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Tecnologias Assistivas para a Educação Inclusiva
Alexandre Loch 
Clésio Mariano 
Viviane Costa 
Welyson dos Santos Ize
Professor Adriana de Souza Barro de Biasi
Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI
Informática ART 0219– Prática do Módulo I
27/06/2015
RESUMO
Tecnologia assistiva é uma palavra pouco conhecida, mas tem ganhado grande importância principalmente para um grupo da população que tem alguma limitação ou deficiência e precisa de equipamentos que os auxiliem no dia a dia para realizarem funções nas quais outras pessoas naturalmente fazem. A tecnologia já é algo que faz parte de nosso dia a dia facilitando muitas de nossas tarefas diárias.Na vida de quem possui deficiências isso não é diferente e os benefícios se tornam até maiores seja na locomoção, comunicação ou na educação. A utilização dos recursos de tecnologia assistiva tornou melhor a vida de milhões de pessoas que lutam para fazer com que parte de um grande número de leis existente seja colocado em pratica. 
 
Palavras-chave: Tecnologias Assistivas. Inclusão. Necessidades Especiais. 
1 INTRODUÇÃO
	O censo do IBGE 2010 aponta que cerca de 15 por cento da população brasileira apresenta algum tipo de deficiência. Portadores de necessidades auditiva, física, intelectual, visual e múltiplas representam uma parte considerável da população que requer atenção e apoio para que possam participar ativamente de nossa sociedade e viverem com qualidade de vida.
	A educação sem dúvida alguma é o principal caminho para qualquer pessoa conquistar seu acesso e participação ativa em uma sociedade. Partindo desta idéia pode-se afirmar que a educação inclusiva tem um papel fundamental na vida desta parcela da população que apresenta alguma deficiência e que conseqüentemente necessita de recursos especiais para que possam usufruir de seus direitos.
	A tarefa de educar e formar cidadãos requer muito empenho e preparo de qualquer educador, mas a tarefa de educar quem possui qualquer tipo de limitação física, motora ou intelectual exige ainda mais preparo da classe docente. Sabendo desta necessidade esta pesquisa visa a busca de recursos e tecnologias que possam auxiliar a classe docente no processo educacional de pessoas com deficiência. Abordaremos então uma área pouco conhecida pela maioria dos educadores mas que pode auxiliar muito o processo de inclusão escolar : as Tecnologia Assistivas.
	Por se tratar de uma área com uma gama de recursos muito ampla limitaremos a pesquisa a recursos que podem ser confeccionados pelo próprio educador e a softwares que podem ser encontrados de forma gratuita. As tecnologias abordadas nesta pesquisa foram escolhidas a partir de visitas a escolas que possuem salas multifuncionais e a organizações não governamentais que apóiam o processo educacional de pessoas com deficiência.
2 TECNOLOGIAS ASSISTIVAS
Tecnologia assistiva é uma expressão relativamente nova utilizada para representar um conceito ainda em construção. No entanto a utilização de recursos de Tecnologia assistiva se dá desde os primórdios da historia da humanidade.
Alguns indícios de utilização desses recursos assistivos podem ser constatados no relato de alguns autores com a descoberta em escavações, de utensílios e artefatos utilizados por diferentes povos, como na Grécia Antiga,onde já havia a preocupação em buscar soluções, por meio de ferramentas especiais, para problemas relacionados a deficiências e limitações pessoais de indivíduos.Entre muitos utensílios e artefatos encontrados e mencionados estão bengalas e muletas de madeira, chifres de animais utilizados por indivíduos com déficits auditivos, membros artificiais rudimentares confeccionados para substituir uma mão ou uma perna perdida provavelmente em batalha e lentes ópticas utilizadas pelos chineses.(KING, 1999).
Nos últimos anos o conceito de Tecnologia Assistiva vem sendo modelado e revisado visando ressaltar a importância da área para a inclusão da pessoa com deficiência. O conceito de Tecnologia assistiva não se limita apenas aos recursos de sala de aula,mas a todos os ambientes da escola.
O Comitê de Ajudas Técnicas da Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência (Corde) deliberou que:
Tecnologia Assistiva é uma área do conhecimento, de característica interdisciplinar, que engloba produtos, recursos, metodologias, estratégias, práticas e serviços que objetivam promover a funcionalidade, relacionada à atividade e participação, de pessoas com deficiência, incapacidades ou mobilidade reduzida, visando sua autonomia, independência, qualidade de vida e inclusão social. (Comitê de Ajudas Técnicas, Corde/SEDH/PR, 2009).
 A Norma Internacional ISO 9999 que também nomeia a expressão Tecnologia Assistiva como Ajudas Técnicas, define-a como:
[...] qualquer produto, instrumento, estratégia, serviço e prática, utilizado por pessoas com deficiência e pessoas idosas, especialmente produzido ou geralmente disponível para prevenir, compensar, aliviar ou neutralizar uma deficiência, incapacidade ou desvantagem e melhorar a autonomia e a qualidade de vida dos indivíduos. (ISO 9999)
Em resumo considera-se Tecnologia Assistiva qualquer recurso, ferramenta ou processo que possa ser utilizado ou adaptado com o objetivo degerar maior independência a pessoa que possua deficiência. Portanto podemos considerar como Tecnologia Assistiva desde adaptações simples de utensílios do cotidiano até próteses sofisticadas e programas especiais de computador.
2.1 CATEGORIAS
Devido à imensa gama de recursos de Tecnologia Assitiva e a necessidade de exploração desse conceito encontram-se várias pesquisas com o intento de classificá-los em categorias trabalho este que conforme destaca Sartoretto e Bersch (2014) é de grande importância.
A importância das classificações no âmbito da tecnologia assistiva se dá pela promoção da organização desta área de conhecimento e servirá ao estudo, pesquisa, desenvolvimento, promoção de políticas públicas, organização de serviços, catalogação e formação de banco de dados para identificação dos recursos mais apropriados ao atendimento de uma necessidade funcional do usuário final.(SARTORETTO;BERSCH, 2014).
Conforme Brasil (2009, p.25) não existe uma única forma de classificar Tecnologia Assistiva sendo estas classificadas conforme os objetivos de catalogação de cada estudo, mas o importante é ter claro o conceito de TA e os objetivos que fundamentam a classificação.
A ISO 9999 classifica as ajudas técnicas ou Tecnologia Assistiva em dez áreas diferentes:
Classe 3 Ajudas para terapia e treinamento;
Classe 6 Órteses e próteses;
Classe 9 Ajudas para segurança e proteção pessoal;
Classe 12 Ajudas para mobilidade pessoal;
Classe 15 Ajudas para atividades domésticas;
Classe 18 Mobiliário e adaptações para residências e outros móveis;
Classe 21 Ajudas para a comunicação, informação e sinalização;
Classe 24 Ajudas para o manejo de bens e produtos;
Classe 27 Ajudas e equipamentos para melhorar o ambiente, maquinaria e ferramentas;
Classe 30 Ajudas para o lazer e tempo livre;
Bersch (2013) apresenta uma classificação didática em 12 categorias que se adéqua mais ao enfoque desta pesquisa, são elas:
 CAA - Comunicação Aumentativa e Alternativa;
 Recursos de acessibilidade ao computador;
Sistemas de controle de ambiente;
 Projetos arquitetônicos para acessibilidade
Órteses e próteses;
 Adequação Postural;
 Auxílios de mobilidade;
 Auxílios para qualificação da habilidade visual e recursos que ampliam a informação a pessoas com baixa visão ou cegas;
Auxílios para pessoas com surdez ou com déficit auditivo;
 Mobilidade em veículos;
 Esporte e Lazer.
3 TECNOLOGIAS ASSISTIVAS, ADAPTAÇÕES DE MATERIAL ESCOLAR 
Quando se fala em tecnologia hoje em dia logo pensamos em super computadores ou algo do tipo, mas se tratando de tecnologia assistiva soluções bem simples se encaixam nesse termo. Soluções estas que apesar de serem simples facilitam e muito a vida das pessoas com deficiência, dando-lhes assim uma melhor condição de vida e convívio social. No ambiente escolar também existem inúmeras destas tecnologias assistivas que não dependem de grandes investimentos financeiros ou de uma preparação mais extensa tanto do aluno quanto do professor que vai auxiliar esse aluno no uso desta tecnologia.
Tecnologia Assistiva é uma área do conhecimento, de característica interdisciplinar, que engloba produtos, recursos, metodologias, estratégias, práticas e serviços que objetivam promover a funcionalidade, relacionada à atividade e participação de pessoas com deficiência, incapacidades ou mobilidade reduzida, visando sua autonomia, independência, qualidade de vida e inclusão social (GALVÃO FILHO et al., 2009, p. 26). 
É tarefa do professor, junto com o aluno, descobrir quais barreiras ou empecilhos impedem ou limitam o desenvolvimento e aprendizagem do aluno na escola regular. Munido destas informações o professor buscara recursos ou estratégias que o auxiliarão na inclusão deste aluno ao ambiente escolar. É de extrema importância que as estratégias e recursos adotados pelo professor sejam capazes de dar condições de ampliar as possibilidades de participação e atuação do aluno nas atividades escolares, nas relações e comunicação com os demais colegas e principalmente auxiliar a inclusão deste aluno no ambiente de convívio social respeitando os limites e a capacidade deste aluno. A sala de recursos multifuncional é o local onde o professor vai preparar e familiarizar o aluno com as ferramentas de Tecnologia Assistiva. 								Em alguns casos a maior dificuldade dos alunos é com a preensão devido à falta de coordenação motora, por causa disso a uma grande dificuldade destes alunos em segurar os materiais escolares de espessura fina, mas pequenas adaptações podem fazer uma grande diferença, estratégias simples e de baixo custo podem aumentar e expandir a capacidade do aluno de realizar tarefas como escrever ou pintar. Na teoria parece ser muito fácil criar essas tecnologias assistivas, mas veremos a seguir que na pratica é ainda mais fácil dar uma melhor qualidade de vida para estes alunos no ambiente escolar. No caso de um aluno com dificuldades em segurar o lápis ou caneta para escrever ou pintar pode se criar uma adaptação especial usando apenas arame maleável e uma fina mangueira flexível: 
FIGURA 1 - ARANHA-MOLA.
			FONTE: TECNOLOGIA, Inclusive:inclusão e. R$ 20,3 milhões para pesquisas na área de 			Tecnologia Assistiva. 2014. Disponível em: <http://www.inclusive.org.br/?p=27079>. Acesso 			em: 20 jun. 2015.
	É muito importante ressaltar que cada caso é um caso, então cabe ao professor optar pela melhor forma 	de adaptar o material que o aluno vai usar, com a escolha correta e o devido acompanhamento podemos explorar ao máximo a capacidade de aprendizagem e desenvolvimento de cada aluno. Podemos ver também outro exemplo de lápis adaptado, mas nesse caso a modificação foi feita 	para atender as necessidades de outro aluno. Também podemos observar mais uma vez a simplicidade dos materiais usados nestas tecnologias assistivas, neste caso é usado pequenos pedaços de cano e conexões de PVC: 										
	FIGURA 2 - LÁPIS E BORRACHA COM ADAPTAÇÃO.
			LÚCIO, Eliane. Alguns materiais de Tecnologia Assistiva usados na sala de recursos onde 		 	trabalho. 2012. Disponível em: <http://elianelucio.blogspot.com.br/2012/10/alguns-materiais-			de-tecnologia.html>. Acesso em: 12 jun. 2015.
	Seguindo a mesma linha de pensamento pode-se produzir diversas adaptações para facilitar a utilização do material escolar , sempre atendendo a necessidade especifica de cada aluno. Assim como no geral a tecnologia assistiva também evolui muito a cada dia que passa, cada vez mais existem pessoas voltadas a desenvolver novos produtos que possam auxiliar e facilitar a vida das pessoas portadoras de algum tipi de deficiência. No âmbito escolar já existe muita tecnologia voltada a esses alunos, mas ainda é papel do professor ser a principal ferramenta de ensino do aluno, um professor bem preparado e dedicado pode fazer uma grande diferença na evolução do estudante.
Inclusão e Tecnologia, dois desafios que chegam até a escola no bojo das transformações do mundo contemporâneo. A era da informação e da globalização demanda do educador o desenvolvimento de novas competências tanto pedagógicas quanto tecnológicas visando ao preparo dos futuros cidadãos. Sensibilidade, conhecimento e flexibilidade para ensinar em meio à diversidade de alunos fazem parte do universo escolar.(PEIXOTO,J. 2007) 
Tendo em vista que esta é uma pesquisa da área da educação, e baseados em relatos e observações realizadas em algumas visitas a escolas e organizações não governamentais lançaremos nosso foco para as categorias que conforme interpretação da equipe podem auxiliar a classe docente no processo de inclusão escolar, sendo elas: comunicação Aumentativa e Alternativa e Recursos de acessibilidade ao computador.
3 COMUNICAÇÃO AUMENTATIVA E ALTERNATIVA
 A Comunicação Aumentativa e Alternativa é destinada a pessoas sem fala ou sem escrita funcional ou em defasagem entre sua necessidade comunicativa e sua habilidade em falar e/ou escrever (BERSCH;SCHIRMER, 2005). 
Conforme as observaçõesda equipe este é um dos recursos mais utilizados nas salas multifuncionais e trabalha com canais de comunicação diferenciados e alternativos, valorizando todas as formas de expressão que a pessoa com dificuldade de comunicação possa apresentar.
A CAA possibilita a construção de novos canais de comunicação, através da valorização de todas as formas expressivas já existentes na pessoa com dificuldade de comunicação. Gestos, sons, expressões faciais e corporais devem ser identificados e utilizados para manifestar desejos, necessidades, opiniões, posicionamentos, tais como: Sim, Não, Olá, Tchau, Dinheiro, Banheiro, Estou bem, Tenho dor, Quero(determinada coisa para a qual estou apontando), tenho fome e outras expressões utilizadas no cotidiano.( SARTORETTO, 2010 p.21)
Dentro desta categoria existem inúmeros recursos, mas é importante ressaltar que como cada deficiência tem suas particularidades é fundamental considerá-las na escolha de quais recursos utilizar. Apresentaremos abaixo alguns exemplos de recursos que se destacaram durante esta pesquisa.
3.1 RECURSOS DE COMUNICAÇÃO AUMENTATIVA E ALTERNATIVA
	Os recursos de comunicação podem ter diferentes formatos e tamanhos, podem ser construídos com diversos materiais e ainda podem apresentar quantidades e tipos de mensagens diferentes. Projeta-se um recurso conforme as habilidades motoras, sensoriais e cognitivas do usuário podendo se usar desde um simples pedaço de papel até um software sofisticados.Utiliza-se ainda nesse processo de construção sistemas de símbolos gráficos, que são uma coleção de imagens gráficas que apresentam características comuns entre si e foram criados para responder a diferentes exigências ou necessidades dos usuários.Existem diferentes sistemas simbólicos, sendo os mais importantes: PCS, Blissymbols, Rebus, PIC e Picsyms. São exemplos de recursos de comunicação aumentativa e alternativa: cartões de comunicação, pranchas de comunicação, pastas de comunicação, colete de comunicação calendário e quadro de atividades, vocalizadores e o próprio computador.
As pranchas de comunicação são recursos simples que podem ser confeccionados pelo próprio professor com materiais de seu uso escolar rotineiro ou através de softwares de comunicação alternativa.
Uma prancha de comunicação apresenta, de forma organizada, um conjunto de símbolos. Podemos ter uma prancha onde aparecem símbolos que indicam o assunto do qual se pretende falar. Esta prancha pode ser chamada de índice ou prancha principal. Cada símbolo da prancha índice pode ser desdobrado em outra prancha temática. Por exemplo: se o aluno apontar em sua prancha índice o assunto "Preciso de ajuda" recorre a uma outra prancha chamada temática, que apresentará os símbolos que se referem às ajudas necessárias como: "sair da cadeira", "alcançar os óculos", "ir ao banheiro", "precisar de remédio", "chegar mais perto" e outras. As pranchas temáticas abordam temas específicos como alimentação, escolha de atividades, escolha de lugares, sentimentos, perguntas, um conteúdo específico que está sendo trabalhado em aula, etc.( SARTORETTO,2010, p.27)
	
	
FIGURA 3 - PRANCHA COM SIMBOLOS PCS
FONTE: SARTORETTO, Mara Lúcia; BERSCH, Rita. O que é a comunicação alternativa? 2014. Disponível em: <http://www.assistiva.com.br/ca.html>. Acesso em: 20 jun. 2015
Como demonstram as FIGURAS 4 e 5 os cartões e as pastas de comunicação seguem os mesmos princípios das pranchas de comunicação variando apenas em seu formato de apresentação e organização. 
FIGURA 4 - CARTÕES DE COMUNICAÇÃO
		 FONTE: SARTORETTO, Mara Lúcia; BERSCH, Rita. O que é a comunicação 			 alternativa? 2014. Disponível em: <http://www.assistiva.com.br/ca.html>. Acesso 			 em: 20 jun. 2015.
 
 FIGURA 5 - PRANCHA DE COMUNICAÇÃO ALFABÉTICA
FONTE: SARTORETTO, Mara Lúcia; BERSCH, Rita. O que é a comunicação alternativa? 2014. Disponível em: <http://www.assistiva.com.br/ca.html>. Acesso em: 20 jun. 2015.
 Já os vocalizadores são recursos que necessitam de investimento financeiro. Eles emitem uma voz gravada ou sintetizada conforme o símbolo/botão/tecla ou palavra escolhidos. Este é um recurso muito interessante pois possibilita ao aluno conversar com seus colegas, fazer perguntas, cumprimentar, responder perguntas em uma avaliação, etc.
Além dos recursos citados é importante ressaltar ainda recursos mais conhecidos como Braile e a Libras que também são recursos de comunicação alternativa específicos para deficiência visual e/ou auditiva.
4 RECURSOS DE ACESSIBILIDADE AO COMPUTADOR
Dentro desta categoria de tecnologia assistiva encontramos os mais variados tipos de recursos que vão desde adaptações de hardware ate Softwares Especiais de Acessibilidade. Bersch (2014,p.7) define esta categoria como um conjunto de hardware e softwares especialmente idealizados para tornar o computador acessível a pessoas com privações sensoriais (visuais e auditivas), intelectuais e motora.
 Galvão Filho (2009) diz que a área dos Softwares Especiais de Acessibilidade é uma das áreas nas quais os avanços estão ocorrendo de forma mais acelerada e com resultados muito promissores.
Todos os dias surgem novos recursos que atendem a necessidades e dificuldades que pareciam não ter solução,mas muitos deles ainda são desconhecidos da população em geral como relata Galvão Filho (2009) no trecho abaixo:
A cada dia surge um novo recurso, muitas vezes dando conta de necessidades e barreiras bastante significativas, que até então pareciam sem solução. Pessoas com graves comprometimentos, de repente, passam a contar com horizontes bem mais amplos em termos de atividade, comunicação e participação, por meio desses softwares, muitos deles disponibilizados gratuitamente. Alguns desses recursos mais úteis são imediatamente disponíveis, porém freqüentemente ainda desconhecidos da população em geral. Muitas pessoas usuárias do computador possuem recursos especiais para pessoas com deficiência já instalados em suas máquinas, mas ainda não os conhecem. (GALVÃO FILHO, 2009).
Nesta categoria observou-se que os recursos mais utilizados no ambiente escolar são:
Adaptadores de mouse e teclado que visam facilitar o uso destes por pessoas com deficiência motora, como o teclado colméia, as mascaras de teclado e acionadores de mouse.
 FIGURA 6 - MOUSE ADAPTADO
			FONTE: Os autores
 FIGURA 7- ADAPTADOR DE TECLADO COLMÉIA
		 FONTE:Os autores
Ampliadores de Tela que fazem a ampliação de textos e imagens na tela do computador facilitando a utilização deste por pessoas com baixa visão.Nesta categoria podemos citar o Magical Glass, Lente Pro e o Virtual Magnifying Glass Portable que apresenta a facilidade de poder ser levado em um pen drive.
Leitores de Tela que interagem com o sistema operacional e reproduzem de forma sonora as atividades realizadas no computador.Estes programas realizam a leitura de todas as informações apresentadas na tela do computador, os mais utilizados no Brasil são Dosvox Virtual Vision e Jaws.
 Softwares para comunicação alternativa que possibilitam a comunicação através de símbolos, imagens, textos ou síntese de voz, no computador. Os mais conhecidos e utilizados são os softwares para a construção de pranchas de comunicação. 
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
São inúmeros os avanços trazidos pelo uso da tecnologia assistiva na qualidade de vida das pessoas portadoras de algum tipo de deficiência. Dentre entre benefícios os trazidos para a área de para a educação são os que mais se destacam. 
Um sistema educacional tem o desafio de receber e trabalhar todos os tipos de alunos com suas especificidades e fazê-los evoluir no convívio social e na aquisição de conhecimento.O uso da Tecnologia Assistiva tem criado uma novo ambiente educacional e social permitindo que resultados difíceis de serem alcançados antes da sua chegada possam agora ser alcançados de forma simples. Um gesto ou uma expressão já ajudavamna comunicação, mas com os recursos de Tecnologia Assistiva como pranchas de comunicação, vocalizadores e o computador pode-se alcançar uma melhora significativa no processo de inclusão educacional e social não somente dos alunos deficientes mas de todos que tem convívio com os mesmos.
	A população com necessidades especiais tem muito a conquistar em termos de direitos e a Tecnologia Assistiva contribui dando novas possibilidades de se realizar atividades parecia impossíveis gerando uma maior autonomia para esta importante parcela da população permitindo que se desenvolvam, mostrem seu valor e assim consigam lutar para conquistar ainda mais espaço e benefícios. 
REFERÊNCIAS
BERSCH, Rita. Introdução à Tecnologia Assistiva.Porto Alegre,2013 Disponível em: <http://www.assistiva.com.br/Introducao_Tecnologia_Assistiva.pdf>. Acesso em: 28 maio 2015.
BERSCH, Rita; SCHIRMER, C. Tecnologia Assistiva no processo educacional. In: BRASIL. Ministério da Educação. Ensaios Pedagógicos: construindo escolas inclusivas. Brasília: MEC/SEESP, 2005.
BRASIL. SDHPR - Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência - SNPD. 2009. Disponível em: http://www.pessoacomdeficiencia.gov.br/app/publicacoes/tecnologia-assistiva Acesso em 28/05/2015
BRASIL. Subsecretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência. Comitê de Ajudas Técnicas. Tecnologia Assistiva . – Brasília: CORDE, 2009. 138 p.
GALVÃO FILHO, Teófilo Alves. Tecnologia Assistiva para uma Escola Inclusiva: Apropriação, Demandas e Perspectivas. 2009. 246 f. Tese (Doutorado) - Curso de Pós-graduação em Educação, Universidade Federal da Bahia, Bahia, 2009. Disponível em: <https://repositorio.ufba.br/ri/bitstream/ri/10563/1/Tese Teofilo Galvao.pdf>. Acesso em: 29 maio 2015.
 ISO 9999, NORMA INTERNACIONAL, de 1998. http://www.siva.it/ftp/en_iso_9999.zip, Acesso em 28/05/2015.
KING, T. W. Assistive tecnology: essential human factors. Boston: Allyn and Bacon. 1999.
SARTORETTO, Mara Lúcia. A Educação Especial na Perspectiva da Inclusão Escolar : recursos pedagógicos acessíveis e comunicação aumentativa e alternativa / Mara Lúcia Sartoretto, Rita de Cássia Reckziegel Bersch. - Brasília : Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial ; Fortaleza: Universidade Federal do Ceará, 2010.
SARTORETTO, Mara Lúcia; BERSCH, Rita. O que é Tecnologia Assistiva? 2014. Disponível em: <http://www.assistiva.com.br/tassistiva.html>. Acesso em: 28 maio 2014.

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