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PROJETO DE PESQUISA TCC I I.

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ELIZABETH COSTA DO ROSÁRIO
RA 9413563864
VIOLÊNCIA SEXUAL CONTRA CRIANÇA E ADOLESCENTE NO ÂMBITO FAMILIAR 
São Luís
2018
ELIZABETH COSTA DO ROSÁRIO
VIOLÊNCIA SEXUAL CONTRA CRIANÇA E ADOLESCENTE NO ÂMBITO FAMILIAR 
Projeto de Pesquisa do TCC apresentado à Faculdade Anhanguera-UNIDERP como requisito de umas das etapas da conclusão do Curso de Serviço Social.
 Orientador (a): Marcia Marengo
São Luís
2018
SUMÁRIO
Introdução.......................................................................................................04
Tema...............................................................................................................05
Justificativa......................................................................................................05
Problema.........................................................................................................06
Objetivo...........................................................................................................08
Metodologia.....................................................................................................08
Cronograma.....................................................................................................09
Bibliografia ......................................................................................................10
INTRODUÇÃO 
Apesar da sociedade, ressaltar a importância da família, sua organização não se fez sob os princípios fundamentais de respeito à pessoa humana, sendo caracterizado pelo domínio dos homens sobre as mulheres e dos adultos sobre as crianças. A violência sexual intrafamiliar constitui uma violação ao direito de uma convivência familiar protetora e uma ultrapassagem dos limites estabelecidos pelas regras familiares, sociais e culturais. Segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente a notificação de casos de violência sexual aos Conselhos Tutelares é obrigatório. Contudo, entendendo que a solução é a realização de atendimento adequado visando a proteção das violações de direitos, observa-se que esses Conselhos apresentam deficiência de resolubilidade, uma vez que em muitos locais, os Conselheiros assumem seus cargos sem a devida capacitação, demonstrando pouco conhecimento a respeito do Estatuto da Criança e Adolescente e do trabalho prático com ele. Suas ações não costumam ser planejadas, pautando-se por questões pontuais com intervenções muitas vezes fragmentadas e cunho emergencial, onde direciona o atendimento aos cuidados dos ferimentos sofridos ou ainda ao tratamento psicoterápico ou aplicação de medidas de proteção.
Na violência sexual intrafamiliar, a criança ou adolescente do sexo feminino se mostra como vítima preferencial dos agressores sexuais, encontrando-se inserida em uma estrutura na qual sofre relações de poder expressas por um lado pela capacidade física, mental e social do agressor, e por outro, por sua imaturidade e também pela desigualdade de gênero. Por estas características, a violência sexual abrange o campo da moral e da proteção aos direitos humanos e sexuais, já que ela compromete o crescimento e o desenvolvimento de crianças e adolescentes, produzindo sequelas e uma matriz reprodutora que insere futuros agressores no círculo da violência.
Nos dias de hoje as possibilidades de bem estar variam de acordo com os tipos e estruturas familiares. As peculiaridades de cada família, tais como sua composição, condições de vida e a idade de seus componentes indicam vulnerabilidades potencias. A instituição familiar sofre impactos de mudanças sociais, culturais e econômicas que redefinem sua organização.
TEMA
VIOLÊNCIA SEXUAL CONTRA CRIANÇA E ADOLESCENTE NO ÂMBITO FAMILIAR 
JUSTIFICATIVA
O Projeto foi voltado para o esclarecimento que por razões questionáveis ou não, ficam inertes ao perigo eminente que crianças e adolescentes correm muitas vezes em suas próprias residências. A realidade é que o lar doméstico onde normalmente as crianças estão inseridas deveriam ser um meio de as mesmas estarem sendo protegidas e não expostas a esse risco. Este é um dano psicológico de dimensões imensas e comumente as vítimas abusadas ficam confusas, aterrorizadas e temem em contar sobre o ocorrido. Geralmente elas permanecem silenciosas e a omissão acontece em não desejarem prejudicar o abusador ou uma desagregação familiar, e até mesmo por receio de serem consideradas culpadas ou castigadas (no caso das crianças menores). Já as crianças maiores, podem sentir-se envergonhadas com o incidente, principalmente se o abusador for alguém da família. Seja como for, o importante é que tanto as famílias como a sociedade unam-se para diminuir essas estatísticas.
O Projeto foi realizado no Centro Comunitário do Bairro de Fátima – São Luís MA, bairro onde residem famílias de classe média baixa e com baixa escolaridade. Mães que precisam trabalhar fora para o sustento da família e também a desinformação são fatores que por si só contribuem para a ocorrência de casos de abusos contra essas crianças, sendo esta a realidade dos moradores do Bairro de Fátima. O objetivo é esclarecer e alertar as mães destas famílias com crianças de 04 a 09 anos de idade por ser uma fase de formação física e emocional, onde esse tipo de violência geralmente trás consequências irreversíveis na vida adulta dessas crianças.
De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente:
 
[...] “Nenhuma criança será objeto de qualquer forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão, punido na forma da lei qualquer atentado, por ação ou omissão, aos seus direitos fundamentais.” [...]
Artigo 5º Estatuto da Criança e do Adolescente.
Os casos de violência sexual contra crianças e jovens tornou-se um problema de saúde pública no Brasil. Em São Luís essa realidade não é diferente, vem crescendo a cada ano, devido à situação local, ausência de estudos e a falta de políticas públicas contribuíram para esse aumento e diante desses fatos surge a necessidade de aprofundar os conhecimentos a respeito de tal problema e desenvolver ações no sentido de fortalecer a rede de enfrentamento do abuso e da exploração sexual infantil. Procura-se então compreender as consequências dessa violência no interior da família e enxergar as fragilidades do Sistema de Garantia de Direitos. A violação no campo da infância e da adolescência deve ser vista no âmbito da negação de direitos e do descaso, pois em uma sociedade que constitucionalmente, é regida por leis, os direitos deveriam ser de fato garantidos. Porém isso não ocorre. Aqui as relações permanecem contraditórias e complexas, levando o Estado e a Sociedade a omitir ou desconsiderar os direitos conquistados. É fundamental procurar reverter tal situação. Para reduzir esses índices deve-se buscar apoio profissional para garantir o desenvolvimento e crescimento saudáveis dessas vítimas.
Para compreender a questão da violência infantil faz-se necessário apresentar uma rápida discussão sobre a situação de crianças e adolescentes no Brasil a fim de entender como é possível perceber situações abusivas e de maus tratos contra crianças e adolescentes que acontece desde a antiguidade. A década de 1980 foi favorável para importantes transformações no que diz respeito à promoção dos direitos da infância e da juventude em um processo de discussão que provocou a sansão do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Segundo Pinheiro (2004), esse foi um momento de abertura política que após anos de ditadura e anos de tentativa de reformulação do Código de Menores, e por isso houve bastante resistência às mudanças na legislação brasileira em relação à crianças e adolescentes.
PROBLEMA
O Número de crianças e adolescentes vítimas de violência sexual está cada vez mais crescente em nosso país, causando assim um grande problema de saúde públicaque pode causar danos irreparáveis e consequências no desenvolvimento das vítimas como a perda da auto estima e a confiança em adultos, assim como dificuldades de aprendizado e de relacionamento com outras pessoas tanto intrafamiliar como extrafamiliar aumentando os índices de prostituição e de doenças sexualmente transmissíveis e futuramente tornarem-se adultos violentos e abusarem de outras crianças. O abuso sexual infantil intrafamiliar é apenas um dos vários tipos de violência em que a criança está exposta no ambiente familiar e devido a constrangimentos o tema em questão não vinha sido tratado até poucos anos atrás, dificultando assim as estatísticas e a comprovação do fato ilícito. Esta é uma das formas mais cruéis de se maltratar uma criança para a satisfação dos desejos sexuais de um adulto.
A violência contra crianças e adolescentes encontra-se presente desde a formação da humanidade através da violência física no meio familiar e, nos dias atuais, ganham repercussões nos noticiários de jornais que mostram crianças e adolescente envolvendo-se com drogas, homicídios, roubos e tráfico circunstâncias estas, que podem levar a morte precoce desses adolescentes. O reconhecimento dessa violência como uma violação dos direitos humanos e as determinações legais sobre a obrigatoriedade da denúncia dos casos de violência contra adolescentes ainda caminha em passos lentos e torna-se evidente pelos índices de notificação da violência. Essa notificação além de provocar polêmica, é também a que permite uma maior influência dos valores pessoais dos profissionais durante o atendimento, sendo indiscutível o impacto dos maus tratos e abusos sobre as crianças. É fundamental que os profissionais da área estejam capacitados para o enfrentamento dos agravos que cada vez mais aparecem nas unidades de saúde desde atenção básica até os serviços de emergência.
A violência sexual doméstica ocorre no ambiente físico e simbólico da estrutura familiar onde o homem praticamente possui o domínio total e nesse espaço onde há um processo de domínio e poder estabelecidos pelas regras sociais, agressores com laços consanguíneos ou de parentesco perpetram o tipo de violência chamada intrafamiliar. O abuso sexual intrafamiliar atinge dimensões complexas, que vão de traumas pelo medo, pela vergonha até doenças sexualmente transmissíveis. Isto se constitui como uma realidade contestadora praticada pelos pais, padrastos, irmãos ou parentes próximos causando danos mentais e emocionais afetando fortemente a saúde e a qualidade de vida dessas pessoas. Pressupõe-se que a violência sexual contra crianças e adolescentes ocorrem com mais frequência do que anunciam os dados estatísticos graças ao silêncio das vítimas justificados pelo medo e a vergonha. Esse tipo de agressão sempre existiu em maior ou menor grau, mas podemos assegurar que sempre houve a prevalência de uma interdição moral ao abuso e a exploração sexual infanto-juvenil. Essa interdição é baseada no princípio de que os filhos e as crianças da comunidade da qual se faz parte devem ser respeitados e protegidos.
OBJETIVO GERAL
Analisar o abuso de violência que ocorre no âmbito privado da família e reduzir os índices de violência sexual contra crianças e adolescentes na comunidade do Bairro de Fátima.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Orientar as mães quanto aos sinais e sintomas do abuso
Conscientizar a população de que existem órgãos específicos para apoiar a criança violentada.
Fortalecer os valores éticos, morais e os vínculos familiares.
Permitir que a criança tenha uma infância saudável
Diminuir a evasão e o baixo aproveitamento escolar.
Reduzir ou evitar traumas psicológicos futuros.
Os resultados obtidos são parciais, pois o trabalho é contínuo. Por meio do trabalho que é desenvolvido com os usuários, busca-se contribuir no esclarecimento e no desenvolvimento em relação ao trabalho do Assistente Social desmistificando de que é um trabalho voluntário e sim mostrar que o Assistente Social é um profissional que exerce seu trabalho de forma remunerada nas organizações públicas e privadas com competências e atribuições específicas para a atuação em diversas áreas. 
METODOLOGIA
 A proposta foi trabalhar o grupo familiar procurando criar um espaço de acolhimento em reflexão para a família pensar sobre o problema e buscar soluções mais criativas para resolver o conflito. Esta tarefa implicou em redefinir os papéis, funções e responsabilidades de cada um rompendo a cumplicidade silenciosa e restabelecendo a rede de comunicação entre todos.
A metodologia utilizada foi em forma de uma apresentação de um vídeo educativo onde foram apresentados os seguintes temas: A evolução da mulher na sociedade, a estrutura familiar atual, vínculo afetivo mãe e filho seguido de três depoimentos. Esse método privilegiou a abordagem qualitativa, enriquecida com informações obtidas através de jogo dinâmico de perguntas e respostas sobre o vídeo, entrevistas e levantamento estatísticos, registrados na DCECA(Delegacia de Combate à Exploração Contra a Criança e Adolescente), entrega de panfletos explicativos, sorteios de brindes e lanche para os presentes. Logo que as mães chegaram ao centro, receberam uma caneta com um número para sorteio dos brindes. Em seguida foi apresentado um vídeo com duração de 5 minutos com imagens relacionadas ao tema, onde conterão imagens de famílias unidas à brigas familiares, mães trabalhando fora, crianças sendo abusada sexualmente, mudanças no comportamento da criança, fotos de crianças com sequelas físicas e doente emocionalmente. E por fim a caixa com as perguntas que foram colocadas pelas mães durante a apresentação do vídeo para serem respondidas progressivamente. Ocorreu em seguida a distribuição de panfletos explicativos quanto ao assunto contendo o número e o endereço de como e onde denunciar o agressor. Por fim foi feito a realização do sorteio para as mães com os brindes que foram doados por nossos parceiros e colaboradores, seguido dos agradecimentos e por fim foi servido o lanche.
CRONOGRAMA
	MÊS/2017                    
ATIVIDADES
	
	 
	
	AGO
	SET
	OUT
	NOV
	DEZ
	
	Levantamento de bibliografia e matérias relacionados ao tema
	X
	X
	X
	
	
	
	Elaboração do projeto
	
	
	X
	
	
	
	Contato com os sujeitos
	
	
	
	X
	
	
	Apresentação do Projeto, Panfletagem e Palestra
	
	
	
	X
	
	
	Envio do Projeto
	
	
	
	X
	
	
	Férias
	
	
	
	
	X
	
 
BIBLIOGRAFIA
AZAMBUJA, Mrf. Violência Sexual Intrafamiliar: é possível proteger a criança?
 Porto Alegre: livraria do advogado, 2004. 
 DE LIMA, Clinaura Maria Juruá Editora Infância Ferida
FALEIROS, Eva T. Silveira. Repensando os conceitos de violência, abuso e exploração sexual de crianças e de adolescentes. 
FURNISS, T - Abuso sexual de criança: uma abordagem multidisciplinar.
HAIBZGNAG, Luisa F. Koller, Silvia H. Editora Artmed Violência Contra Crianças e Adolescentes – Teoria, pesquisa e prática.
MORALES, A.E Scharamm, F.R - A moralidade do abuso sexual intrafamiliar com menores. Ciência e saúde coletiva 7.
PAIVA, R.M - A dimensão do gênero na violência doméstica contra a infância.
SANDERSON, Christiane Editora M. Books Abuso Sexual em Crianças>01 jan 2005
SECRETARIA MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL – SEMCAS>Disponível em: http //www.saoluis.ma.gov.br/semcas/frmPagina.aspx?id_pagina_web=721 Acesso em: 26 de maio de 2014.
WILLIAMS, Lúcia Cavalcante de A. Juruá Prevenção do Abuso Sexual Infantil – Um Enfoque Interdisciplinar
www.planalto.gov.br/ccivil> Acesso em: 11/09/17
GUERRA, Viviane Nogueira de Azevedo. 
Violência de Pais Contra Filhos: a 
tragédia revisitada.
ARIÈS, Philippe. 
História Social da Criança e da Família
. 2. Ed. Rio de Janeiro: 
LTC Editora, 1973.

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