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PROJETO INTEGRADOR I CORRIGIDO (1)

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA - UNIDERP 
PROJETO INTEGRADOR I
Ciências Contábeis - 7º período
Daniel Santana da Silva – RA 1299117929
Elenice Ferreira da Cruz – RA 1299117763
Eri Roberto da Silva Junior – RA 1299118364
Michael Nascimento Sousa e Silva – RA 1299118065
BELO HORIZONTE - MG
ABRIL / 2017
UNIVERSIDADE ANHANGUERA - UNIDERP 
PROJETO INTEGRADOR I
Projeto Integrador I – A eficácia da controladoria visando à melhoria na gestão da empresa Vip Contadores & Associados, do curso de Ciências Contábeis da Universidade Anhanguera.
BELO HORIZONTE - MG
ABRIL / 2017
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Figura 1 – Mapa conceitual da controladoria....................................................20
Figura 2 – Escopo do planejamento estratégico...............................................23
Figura 3 – Principais pontos do planejamento estratégico...............................25
Figura 4 – Matriz SWOT...................................................................................26
Figura 5 – Forças e fraquezas..........................................................................27
Figura 6 – Processo de elaboração do planejamento estratégico....................28
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO.........................................................................................................1
2. JUSTIFICATIVA DO PROJETO..............................................................................2
3. OBJETIVO DO PROJETO.......................................................................................3
3.1 OBJETIVO GERAL...............................................................................................3
3.2 OBJETIVO............................................................................................................3
4. MARKETING CONTÁBIL........................................................................................4
4.1 REGIÃO DE ATUAÇÃO.......................................................................................4
4.2 CONCEITOS DO MARKETING............................................................................4
4.3 MARKETING PESSOAL PARA O PROFISSIONAL CONTÁBIL........................5
4.4 MUDANÇAS NO PERFIL DO CONTABILISTA NO NOVO SÉCULO.................5
4.5 ÉTICA PROFISSIONAL X MARKETING..............................................................6
4.6 A IMPORTÂNCIA DO MARKETING NA CONTALIDADE...................................6
4.7 PORQUE TER UM PLANO DE MARKETING CONTÁBIL..................................7
4.8 FORMATAÇÃO DO PLANO DE MARKETING CONTÁBIL.................................7
5. META DO PROJETO...............................................................................................9
5.1 METODOLOGIA DA PESQUISA...........................................................................9
5.2 CRONOGRAMA DE CONCLUSÃO DO PROJETO..............................................9
5.3 APRESENTAÇÃO EMPRESARIAL....................................................................10
5.4 QUADRO DE FUNCIONÁRIOS E SETORES.....................................................12
6. METODOLOGIA....................................................................................................13
7. PONTOS POSITIVOS E PONTOS NEGATIVOS..................................................13
8 . DEBATES E REUNIÕES......................................................................................13
9. ENTENDENDO AS NECESSIDADES DA EMPRESA..........................................14
10. REFERENCIAL TEÓRICO...................................................................................14
10.1 AS PEQUENAS EMPRESAS NO BRASIL.......................................................14
10.2 AS PERSPECTIVAS PARA AS EMPRESAS NO BRASIL...............................16
11. A CONTROLADORIA..........................................................................................17
11.1 FUNÇÕES DA CONTROLADORIA...................................................................19
11.2 O PAPEL E O OBJETIVO DA CONTROLADORIA..........................................20
11.3 ATIVIDADES DA CONTROLADORIA...............................................................21
12. PRINCÍPIOS DA CONTROLADORIA..................................................................23
12.1 PRINCÍPIOS DA CONTROLADORIA DO FUTURO.........................................23
12.2 PRINCÍPIOS DA AGREGAÇÃO DOS SUBSISTEMAS....................................23
13. A CONTROLADORIA NAS EMPRESAS............................................................24
14. PROCESSOS DE GESTÃO EMPRESÁRIAL E A CONTROLADORIA.............25
15. PERSONAL CONTROLLE..................................................................................26
16. A IMPORTÂNCIA DA CONTROLADORIA NAS ORGANIZAÇÕES..................27
17. BENEFÍCIOS DA CONTROLADORIA ATRAVÉS DO PROFIS. ÁREA.............28
18. PLANEJAMENTO EMPRESÁRIAL.....................................................................29
18.1 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO...................................................................29
18.2 COMPONENTES DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO...............................32
19. MATRIZ SWOT....................................................................................................34
20. CONSIDERAÇÕES FINAIS.................................................................................36
21. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS....................................................................38
RESUMO
 O presente projeto que tem como tema “A controladoria como ferramenta na melhoria da gestão da empresarial’’ aborda questões ligadas aos fatores de insucesso, que contribuem para a mortalidade precoce de centenas de novas empresas país a fora, haja vista que muitas destas empresas não conseguem sobreviver aos dois primeiros anos de vida, período este, que estão se adaptando ao mercado. 
 Assim sendo, este trabalho tem como objetivo geral demonstrar a aplicação da Controladoria como ferramenta estratégica na melhoria da gestão da empresa ‘’Vip Contadores & Associados’’. Para isto, determinamos alguns objetivos específicos a se evidenciar; a relevância das pequenas empresas para a economia brasileira; a oportunidade de novos negócios para o setor, enfatizar a importância da controladoria para a gestão das pequenas empresas; destacar os benefícios da controladoria através do profissional da área de atuação. A metodologia utilizada neste trabalho foi a pesquisa bibliográfica, elaborada através de publicações já existentes acerca do tema proposto como livros, artigos, boletins, dissertações, meios eletrônicos e outras contribuições. Dessa forma, constatou-se que a implantação da controladoria através do profissional da área pode proporcionar resultados significativos a essas empresas. 
INTRODUÇÃO
 Surgem a cada ano no Brasil mais de um milhão de novos empreendimentos, num país constituído de empreendedores motivados pela vontade de abrir o seu próprio negócio. Vale ressaltar a grande importância e a existência das pequenas empresas para a economia brasileira, visto que geram emprego e renda, e ainda contribuem com 20% do PIB.
 E a partir de pesquisas coletadas acerca dessas empresas, descobre-se que elas possuem carências e, principalmente, dificuldades para sobreviver. Várias delas fecham as portas nos dois primeiros anos de existência, ou seja, período em que estão se adaptando ao mercado.
 Dessa forma, apura-se que diversos fatores podem contribuir para a mortalidade dessas organizações, entre os quais: falhas gerenciais, desinformação comercial de como colocar a empresa em evidencia e falta de informação, haja vista que os gestores nem sempre dispõem de conhecimentos sobre a gestão dos negócios.
 O número de empresas novas no Brasil cresce consideravelmente a cada ano, este é um fator positivo para a empresa Vip Contadores & Associados,na qual iremos explorar ao máximo e criar um projeto de controladoria com o objetivo de buscar a excelência na gestão da empresa, implicando na urgência de um gerenciamento cada vez mais eficiente, atual e comprometido.
 Esse gerenciamento também deve conduzir a empresa a criar estratégias que visem o seu crescimento, oriente seus sócios a lidarem com as dificuldades que surgem a cada dia, e também apresente alternativas eficazes para um melhor desempenho diante destas.
 Diante das dificuldades que o mercado apresenta, faz-se necessário um estudo para pontuá-las e, a partir disso, propor melhorias através da controladoria.
JUSTIFICATIVA DO PROJETO
 O projeto será desenvolvido com base nos processos de Controladoria e visa desenvolver a eficácia da gestão empresarial do escritório Vip Contadores & Associados. 
 Com o objetivo de envolver todos os colaboradores e os seus devidos departamentos, os processos adotados visam integralizar de forma sistemática e dinâmica todas as rotinas da empresa, caracterizando assim atos contínuos facilitando as tomadas de decisões do dia a dia. 
 A obtenção da eficácia de tais decisões poderá ser facilitada com a criação de novos cargos e a delegação de novas funções, sempre com a orientação e a criação de um setor especifico na empresa, à qual se delegue a responsabilidade pela integração e monitoramento de todos os processos de controladoria a serem aplicados, buscando soluções eficazes e sanando os problemas que hoje afetam o bom andamento da empresa em si.
A competitividade no mundo dos negócios e a globalização da economia exigem um gerenciamento cada vez mais eficaz nas organizações, pois a instabilidade econômico-financeira afeta todos os ramos de negócios. Deste modo, as empresas precisam estar preparadas para competir com preço e qualidade, operando a menores custos os seus produtos e serviços. Contudo, para concretizar essa concepção, o gestor precisa conhecer todas as informações sobre seu empreendimento e adotar uma postura criativa e inovadora no mercado, perpetuando seu empreendimento. Visto que no atual ambiente econômico terão continuidade e prosperidade apenas as organizações que apresentarem competência administrativa para gerir as turbulências do mercado, torna-se imprescindível a utilização de ferramentas da controladoria, pois estas proporcionam confiabilidade, velocidade, segurança e agilidade na geração de informações úteis ao processo decisório. Dessa forma, a gestão estratégica da controladoria, que inicia no planejamento estratégico, passando pelos planos de ação, orçamentos e avaliação de indicadores de desempenho são fundamentais para a continuidade empresarial. 
A contribuição deste trabalho justifica-se de forma prática, pela necessidade de garantir a eficácia e segurança das informações disponibilizadas aos gestores quanto à tomada de decisão, visando otimizar resultados por meio de uma gestão proativa.
OBJETIVO DO PROJETO
 O objetivo do projeto é realizar um estudo analítico, e a criação de um plano de negócio, visando assim à eficácia da gestão. Baseando-se nos conceitos para a aplicabilidade da controladoria, e aperfeiçoando assim todos os processos dentro do escritório, o objetivo será diminuir as dificuldades no que se diz respeito à gestão. Ciente dos desafios e do cenário atual que nosso país atravessa, nosso principal objetivo será propor soluções eficazes de gestão aplicando os conceitos da controladoria e mapeando os principais problemas abordados em reunião com os gestores da empresa. 
OBJETIVO GERAL
 Propor um estudo analítico colocando em prática os conceitos da controladoria, tornando assim a empresa Vip Contadores & Associados mais competitiva e organizada, enfrentando os desafios do mercado atual.
3.2 OBJETIVOS 	
 A criação de um plano de negócio, e de um plano organizacional, visando diminuir a inadimplência e o melhor controle administrativo da carteira de clientes do escritório, confeccionar e criar um plano de marketing contábil, buscando aumentar a participação comercial da empresa no mercado da região metropolitana de Belo Horizonte, com objetivo de atrair novos negócios e novos clientes, melhorando assim a saúde financeira da empresa, criar e formatar um portfólio contendo novos produtos e serviços para o enfrentamento da concorrência, melhorando assim a eficácia dos serviços prestados e simplificando a gestão operacional da empresa Vip Contadores & Associados visando o crescimento.
MARKETING CONTÁBIL
 O segundo grupo formado por Michael e Eri ficou responsável pela criação e a apresentação de um plano de marketing, visando à melhoria dos negócios da empresa e formatando um plano de ação, criando um material de divulgação para exploração de novo nichos de negócios a serem explorados pela empresa na região metropolitana de Belo Horizonte.
4.1 REGIÃO DE ATUAÇÃO E EXPLORAÇÃO DO MARKETING 
 A Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), também chamada de Grande Belo Horizonte. Com uma população de 5 873 841 habitantes, conforme a estimativa de julho de 2016 é a terceira maior aglomeração urbana do Brasil, a maior do Brasil fora do eixo Rio São Paulo. É ainda o 88º maior aglomerado urbano do mundo.
 A RMBH é o centro político, financeiro, comercial, educacional e cultural de Minas Gerais, representando em torno de 40% da economia e 25% da população do estado de Minas Gerais. Seu produto Interno bruto (PIB) somava em 2012 cerca de R$ 149,4 bilhões, dos quais cerca de 40% pertenciam à cidade de Belo Horizonte.
4.2 CONCEITOS DO MARKETING 
 Embora o marketing como conhecesse hoje, seja produto do capitalismo, pode-se dizer que seus princípios já eram adotados na Antiguidade entre sumérios e egípcios. Gregos, romanos e fenícios também comercializavam intensamente alimentos, armas e escravos, divulgando e valorizando seus produtos. As reformas religiosas encetadas por Lutero e Calvino deram o impulso de que o comércio precisava. Combatiam o dogma cristão de que o lucro era pecado e estimulavam o trabalho, a poupança e a prosperidade. As novas concepções religiosas criaram nos países do norte da Europa um cenário propício para o desenvolvimento econômico. Com o capitalismo, quando os bens fabricados passaram a adquirir caráter de mercadoria, a venda e o lucro tornaram-se os objetivos máximos de empresas, comunidades e indivíduos envolvidos na produção. Com o passar do tempo, grandes companhias passaram a fabricar itens cada vez mais sofisticados, entregues a hábeis vendedores cuja função era negociá-los com intermediários ou consumidores finais. Exagerado, dizia-se que bom vendedor era aquele que fazia esquimós comprarem gelo.
4.3 MARKETING PESSOAL PARA O PROFISSIONAL CONTÁBIL
 O profissional de contabilidade precisa entender o marketing pessoal como uma ferramenta simples, fácil e prática, capaz de direcionar o melhor posicionamento de qualquer pessoa no mercado, possibilitando a realização plena do indivíduo, divulgando e demonstrando cada uma das suas capacidades e potencialidades. Ele não se resume em propaganda e não pode ser confundido com promoção pessoa. De nada adianta uma embalagem bonita, se o produto não tiver conteúdo ou estiver com a data de validade vencida. Segundo Nogueira (2001) o marketing pessoal é a capacidade de criar vantagens competitivas, e de dar visibilidade adequada às próprias competências, visando o reconhecimento, ou seja, a capacidade que o profissional tem de acreditar no próprio sucesso.
4.4 MUDANÇAS NO PERFIL DO CONTABILISTA NO NOVO SÉCULO
 Pela primeira vez na história temos que aprender a administrar a nós próprios. Essa é uma mudança muito maior do que a trazida pela tecnologia. Todos nós, ou muitos de nós estamos sentido falta de alguma estabilidade para conduzir nossa bibliografia profissional. Sentimos falta de elementos que nos dêem segurança para avançar, parâmetros para nos transformar e critérios para nos desenvolver. Portanto, utilizando-seferramenta do marketing pessoal, que é a capacidade de criar vantagens competitivas e dar visibilidade adequada à própria competência, o profissional contábil está apto para melhor desenvolver o trabalho proposto adquirindo maior valorização.
4.5 ÉTICA PROFISSION
AL X MARKETING 
 É dever ético proteger um nome profissional. Uma profissão em que o nível ético é baixo é porque os profissionais esqueceram seus compromissos mais básicos com seus semelhantes. Pois uma profissão realiza destino de grandeza quando os profissionais, que é seu patrimônio maior, cresce na dupla escalada do saber e da ética. A ética não só é importante na nossa vida pessoal, no campo do trabalho, dos negócios, incluindo o marketing, o caminho ético é o único certo a ser seguido. A ética nos negócios implica desde o respeito aos clientes até o estilo de gestão mediante a sociedade como um todo. A profissão contábil, assim como qualquer outra, é exercida na combinação da competência com a ética. Ou melhor, é o exercício da competência conduzida pela ética. A competência é fazer aquilo que é certo. A ética exige que seja feito de forma correta, consistente com boa reputação da profissão.
4.6 A IMPORTANCIA DO MARKETING CONTÁBIL
 Existe ainda uma forte imagem do Contador envolvido com as funções tradicionais de um escritório contábil. Entretanto a Contabilidade tem demonstrado grandes avanços em diversos campos de especialização. 
Conclui-se que diante dos avanços tecnológicos e da globalização, as perspectivas da profissão contábil são realmente extraordinárias e, o marketing tem papel fundamental, pois é através do mesmo que se busca a revalorização das capacidades e competências do profissional. A contabilidade tem participação valiosa junto ao marketing, trabalhando em conjunto e com qualidade, ajudará à sua organização a obter lucro através da satisfação do seu mercado-alvo consumidor. Assim, podemos afirmar que estamos na trilha de um caminho que vislumbra, num futuro real e palpável, um profissional de contabilidade especializado, inegavelmente bem capacitado, culto, respeitado e justo nas suas posições. Sendo assim, profissional contábil, no desafio ao futuro, além do conhecimento técnico, necessita agregar valor à organização, e para isso precisa ter uma cultura acima da média, estar atualizado e consciente de sua responsabilidade, ter um comportamento ético-profissional inquestionável, saber manter sigilo, ter conduta pessoal, dignidade, honra, competência e serenidade, são fatores condicionantes para o seu sucesso
Portanto, fica nítida a necessidade de realizar esforços de Marketing para que a Contabilidade realmente transmita uma imagem condizente com a sua atual realidade.
4.7 PORQUE TER UM PLANO DE MARKETING CONTÁBIL
 Existem milhares de escritórios de contabilidade espalhados pela cidade. Alguém conhece o nome de algum, como se eu perguntasse o nome de um refrigerante? Quem não trabalha com um diretamente ou não conhece esse mercado certamente vai dizer não conheço. Agora, se você é da contabilidade de uma empresa que é atendida por um escritório de contabilidade (fornecedor), certamente, você lembrará o nome do dono e poucos lembrarão a marca do escritório propriamente dito. 
 Com base nessa realidade muitos contadores acabam não se preocupando com o posicionamento de suas marcas no mercado. É fato que não se ensina marketing propriamente dito nas faculdades de contabilidade, talvez uma cadeira introdutória ou outra. Mas o fato é que, se o contador saiu do âmbito do empregado e passou a ser um empreendedor, aí ele vai precisar de marketing. 
 4.8 FORMATAÇÃO DO PLANO DE MARKETING CONTÁBIL
 Com isso, o trabalho de conquista do mercado se faz necessário. Muitos pensam que fazer um plano de marketing é algo caro e que investir em propaganda, analisando apenas pelo lado do custo financeiro, é algo fora da realidade.
 Algumas dicas para que o contador empreendedor possa trabalhar o posicionamento de sua marca no mercado de forma qualitativa e com um investimento que caberá direitinho no planejamento financeiro de qualquer escritório de contabilidade.
 O primeiro passo é sentar e, claro, começar a compor um plano para o escritório. Posteriormente, deve- se definir os objetivos que se deseja atingir pelos próximos anos, estabelecer quanto se pretende atingir de faturamento, quantos colaboradores serão necessários e identificar o investimento que existe para essas realizações.
 Sugerimos 6 passos que deverão ser observados para se ter um plano simples, mas de grande abrangência para o trabalho de posicionamento do escritório Vip Contadores & Associados.
*Passo 01: Definir a identidade institucional da empresa: escrever a Visão, a Missão, a Definição do Negócio, os Valores e as Políticas de trabalho do escritório.
*Passo 02: Fazer uma análise de quem somos diante do mercado que estamos: listar os fatores críticos para o sucesso da empresa e fazer uma breve análise do mercado em linhas gerais. O uso de uma matriz como exemplo de pontos fortes, pontos fracos, ameaças e oportunidades (swot) servirá perfeitamente para dar essa visão geral de conhecimento de mercado.
*Passo 03: Definir o que se quer conquistar: Identificar as oportunidades que o mercado oferece para as suas idéias.
*Passo 04: Estabelecer metas, prazos e armas: objetivos e metas; estratégias corporativas; MKT Mix; estratégias competitivas; cadeia de valor e o posicionamento do escritório.
*Passo 05: Agora se estabelece o programa de ação; como será feita a implantação das ações e os projetos e a avaliações Financeiras.
*Passo 06: Por fim, o feedback e os controles.
Depois dos passos tomados e do plano escrito em forma de documento empresarial, vem à hora do plano de comunicação e marketing. É a hora de estabelecer ações de comunicação para a propagação dos valores, das idéias de negócios do escritório e da propagação da marca.
META DO PROJETO
 A meta deste estudo é investigar e analisar todas as principais dificuldades que o escritório contábil ‘’Vip Contadores’’ enfrenta no seu dia-a-dia, com isso vamos avaliar todo impacto para a implantação dos procedimentos e conseqüentemente iremos propor possíveis soluções de gestão para a melhoria dos problemas apontados pelos gestores em reunião, solucionando assim os problemas citados abaixo;
 Telefonemas não atendidos;
E-mails que retornam;
E-mails não respondidos, muitos clientes dizem que só têm retorno; quando copiam a empresa toda ao enviar um e-mail;
Dificuldade de contato com a pessoa responsável;
Atendentes despreparados para entenderem as dúvidas dos clientes;
Não saberem exatamente que serviços estão vendendo;
5.1 METODOLOGIA DA PESQUISA
 A pesquisa se baseará no estudo da importância da aplicação dos conceitos da controladoria visando à eficácia na melhoria da gestão empresarial da empresa Vip Contadores & Associados, formatando um plano estratégico e um plano de negócios visando à melhoria e a eficácia da execução do planejamento operacional na prática e no dia a dia.
CRONOGRAMA DE CONCLUSÃO DO PROJETO
 O cronograma é a representação gráfica do tempo que será utilizado para a confecção do projeto integrador I. 
CRONOGRAMA
	Mês
	Fev
	Mar
	Abr
	Mai
	Jun
	Escolha da empresa 
	
	
	
	
	
	1ª reunião
	
	
	
	
	
	2ª reunião
	
	
	
	
	
	Coleta de informações
	
	
	
	
	
	Conclusão do Projeto Parcial
	
	
	
	
	
	Análise dos dados coletados na empresa
	
	
	
	
	
	Desenvolvimento do Projeto
	
	
	
	
	
	Conclusão do Projeto Final
	
	
	
	
	
	Entrega do Projeto Integrador – versão final 
	
	
	
	
	
	Atividades
	Fevereiro
	Março
	Abril
	Maio
	Pesquisa do Tema
	x
	x
	x
	
	Pesquisa Bibliográfica
	x
	x
	x
	
	Coleta de Dados
	
	
	
	
	Apresentação Projeto
	
	x
	x
	
	Elaboração do Trabalho
	
	
	x
	x
	Entrega do Trabalho
	
	
	
	x
5.3 APRESENTAÇÃO EMPRESARIAL
 Um projeto empresarialé de extrema importância para a saúde de qualquer empresa em seu todo, seja ele qual for, até porque se trabalha com metas a serem cumpridas, e isso é um sucesso quando alcançado, iremos realizar a apresentação simplória da empresa escolhida como objeto de estudo.
 Segue algumas informações básicas sobre a empresa Vip Contadores & Associados, o objetivo é iniciar uma familiarização com as informações empresarias, valores, prestação de serviços para que assim possamos iniciar nosso processo introdutório de controladoria, visando coletar resultados efetivos trazendo melhorias na gestão empresarial que hoje tem sofrido com a crise e a perda de receita.
	Razão Social
	VIP CONTADORES & ASSOCIADOS
	Nome Fantasia
	VIP CONTADORES
	CNPJ Matriz
	01.215.980/0001-89
	Objeto Social
	CONSULTORIA CONTÁBIL
	Matriz e Filial
	
	
	
	
	Matriz: Belo Horizonte - MG
	
	
	
	
	
	Filial: Contagem - MG
	
	
	
	
	Classif. Econômica
	Empresa de pequeno porte
	Qde. de Funcionários
	40 funcionários
	Principais Produtos
	Consultoria contábil, prestação de serviços contábeis, consultoria fiscal e tributaria departamento de pessoal, conciliação bancaria conciliação de fornecedores, apuração de contas, fechamento de balancetes e balanços patrimoniais, treinamento de mão de obra qualificada, contratação e seleção de profissionais.
	
	
 A empresa Vip Contadores & Associados possui cerca de 40 colaboradores, ambos divididos em 5 (cinco) departamentos e setores tanto na matriz, localizada em Belo Horizonte, quanto na filial, localizada na cidade de Contagem MG.
5.4 QUADRO DE FUNCIONÀRIOS E SETORES
Diretoria: responsável pelo planejamento da organização, tomada de decisões, fechamentos e apoio aos demais departamentos.
Departamento de pessoal: responsável pelo fechamento das folhas de pagamento, admissão, demissão, rescisão de funcionários internos e dos funcionários das empresas que a Vip Contadores presta serviços contábeis.
Departamento Fiscal: responsável pela apuração, elaboração, calculo e transmissão das guias relacionadas aos tributos, recolhimento dos impostos, federais, municipais e estaduais.
Departamento contábil: responsável pelo fechamento de balanços e balancetes, conciliação das contas, elaboração de um plano de contas, consultoria contábil.
Departamento escriturário: responsável pela abertura e fechamento de empresas, renegociação com o fisco, alteração contratual e analises de viabilidades empresariais.
6. METODOLOGIA
 Foi realizado um estudo na empresa Vip Contadores & Associados, situada na cidade de Belo Horizonte, a empresa em questão tem sofrido com a crise financeira do Brasil e tem perdido receita devido ao fechamento de muitas empresas de pequeno e médio porte, que é o nicho escolhido de atuação dos gestores da empresa. Levamos em conta alguns fatores a escolha desta empresa como objetivo de estudo; fácil acesso aos integrantes do grupo, pois a empresa é de cunho familiar de um dos integrantes do grupo. 
7. PONTOS POSITIVOS E PONTOS NEGATIVOS
 Apesar da empresa Vip Contadores & Associados ter 8 (oito) anos de mercado e ser regida por muitos processos operacionais eficazes, é imprescindível contar com uma análise de controladoria e auditoria externa, facilitando assim a tomada de decisão futura e soluções de problemas crônicos, pois sempre existem melhorias a serem concretizadas em todas as organizações empresariais. 
 8 . DEBATES E REUNIÕES
 Após um debate realizado em mesa redonda na sede da matriz da empresa Vip Contadores & Associados, localizado na Avenida José Cleto, Nº 140 Sala 01 no Bairro Palmares, na cidade de Belo Horizonte MG, tiramos muito proveito de tal reunião, pois conseguimos de fato entender quais as reais dificuldades do mercado contábil e quais os principais desafios para os novos empreendedores contábeis no futuro. 
 Presentes na reunião estavam os proprietários, acompanhados dos encarregados de cada setor, juntamente com os integrantes do grupo, primeiramente gostaria de agradecer a empresa em questão, pois nos tratou como profissional de mercado e nos deu espaço para um debate de idéias mesclando assim um ganho de conhecimento sem igual. Podemos identificar que a empresa em questão tem sofrido muito com a falta de preparo de mão de obra especializada, e qualificada, outro ponto é a grande rotatividade de colaboradores, o que dificulta bastante o relacionamento com a carteira de clientes ativos do escritório. 
ENTENDENDO AS NECESSIDADES DA EMPRESA
 Alguns fatores foram predominantes para o entendimento de muitos problemas citados pelos gestores. Apos reuniões entre os integrantes do grupo chegaram-se à conclusão que a crise contribuiu sim para a debandada de clientes do escritório, e também para o alto numero de clientes inadimplentes, mas existem outros fatores internos e externos que agravaram ainda mais os problemas enfrentados pela empresa neste momento difícil.
 Entendemos que o desafio para estudo será muito complexo e que tais ações da controladoria deveram ser adotadas com certa urgência na empresa Vip Contadores & Associados, visando solucionar problemas administrativos crônicos encontrados internamente. Além das ações de controladoria a serem adotadas, identificamos também que um trabalho de marketing deverá ser colocado em prática, com o objetivo de renovar a imagem da empresa, adotando conceitos comerciais arrojados para que a empresa possa prospectar novos negócios e voltar a crescer, visando melhorar a saúde financeira da mesma e aumentando o seu faturamento.
10. REFERENCIAL TEORICO
 10.1 AS PEQUENAS EMPRESAS NO BRASIL
 Conforme pesquisa do SEBRAE, mais de 1,2 milhões de novos empreendimentos surgem anualmente no Brasil. E desse total, mais de 99% são micro e pequenas empresas. Vale ressaltar que o Brasil é um dos países mais empreendedores do mundo, ou seja, um país constituído de pessoas com espírito empreendedor para explorar algum tipo de negócio.
 É grande a importância dessas pequenas empresas para a economia brasileira, pois devido a esse constante surgimento, o sonho do primeiro emprego se torna possível para as pessoas que têm dificuldade em ingressar no mercado de trabalho, haja vista a contratação de mão-de-obra, mesmo sem experiência profissional.
 Longenecker, Moore e Petty (2007, p.34) citam que muitas das oportunidades de emprego de que uma economia em crescimento precisa, bem como a própria sociedade, são as pequenas empresas que fornecem.
 Num universo de mais de 6 milhões de empresas, esses pequenos negócios representam 99% dos empreendimentos formais no país, são responsáveis por mais da metade dos empregos gerados e ainda contribuem com 20% do Produto Interno Bruto – PIB, segundo dados do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE). As pequenas empresas são fundamentais para o desenvolvimento econômico, pois promovem o crescimento empregatício, o aumento da renda e a melhora da condição de vida da população.
 Contudo, as pequenas empresas têm dificuldade para sobreviver, principalmente, nos dois primeiros anos de vida. Nesse período elas estão se firmando num mercado competitivo e que exige, sobre tudo dos gestores, um gerenciamento eficaz para sobreviver frente à concorrência (SEBRAE, 2007).
 Nesse cenário, segundo pesquisa do SEBRAE, fatores como “falhas gerenciais” têm contribuído para a mortalidade dessas pequenas empresas. Entretanto, é bom ressaltar que em grande parte dessas empresas quem administra é o próprio dono. Este por sua vez, nem sempre tem formação e muito menos controla a gestão de seus negócios, o que dificulta ainda mais a administração e o controle da empresa.
 Daí, a importância de planejar e estabelecer planos, metas e criar estratégias visando alcançar os objetivos satisfatórios planejados pela empresa. Acerca disso, Almeida, citada por Souza (2010, p.29), enfatiza a necessidade do planejamentoe sugere os seguintes pontos:
Estabelecer uma clara direção do futuro;
Mobilizar a empresa através de uma visão comum de sucesso e de referências para alcançá-la;
Definir prioridades para facilitar a tomada de decisão gerencial;
Determinar melhor alocação de recursos para investimentos;
Definir necessidades de rever a concepção atual de negócios;
Antecipar mudanças a partir do conhecimento do ambiente onde atua, marcando presença no seu segmento de mercado;
Cumprir a missão social implícita e inerente a qualquer organização; 
Possibilitar a transformação de suas estratégias em ações efetivas e eficazes.
 Através da aplicação de ferramentas gerenciais os gestores das empresas podem alcançar esses objetivos, uma vez que é inerente a uma boa gestão empresarial buscar soluções para melhorar o desempenho dos negócios.
10.2 AS PERSPECTIVAS PARA AS EMPRESAS NO BRASIL 
 A globalização tem exigido cada vez mais das empresas uma constante atualização das práticas empresariais, do aprimoramento da qualidade dos produtos, da desburocratização dos processos. Apesar das dificuldades que as empresas enfrentam para sobreviver nos primeiros anos de vida, pesquisas mais recente mostram que as taxas de sobrevivência delas estão aumentando. A cada100 novos empreendimentos, 73 conseguem sobreviver aos dois primeiros anos de vida (SEBRAE, Taxa de Sobrevivência das Empresas no Brasil –Out/2016).
 Esse cenário é reflexo do atual momento da economia brasileira que, além disso, conta com um conjunto de ações desenvolvidas por instituições dedicadas ao apoio dos pequenos negócios, como o SEBRAE. 
 De acordo com Koteski (2004), o aumento dos empreendimentos é fruto da globalização, já que esse fenômeno exige das grandes empresas a terceirização das atividades que dão suporte ao negócio principal, para que assim aumentem a sua eficiência.
 Souza (2010, p.30) reforça e diz que a globalização da economia tem proporcionado o fortalecimento dos pequenos negócios. Ele ainda ressalta a importância do administrador saber o que ocorre na economia do país vizinho, pois lá pode estar uma fonte de renda a ser somada à sua atividade empresarial.
 Consoante com essa pesquisa, elas precisam se adequar às novas exigências do mercado, assim como devem superar os desafios para que possam se beneficiar dessa nova fase de expansão. Sendo assim, é imprescindível a essas empresas a implantação de ferramentas estratégicas de apoio à gestão empresarial, que possam dar suporte nas decisões em busca de alcançar os objetivos.
 Ainda de acordo com a pesquisa da Deloitte (2010), as empresas devem manter como objetivo contínuo a conquista de novos clientes para que continuem crescendo, uma vez que uma carteira de clientes mais diversificada e maior pode deixá-las menos expostas às oscilações do mercado. Para isso, a elaboração de um planejamento estratégico para formulários objetivos e metas, com o delineamento de ações focadas no cumprimento destas, será parte imprescindível no processo de crescimento.
11. A CONTROLADORIA
 A controladoria surgiu no início do século XX, nas grandes companhias norte americanas, com o intuito de promover um rigoroso controle, haja visto que havia falta deste nas matrizes e filiais. A Controladoria como área de conhecimento tem uma alta responsabilidade na construção e manutenção do sistema de informação da gestão da entidade, pois é responsável por gerar as informações adequadas para a tomada de decisão. Assegurando-se sempre pelo princípio da continuidade e a procura de um excelente resultado.
A controladoria é uma área da Ciência Contábil[1], correspondendo ao atual estágio evolutivo da contabilidade. A Ciência contábil é a ciência que estuda e pratica as funções de orientação, controle e registro de atos e fatos da administração econômica. A contabilidade objetiva controlar e otimizar o patrimônio das entidades (pessoas físicas e jurídicas). A controladoria cuida do patrimônio empresarial por meio da identificação, mensuração, comunicação e decisão sobre os eventos econômicos. A controladoria, portanto, pode ser entendida como a ciência contábil evoluída. Como em todas as ciências, há o alargamento de seu campo de atuação, e esse alargamento do campo de ação da Contabilidade conduziu a que ela seja mais bem representada sistematicamente pela denominação de controladoria.
Lunkes e Schnorrenberger (2009) afirmam que não existe uma data precisa para o surgimento da Controladoria no Brasil. Contudo, segundo registros, esse surgimento se deu com a chegada das grandes corporações internacionais ao país, e foi partindo desse crescimento conglomerado que surgiu a necessidade de controlar os departamentos, e logo se expandiu mundialmente.
 É possível encontrar, na literatura pesquisada, diversas abordagens conceituais sobre a Controladoria, isto é, vários conceitos sobre diferentes enfoques. No entanto, esta pesquisa adota o conceito apresentado por Oliveira, Perez Jr. e Silva (2011, p.5), onde a definem com “um departamento responsável pelo projeto, elaboração, implementação e manutenção do sistema integrado de informações operacionais, financeiras e contábeis de uma entidade, com ou sem fins lucrativos”.
 Nesse sentido, Almeida, Parisi e Pereira (2001, p. 346) asseveram que a missão da Controladoria é “assegurar e aperfeiçoar o resultado econômico da organização”. Para isso, é necessário que o profissional da Controladoria esteja participando ativamente da gestão empresarial, para que assim possa interagir e apoiar no processo de planejamento. Oliveira, Perez Jr. e Silva (2011, p.6) reforçam ao dizer que: 
Para poder contribuir com sucesso nessa missão, a Controladoria deve exercer um papel preponderante, apoiando e fornecendo subsídios para os diversos gestores no planejamento e controle das atividades operacionais (...), por meio da manutenção de um sistema de informações que permita integrar as várias funções e especialidades.
 A Controladoria visa garantir que a empresa cumpra sua missão, através de ferramentas estratégicas de apoio à gestão empresarial. Essas ferramentas devem atender às necessidades da organização e ser instrumento estratégico e de caráter epistemológico, pois as empresas vivem num ambiente volátil e competitivo.
 Segundo Oliveira, Perez Jr. e Silva (2011, p.6), “o objeto principal da Controladoria é o estudo e a prática das funções de planejamento, controle, registro e a divulgação dos fenômenos da administração econômica e financeira das empresas em geral”.
 A Controladoria é uma ferramenta que mostrará informações para agregar os controles, evidenciando os custos e receitas dos resultados operacionais, conduzindo à organização de sua missão institucional.
FUNÇÕES DA CONTROLADORIA
Tem por finalidade auxiliar na área de atuação onde podemos exercer os conhecimentos numa gestão organizacional. Tratando-se disso, temos as principais funções e suas respectivas missões:
 PLANEJAMENTO: elaboração de um projeto com o intuito de alcançar os objetivos almejados.
 ORGANIZAÇÃO: para que esse objetivo seja atingido é essencial uma excelente estrutura organizacional.
 DIREÇÃO: estabelecer a divisão de tarefas, obedecendo à gestão.
 CONTROLE: medidor do trabalho executado com relação ao propósito da entidade.
Figura : Controladoria.
11.2 O papel e o objeto da Controladoria
A Controladoria como órgão complementar de uma corporação organizacional é incumbida de controlar as consequências dos atos da administração econômica interna, verificando que os resultados aconteçam e se desenvolvam de forma a propiciar a continuidade da entidade. É evidente que o objetivo da controladoria é buscar meios para que o funcionamento da empresa possa ser avaliado e verificado, mas para isso é imprescindível analisar as atividades de outras empresas, a fim de demonstrar ao gestor um parâmetro para o caminho da busca da melhoria nos resultados. 
A Controladoria não é apenasum método contábil, ele envolve todo o sistema de gestão organizacional, a começar do planejamento até o controle efetivo das operações, assegurando assim uma coleta de dados importante para o desenvolvimento da missão, com a finalidade de agrupar o máximo de informações para a tomada de decisão. 
A Controladoria tem como objeto a aplicação de técnicas sofisticadas de analise dos dados contábeis, que após serem reunidos e analisados são encaminhados para o planejamento e controle gerencial de acordo com a pretensão da empresa.
11.3 ATIVIDADES DA CONTROLADORIA
Controladoria refere-se à estipulação de parâmetros ou padrões de controle, que são definidos como as referências em relação às quais o desempenho da organização será comparado.
Os parâmetros de controle dividem-se em:
Quanto à forma:	
Unitários;
Intervalares;
Quanto à origem:
Internos;
Externos;
Uma vez definidos os padrões de controle, a Controladoria necessita elaborar a projeção agregada dos resultados de todos os setores da organização. Para isso, ela deverá desenvolver um sistema de planejamento e controle orçamentário que possibilite a elaboração de projeções e simulações, considerando diferentes cenários, dos resultados operacionais, econômicos e financeiros da organização. Assim, os resultados projetados devem refletir a interação e os objetivos conflitantes existentes entre todos os subsistemas que compõem a organização.
Projetados os resultados, a controladoria passará a elaborar a análise comparativa entre os resultados e os padrões de controle previamente estabelecidos. Esta comparação objetiva apurar a existência de diferenças, denominadas desvios, entre os resultados e os padrões de controle.
Após apurada a existência de desvios, a controladoria deverá elaborar a análise da relevância, que visa apurar se os desvios são relevantes em termos de comprometimento dos objetivos organizacionais. Para isso, a controladoria faz uso dos padrões de controle do tipo intervalo, classificando os desvios em desvios de baixa relevância (situação amarela) e desvios de alta relevância (situação vermelha). Caso seja apurado um desvio de baixa ou alta relevância, a controladoria deverá elaborar alternativas para uma possível solução do desvio ou problema, as quais serão repassadas aos gestores responsáveis pelos diversos setores organizacionais responsáveis pela ocorrência do desvio.
A partir do momento em que as informações são repassadas aos gestores, a responsabilidade pela tomada de decisão ou escolha de qual alternativa utilizar será exclusiva deles.
12. PRINCÍPIOS DA CONTROLADORIA
12.1 Princípio do controle futuro
Este princípio prega que é preciso prever para corrigir antes, ou seja, é necessário que a função de controle trabalhe com informações projetadas, informações sobre o futuro.
12.2 Princípio da agregação dos subsistemas
A controladoria deve considerar todos os setores da organização, uma vez que estes se auto relacionam para formar o sistema maior que é a organização. Este princípio é primordial para a elaboração do orçamento organizacional.
13. A CONTROLADORIA NAS EMPRESAS
 Conforme já citado por diversos autores, a Controladoria exerce um papel importante na gestão de qualquer empresa. Entretanto, esses mesmos autores abordam a controladoria num contexto encontrado somente em grandes organizações.
 Para Souza (2010, p.45), as observações feitas por esses autores levam a acreditar que numa pequena empresa só existirá o órgão de Controladoria quando estiver num processo de desenvolvimento. Porém, ele diz que a Controladoria poderá ser exercida em uma pequena empresa, independentemente, do estágio em que ela se encontre. Por fim, ele sugere que as pequenas organizações utilizem a controladoria terceirizada, cujas funções são exercidas por um profissional da área, o personal controller.
 O personal controller é o responsável pelas funções da controladoria aplicada aos pequenos negócios, ou seja, a pessoa que propõe aos gestores a implantação de um planejamento e de controles adequados, auxiliando-os na implementação dessas ferramentas (SOUZA, 2010, p.46).
 A utilização do personal controller numa pequena organização pode ajudar os gestores a superar suas deficiências gerenciais através da implantação da controladoria, pois se trata de um profissional tecnicamente preparado para fornecer instrumentos eficazes na melhoria dos processo se, conseqüentemente, no aprimoramento das informações para o processo de tomada de decisão.
 Todavia, é importante ressaltar que as funções da controladoria podem se ajustar às pequenas empresas. O prof. Kanitz, citado por Souza (2010), aponta importantes pontos relacionados a essas funções, conforme a seguir:
Informação: compreende os sistemas contábeis, financeiros e gerenciais;
Motivação: refere-se aos efeitos dos sistemas de controle sobre o comportamento;
Coordenação: visa centralizar informações com vistas à aceitação dos planos. O controller toma conhecimento de eventuais inconsistências dentro da empresa e assessora a direção, sugerindo soluções.
Avaliação: interpreta fatos, informações e relatórios, avaliando os resultados por área de responsabilidade, por processos, por atividades, etc.
Planejamento: assessora a direção da empresa na determinação e mensuração dos planos e objetivos;
Acompanhamento: verifica e controla a evolução e o desempenho dos planos traçados a fim de corrigir falhas ou de revisá-los (os planos).
14. Processo de gestão empresarial e a controladoria
A controladoria, enquanto área responsável por suprir as necessidades de informações dos gestores de uma organização, necessita de uma metodologia de trabalho que lhe permita desenvolver esta atividade da forma mais dinâmica e econômica possível. A esta metodologia de trabalho é dado o nome de processo de controle.
O processo de controle é um modelo de gestão voltado à abordagem sistêmica das organizações e diz respeito às atividades desenvolvidas pela Controladoria, necessárias à geração de informações para o processo de tomada de decisões. Tais informações são decorrentes do monitoramento e controle, prévio ou não, do desempenho dos diversos setores e subsistemas de uma organização.
15. PERSONAL CONTROLLE
 	Controller é um papel destinado ao profissional da controladoria, tem a função de exercer informações gerenciais, econômicas e financeiras da organização, garantindo que essas sejam confiáveis e levadas até aos gestores em tempo adequado. 
O Controller precisa ter a capacidade de prever os problemas que surgirão e coletar as informações necessárias para tomada de decisão, assumindo o papel de conselheiro e crítico (sentido construtivo) do processo, visando à implantação de ações de melhorias.
Dessa forma o Controller responde o que as empresas vêm buscando, que é um profissional capacitado e disposto a assumir esse papel de visão futura, otimista em seu resultado e com esse olhar crítico construtivo com intenção de melhoria para a empresa.
Controller é o gestor encarregado do departamento de controladoria, seu papel é gerenciar um eficiente sistema de informação fazendo com que as atividades desenvolvidas alcancem os resultados esperados e zelando pela continuidade da empresa. Nos Estados Unidos da América, foi onde surgiram os primeiros.
 
Para que o controller tenha um bom desempenho, este deve atender a alguns requisitos, tais como:
Um bom conhecimento do ramo de atividade do qual a empresa faz parte, assim como dos problemas e das vantagens que afetam o setor;
Um conhecimento da história da empresa e uma identificação com seus objetivos, suas metas e suas políticas, assim como com seus problemas básicos e suas possibilidades estratégicas;
Habilidade para analisar dados contábeis e estatísticos que são a base direcionadora de sua ação e conhecimento de informática suficiente para propor modelos de aglutinação e simulação das diversas combinações de dados;
Habilidadede se expressar bem, oralmente e por escrito, e ter profundo conhecimento dos princípios contábeis e das implicações fiscais que afetam o resultado empresarial.
 Dessa forma, considera-se que o controller deve está atento às adversidades que surgem nas organizações e ser um profissional versátil, ou seja, deve estar preparado para enfrentar as dificuldades e se dispor a buscar constantemente as atualizações e o aperfeiçoamento da sua profissão.
16. A Importância da Controladoria nas organizações
A Controladoria está diretamente integrada com todas as áreas de uma organização. E é através da elaboração e do acompanhamento de relatórios gerencias, econômicos e financeiros, que auxilia e possibilita aos gestores uma maior confiabilidade e segurança na tomada de decisão. Portanto, é fundamental que a empresa possua uma estrutura de controle eficaz e que possa ser disseminado na mesma como um todo, de forma clara e concisa, potencializando o desempenho por intermédio de seu processo de gestão e conduzindo à eficácia organizacional.
 Deixando claro que o principal objetivo da controladoria é obter informações e agrupá-las através de dados para que dessa maneira possa propiciar um suporte tempestivo, visando subsidiar o processo decisório empresarial para a busca de melhores resultados. Com a intenção de que a empresa atinja sua missão, sua visão e seus objetivos, e assegurando aos tomadores de decisão uma maior margem de confiabilidade e menor possibilidade de erros previsíveis, para não expor a organização a riscos de curto, médio e longo prazo. 
17. BENEFÍCIOS DA CONTROLADORIA ATRAVÉS DO PROFISSIONAL DA ÁREA
 Em sua plenitude, Souza (2010) tece que o personal controller pode ajudar a pequena empresa a aprimorar seus sistemas de informações para a tomada de decisão através de uma melhor organização dos controles com a aplicação de suas técnicas de análise. Siqueira e Soltelinho (2001) asseveram que “estes controles internos devem ser montados à luz dos objetivos empresariais, de suas necessidades e de sua cultura organizacional”.
 É necessário que os administradores das organizações entendam a importância da contribuição do profissional de controladoria para a sua empresa. Para isso, Souza (2010, p.49) enfatiza alguns benefícios proporcionados pelo personal controller, tais como: lucratividade maior, controle de custos e despesas, agregação de valor, aumento de receitas, expansão de novos negócios, criar e manter novos clientes, promover o desenvolvimento dos funcionários, habilidades para negociação, entre várias possibilidades.
 Para reforçar a dimensão de possibilidades que a controladoria pode agregar à organização através do profissional da área, Lunkes e Shnorrenberger (2009, p.37) apresenta um mapa conceitual, alicerçado nas funções de planejamento, controle, sistema de informações, gestão de pessoal e organizacional, conforme figura a seguir:
 E esses mesmos autores acrescentam que o controller “torna-se um poderoso aliado do gestor ao lhe prover informações sobre resultados e desempenho, comportamentos e indicações sobre possíveis medidas corretivas a serem implantadas. Auxilia também no planejamento, pois fornece informações robustas sobre erros e acertos do passado”.
 Em suma, Oliveira, Perez Jr. e Silva (2011, p.20-21) asseguram que “a Controladoria é vital para o planejamento em longo prazo de qualquer tipo de organização, com ou sem finalidades lucrativas”.
 A dinâmica dos negócios exige cada vez mais um gerenciamento eficiente e eficaz por parte dos gestores. E como forma de contribuir com o sucesso da missão da empresa, a controladoria como ferramenta estratégica pode ser incisiva na melhoria da gestão das pequenas empresas, através do personal controller.
18. PLANEJAMENTO EMPRESARIAL
 Toda empresa deveria ter uma estrutura administrativa sólida, quando a empresa é bem administrada a tomada de decisões se torna mais clara e eficaz, em nosso estudo teremos como base e objetivo a criação de ações práticas, dinâmicas e eficazes baseados nos conceitos da controladoria, assemelhado às estratégias de Marketing contábeis ambas juntas visam à melhoria da condução dos processos administrativos e financeiros da empresa Vip Contadores & Associados, aliado a prospecção de novos negócios e clientes, assim aumentando o faturamento e mantendo a saúde financeira do escritório lucrativa. Para isso teremos que analisar e criar fatores estratégicos para concluir nosso relatório.
18.1 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
 As empresas começaram a perceber, devido às constantes mudanças na sociedade bem como no ambiente dos negócios, que as estratégias por elas criadas nem sempre refletiam o que era esperado. Com isso, entende-se que os resultados devem ser monitorados constantemente para avaliar as estratégias e propor adaptações caso sejam necessárias (ANDRADE e FRAZÃO, 2011).
 Nesse contexto, surge o planejamento estratégico que segundo Silva e outros (2011, p.18) “pode ser definido como um processo gerencial voltado a criação e adequação dos objetivos e recursos da empresa às mudanças de oportunidades de mercados”.Ainda segundo esse autor “o planejamento estratégico direciona as ações da empresa em busca de resultados, lucros, crescimento e desenvolvimento que assegurem seu sucesso”.
 A implantação dessa ferramenta vem assegurar que a empresa Vip Contadores & Associados cumpra seu papel na sociedade, gerando riqueza e agregando valor aos negócios. Assim, o planejamento estratégico permite que os gestores definam seus objetivos empresariais com clareza, para determinar, por exemplo, aonde a empresa quer chegar; qual a razão de existência dela; quais os valores que norteiam toda a administração. 
 Oliveira, Perez Jr. e Silva (2011, p.46) citam que uma das maiores dificuldades da gestão empresarial é criar um clima, de modo que possa antecipar as tendências. E ainda acrescentam indagações a respeito disso, conforme a seguir:
Como uma empresa decide uma mudança de direção antes que seja tarde demais?
Como a equipe administrativa aprende a antecipar tendências antes que surja uma grave crise que pode dificultar a reação da empresa?
Como os executivos podem resistir à tentação de pretender explicar que o sucesso no passado continue a ser indicador fidedigno para o futuro?
 Com o mesmo sentido, esses mesmos autores afirmam que se trata de informação estratégica, ou seja, “informações que a empresa precisa obter sobre seu ambiente operacional para poder mudar e desenvolver estratégias adequadas capazes de criar valor para os clientes e de ser vantajosas em novos mercados e indústrias, em um tempo futuro”.
Para Andrade e Frazão (2011, p.22),
O propósito do planejamento pode ser definido como o desenvolvimento de processos, técnicas e atitudes administrativas, as quais proporcionam uma situação viável de avaliar as implicações futuras de decisões presentes em função dos objetivos empresariais que facilitam a tomada de decisão no futuro, de modo mais rápido, coerente, eficiente e eficaz. O exercício metódico do planejamento tende a reduzir as incertezas envolvidas no processo decisório e, conseqüentemente, provocar o aumento da possibilidade de alcance dos objetivos, desafios e metas estabelecidas para a organização.
 O planejamento estratégico tem muito a contribuir com a gestão das empresas, uma vez que nem sempre os gestores possuem uma visão acerca dos negócios, ou seja, não sabe aonde querem chegar, quais resultados pretendem alcançar, quais as dificuldades que impedem o crescimento, onde estão as melhores oportunidades. A aplicação do planejamento estratégico passa a ser fundamental a esses gestores para que definam com clareza o caminho a ser trilhado pela empresa.
 A figura a seguir demonstra o escopo do planejamento estratégico, permitindo um melhor entendimento dessa ferramenta.
 Antecipar eventosfuturos é um dos desafios das empresas contemporâneas, pois maximizar o potencial existente, inibir e corrigir os pontos fracos, desenvolver e agregar novas capacidades e competências são pontos imprescindíveis à continuidade da organização (LUNKES e SCHNORRENBERGER, 2009).
 Mas afinal, o que compõe o Planejamento Estratégico? Quais são os elementos que podem contribuir com a melhoria da gestão da pequena empresa?
18.2 COMPONENTES DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO 
 Os componentes do planejamento estratégico constituem-se das etapas do plano estratégico que a empresa deve adotar a fim de alcançar as metas e objetivos. De acordo com Silva e outros (2011, p.20) o planejamento estratégico se inicia pela conceituação básica de uma empresa: visão, valores empresariais, políticas adotadas, missão e a própria definição de negócio. Ainda segundo esses autores, as empresas nascem e existem com uma finalidade, e que quando o negócio é iniciado os donos têm uma visão de futuro e valores pessoais definidos, ainda que não sejam formalizados. Além de que, com o passar do tempo várias coisas acontecem, como as condições do mercado que mudam. Daí, a importância de se definir a visão, missão e as políticas que vão nortear o rumo da empresa.
 Para Souza (2010, p.36-37) o gestor da pequena empresa precisa ter uma “declaração de visão” para que possa imaginar como a empresa será daqui a alguns anos, em termos de vendas, produção, desenvolvimento, utilização dos recursos humanos, solidificação dos negócios, entre outras coisas. E segundo Salim e outros (2005), citados por Souza (2010, p.37), “a visão é uma direção estratégica, um sonho de longo prazo que deve ser perseguido, pois é isso que mantém a empresa viva”.
 A visão empresarial deve ser alicerçada em seus valores e crenças. Segundo Joyce (1999), citado por Silva e outros (2011, p.23), os valores podem ser entendidos como as crenças básicas, os ideais e ética que são levados em conta no processo decisório da empresa. 
 E à medida que a gestão empresarial passa a implantar seus parâmetros, todos na organização começam a entender a importância da empresa na sociedade, revistos assim de uma missão, isto é, a razão pela qual ela existe. Para Salim e outros (2005), citados por Souza (2010, p.37), “a missão é aquilo que você quer que sua empresa seja. Deve ser desafiadora, mas tangível. Uma declaração de missão bem feita deve deixar claro que você entende qual é o negócio, tem uma estratégia definida e sabe como atingir seus objetivos”.
 Nesse aspecto, para que o planejamento estratégico aconteça de forma plena é necessário ter a definição de negócio, ou seja, definir quais são os negócios da empresa, enquanto capacidade produtiva, oferta de produtos, benefícios ao consumidor, entre outros.
 O quadro a seguir apresenta um breve resumo dos principais pontos do planejamento estratégico em sua etapa inicial.
 Destaca-se que os fatores podem influenciar as decisões da organização e que contribuem com o sucesso da empresa. Para Silva e outros (2011, p32), para que uma organização atinja seus objetivos, é necessário que o seu desempenho no gerenciamento desses fatores considerados mais importantes ‘’os chamados fatores críticos de sucesso’’ seja excelente.
 Esses fatores de sucesso são importantes para identificar variáveis ambientais que pode representar os pontos fortes e fracos á organização, de modo que seu comportamento impacta de forma positiva ou negativamente um ou mais fatores de sucesso (OLIVEIRA, PEREZ JR e SILVA, 2011, p 34).
 Dessa forma, na análise das variáveis externas devem-se identificar as ameaças e oportunidades, ou seja, as condições do ambiente externo que podem influenciar os rumos do negócio. Acerca disso, Fernandes (2009, p.62) cita que “as ameaças se caracterizam pelos fatores que podem impedir a organização de atingir suas metas estratégicas. As oportunidades são características do ambiente externo que têm potencial para ajudar a empresa a atingir ou superar as metas estratégicas”.
 E como forma de contribuir com a gestão empresarial na identificação dessas variáveis, sugere-se a utilização da Matriz SWOT, uma ferramenta de análise das variáveis internas e externas e que, de forma clara e objetiva, aponta os principais pontos identificados
19. MATRIZ SWOT
 Através da Matriz SWOT os gestores da empresa Vip Contadores & Associados podem listar nos quadrantes os pontos fortes, as fraquezas, as oportunidades e ameaças, resultando num check list dos aspectos mais importantes para determinar o plano estratégico do escritório.
 O quadro a seguir apresenta algumas sugestões aos gestores a fim de listar pontos importantes no processo de elaboração do planejamento estratégico.
 Através da Matriz SWOT os gestores da empresa Vip Contadores & Associados poderão listar nos quadrantes os pontos fortes, as fraquezas, as oportunidades e ameaças, resultando num check list dos aspectos mais importantes para determinar o plano estratégico.
 O quadro a seguir apresenta algumas sugestões para a empresa a fim de listar pontos importantes no processo de elaboração do planejamento estratégico da mesma.
 Diante da elevada competitividade que as empresas contábeis enfrentam em seu ambiente de negócios, a sugestão apresentada no quadro 2, reforça a importância da utilização da Matriz SWOT como ferramenta estratégica. Corroborando a isso, Porter (1986), citado por Silva e outros (2011, p.58), listou 5 forças competitivas para dar suporte ao processo de elaboração do plano estratégico da organização, sendo;
Poder de negociação junto aos fornecedores; 
Ameaças de novos entrantes potenciais; poder de negociação dos compradores; 
Ameaças de produtos substitutos; 
Rivalidade entre as empresas existentes, 
Cobrança de honorários inferiores com o objetivo de ganhar mercado.
 Portanto, a implantação do planejamento estratégico vem contribuir em caráter estratégico com a gestão da empresa no processo de elaboração do plano de ações estratégicas da organização. A figura a seguir mostra uma síntese de todo o processo de elaboração do planejamento estratégico.
20. CONSIDERAÇÕES FINAIS
 Através do presente trabalho é possível verificar que a controladoria, é capaz de conhecer o ambiente no qual a organização está inserida, pois o ambiente e suas forças, internas e externas, influenciam na base de sua estrutura organizacional, e devem propiciar que os planos de ação e disposição de recursos segundo os quais a mesma dispõe sejam fortemente estruturados na busca de competitividade e na produção de valor crescente, interagindo diretamente com o mercado em que atua. Dessa forma, cabe a controladoria a responsabilidade pela coordenação da gestão econômica do sistema organizacional, ou seja, cabe a ela dar suporte a gestão dos negócios, assegurando sua eficácia, com a maximização de seus resultados, permitindo que esta coordenação seja clara e defina onde ela está e qual o caminho que deve seguir. 
O presente trabalho buscou demonstrar de forma prática, a aplicação da controladoria como ferramenta estratégica na melhoria da gestão da empresa Vip Contadores & Associados, pois independente do porte da empresa, sua utilização torna-se necessária a qualquer tipo de gestão que busca melhorar seus resultados de forma segura e eficaz.
 Com base em pesquisas realizadas sobre essas organizações, evidenciou-se a importância delas para a economia brasileira, haja vista que juntas representam 99% dos empreendimentos formais no país e ainda são responsáveis por mais da metade dos empregos gerados, além de contribuir com 20% do PIB, quando se trata de pequenas empresas sem distinção de atividades.
 Apesar disso, constatou-se que muitas empresas de pequenos e médio porte possuem dificuldades de sobrevivência,principalmente nos dois primeiros anos de vida, período em que estão se firmando no mercado. E dentre as possíveis causas de insucesso, foram apontadas as “falhas gerenciais”, uma vez que nesse tipo de empresa geralmente que administra é o próprio dono, e este por sua vez, nem sempre possui conhecimentos necessários para conduzir os negócios.
 Nesse contexto, enfatizou-se a importância de se utilizar a controladoria como ferramenta estratégica através da implantação do planejamento estratégico. Essa ferramenta vem contribuir de forma eficaz com a gestão empresarial, uma vez que sua função é estabelecer metas e objetivos para delinear o rumo da empresa, identificando os pontos fortes e fracos, as ameaças e oportunidades, ou seja, as variáveis para se atingir tais objetivos.
Conclui-se que é de fundamental importância que as empresas possuam um sistema interno, cujo principal objetivo seja a garantia de informações tempestivas e pertinentes ao processo decisório organizacional com a perspectiva de assessorar os gestores com dados capazes de aprimorar todas as ações realizadas contribuindo para o crescimento da organização, sendo a Controladoria, desde que bem estruturada, a peça chave para orientar os rumos a serem traçados para que a organização atinja sua finalidade social, baseada em sua missão, visão e valores.
21. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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