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PRINCÍPIOS TRIBUTÁRIOS

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PRINCÍPIOS TRIBUTÁRIOS: São a base do direito tributário, devendo ser observados pelo legislador e pelo fisco, já que são mais amplos que as normas e sua inobservância pode acarretar nulidade.
1) PRINCÍPIO DA LEGALIDADE: Garante o contribuinte das mazelas do Estado, ou seja, não permite que o Fisco de forma arbitrária institua ou majore tributos sem previsão legal.
2) PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE: Tem por finalidade assegurar o contribuinte de eventuais tributos instituídos de “supetão”, sem que possa haver uma preparação para suportar o novo ônus financeiro, sendo que não poderão cobrar tributos: 1) No mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou; 2)antes de decorridos noventa dias da data em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou.
ANTERIORIDADE ANUAL: Tributo criado ou majorado em determinado ano terá sua eficácia suspensa até o próximo ano, ocasião em que o Fisco poderá realizar a cobrança.
ANTERIORIDADE NONAGESIMAL: Serve para evitar dissabores por parte do contribuinte nos finais de ano, já que o fisco poderia vir a instituir ou majorar tributos nos últimos dias do ano para já efetuar a cobrança no início do seguinte.
3) PRINCÍPIO DA ISONOMIA: Tem por fim proibir que haja tratamento diferenciado por parte do Fisco em relação aos contribuintes que estejam em situação equivalente em razão de ocupação profissional ou função por eles exercida, independentemente da denominação jurídica dos rendimentos, títulos ou direitos.
4) PRINCÍPIO DA IRRETROATIVIDADE: Seu objetivo é limitar o fisco e trazer segurança jurídica ao contribuinte. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: cobrar tributos em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que os houver instituído ou aumentado, destinam-se a tutelar apenas fatos futuros, não podendo voltar a fatos pretéritos para alcançá-los.
5) PRINCÍPIO DA VEDAÇÃO AO CONFISCO: Visa evitar que o valor dos tributos cobrados pelo fisco seja tão alto que inviabilize o pagamento pelo contribuinte e, por esta razão, ele acabe perdendo seus bens para quitação do tributo, já que confisco é a expropriação de um bem particular por parte do estado. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios utilizar tributo com efeito de confisco. 
6) PRINCÍPIO DA UNIFORMIDADE GEOGRÁFICA: É vedado à União, instituir tributo que não seja uniforme em todo o território nacional ou que implique distinção ou preferência em relação a Estado, ao Distrito Federal ou a Município, em detrimento de outro, admitida a concessão de incentivos fiscais destinados a promover o equilíbrio do desenvolvimento sócio-econômico entre as diferentes regiões do País. 
7) PRINCÍPIO DA NÃO LIMITAÇÃO: Preza pela proibição de qualquer limitação que restrinja o acesso de pessoas ou bens através do pagamento de tributos, ou seja, refere-se ao fato de que não pode haver cobrança de tributos para deslocamento de um lugar a outro.
8)PRINCÍPIO DA NÃO CUMULATIVIDADE: Refere-se aos tributos que incidem em cadeia e que são chamados de plurifásicos. O mais comum deste tipo de tributo é o ICMS - Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços. Assim, o foco do princípio é que não haja cobrança em cadeia de tributo sobre o mesmo produto, onerando muito seu valor e prejudicando o consumidor final. TRIBUTOS QUE ESTÃO SUJEITOS À NÃO CUMULATIVIDADE: Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços, Imposto sobre Produtos Industrializados, impostos residuais, novas fontes de custeio da seguridade social e PIS/Cofins. Isto significa que tais tributos não sofrem o efeito da cobrança em cascata, já que durante o percurso do produto os valores vão sendo amortizados até chegar ao consumidor final.
9) PRINCÍPIO DA SELETIVIDADE: Este princípio aplica-se às alíquotas de IPI e ICMS, isto porque o princípio da seletividade enseja a graduação das alíquotas a serem pagas pelo contribuinte de acordo com a essencialidade do produto, mercadoria ou serviço. Assim, a alíquota imposta ao cigarro ou à bebida alcoólica é bem superior à atribuída aos itens integrantes da cesta básica.
10) PRINCÍPIO DA NÃO DISCRIMINAÇÃO QUANTO À PROCEDÊNCIA OU DESTINO: Refere-se aos tributos que incidem em cadeia e que são chamados de plurifásicos. O mais comum deste tipo de tributo é o ICMS - Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços. Assim, o foco do princípio é que não haja cobrança em cadeia de tributo sobre o mesmo produto, onerando muito seu valor e prejudicando o consumidor final. Exemplo de tributos que estão sujeitos à não cumulatividade: ICMS, IPI, Impostos Residuais, Novas fontes de custeio da seguridade social e PIS/Cofins. Isto significa que tais tributos não sofrem o efeito da cobrança em cascata, já que durante o percurso do produto os valores vão sendo amortizados até chegar ao consumidor final.
11) PRINCÍPIO DA PECÚNIA NON OLET: Instituiu tributo sobre a utilização de latrinas públicas. Não importa a origem do dinheiro do contribuinte, já que, se este vier a almejar renda com práticas ilícitas e não pagar o tributo correspondente, será penalizado.

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