ref.: 201403152525
		
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	A cessação do mandato judicial é presumida:
		
	
	após a decisão judicial favorável às pretensões do cliente.
	
	após o pagamento dos honorários advocatícios pelo cliente.
	 
	após o arquivamento do processo.
	
	com o trânsito em julgado da decisão interlocutória.
	
	após a sentença judicial não transitada em julgado.
	
Explicação: Art. 13. Concluída a causa ou arquivado o processo, presume-se cumprido e extinto o mandato.
	
	 
	Ref.: 201402882604
		
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	O exercício da advocacia é privativo dos inscritos na OAB. Nesse sentido, é defeso ao advogado e à sociedade estrangeira:
		
	
	a consultoria em direito estrangeiro do seu país de origem;
	
	o uso da razão social ¿Consultores em Direito Estrangeiro¿;
	
	a inscrição nos quadros da Ordem dos Advogados do Brasil;
	
	o pagamento de anuidade para inscrição nos quadros.
	 
	o procuratório e a consultoria em direito brasileiro;
	
Explicação:
Conforme provimento 91/2000, art. 1°.
	
	 
	Ref.: 201402837920
		
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	Convidado por um Cliente para ingressar num processo cível que tramita na 19ª. Vara Cível do Rio de Janeiro, em substituição ao Colega/Advogado que está funcionando naquele processo, o que Você faria?
		
	
	(d) Primeiramente, aceitaria a procuração do Cliente. A seguir, ingressaria nos autos daquele processo, requerendo a juntada da procuração e a notificação do Colega/Advogado de sua destituição do mandato.
	
	(c) Primeiramente, aceitaria a procuração do Cliente; a seguir, entraria em contacto com o Colega/Advogado, comunicando-lhe a sua substituição no processo e solicitando a devolução dos documentos do Cliente;
	
	(a) Primeiramente, entraria em contacto com o Colega/Advogado e solicitaria um substabelecimento ou nova procuração e, por fim, examinaria os autos do processo para nele atuar;
	 
	(b) Primeiramente, examinaria os autos do processo; a seguir, aceitando o convite, entraria em contato com o Colega/Advogado e solicitaria um substabelecimento ou sua renúncia ao mandato e, por fim, havendo a recusa do Colega/Advogado, o notificaria de sua destituição do mandato;
	
Explicação:
As relações entre advogado e cliente baseiam-se na confiança recíproca. Por isso, o advogado deve sempre informar o seu constituinte dos riscos de sua pretensão e das consequências da demanda. O advogado não se subordina a intenções contrárias do cliente, mas deve procurar esclarecê-lo quanto à estratégia traçada.
O advogado não deve aceitar procuração de quem já tenha patrono constituído, sem prévio conhecimento deste, salvo por motivo plenamente justificável ou para adoção de medidas judiciais urgentes e inadiáveis. Também não deve deixar ao abandono ou ao desamparo as causas sob seu patrocínio, sendo recomendável que, em face de dificuldades insuperáveis ou inércia do cliente quanto a providências que lhe tenham sido solicitadas, renuncie ao mandato.
 
	
	 
	Ref.: 201403086609
		
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	(XVII Exame Unificado/2015/ADAPTADA) - Patrícia foi aprovada em concurso público e tomou posse como Procuradora do Município em que reside. Como não pretendia mais exercer a advocacia privada, mas apenas atuar como Procuradora do Município, pediu o cancelamento de sua inscrição na OAB. A partir da hipótese apresentada, assinale a afirmativa correta.
		
	 
	Patrícia não agiu corretamente, pois os advogados públicos estão obrigados à inscrição na OAB para o exercício de suas atividades.
	
	Patrícia poderia ter pedido o licenciamento do exercício da advocacia, mas nada a impede de pedir o cancelamento de sua inscrição, caso não deseje mais exercer a advocacia privada.
	
	Patrícia agiu corretamente, pois, uma vez que os advogados públicos não podem exercer a advocacia privada, estão obrigados a requerer o cancelamento de suas inscrições.
	
	Patrícia não agiu corretamente, pois como é advogada pública está impedida de exercer a advogacia em qualquer hipótese.
	
	Patrícia não agiu corretamente, pois deveria ter requerido apenas o licenciamento do exercício da advocacia e não o cancelamento de sua inscrição.
	
Explicação:
Não obstante a controvérsias na doutrina, o prov. 114 do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil exige noa art. 3° a inscrição do advogado  no Conselho seccional do local da posse como advogado público.
	
	 
	Ref.: 201403168708
		
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	Advogados estrangeiros, via de regra, podem atuar profissionalmente no território nacional desde que cumpram todas as exigências previstas no Provimento 91/2000 e exclusivamente com a finalidade de
		
	
	atuar em Organizações Não Governamentais (ONGs).
	
	representar clientes perante cartórios extrajudiciais.
	
	emitir parecer para instituição na qualidade de amicus curiae.
	
	defesa judicial de representações diplomáticas.
	 
	prestar consultoria em direito estrangeiro.
	
Explicação:
É vedade o procuratório nacional aos advogados estrangeiros, ou brasileiros formados e habilitados no exterior. Só ingressam em território nacional com autorização da OAB, com inscrição como consultor estrangeiro de seu pais de oriegem. regra expressa no prov. 91/2000 co Conselho Federal da OAB
	
	 
	Ref.: 201403151777
		
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	O substabelecimento sem reserva de poderes:
		
	 
	Corresponde à transferência total do mandato por um advogado a outro, exigindo, contudo, que o advogado dê prévio e inequívoco conhecimento de tal fato ao cliente
	
	É considerado direto do advogado, podendo fazê-lo sem o conhecimento do cliente
	
	Diferentemente da renúncia, não é causa de extinção do mandato judicial
	
	Extingue o mandato judicial, devendo o advogado, contudo, atender a eventuais intimações judiciais nos 10 dias subseqüentes à juntada do termo de substabelecimento nos autos do processo
	
	Não poderá utilizá-lo a pós a fase de citação.
	
Explicação:
O fundamento está no art. 26 do Código de Ética de 2015. O substabelecimento poderá ser com ou sem reservas.
	
	 
	Ref.: 201403232489
		
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	O artigo 6º e seu parágrafo único do EOAB ressalta o princípio constitucional da isonomia e independência que visam garantir o efetivo exercício profissional da advocacia.
Devemos combiná-los com os artigos 133, CR/88, art. 2°, 27 e 28, CED que tratam da importante atuação do advogado na administração da justiça e do seu dever de urbanidade.
Tendo em vista o que foi afirmado acima, assinale a aletrnativa incorreta:
		
	
	O advogado observará, nas suas relações com os colegas de profissão, agentes políticos, autoridades, servidores públicos e terceiros em geral, o dever de urbanidade, tratando a todos com respeito e consideração, ao mesmo tempo em que preservará seus direitos e prerrogativas, devendoexigir igual tratamento de todos com quem se relacione.
	
	As autoridades, os servidores públicos e os serventuários da justiça devem dispensar ao advogado, no exercício da profissão, tratamento compatível com a dignidade da advocacia e condições adequadas a seu desempenho.
	
	O advogado tem o dever de urbanidade, ou seja, deve tratar a todos com respeito e consideração, ao mesmo tempo em que preservará seus direitos e prerrogativas, devendo exigir igual tratamento de todos com quem se relacione.
	 
	No caso de ofensa à honra do advogado ou à imagem da instituição, adotar-se-ão as medidas cabíveis, instaurando-se apenas processo ético-disciplinar.
	
	O dever de urbanidade há de ser observado, da mesma forma, nos atos e manifestações relacionados aos pleitos eleitorais no âmbito da Ordem dos Advogados do Brasil.
	
Explicação:
No caso de ofensa à honra do advogado ou à imagem da instituição, adotar-se-ão as medidas cabíveis, instaurando-se processo ético-disciplinar e dando-se ciência às autoridades competentes para apuração de eventual ilícito penal.
	1a Questão
	
	
	
	Um advogado que defende o réu em uma ação que tramita na 11ª Vara Cível do Rio de Janeiro, ingressou com pedido de desagravo ante as ofensas que diz ter recebido da juíza do caso, durante uma audiência. Sobre o desagravo público, podemos afirmar que:
I -  o pedido decorre de ofensa à pessoa do advogado e deve ser promovido pela OAB somente mediante requerimento do ofendido ;
II - o relator poderá propor o arquivamento já que ofensa foi proferida por magistrado;
III - a sessão pública possui efeito moral, por isso também poderá ser requerida pelo cliente do advogado ofendido;
IV - a sessão será, em qualquer hipótese, realizada pelo Conselho federal.
		
	
	somente o item II está correto.
	
	Todos os itens estão corretos.
	
	somente o item IV está correto.
	 
	somente o item III está correto.
	
	somente o item I está correto.
	
Explicação:
O  pedido decorre de ofensa à pessoa do advogado e deve ser promovido pela OAB somente mediante requerimento de qualquer pessoa - art. 18 RGOAB. O relator  não poderá propor o arquivamento sob o fundamento de que a ofensa foi proferida por magistrado. A sessão pública possui efeito moral, por isso também poderá ser requerida pelo cliente do advogado ofendido - correto. A sessão será realizada pelo Conselho federal quando a ofensa envolver seus inscritos.
	
	 
	Ref.: 201403152535
		
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	Ana Paula, jovem advogada, em razão de patrocinar ação de divórcio movida por Joana em face de seu marido João, após telefonema de sua cliente, que lhe revelou ter sido espancada brutalmente pelo cônjuge, fato devidamente comprovado por Boletim de Ocorrência e exame de corpo de delito realizado em Instituto de Criminalística, compareceu ao fórum, a fim de despachar medida cautelar de separação de corpos. O magistrado titular da Vara da Família, muito embora presente no local, recusou-se a atende-la, ao argumento de que estava sentenciando e despachando processos, havendo necessidade de agendamento de data para atendimento. À luz das regras estatutárias:
		
	
	a advogada nada poderá fazer, devendo retornar em dia e hora marcados, visto que o magistrado somente tem o dever de atender advogados quando não estiverem em seus gabinetes de trabalho sentenciando ou despachando processos
	
	correto o posicionamento do magistrado, pois a interrupção de suas atividades judicantes para atendimento a advogado irá procrastinar o desfecho de processos conclusos para sentença e despacho
	
	todas as respostas estão erradas
	 
	incorreto o posicionamento do magistrado, que terá o dever de atender a advogada, em seu gabinete de trabalho, independentemente de prévio agendamento, respeitando-se, contudo, a ordem de chegada dos advogados
	
	incorreto o posicionamento do magistrado, que deveria ter atendido a advogada ao término do expediente
	
Explicação: Art. 7º São direitos do advogado: VIII - dirigir-se diretamente aos magistrados nas salas e gabinetes de trabalho, independentemente de horário previamente marcado ou outra condição, observando-se a ordem de chegada;
	
	 
	Ref.: 201402766902
		
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	Fonte (adaptada): FGV - 2013 - OAB - Exame de Ordem Unificado - XII - Primeira Fase O advogado Antônio foi contratado por Bernardo para atuar em determinada ação indenização por danos materiais e morais. Ao ter vista dos autos em cartório, percebeu que Bernardo já estava representado por outro advogado na causa. Mesmo assim, considerando que já havia celebrado contrato com Bernardo, mas sem contatar o advogado que se encontrava até então constituído, apresentou petição requerendo juntada da procuração pela qual Bernardo lhe outorgara poderes para atuar na causa, bem como a retirada dos autos em carga, para que pudesse examiná-los com profundidade em seu escritório. Com base no caso apresentado, assinale a afirmativa correta.
		
	
	O advogado Antônio cometeu infração disciplinar, não por ter requerido a juntada de procuração nos autos, mas sim por ter realizado carga dos autos do processo em que já havia advogado constituído.
	
	O advogado Antônio não cometeu infração disciplinar, pois apenas requereu a juntada de procuração e realizou carga dos autos do processo, sem apresentar petição com conteúdo relevante para o deslinde da controvérsia.
	
	O advogado Antônio não cometeu infração disciplinar, pois, ao requerer a juntada da procuração nos autos, já havia celebrado contrato com José.
	
	O advogado Antônio não cometeu infração disciplinar, pois não foi informado pelo seu cliente da existência de outro advogado já patrocinando a causa.
	 
	O advogado Antônio cometeu infração disciplinar prevista no Código de Ética e Disciplina da OAB, pois não pode aceitar procuração de quem já tenha patrono constituído, sem prévio conhecimento do mesmo.
	
Explicação:
O fundamento da questão está expresso no art. 14 do CED de 2015.
	
	 
	Ref.: 201402832332
		
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	Constitui um direito do advogado, previsto no Estatuto da Advocacia e da OAB,
		
	
	examinar em qualquer repartição policial, apenas com procuração, autos de flagrante e de inquérito, findos ou em andamento, ainda que conclusos à autoridade, podendo copiar peças e tomar apontamentos.
	
	comunicar-se com seus clientes, pessoal e reservadamente, mesmo sem procuração, quando estes se acharem presos, detidos ou recolhidos em estabelecimentos civis ou militares, exceto se considerados incomunicável.
	
	ingressar livremente nas salas de sessões dos tribunais, somente até os cancelos que separam a parte reservada dos juízes.
	 
	dirigir-se diretamente aos magistrados nas salas e gabinetes de trabalho, independentemente do horário previamente marcado ou outra condição, observando-se a ordem de chegada.
	
	Não ter acesso aos autos de processo administrativos sigilosos, mesmo munido de procuração.
	
Explicação:
Prerrogativa conforme o art. 7°, inciso VIII do EOAB.
	
	 
	Ref.: 201403174683
		
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	Michael foi réu em um processo criminal, denunciado pela prática do delito de corrupção passiva. Sua defesa técnica no feito foi realizada pela advogada Maria, que, para tanto, teve acesso a comprovantes de rendimentos e extratos da conta bancária de Michael. Tempos após o término do processo penal, a ex-mulher de Michael ajuizou demanda, postulando, em face dele, a prestação de alimentos. Ciente de que Maria conhecia os rendimentos de Michael, a autora arrolou a advogada como testemunha. Considerando o caso narrado e o disposto no Código de Ética e Disciplina da OAB, assinale a afirmativa correta.
		
	
	Maria deverá depor como testemunha, mesmo que isto prejudiqueMichael, uma vez que não é advogada dele no processo de natureza cível, mas terá o direito e o dever de se calar apenas quanto às informações acobertadas pelo sigilo bancário de Michael.
	
	Maria deverá recursar-se a depor como testemunha, tão somente sobre as confidências de ordem pessoal, feitas por Michael.
	 
	Maria não deverá depor como testemunha, pois o advogado tem o dever de guardar sigilo dos fatos de que tome conhecimento no exercício da profissão.
	
	Maria deverá recursar-se a depor como testemunha, exceto se Michael expressamente autorizá-la, caso em que deverá informar o que souber, mesmo que isto prejudique Michael.
	
	Maria deverá depor como testemunha, prestando compromisso de dizer a verdade, e revelar tudo o que souber, mesmo que isto prejudique Michael, uma vez que não é advogada dele no processo de natureza cível.
	
Explicação:
O sigilo profissional está resguardado na Constituição de 1988 , no art 5 º incisos XIII e XIV 
XIII ¿ é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer.
XIV ¿ é assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício profissional.
	
	 
	Ref.: 201403152513
		
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	O Estatuto do Ordem dos Advogados do Brasil, prevê que "Não há hierarquia:
		
	 
	entre advogados, juízes e promotores.
	
	apenas entre advogados e juízes, sendo que os promotores são superiores a estes.
	
	apenas entre juízes, defensores e promotores, uma vez que os advogados estão em nível hierárquico inferior.
	
	apenas entre advogados e promotores.
	
	apenas entre juízes e promotores, uma vez que os advogados estão em nível hierárquico inferior.
	
Explicação: Conforme o Estatuto da OAB: Art. 6º Não há hierarquia nem subordinação entre advogados, magistrados e membros do Ministério Público, devendo todos tratar-se com consideração e respeito recíprocos.
	
	 
	Ref.: 201403231615
		
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	O advogado conhecedor de fatos que lhe foram confidenciados por seu cliente, em razão de seu ofício, deverá
		
	
	revelá-los quando chamado a depor em Juízo, desde que autorizado pelo cliente.
	 
	não os revelar quando chamado a depor em Juízo, ainda que autorizado pelo cliente.
	
	revelá-los quando chamado a depor em Juízo, com autorização do Tribunal de Ética e Disciplina da OAB
	
	revelá-los quando chamado a depor em Juízo, ainda que não autorizado pelo cliente, desde que para elucidar fato criminoso.
	
	revelá-los quando chamado a depor em Juízo.
	
Explicação: Trata-se de prerrogativa da advocacia prevista no art. 7°, inciso XIX, do EOAB. No Cap. VII do CED de 2015, art. 38 reforça que o advogado não é obrigada a revelar fatos que conhece em razão da profissão.
	
	 
	Ref.: 201402858792
		
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	Numa audiência de instrução e julgamento na 48º Vara Cível da Comarca do Rio de Janeiro, quando fazia sustentação oral, o Advogado do réu injuriou o Advogado do autor. Pergunta-se: O que pode acontecer ao Advogado do réu?
		
	
	Ser advertido pelo juiz e resposnder por desacato em razão da postura  na presença de magistrado.
	
	Ser processado criminalmente e disciplinarmente, pela injúria proferida;
	 
	Ser advertido pelo Juiz que presidia aquela audiência, pela injúria proferida;
	
	Ser processado criminalmente, disciplinarmente e civilmente, pela injúria proferida;
	
	Ser processado criminalmente pelo ofendido, pelo crime de injúria;
	
Explicação:
o fundamento está no art. 7º, § 2° do EOAB.
	 1a Questão
	
	
	
	Nas recomendações do Código de Ética para a publicidade feita por advogados, permite-se:
		
	
	a menção a cargo público anteriormente exercido.
	
	o uso de pequena fotografia, desde que acompanhada do símbolo da OAB.
	 
	o uso de um conteúdo com finalidade informativa, contendo os títulos e qualificações do profissional.
	
	o uso de frases de efeito para captação de clientela.
	
	o uso de ilustrações e desenhos com cores discretas.
	
Explicação: O capítulo VIII do Código de Ética de 2015 trata da publicidade nos artigos 39 a 46 e devem ser lidos em conjunto com o Provimento 94/2000. Nesta parte da legislação observa-se que a publicidade deve ser informativa, sem mencionar frases de efeito, cargos públicos exercidos,captação de clientela e etc.
	
	 
	Ref.: 201403232539
		
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	No art. 39 do CED de 2015, encontramos a observação segundo a qual a publicidade profissional do advogado tem caráter meramente informativo e deve priorizar a discrição e sobriedade da profissão, não podendo configurar captação de clientela ou mercantilização da profissão. Este Capítulo VIII do Código de Ética que trata dos artigos 39 a 46 devem ser lidos em conjunto com o Provimento 94/2000.
Com base no que foi mencionado, o que não deverá conter na publicidade informativa:
I - Dimensões ou estrutura do escritório.
II - Informações errôneas/enganosas.
III - Título acadêmico não conhecido.
IV - Ofertas de serviços/convocação em relação a casos concretos.
Estão corretas:
 
		
	
	Somente I, II e III
	
	Somente II e III
	
	Somente I, II e IV
	 
	I, II, III e IV
	
	Somente I e II
	
Explicação:
O fundamento das assertivas está no art. 39, CED de 2015.
	
	 
	Ref.: 201403130912
		
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	As advogadas Juliana e Patrícia, iniciando carreira na advocacia, acreditam que seja necessária a divulgação de seus serviços, para se tornarem conhecidas. Assim, decidem realizar publicidade de sua atuação, mediante as seguintes medidas: primeiramente, publicam um anúncio, em jornal de grande circulação, onde constam seus nomes, números de inscrição na OAB e endereço de atuação. Além disso, anunciam no rádio suas qualificações profissionais, bem como expedem correspondências a seus clientes e a colegas advogados, contendo boletim informativo e comentários à legislação. Sobre a situação apresentada, assinale a opção correta.
		
	
	As três medidas de publicidade adotadas por Juliana e Patrícia violam o disposto no Código de Ética e Disciplina da OAB, pois é vedado ao advogado anunciar seus serviços profissionais de forma a alcançar uma coletividade de pessoas
	
	Apenas a expedição de correspondências contendo boletim informativo e comentários à legislação configura violação ao previsto no Código de Ética e Disciplina da OAB, já que é vedada a comunicação do advogado por correspondências, salvo aquelas destinadas a informar os clientes de seus interesses
	 
	Se realizadas com discrição e moderação, as publicações no jornal e as correspondências expedidas não representam infração ética, porém a veiculação do anúncio no rádio viola o Código de Ética e Disciplina da OAB
	
	A publicidade da advocacia pode ser feita de forma livre e não encontra nenhuma limitação.
	
	Se realizadas com razoabilidade, nenhuma das medidas adotadas viola o Código de Ética e Disciplina da OAB, porque o advogado pode anunciar seus serviços profissionais, individual ou coletivamente, desde que observadas moderação e discrição quanto ao conteúdo, forma e dimensões
	
Explicação:
O fundamento da questão está nos artigos 39 a 47 do CED de 2015
	
	 
	Ref.: 201403232023
		
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	(XXI Exame Unificado/Adaptada) - Janaína é procuradora do município de Oceanópolis e atua, fora da carga horária demandada pela função, como advogada na sociedade de advogados Alfa, especializada em Direito Tributário. A profissional já foi professora na universidade estadual Beta, situada na localidade, tendo deixado o magistério há um ano, quando tomouposse como procuradora municipal. Atualmente, Janaína deseja imprimir cartões de visitas para divulgação profissional de seu endereço e telefones. Assim, dirigiu-se a uma gráfica e elaborou o seguinte modelo:
- no centro do cartão, consta o nome e o número de inscrição de Janaína na OAB. Logo abaixo, o endereço e os telefones do escritório. No canto superior direito, há uma pequena fotografia da advogada, com vestimenta adequada. Na parte inferior do cartão, estão as seguintes inscrições procuradora do município de Oceanópolis, advogada da Sociedade de Advogados Alfa e ex-professora da Universidade Beta. A impressão será feita em papel branco com proporções usuais e grafia discreta na cor preta.
Considerando a situação descrita, assinale a afirmativa correta.
		
	 
	Os cartões de visitas pretendidos por Janaína não são adequados às regras referentes à publicidade profissional. São vedados: o emprego de fotografia pessoal e a referência ao cargo de procurador municipal. Os demais elementos poderão ser mantidos.
	
	Os cartões de visitas pretendidos por Janaína, pautados pela discrição e sobriedade, são adequados às regras referentes à publicidade profissional.
	
	Os cartões de visitas pretendidos por Janaína não são adequados às regras referentes à publicidade profissional. São vedados: a referência ao cargo de magistério que Janaína não mais exerce e a referência ao cargo de procurador municipal. Os demais elementos poderão ser mantidos
	
	Os cartões de visitas pretendidos por Janaína, pautados pela discrição e sobriedade, são adequados às regras referentes à publicidade profissional pois não há qualquer vedação no Código de Ética e Disciplina.
	
	Os cartões de visitas pretendidos por Janaína não são adequados às regras referentes à publicidade profissional. São vedados: o emprego de fotografia e a referência ao cargo de magistério que Janaína não mais exerce. Os demais elementos poderão ser mantidos.
	
Explicação:
O fundamento da questão está nos seguintes artigos do CEd de 2015: art. 39 que fala da publicidade informativa;  especificamente o art. 44, §§ 1° e 2° - sendo vedado a inclusão de fotografias pessoais ou de terceiros nos cartões de visitas, bem como menção a qualquer emprego ou cargo público, salvo o de professor universitário.
	
	 
	Ref.: 201403203768
		
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	(XXI Exame da Ordem). Florentino, advogado regularmente inscrito na OAB, além da advocacia, passou a exercer também a profissão de corretor de imóveis, obtendo sua inscrição no conselho pertinente. Em seguida, Florentino passou a divulgar suas atividades, por meio de uma placa na porta de um de seus escritórios, com os dizeres: Florentino, advogado e corretor de imóveis. Sobre o tema, assinale a afirmativa correta.
		
	
	É permitido a Florentino exercer paralelamente a advocacia e a corretagem de imóveis, inclusive em favor dos mesmos clientes. Também é permitido empregar a aludida placa, desde que seja discreta, sóbria e meramente informativa.
	 
	É permitido a Florentino exercer paralelamente a advocacia e a corretagem de imóveis. Todavia, é vedado o emprego da aludida placa, ainda que discreta, sóbria e meramente informativa.
	
	É permitido a Florentino exercer paralelamente a advocacia e a corretagem de imóveis, desde que não sejam prestados os serviços de advocacia aos mesmos clientes da outra atividade. Além disso, é permitida a utilização da placa empregada, desde que seja discreta, sóbria e meramente informativa.
	
	É vedado a Florentino exercer paralelamente a advocacia e a corretagem de imóveis.
	
	É permitido a Florentino exercer paralelamente a advocacia e a corretagem de imóveis. Sendo também permitido a utilização da placa empregada, desde que seja discreta, sóbria e meramente informativa
	
Explicação: Segundo o Código de Ética e Disciplina, é vedada a inclusão de fotografias pessoais ou de terceiros nos cartões de visitas do advogado, bem como menção a qualquer emprego, cargo ou função ocupado, atual ou pretérito, em qualquer órgão ou instituição, salvo o de professor universitário.
	
	 
	Ref.: 201402954470
		
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	EXAME DE ORDEM Assinale a assertiva INCORRETA conforme o Estatuto da Advocacia e a Ordem dos Advogados do Brasil (Lei no 8.906/1994).
		
	 
	Os docentes de cursos jurídicos em universidades públicas não podem advogar contra a fazenda que os remunere.
	
	A incompatibilidade determina a proibição total, e o impedimento, a proibição parcial do exercício da advocacia.
	
	A incompatibilidade com a advocacia permanece mesmo que o ocupante de cargo ou função de direção em órgão da Administração Pública direta solicite uma licença sem vencimentos.
	
	Estão impedidos de exercer a advocacia os parlamentares em todos os níveis.
	
	 
	Ref.: 201403232540
		
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	O art. 40 do CED estabelece que os meios utilizados para a publicidade profissional hão de ser aqueles compatíveis com o que se entende por publicidade informativa. Assinale a alternativa descontextualizada ao que foi mencionado no referido artigo.
		
	
	As inscrições em muros, paredes, veículos, elevadores ou em qualquer espaço público são igualmente vedadas (inciso III), bem como, a divulgação de serviços de advocacia juntamente com a de outras atividades ou, até mesmo, a indicação de vínculos entre uns e outras (inciso IV).
	
	O oferecimento de dados de contato, como endereço e telefone, em colunas ou artigos literários, culturais, acadêmicos ou jurídicos, publicados na imprensa, bem assim quando de eventual participação em programas de rádio ou televisão, ou em veiculação de matérias pela internet, sendo permitida a referência a e-mail (inciso V).
	 
	A telefonia e a internet podem ser utilizadas como veículo de publicidade, inclusive para o envio de mensagens a destinatários certos, sem nenhum tipo de restrição ou impedimento.
	
	O uso de recurso de mala direta. Merece destaque a observação do art. 40, inciso VI do CED que veda expressamente a utilização de mala direta, a distribuição de panfletos ou formas assemelhadas de publicidade, com o intuito de captação de clientela. Ressalte-se que o artigo menciona a distribuição de tais documentos.
	
	A publicidade em veículos como rádio, cinema e televisão (inciso I). Proíbem-se, também, o uso de outdoors, painéis luminosos ou formas assemelhadas de publicidade (incisos II c/c Art. 6º, a - d, do Prov. 94/2000).
	
Explicação: A telefonia e a internet podem ser utilizadas como veículo de publicidade, inclusive para o envio de mensagens a destinatários certos, desde que estas não impliquem o oferecimento de serviços ou representem forma de captação de clientela (art. 46 e parágrafo único, CED c/c Art. 5º, parágrafo único, do Prov. 94/2000).
	
	 
	Ref.: 201403040580
		
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	O advogado "Y" recém formado, diante da dificuldade em conseguir clientes, passa a distribuir panfletos em locais próximos aos fóruns da cidade onde reside, oferecendo seus serviços profissionais. Nos panfletos distribuídos por Y constam informações acerca da sua especialização técnico‐ científica, localização e telefones do seu escritório. Por outro lado, Y instalou placa na porta de seu escritório, na qual fez constar os valores cobrados por seus serviços profissionais, fixados, aliás, em patamares inferiores àqueles estipulados pela tabela de honorários da OAB. Quanto à conduta de Y, assinale a afirmativa INCORRETA.
		
	
	"Y"  viola dispositivo do Código de Ética e Disciplina da OAB, ao fixar honorários em valores inferiores aos estipulados na tabela de honorários da OAB.
	 
	"Y"  pode distribuir panfletos ao público, oferecendo seus serviços profissionais, desde que neles não conste sua especialização técnico‐científica.
	
	"Y"incorre em infração disciplinar, consistente na captação irregular de causas, ao distribuir panfletos ao público oferecendo seus serviços como advogado.
	 
	"Y" viola dispositivo do Código Civil vigente em pratica.
	
	"Y" viola dispositivo do Código de Ética e Disciplina da OAB, ao fazer constar de sua placa referências aos valores cobrados por seus serviços profissionais
	
Explicação:
O novo Código de Ética foi incisivo ao vedar a utilização da publicidade profissional do advogado visando a captação de clientela ou a mercantilização da profissão (art. 39). Vedou, expressamente, a veiculação de publicidade por meio de rádio, cinema e televisão; o uso de outdoors, painéis luminosos ou formas assemelhadas de publicidade; as inscrições em muros, paredes, veículos, elevadores ou em qualquer espaço público; a divulgação de serviços de advocacia juntamente com outras atividades ou a indicação de vínculos entre uns e outras; o fornecimento de dados de contato, como endereço e telefone, em colunas ou artigos literários, culturais, acadêmicos ou jurídicos, publicados na imprensa, bem assim quando de eventual participação em programas de rádio ou televisão, ou em veiculação de matérias pela internet, sendo permitida a referência a e-mail; a utilização de mala direta, a distribuição de panfletos ou formas assemelhadas de publicidade, com o intuito de captação de clientela. Para fins de identificação dos escritórios, permitiu-se a utilização de placas, painéis luminosos e inscrições em suas fachadas, respeitados o caráter informativo, a discrição e sobriedade.
De acordo com o novo regramento, a participação do advogado nos meios de comunicação não poderá induzir o leitor a litigar e, da mesma forma, não poderá promover captação de clientela.
	 1a Questão
	
	
	
	V Exame de Ordem Tício é advogado regularmente inscrito nos quadros da OAB e conhecido pela energia e vivacidade com que defende a pretensão dos seus clientes. Atuando em defesa de um dos seus clientes, exalta-se em audiência, mas mantém, apesar disso, a cortesia com o magistrado presidente do ato e com o advogado da parte contrária. Mesmo assim, sofreu representação perante o órgão disciplinar da OAB. Em relação a tais fatos, é correto afirmar que
		
	
	a atuação de Tício desborda os limites normais do exercício da advocacia.
	
	no processo judicial, os atos do advogado constituem múnus privado.
	
	a defesa do cliente deve ser pautada pelo dirigente da audiência, o magistrado.
	 
	inexistindo atividade injuriosa, os atos do advogado são imunes ao controle disciplinar.
	
	 
	Ref.: 201402365539
		
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	V Exame de Ordem Conceição promove ação possessória em face de vários réus que ocuparam imóvel sem construção, de sua propriedade, em área urbana. Houve a designação de audiência de conciliação, com a presença dos réus e dos seus advogados. Na audiência, visando organizar o ato, o magistrado proibiu que os advogados se mantivessem de pé, bem como saíssem do local durante a sua realização. Com base no que dispõe o Estatuto da Advocacia e as leis regentes, é correto afirmar que
		
	
	pode permanecer de pé, caso autorizado pela autoridade competente.
	 
	o advogado pode permanecer sentado ou de pé nos recintos do Poder Judiciário.
	
	o advogado deve permanecer sentado na sala de audiências até o final do ato.
	
	caso o advogado necessite retirar-se do local, deve postular licença à autoridade.
	
	 
	Ref.: 201402365728
		
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	VI Exame de Ordem Semprônia, advogada há longos anos, é contratada para representar os interesses de Esculápio, que está preso à disposição da Justiça criminal. Ao procurar contatar seu cliente, verifica que ele está em penitenciária, considerado incomunicável, por determinação de normas regulamentares do sistema. Apesar disso, requer o acesso ao seu cliente, que foi indeferido. Consoante as normas legais e estatutárias, é correto afirmar que
		
	
	a atuação do advogado deve estar submetida aos regulamentos penitenciários, para a sua própria segurança.
	
	os estabelecimentos penitenciários civis devem organizar as visitas dos advogados por ordem de chegada.
	
	o advogado, quando for contatar o seu cliente em prisão, deve ser acompanhado por representante da OAB.
	 
	é ilegal vedar a presença do advogado no contato com seu cliente, ainda que considerado incomunicável.
	
	 
	Ref.: 201402832350
		
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	A respeito das regras para registro de sociedade de advogados, assinale a opção INCORRETA.
		
	
	Não são admitidas a registro nem podem funcionar as sociedades de advogados que apresentem forma ou características mercantis.
	
	A sociedade de advogados adquire personalidade jurídica com o registro aprovado de seus atos constitutivos no Conselho Seccional da OAB em cuja base territorial tiver sede.
	
	O advogado poderá constituir sociedade unipessoal de advocacia na forma disciplinada no Estatuto da OAB.
	
	Nenhum advogado pode integrar mais de uma sociedade de advogados, com sede ou filial na base territorial do respectivo Conselho Seccional.
	 
	Os advogados sócios de uma mesma sociedade profissional podem representar em juízo clientes de interesses opostos.
	
Explicação:
O art. 15, § 6° do EOAB estabelece que os advogados  sócios de uma sociedade profissional não podem representar clientes com interesses opostos. Restrição reforçada no CEd de 2015, ainda que seja um escritório de advocacia.
	
	 
	Ref.: 201402367947
		
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	VII Exame de Ordem Unificado Aparecida, advogada da autora no âmbito de determinada ação indenizatória, bastante irritada com o conteúdo de sentença que julgou improcedente o pedido formulado, apresenta recurso de apelação em cujas razões afirma que o magistrado é burro e ignora as leis aplicáveis ao caso em exame. Disse ainda que tal sentença não poderia ter outra explicação, senão o fato de o magistrado ter recebido vantagem pecuniária da outra parte. A respeito da conduta de Aparecida, é correto afirmar:
		
	
	Aparecida praticou o crime de injúria, ao afirmar que o magistrado é burro e ignora as leis aplicáveis ao caso e o de calúnia, quando afirmou que o magistrado prolatara a sentença em questão por ter recebido dinheiro da outra parte. Além disso, por todas as ofensas irrogadas, violou dispositivo do Código de Ética e Disciplina da OAB, que impõe ao advogado o dever de urbanidade.
	 
	Aparecida violou dispositivo do Código de Ética e Disciplina da OAB, por desrespeitar o dever de urbanidade e praticou o crime de calúnia ao afirmar que o magistrado prolatara a sentença em questão por ter recebido dinheiro da outra parte. Não praticou crime quando afirmou que o magistrado é burro e ignora as leis aplicáveis ao caso, pois tem imunidade profissional, não constituindo injúria punível qualquer manifestação de sua parte, no exercício de sua atividade, em juízo ou fora dele.
	
	Aparecida não praticou crime nem conduta antiética, pois fez tais afirmações no exercício da profissão, devendo atuar sem receio de desagradar ao magistrado.
	
	Aparecida violou apenas dispositivo do Código de Ética e Disciplina da OAB, por desrespeitar o dever de urbanidade, mas não praticou crime, uma vez que tem imunidade profissional, não constituindo injúria, difamação ou calúnia puníveis qualquer manifestação de sua parte, no exercício de sua atividade, em juízo ou fora dele.
	
	 
	Ref.: 201402832880
		
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	Marque a opção CORRETA:
		
	 
	A razão social deve ter, obrigatoriamente, o nome de, pelo menos, um advogado responsável pela sociedade, podendo permanecer o de sócio falecido, desde que essa possibilidade esteja prevista no ato constitutivo.A fim de que adquira personalidade jurídica, a sociedade de advogados deve ser registrada na OAB, para fins de fiscalização, e no Cartório de Registro Civil de Pessoas Jurídicas.
	
	A sociedade de advogados é sociedade empresária.
	
	A sociedade de advogados pode adotar nome de fantasia.
	
	A sociedade de advocacia poderá incluir sócios não inscritos na OAB, desde que bacharéis em Direito.
	
Explicação:
O fundamento da questão está no art. 15, §§ 1° a 7°, EOAB.
	
	 
	Ref.: 201403231614
		
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	Visando a diminuir custos operacionais e ampliação do campo de atuação, advogados de várias áreas de especialização do direito resolveram estabelecer sociedade de advogados incluindo sócios de outras atividades correlatas, como administrador de empresas, economistas e auditores. Esse tipo de sociedade
		
	
	terá de obter aprovação prévia do Tribunal de Ética e Disciplina da OAB.
	 
	não é admitido pela OAB.
	
	exige registro antecipado na Comissão de Sociedade de Advogados da OAB
	
	deverá permitir apenas o ingresso de corretores e contadores.
	
	deverá ser registrado apenas na Registro Civil das Pessoas Jurídicas do Estado de São Paulo.
	
Explicação:
O fundamento da questão encontra-se no art. 15, EOAB.
	
	 
	Ref.: 201403151789
		
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	O advogado que figure como sócio de uma sociedade de advogados pode participar de
		
	 
	outra sociedade de advogados, desde que sediada em base territorial de outro Conselho Seccional.
	
	Uma nova sociedade de advogados desde que autorizado pela sociedade da qual já venha participando.
	
	qualquer outra sociedade de advogado.
	
	quaisquer outras sociedades de advogados, desde que não representem em Juízo clientes de interesses opostos.
	
Explicação:
O fundamento está no art. 15, § 4° do EOAB.
	 1a Questão
	
	
	
	É CORRETA a seguinte afirmativa
		
	
	o advogado pode deduzir eventual credito que tenha com o cliente, ao fazer o levantamento de valores pertencentes aquele, desde que faça, depois, a devida comprovação.
	
	o advogado pode deduzir eventual credito que tenha com o cliente, ao fazer o levantamento de valores pertencentes aquele.
	
	o desconto dos honorários contratados, com relação aos valores que devam ser entregues ao constituinte ou cliente, é possível mesmo sem previa autorização ou previsão contratual.
	 
	o advogado só pode proceder a compensação ou o desconto dos honorários contratados, com relação aos valores que devam ser entregues ao constituinte ou cliente, se houver previa autorização ou previsão contratual.
	
	os eventuais honorários quota litis não precisam ser pactuados em contrato escrito.
	
Explicação:
o fundamento está no art. 24, § 4º do EOAB com o art. 48, § 2° do CED de 2015.
	
	 
	Ref.: 201403242685
		
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	A possível exclusão do advogado dos quadros da Ordem dos Advogados do Brasil, com o conseqüente cancelamento de sua inscrição principal, segundo o Estatuto, é aplicável nos casos de
		
	
	situação de embriaguez ou toxicomania habituais.
	
	prejudicar por culpa grave interesse do cliente.
	
	locupletar-se à custa do cliente.
	
	abandonar a causa sem justo motivo.
	 
	tornar-se moralmente inidôneo para a advocacia.
	
Explicação: O art. 38, do EOAB no inciso XXVII observa a conduta que configura a infração ético disciplinas passível de exclusão dos quadros da advocacia: tornar-se moralmente inidôneo para o exercício da advocacia.
	
	 
	Ref.: 201403376400
		
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	((XXIV Exame Unificado/19/11/2017/adaptda) - O advogado Inácio foi indicado para defender em juízo pessoa economicamente hipossuficiente, pois no local onde atua não houve disponibilidade de defensor público para tal patrocínio. Sobre o direito de Inácio à percepção de honorários, assinale a afirmativa correta.
		
	 
	Os honorários serão fixados pelo juiz, apenas em caso de êxito, independentemente de observância aos patamares previstos na tabela organizada pelo Conselho Seccional da OAB, a serem pagos pelo Estado.
	
	Os honorários serão fixados pelo juiz, independentemente de êxito, segundo tabela organizada pelo Conselho Seccional da OAB, e pagos pelo patrocinado caso possua patrimônio, a ser executado no prazo de cinco anos, a contar da data da nomeação.
 
	
	O advogado Inácio foi indicado para defender em juízo pessoa economicamente hipossuficiente, pois no local onde atua não houve disponibilidade de defensor público para tal patrocínio. Sobre o direito de Inácio à percepção de honorários, assinale a afirmativa correta.
	 
	Os honorários serão fixados pelo juiz, apenas em caso de êxito, independentemente de observância aos patamares previstos na tabela organizada pelo Conselho Seccional da OAB, a serem pagos pelo Estado
	
	Os honorários serão fixados pelo juiz, apenas em caso de êxito,segundo tabela organizada pelo Conselho Seccional da OAB. Caso não ocorra o pagamento o advogado terá o prazo decadencial  de cinco anos, para efetuar a cobrança judicialmente.
	
Explicação:
Portanto, no Brasil, os honorários advocatícios são balizados pela Lei, e fixados pelo juiz no caso concreto, sem a intervenção do Ministério da Justiça ou da Ordem dos Advogados. Ademais, a necessidade de pagamento de honorários advocatícios, não barra o acesso à justiça, tendo em vista que, quando concedido o benefício da assistência gratuita, não há que se falar na cobrança dos respectivos honorários.
Para justificar a opção correta cito dois julgados do Superior Tribunal de Justiça ¿ um da relatoria do ministro Ari Pargendler, de 2001, e outro da ministra Nancy Andrighi, de 2008. O excerto da ementa: "Se o beneficiário da Assistência Judiciária Gratuita opta por um determinado profissional, em detrimento daqueles postos à sua disposição gratuitamente pelo Estado, deverá ele arcar com os ônus decorrentes desta escolha. Esta solução busca harmonizar o direito de o advogado de receber o valor referente aos serviços prestados com a faculdade de o beneficiário, caso assim deseje, poder escolher aquele advogado que considera ideal para a defesa de seus interesses."
	
	 
	Ref.: 201402833114
		
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	Homero, advogado especializado em Direito Público, após longos anos, obtém sentença favorável contra a Fazenda Pública Estadual. Requer a execução especial e apresenta, após o decurso normal do processo, requerimento de expedição de precatório, estabelecendo a separação do principal, direcionado ao seu cliente, dos honorários de sucumbência e postulando o desconto no principal de vinte por cento a título de honorários contratuais, cujo contrato anexa aos autos. O pedido é deferido pelo Juiz, mas há recurso do Ministério Público, que não concorda com tal desconto. De acordo com as normas estatutárias aplicáveis, é correto afirmar que
		
	
	os honorários devidos no processo judicial se resumem aos sucumbenciais, vedado o desconto de quaisquer outros valores a esse título
	
	seja o contrato escrito ou verbal, pode o advogado requerer o pagamento dos seus honorários contratuais mediante desconto no valor da condenação
	 
	É possível o pagamento de honorários advocatícios contratuais no processo em que houve condenação, havendo precatório, desde que o contrato seja escrito.
	
	os honorários advocatícios, que gozam de autonomia, quer sucumbenciais, quer contratuais, devem ser cobrados em via própria diretamente ao cliente.
	
	o advogado não poderá fazer compensação de honorários, em qualquer hipótese. Apenas poderá solicitá-los de seu cliente diretamente.
	
Explicação:
O Estatuto estabelece no art. 22, § 4° que o advogado poderá juntar o contrato escrito e solicitara reserva do valor correspondente aos seus honorários diretamente no processo, sendo o mandado de pagamento em seu nome.
	
	 
	Ref.: 201403151784
		
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	Não são consideradas atividades privativas de advocacia:
		
	 
	visar atos constitutivos de microempresas e empresas de pequeno porte
	
	A postulação perante os Juizados Especiais Criminais
	
	a impetração de habeas corpus e mandado de segurança
	
	a postulação perante o TST, em sede de recurso de revista
	
	 
	Ref.: 201403126891
		
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	(XIII Exame Unificado/2014/adaptada) - Sobre o prazo para ajuizamento de ação de cobrança de honorários de advogado, assinale a opção correta.
		
	
	Prescreve em dois anos a ação de cobrança de honorários de advogado, contando-se o prazo do vencimento do contrato, se houver.
	
	Prescreve em dois anos a ação de cobrança de honorários de advogado, contando-se o prazo da ultimação do serviço extrajudicial.
	 
	Prescreve em cinco anos a ação de cobrança de honorários de advogado, contando-se o prazo do trânsito em julgado da decisão que os fixar.
	
	As ações de cobrança dos profissionais liberais são imprescritíveis, conforme o disposto no Regulamento Geral da OAB
	
	Prescreve em cinco anos a ação de cobrança de honorários de advogado, contando-se o prazo da decisão que os fixar, independentemente do seu trânsito em julgado.
	
Explicação:
O prazo de 5 anos está previsto no art. 15 e 25-a do EOAB.
	
	 
	Ref.: 201402832980
		
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	Considerando o disposto no Estatuto da Advocacia e da OAB e no Código de Ética e Disciplina da OAB, assinale a opção correta.
		
	
	D) Em nenhuma hipótese, o Código de Ética permite a participação de advogado em bens particulares de clientes comprovadamente sem condições pecuniárias.
	
	B) De acordo com o Código de Ética, o advogado deve recusar-se a depor como testemunha em processo no qual tenha atuado, salvo quando autorizado pelo cliente.
	 
	A) A lei prevê, expressamente, o termo prescricional para a ação de prestação de contas pelas quantias que o advogado recebe de seu cliente ou de terceiros por conta deste.
	
	C) Os prazos recursais no processo disciplinar seguem as disposições do CPP.
	
Explicação:
O Estatuto da OAB estabelece regra de prescrição especial, no tocante a cobrança dos honorários de advogado e com relação a prestação de contas fundamentado no art. 25 e art. 25-A da Lei n. 8.906/94, acrescentado pela Lei n. 11.902/09.
O prazo estabelecido é de 05 (cinco) anos. O Estatuto da Advocacia refere-se à ação, repetindo um equivoco corriqueiro no ordenamento jurídico pátrio em vigência, porque não é a ação que é atingida pela prescrição, mas, a pretensão.
O  Código Civil vigente, em seu art. 206, § 5º, II, a lei civil manteve idêntico prazo prescricional para ¿a pretensão dos profissionais liberais em geral, procuradores judiciais, curadores e professores pelo seus honorários, contado o prazo da conclusão dos serviços, da cessação dos respectivos contratos ou mandato¿, contado a partir da conclusão dos serviços, da cessação dos respectivos contratos ou mandato.
	
	 
	Ref.: 201403151788
		
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	A ação de cobrança de honorários do advogado prescreve em 5 anos, contados:
		
	 
	do vencimento do contrato de honorários.
	
	Da data em que o advogado apresenta a nota de seus honorários.
	
	Da data da assinatura do contrato de honorários.
	
	da data da assinatura do instrumento de mandato.
	
Explicação:
O fundamento encontra-se no art. 25 do EOAB.
	
	 1a Questão
	
	
	
	Sabrina, advogada, nas eleições municipais de 2012, foi eleita Prefeita, tendo como Vice-Prefeito o advogado Carlos. À luz do Estatuto da OAB:
		
	
	Somente Sabrina terá vedação expressa em lei para exercer a atividade da advocacia.
	 
	Sabrina e Carlos, a partir da posse, passarão a exercer atividade incompatível com a advocacia, sendo caso de licença do exercício profissional.
	
	Sabrina e Carlos, a partir da posse, passarão a exercer atividade incompatível com a advocacia, sendo caso de cancelamento da inscrição de ambos.
	
	Sabrina e Carlos, a partir da posse, passarão a exercer atividade incompatível com a advocacia, ficando proibidos de advogar. Será caso de cancelamento da inscrição de ambos
	
	Sabrina, quando da posse, tornar-se-á incompatível, ficando totalmente proibida de advogar, ao passo que Carlos, na condição de Vice-Prefeito, ficará impedido de advogar apenas contra o seu Município
	
Explicação:
A incompatibilidade, tendo em vista que é a proibição total ao exercício da advocacia,  não permite sequer a advocacia em causa própria, e permanece mesmo que o ocupante do cargo ou função afaste-se temporariamente.
 PAULO LUIZ NETTO LÔBO ensina categoricamente: ¿(¿). Apenas cessa a incompatibilidade quando deixar o cargo por motivo de aposentadoria, morte, renúncia ou exoneração.
O advogado que exercer atividade incompatível com o exercício da advocacia deverá solicitar o seu licenciamento, conforme o disposto no artigo 12 do EAOAB, se dará licença ao advogado que: "(...)  Passar e exercer, em caráter temporário, atividade incompatível com a advocacia ¿ As atividades consideradas incompatíveis estão disciplinadas no artigo 28 do EAOAB. Todavia, apenas os cargos com mandado eletivo ou exoneráveis ad nutum, que possuem caráter temporário, geram a licença da inscrição do advogado";
Durante o licenciamento, a inscrição do advogado fica suspensa apenas durante um período determinado, haja vista que o profissional brevemente retornará a exercer as suas atividades. Neste período o profissional não pagará anuidade e nem votará nas eleições da OAB. Assim, quando o período de licença termina, o advogado retorna a advogar com o mesmo número de inscrição que possuía e sem precisar fazer prova dos requisitos exigidos no artigo 8º do EAOAB.
 
	
	 
	Ref.: 201402832828
		
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	O aluno de curso jurídico que exerça atividade incompatível com a advocacia:
		
	 
	pode frequentar o estágio ministrado pela respectiva instituição de ensino, mas não pode inscrever-se na OAB.
	
	não pode frequentar o estágio ministrado pela respectiva instituição de ensino, nem pode inscrever-se na OAB.
	
	pode frequentar o estágio ministrado pela respectiva instituição de ensino, bem como pode inscrever-se na OAB.
	
	nenhuma das opções acima apresenta a regra correta para incompatibilidade prévia.
	
	não pode frequentar o estágio ministrado pela respectiva instituição de ensino, mas pode inscrever-se na OAB.
	
Explicação:
A incompatibilidade prevista no art. 28, do EOAB não permite a inscrição nos quadros da OAB, seja como estagiário ou advogado.
	
	 
	Ref.: 201403154283
		
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	Charles é presidente de certo Conselho Seccional da OAB. Não obstante, no curso do mandato, Charles vê-se envolvido em dificuldades no seu casamento com Emma, e decide renunciar ao mandato, para dedicar-se às suas questões pessoais. Sobre o caso, assinale a afirmativa correta
		
	 
	O sucessor de Charles deverá ser eleito pelo Conselho Seccional respectivo, dentre seus membros.
	
	O sucessor de Charles deverá ser eleito por votação direta dos advogados regularmente inscritos perante o Conselho Seccional respectivo.
	
	O sucessor de Charles deverá ser eleito pela Subseção respectiva, dentre seus membros.
	
	O sucessor de Charles deverá ser eleito pelo Conselho Federal da OAB, dentre os membros da Caixa de Assistência dos Advogados.
	
	O sucessor de Charles deverá ser eleito pelo Conselho Federal da OAB, dentre os membros do Conselho Seccional

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