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Base para argumentação - Caso dos exploradores de caverna

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Base para Argumentação. 
Contrato verbal: art. 107, CC: A validade da declaração de vontade não dependerá de forma especial, senão quando a lei expressamente a exigir.
Não é obrigatório o contrato ser escrito etc., a forma verbal tem a mesma validade. Sendo assim, um contrato verbal (que possua agente capaz; objeto lícito e possível, determinado ou determinável) é um contrato válido.
Um contrato verbal precisa, antes de tudo, ter sua existência comprovada em caso de litígio, ou seja, ao ingressar no judiciário para pedir a execução de um contrato verbal, há a necessidade primeira, de provar que aquele contrato realmente foi pactuado (testemunhas, documentos, objetos, e-mails e outros meios periciais). * ainda que não se consiga provar os termos e cláusulas estipuladas no acordo*. 
Bastando que uma das partes comunique a outra, verbalmente, a respeito de sua vontade de rescindir o contrato. Verifica-se a instabilidade presente e existente em um contrato verbal quanto às obrigações assumidas pelas partes, uma vez que, quando não se tem algo estipulado, delimitando exatamente as obrigações de cada um, há uma margem muito ampla para discussão a respeito do que foi acordado.
Homicídio Doloso: Mata a outra intencionalmente (dolo direto – quando o autor busca como resultado a morte) - Art. 121 p.1-2 do Código Penal. 
Há diferentes interpretações desse art. Podemos dizer que quando o autor busca como o resultado a morte é algo quando não há “motivos” reais, quando não está passando por uma situação de grande adrenalina e pressão psicológica; existindo nesse caso a exceção. O ponto forte do Direito é a palavra “depende”, pois cada caso é um caso, mesmo que idêntico será julgado de maneira diferente; cada teve sua razão ou não de cometer certo delito. 
Homicídio Doloso Simples: a reclusão varia de 6 a 20 anos (i.e. dependendo da pena pode iniciar no regime semiaberto ou fechado). Se o agente comete o crime movido por motivo de relevante valor social ou moral (por exemplo, para proteger alguém), ou sob o domínio de violenta emoção, logo em seguida a injusta provocação da vítima, o juiz pode reduzir a pena de um sexto a um terço.
Homicídio Culposo: ocorre quando uma pessoa mata outra, mas sem que tivesse esta intenção, nem tendo assumido conscientemente riscos que levassem à morte da outra. Este tipo de homicídio é descrito no Art. 121 p.3 – 4 do Código Penal. 
 Na hipótese de homicídio culposo, o juiz poderá deixar de aplicar a pena, se as consequências da infração atingirem o próprio agente de forma tão grave que a sanção penal se torne desnecessária (por exemplo, ao dirigir o veículo e desviar de uma colisão de trânsito iminente, atropela uma pessoa na rua, mas também se fere de forma grave).
Legítima Defesa: a questão é o risco iminente de vida. Whetmore foi quem propôs o contrato para ser decidido na sorte (os dados) quem seria morto para salvar o restante do grupo; trazendo-nos a ideia que ele já estava premeditando matar algum deles para sua sobrevivência. No momento em que teve essa ideia ainda estava lúcido/consciente e com nutrientes suficientes no corpo para estar em um estado normal. O artigo 25 do Código Penal brasileiro prevê que uma pessoa pode se defender ou defender outra pessoa na hipótese de sofrer ou estar na iminência de sofrer uma agressão, sem que isso seja considerado um crime. Segundo a lei, o ato de defesa deve ser praticado com moderação, ou seja, é preciso agir de forma proporcional à ameaça ou gravidade da agressão. A vítima, inclusive, pode responder pelo excesso, que ocorreria de forma dolosa ou culposa. Além da autodefesa, o Código Penal também prevê a possibilidade da ação para proteger outra pessoa que sofre ameaça. Segundo a lei, trata-se de ato praticado em ação de solidariedade a terceiros, o que exclui a culpa. 
Em relação às provas, o professor afirma que a mais comum é a testemunhal, mas que também são admitidos arquivos fotográficos ou filmagens. Documentos também podem ser utilizados, como cartas e mensagens de texto ou áudio enviadas por meio de aplicativos e redes sociais, que demonstrem que a pessoa que agiu em legítima defesa sofria ameaças.
A lei prevê que a legítima defesa se configura quando alguém, “usando moderadamente dos meios necessários”, repele injusta agressão, que pode ser atual ou iminente, ou seja, prestes a acontecer - Art. 25, código penal.
Leis Trabalhistas: trabalho sem carteira assinada é irregular? Sim. Qualquer vínculo empregatício deve ser mantido com carteira de trabalho assinada. É uma obrigação de o empregador realizar tal regularização. As leis trabalhistas garantem que um trabalhador consiga judicialmente o direito de ter a carteira assinada, se o patrão recursar-se. A falta de registro na carteira profissional acarreta para o empregado uma série de consequências negativas, pois ele não consegue obter aposentadoria, auxílio doença e outros benefícios previdenciários, permanece em total insegurança caso sofra algum acidente de trabalho, não possui qualquer valor depositado a título de FGTS e não possui direito de receber as parcelas do seguro-desemprego, além é claro, de permanecer sem possuir comprovação de experiência. No direito do trabalho existe um importante princípio chamado de primazia da realidade, ou seja, o que prevalece é a verdade real, o que de fato aconteceu durante a relação trabalhista. O trabalhador pode apresentar comprovantes de recebimento de salário, documentos que indiquem ordens do empregador, chamar testemunhas para certificarem a prestação dos serviços, e-mails, crachás, registro de entrada e saída, dentre outros. Assim, se ficar comprovado que o empregado trabalhou para a empresa, o empregador deverá efetuar o registro na carteira profissional e ser condenado ao pagamento de todas as verbas trabalhistas devidas: FGTS e multa de 40%, aviso-prévio, férias + 1/3, 13º salário, horas extras, intervalo para refeição, adicionais (noturno, de insalubridade ou periculosidade), equiparação salarial com outros empregados, recolhimento do INSS devido e o fornecimento das guias do seguro desemprego.
Falta de Apoio: a Constituição Federal de 1988, alinhada com a evolução no âmbito do direito constitucional comparado registrada na última quadra do século XX (20), especialmente por força da influência do ordenamento internacional, no qual surgiu todo um conjunto de convenções e declarações em matéria de proteção ambiental (21), mas também em função da emergência da cultura ambientalista e dos valores ecológicos no espaço político-comunitário contemporâneos, consagrou, em capítulo próprio, o direito ao ambiente ecologicamente equilibrado como direito fundamental da pessoa humana. 
A Responsabilidade do Estado pelos Danos Causados às Pessoas Atingidas pelos Desastres Ambientais Associados às Mudanças Climáticas (Responsabilidade Estatal, Deveres de Proteção Ambiental e Proporcionalidade). A partir do dever de proteção ambiental conferido constitucionalmente ao Estado brasileiro, submerge a responsabilidade estatal em face de danos ambientais ocorridos, tanto em razão da sua ação quanto de sua omissão. No tocante à amplitude do dano ambiental, adota-se a classificação lançada por Benjamin no sentido de que o mesmo pode abarcar não somente o dano ecológico propriamente dito (ou "dano ecológico puro"), mas também o dano pessoal (individual, individual homogêneo, coletivo em sentido estrito ou mesmo difuso), podendo ter natureza tanto patrimonial (material) quanto moral (imaterial). 
Entre deslizamentos de terra, alagamentos, secos e vendavais, os danos são grandes e pode haver vítimas. Para que se possa dar uma boa resposta a essas emergências, o poder público criou as chamadas Defesas Civis.
O papel da Defesa Civil é coordenar o trabalho de diversos órgãos do governo e da sociedade responsáveis pela resposta e prevenção de catástrofes. Corpos de bombeiros, batalhões da polícia militar, serviços de emergência: todos seguem as orientações da Defesa Civil para atender a população nessas tragédias. Resposta:após a ocorrência do desastre, uma resposta é necessária para resgatar vítimas e evitar maiores estragos.
Exemplos: Atendimento médico, evacuação, isolamento da área, busca e resgate de vítimas, etc. E quem é responsável pela Defesa Civil? A Defesa Civil trabalha nos três níveis da Federação: municípios, estados e União. Cada estado e município contam com uma Defesa Civil própria, responsável por cumprir as suas obrigações nos seus respectivos territórios. Mas o que significa decretar uma situação de emergência ou estado de calamidade pública? Quando um estado ou município é atingido por uma catástrofe, eles podem pedir o reconhecimento de que aquela tragédia representa uma situação de emergência ou um estado de calamidade pública. Esse reconhecimento significa que a tragédia que ocorreu naquele local é muito grave, com possibilidade de enormes perdas humanas e materiais. Em geral, isso significa que os governos e organizações locais não têm condições de coordenar o resgate e a reconstrução da área afetada sozinha. Esse reconhecimento, que pode ser feito a nível federal e estadual, permite que mais recursos sejam transferidos para ajudar as operações na região.
Como a fome afeta nossos sentimentos: o estudo da personalidade e do temperamento envolve diferentes campos da psiquiatria e da psicologia, recebendo influências da antropologia, sociologia, filosofia e, atualmente, mais do que nunca, da biologia e da genética. Temperamento é uma qualidade interna de cada pessoa. É a combinação de características inatas herdadas de nossos pais que, de forma inconsciente, afetam a nosso comportamento. Existem quatro grupos distintos de temperamentos: melancólicos, fleumáticos, sanguíneos e coléricos, e apesar de todos os seres humanos apresentarem uma mescla desses quatro tipos, em cada pessoa prevalece um determinado temperamento. E é esse tempero que influencia as maneiras de como o individuo reage perante os outros, perante os acontecimentos de sua vida e as solicitações de seu mundo. O tipo de temperamento interfere em tudo o que a pessoa faz, desde seus hábitos do sono até a sua alimentação. Podemos concluir o quanto o temperamento afeta o comportamento. Nas compras, nos estudos, na comunicação e principalmente às refeições. Além disso, devemos tomar consciência de que o nosso corpo é um sensor inteligentíssimo e muito sensível que acusa, sob diversas perspectivas, o modo bom ou ruim como estamos lidando com os acontecimentos a nossa volta. Cada parte de nosso corpo reflete uma emoção. Assim podemos dizer que todas as reações metabólicas do organismo tem sua origem no desiquilíbrio emocional e por isso, além de afetarem a nossa fome, as nossas emoções afetam o nosso peso. 
Uma pesquisa da Universidade de Cambridge publicada este ano descobriu que isso pode estar relacionado às flutuações dos níveis de serotonina no cérebro, coisa que ocorre frequentemente quando você está estressado ou sem comer. A serotonina é um neurotransmissor – molécula que atua na comunicação entre os neurônios – e é importante para ajudar a regular o nosso comportamento. A falta dela afeta fortemente as regiões cerebrais responsáveis por controlar a raiva. Quando os níveis de serotonina estão baixos, pode ser mais difícil para o córtex pré-frontal controlar as respostas emocionais para a raiva geradas dentro da amígdala. Então, se você está há um tempo sem comer (e, por isso, com níveis mais baixos de serotonina), vai realmente se irritar por qualquer coisa, pois seu cérebro perde parte de sua capacidade de controlar a raiva. E o estudo mostrou ainda que o problema é mais grave em pessoas que já possuíam uma predisposição ao comportamento agressivo.
Algumas pessoas, diante de situações que estão fora de seu estado de equilíbrio fisiológico, podem apresentar alterações discretas de humor. Isso é válido tanto para mudanças climáticas quanto para alterações no sono e para a sensação de fome. Seria uma insatisfação inconsciente com a situação vivida.
Canibalismo: é a atitude de comer o animal da mesma espécie, portanto, não é monopólio do ser humano, já que outros animais podem devorar seus pares, filhotes, etc. Quando o canibalismo afeta o ser humano chama-se Antropofagia. Evidentemente, na avaliação do comportamento, não se pode considerar o ato humano isoladamente, mas sempre inserido num determinado contexto. Existem determinadas atitudes perfeitamente aceitas em certas culturas e consideradas aberrantes em outras. É o caso, por exemplo, da antropofagia, em algumas culturas (e algumas épocas), que poderia ser entendida como uma atitude nobre, de vencedores. Atualmente, na expressiva maioria dos casos é indício de severa patologia mental. 
Em situações extremas é errado praticar o canibalismo para sobreviver? Comer pessoas para sobreviver, matar em legítima defesa, furtar para se alimentar, se vingar de alguém que nos machucou e etc., são assuntos que trazem à baila a questão da moral, da ética e da justiça. 
E como diz Nietzsche no livro “Vontade de Potência”: As grandes coisas exigem silêncio ou que falemos delas com grandeza. “Com grandeza significa com cinismo e inocência”. Importante, lógico, explicar que Nietzsche não usa o termo cinismo na acepção pejorativa comum, mas no sentido filosófico-ético do desprezo às convenções da opinião pública e da moral. E usa o termo inocência no sentido de falar de algo sem segundas intenções, com clareza e dignidade.
Pessoas querem sobreviver. Vivemos numa constante luta para permanecermos vivos e, sem falsos moralismos, estamos dispostos a tudo para preservarmos a nós e aos que amamos. Assim, qual de nós não comeríamos a carne de um companheiro nosso que, mais debilitado que nós, nos serviria de sustento para continuarmos a nossa vida?
Tenho para mim que todo argumento a favor do nosso próprio perecimento é um argumento moral baseado na fragilidade do espírito, na resignação que exalta o que Nietzsche chama de “Moral de Rebanho” que não é nada mais e nem nada menos do que a moral que esconde a natureza individual e egoísta do homem. Ela funciona como espécie de entorpecente que tranquiliza os instintos para que todos possam viver numa falsa harmonia. Ora, achamos errado o canibalismo para sobrevivermos e aceitamos um sistema político e econômico que é regido pelos mesmos interesses daquele que come, numa situação extrema, o seu semelhante para poder sobreviver? É sempre o ato de ter mais, ser mais e usar, se necessário, aqueles que não podem ser mais e nem ter mais, como alavanca para obtenção dos propósitos.
Diante das circunstâncias extremas fora necessário matar uma pessoa para salvar três. Se ninguém tivesse sido morto e comido, todos os quatro provavelmente teriam morrido.
Penso que em circunstâncias extremas todo o discurso moral de pacto social, de bondade e de zelo pela lei perde o seu sentido e eficácia. A moral de rebanho é algo que funciona em situações normais da vida em comunidade, com a tutela do Estado e as influências da religiosidade dominante da vida em comum, mas em circunstâncias extremas voltamos a ser o que no fundo sempre fomos e seremos: lobo do próximo. Animal que preserva a própria vida.
Vontade de Potência: é sede de dominar, fazer-se mais forte, constranger outras forças mais fracas e assimilá-las. Quanto pode uma força? A onda sonora que se expande, o ímã que atrai, a célula que se divide formando o tecido orgânico, o animal que subjuga o outro são exemplos desta Vontade que não encontra um ponto de repouso, mas procura sempre conquistar mais. Cada força, quando dominante, abre novos horizontes, encontra novas passagens, cria novos caminhos. (F. Nietzsche). 
Doenças Fúngicas: em humanos, as infecções fúngicas não costumam evoluir para quadros mais sérios de complicação. Entretanto, quando se trata de alguém com a imunidade comprometida, como portadores do vírus HIV, diabéticos, transplantados, etc., podem ser devastadores e, inclusive, provocar a morte, em curto espaço de tempo. Eles podem causar diferentes tipos de doenças e dois tiposde infecções: sistêmicas e superficiais.
A onicomicose é uma infecção fúngica das unhas e pode ser considerado um problema muito difícil de tratar. A onicomicose é considerada uma infecção patogênica, principalmente em pessoas que possuem o sistema imunológico fragilizado; em muitos desses casos pode ser fatal.
A candidíase possui esse nome, pois é causada por diferentes espécies de leveduras da família Candida. Essa levedura é bastante comum nos seres humanos. A candidíase também pode ser fatal em casos de pessoas que possuem o sistema imunológico fraco.
A murcomicose, antigamente conhecida como zigomicose, é uma doença causada pelos fungos que pertencem à ordem Mucorales. Esses fungos podem causar infecções pulmonares, gastrointestinais, cutâneas ou rinocerebral (invasão que ocorre no cérebro por meio dos seios nasais). Os pulmões e seios nasais são os locais mais comuns em que a infecção tem início.
A peniciliose é causada por um fungo dimórfico oportunista chamado Penicillium Marneffei, a infecção desse fungo causa risco de vida, pois ele afeta todo o organismo.
Fungos gostam de locais quentes, úmidos e abafados e eles podem acometer o couro cabeludo, a pele, as unhas das mãos, dos pés.
Desnutrição: desnutrição é a falta de nutrientes no corpo. Esses nutrientes podem ser específicos, como ferro ou zinco, ou inespecíficos, como a falta de calorias. Pode causar diversos problemas de crescimento, neurológicos, psicológicos e, até mesmo, levar à morte.
Marasmo-Kwashiorkor: chamada também de desnutrição mista, este tipo de desnutrição é uma versão em que tanto proteínas e vitaminas quanto fontes de energia como carboidratos e lipídios estão em falta no organismo, deixando-o completamente sem nutrientes. É muito comum em situações de fome extrema, já que nenhum nutriente pode ser recebido pelo corpo se não há comida.
Perda excessiva de peso em pouco tempo: perder peso não quer dizer necessariamente que existe desnutrição, mas se essa perda acontecer muito depressa pode ser que o corpo esteja sentindo falta de certos nutrientes e esteja usando suas reservas. Isso pode levar a desnutrição.
Sintomas: fraqueza, irritabilidade, falta de concentração, desmaios, emagrecimento acelerado, pele grossa, perda de massa muscular, cicatrização lenta, diarreia persistente, dificuldade de aquecimento corporal, etc. 
Tratamento hospitalar: em casos de desnutrição severa, o tratamento hospitalar pode ser obrigatório. O paciente pode ser incapaz de se alimentar pela boca ou de comer alimentos sólidos, então três opções de alimentação podem ser usadas. São elas: tubo nasogástrico, gastrostomia endoscópica percutânea, nutrição parenteral. 
O perigo de se consumir carne de origem humana está nos príons, proteínas anormais presentes na musculatura de todo ser humano, que continuam presentes no tecido mesmo depois que este foi cozido ou assado. Os príons são responsáveis por matar os neurônios, deixando o cérebro cheio de buracos, parecido com uma esponja.
Uma autópsia realizada em Tarrate, um famoso canibal francês do século 18, após a sua morte, constatou que seu corpo estava cheio de pus. Além disso, úlceras, estômago, fígado e vesícula estavam anormalmente grandes. 
Os músculos ofereceriam proteína e o cérebro iria fornecer energia de queima lenta, já que é rico em gordura e glicose. No entanto, a massa encefálica apresenta um risco adicional, uma vez que é a parte do corpo com a maior concentração de prião, que dá origem à doença kuru. Órgãos como fígado e rins estão cheios de resíduos de alimentos, uma vez que trabalham com a filtragem no corpo. Seria melhor evitar. Os olhos contêm uma solução ácida capaz de adoecer seres humanos. Já os dedos das mãos e pés estão cheios de cartilagem não digeridas pelo corpo. O pênis, por sua vez, é esponjoso e têm pouco valor nutritivo.
Fortes emoções e suas consequências nas ações (SITUAÇÕES LIMÍTROFES): os seres humanos são uma mistura de percepções, emoções, sentimentos e pensamentos. Todos esses elementos formam uma unidade única que resulta em um modo de ser e agir na vida. Podemos dizer que somos razão e emoção. Duas forças diferentes que muitas vezes apontam para o mesmo caminho, mas outras vezes são contrárias e nos obrigam a tomar uma decisão. Temos a opção de seguir “nosso coração” ou fazer uma lista de “prós e contras”. A maioria dos estudos sobre esse processo de decisão garante que geralmente a emoção ganha. Isso ocorre porque a razão ocupa um nível mais elevado na escala do desenvolvimento das experiências subjetivas. É preciso mais experiência, mais tempo, maior habilidade para construir razões do que para deixar as emoções fluírem. “Emoção”, etimologicamente, significa “movimento ou impulso”: “o que me induz a agir”. As emoções são experiências subjetivas que nos levam à ação; se percebemos algo como benéfico, sentimos emoções positivas; se percebermos algo como negativo, elas são negativas.
TRANSTORNO DE PERSONALIDADE LIMÍTROFE. 
o estresse crônico ou muito intenso é um estado de ativação do sistema nervoso que está associado a diversas doenças a longo prazo.
Não podemos viver em um estado de tensão contínua; o nosso corpo não aguentará e enviará seus sinais através das doenças. Os casos de estresse crônico nos deixam em um estado de tensão permanente. Isto consome a nossa energia, desequilibra os hormônios e, como consequência, deteriora a nossa saúde.
Os principais efeitos que esse estado de tensão e cansaço mental tem sobre a nossa saúde: depressão e ansiedade, problemas digestivos, arteriais e cardíacos. 
Caso dos Andes, 1972.
Direitos das Sociedades Esportivas: a Política Nacional do Esporte foi aprovada em 14 de junho de 2005, pela Resolução n. 05 do Conselho Nacional do Esporte e reafirma o princípio constitucional que estabelece a prática do esporte e do lazer como práticas que devem ser fomentadas pelo Estado e um direito a ser garantido ao cidadão brasileiro.
Foram aprovados os referenciais para uma nova Política Nacional do Esporte e a Resolução de criação do Sistema Nacional do Esporte e do Lazer. Nesta política o esporte e o lazer são vistos: 
“à luz de um preceito humano fundamental, a “cidadania”, como garantia de um conjunto de direitos civis, políticos e sociais, [...] [indissociável] do direito à educação, à saúde, ao trabalho, à moradia, à segurança, à previdência social, à proteção da maternidade e da infância e à assistência aos desamparados. Portanto, o acesso às atividades esportivas é direito de cada um e dever do Estado (2005, p. 12)”.
O Esporte e o Lazer como práticas sociais estão também vinculados à saúde. Nesse sentido, ações conjuntas entre o Ministério do Esporte e o Ministério da Saúde vêm sendo desenvolvidas desde 2003, formalizadas através de Portaria Interministerial nº 2.255/03 e configuradas, em 2005, no Projeto de Núcleos de Saúde Integral, sintonizado com o movimento voltado para a saúde das populações (2005, p. 16).
As competências de cada agente do Sistema Nacional de Esporte e Lazer devem ser pautadas pela colaboração e comprometimento, em respeito às características próprias de cada uma, sua autonomia e pertinência, priorizando a inclusão social, sendo que, sem prejuízo de suas prerrogativas, são ressaltadas as seguintes atribuições: 
M - “Programar programas, projetos e eventos esportivos nas diferentes modalidades, incluindo modalidades não populares e esportes radicais e de aventura, de natureza, esporte adaptado, indígenas e tradicionais bem como programas de lazer para crianças, adolescentes, adultos e idosos, pessoas com deficiência, pessoas com necessidades especiais, comunidades quilombolas e indígenas”.
Aos Conselhos de Esporte e Lazer: 
D – “Definir a política de investimento no desporto, indicando conceitos para o esporte educacional, de participação e rendimento, olímpicos, para olímpico, não olímpico e não paraolímpico e lazer”.
As Entidades Científicas: Contribuir, estimular o fomento e difusão das pesquisas e construção do conhecimento do esporte, lazer e atividadesfísicas.
A Seção III, do Capítulo III da Constituição Federal onde consta o artigo 217 é a parte constitucional que trata mais especificamente do desporto e lazer:
Art. 217. É dever de o Estado fomentar práticas desportivas formais e não formais, como direito de cada um, observados:
I - a autonomia das entidades desportivas dirigentes e associações, quanto a sua organização e funcionamento;
II - a destinação de recursos públicos para a promoção prioritária do desporto educacional e, em casos específicos, para a do desporto de alto rendimento; [...]
§ 3.º O poder público incentivará o lazer, como forma de promoção social (BRASIL, 2015).
A palavra lazer é derivada do latim "licere", que significa “ser lícito” ou “ser permitido”. O direito ao lazer está na Constituição – artigo 6º, caput, artigo 7º, IV, artigo 217, § 3º, e artigo 227. O direito ao lazer surgiu, em 1988, como uma liberdade do indivíduo. O direito ao lazer nunca esteve em nenhuma Constituição Brasileira anterior, desde nossa primeira Constituição em 1824, quer como liberdade, quer como direito social. Os direitos de 2º geração têm caráter programático, isto é, são prestações positivas que o Estado deve desenvolver pôr em prática e fazer florescer a favor do indivíduo. Os direitos de 2ª geração são mais do que liberdades: são liberdades + obrigação do Estado de garanti-las. Da mesma forma que a saúde está no caput do art. 6º, CF, como dever do Estado, como direito social, assim também está o lazer. E está no artigo 7º como direito social específico do trabalhador. É dever do Estado. O artigo 227, inclusive, dispõe que é dever do Estado assegurar o lazer de forma concorrente com o esforço da família e sociedade. A união de forças deve desembocar num esforço de todos para implementação e preservação do lazer. Estado e não-Estado devem dar execução e levar o lazer à prática por meio de providências concretas. O lazer é o direito de distração e uso do tempo de descanso como bem aprouver ao trabalhador, aposentado ou não, ou aprouver a todos os estrangeiros e nacionais no país, natos ou naturalizados. É direito de acesso a qualidade de vida. É direito, também, ao meio ambiente equilibrado.
Estado de Necessidade: prevê o art. 24: "Considera-se em estado de necessidade quem pratica o fato para salvar de perigo atual, que não provocou por sua vontade, nem podia de outro modo evitar, direito próprio ou alheio, cujo sacrifício, nas circunstâncias, não era razoável exigir-se".
São requisitos do estado de necessidade perante a lei penal brasileira:
a) a ameaça a direito próprio ou alheio;
b) a existência de um perigo atual e inevitável;
c) a inexigibilidade do sacrifício do bem ameaçado;
d) uma situação não provocada voluntariamente pelo agente; 
e) o conhecimento da situação de fato justificante.
A teoria diferenciadora (derivada do direito penal alemão) subdivide o estado de necessidade em dois tipos: o estado de necessidade justificante e o estado de necessidade exculpante. No estado de necessidade exculpante, o bem sacrificado possui valor igual ou superior ao resguardado.
O Código Penal Militar, Decreto-lei 1.001/1969 comportou o estado de necessidade exculpante em seu art. 39, e a possibilidade de atenuação da pena, art. 41:
Art. 39. Não é igualmente culpado quem, para proteger direito próprio ou de pessoa a quem está ligado por estreitas relações de parentesco ou afeição, contra perigo certo e atual, que não provocou, nem podia de outro modo evitar, sacrifica direito alheio, ainda quando superior ao direito protegido, desde que não lhe era razoavelmente exigível conduta diversa.
Art. 41. Nos casos do art. 38, letras a e b, se era possível resistir à coação, ou se a ordem não era manifestamente ilegal; ou, no caso do art. 39, se era razoavelmente exigível o sacrifício do direito ameaçado, o juiz, tendo em vista as condições pessoais do réu, pode atenuar a pena. (BRASIL, 1940).
Necessariamente o perigo exigido pelo estado de necessidade deve ser real, comprovado concretamente, e atual, não comportando o perigo iminente, como na legítima defesa. A alegação do estado de necessidade exige que o sujeito ativo não tenha, dolosamente, criado a situação de perigo. Caso esta tenha se dado por culpa (imprudência, negligência, imperícia) duas posições doutrinárias emergem. Conforme Guilherme de Souza Nucci:
“A letra da lei fala cm perigo não provocado por ''vontade" cio agente, não nos parecendo tenha aí o significado de "dolo", ou seja, causar um perigo intencionalmente. “O sujeito que provoca um incêndio culposo criou um perigo que jamais poderá deixar de ser considerado fruto da sua vontade; o contrário seria admitir que nos delitos culposos não houvesse voluntariedade na conduta”. (NUCCI, 2006, p. 237-238).
Cleber Masson:
“Esse dever jurídico pode também resultar de uma relação contratual, como a do enfermeiro que se obriga a cuidar ele um demente, e que não pode, para escapar do perigo de seus acessos, praticar fato em prejuízo de terceiro”. (MASSON, 2016, p. 144)

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