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Trabalho sobre GAS NATURAL SLIDES

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GÁS NATURAL, ENERGIA DO FUTURO
	O gás natural é uma energia de origem fóssil, mistura de hidro-carbonetos leves entre os quais se destaca o metano (CH4), que se localiza no subsolo da terra e é procedente da decomposição da matéria orgânica espalhada entre os extratos rochosos. Tal e como é extraído das jazidas, o gás natural é um produto incolor e inodoro, não é tóxico e é mais leve que o ar. Além disso, o gás natural é uma energia carente de enxofre e a sua combustão é completa, liberando como produtos da mesma o dióxido de carbono (CO2) e vapor de água, sendo os dois componentes não tóxicos, o que faz do gás natural uma energia ecológica e não poluente.
HISTÓRIA DO GÁS NATURAL NO MUNDO
 	Foram descobertos registros da utilização do gás natural na Península Arábica entre 6000 e 2000 AC (atual Irã).
 	Foi utilizada na Pérsia como fonte do “fogo eterno” em alguns rituais e em algumas seitas, na China era usada para secar pedras de sal de minas subterrâneas de onde também eram perfuradas e canalizados o gás para alimentação da chama.
 	Na Europa por volta do ano de 1790 era utilizado como gás de iluminação de ruas e edifícios, porém a maior parte do gás provinha do processo de destilação do carvão de lenha, na qual o gás era retirado frações importantes de metano utilizado na iluminação de casas e ruas, pois não havia petróleo disponível naquela ocasião nesta região.
 	Em 1821, nos Estados Unidos, o gás natural produzido em Fredonia, Pensilvânia, a partir das descobertas de jazidas de petróleo e gás que eram surgentes nesta região, é bombeado por gasodutos por toda a cidade, para iluminação de ruas e casas, iniciando a moderna indústria do gás.
HISTÓRIA DO GÁS NATURAL NO MUNDO
HISTÓRIA DO GÁS NATURAL NO BRASIL
	A história do gás canalizado no Brasil começou no Rio de Janeiro em 1851, quando Irineu Evangelista de Souza, o Barão de Mauá, assinou um contrato para iluminação a gás no Rio de Janeiro. O contrato determinava a construção de uma fábrica de gás no centro da cidade e a instalação de canalizações em perímetros determinados, o que mudou radicalmente os hábitos e costumes da população carioca. Assim surgiu a CEG em 1854, com o nome de Companhia de Iluminação a Gás. 	
 	 Três anos mais tarde, a Companhia já iluminava a cidade através de 3.027 lampiões públicos, 3.200 residências e 03 teatros. 	Em 1865, a Companhia de Iluminação a Gás foi vendida para uma empresa inglesa que assumiu os serviços de gás através da Rio de Janeiro Gás Company Limited. A partir de 1870 ocorreu a expansão do uso de gás canalizado em outras cidades brasileiras 	 Já em 1874, a empresa abastecia na capital do Império 10 mil residências, 5 mil estabelecimentos públicos e 6 mil lampiões. Para tanto eram destiladas 25 mil toneladas de carvão, produzindo 7 milhões de m3 de gás por ano.
HISTÓRIA DO GÁS NATURAL NO BRASIL
	Na década de 80 ocorre o grande marco do gás natural com a exploração da Bacia de Campos, elevando em 2,7% a participação do gás natural na matriz energética nacional. Atualmente a participação do gás natural na matriz energética brasileira é de 7,5% e um dos desafios é consolidar um crescimento progressivo que possibilite chegar a 15% da matriz em 2015.
GASODUTO BRASIL BOLÍVIA
 O Gasbol é uma via de transporte de gás natural entre a Bolívia e o Brasil com 3150 Km de extensão, sendo 2953 Km em território brasileiro e 557 Km em território boliviano.
 O gasoduto tem início na cidade boliviana de Santa Cruz de La Sierra e seu fim na cidade gaúcha de Porto Alegre, atravessando também os estados de Mato Grosso do Sul, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, passando por cerca de quatro mil propriedades em 135 municípios. Começou a ser construído em 1977, iniciando sua operação em 1999. Estimavasse que estaria plenamente operativo em 2010, com o objetivo de que o gás natural chegasse a 15% de todo o consumo energético brasileiro. INSERIR FIG PAG 04
GASODUTO BRASIL BOLÍVIA
VANTAGENS NA UTILIZAÇÃO DO GÁS NATURAL
 
Vantagens Macro-Econômicas
Possibilidade de importação de países vizinhos
Diversificação da Matriz Energética
Disponibilidade crescente no Brasil e no Exterior
Redução de Transporte RODOVIÁRIO, ferroviário e hidroviário
MAIOR COMPETITIVIDADE INDUSTRIAL
 Vantagens Ambientais
Combustão limpa, sem emissão de particulados e cinzas
Desprezível presença de contaminantes
Não tóxico
Não produz óxido de enxofre (SOx);
Reduz 40% a emissão de NOx;
Reduz a emissão de CO2;
Não gera resíduos
Empregado como combustível veicular diminui a poluição urbana
 Vantagens ao Consumidor
Preço (Menor custo em relação a outras alternativas)
Facilidade de adaptação das instalações existentes (Domésticas – Veiculares – Industriais)
Não necessita de armazenamento
Melhor controle da combustão
 Contra-Partida:
Necessidade de rede de distribuição instalada
Alto custo no transporte quando se utilizam outros modais
*
UNIDADE DE PROCESSAMENTO DE GÁS NATURAL 
	O gás natural é composto por uma mistura de hidrocarbonetos leves, contendo predominantemente metano, etano, propano e apresenta contaminantes como nitrogênio, dióxido de carbono, água e compostos de enxofre. Estes componentes condensáveis e mais pesados e contaminantes são tratados nas Unidades de Processamento de Gás Natural (UPGN).
 O gás natural proveniente de poços em alta pressão devem passar por separadores que efetuam a remoção de impurezas e hidrocarbonetos condensados. Muitos gases naturais contém quantidade suficiente de octano (C8H18), butano (C4H10) e propano (C3H8) que garantem a instalação de uma planta para produção de GLP e Gasolina Natural. Estes produtos oriundos do gás natural são de qualidade superior ao resultante dos processos de refino do petróleo, pois utiliza pouca energia e investimentos. 
INSERIR FIG. PAG 11 
*
*
O GÁS NATURAL LÍQUIDO ( GNL ) 
A tecnologia para liquefação do gás foi desenvolvida na primeira metade do Século XX, com o intuito de extrair hélio do ar. Na década de quarenta, esta tecnologia foi adaptada pela indústria americana de gás natural, inicialmente para armazenar quantidades substanciais de gás em espaço pequeno, tendo em vista as variações diárias e sazonais da demanda. Em 1959, a primeira carga de gás natural liquefeito (GNL) foi transportada dos Estados Unidos para a Inglaterra em navio especialmente preparado para este produto. O êxito desta viagem conduziu à construção da primeira unidade de GNL na Argélia, no início da década de 60.
 A partir da Argélia, o GNL chegou inicialmente à Inglaterra, depois à França e outros países europeus. No final da década, uma unidade construída no Alasca iniciou o abastecimento do Japão, que se tornou ao longo do tempo o maior importador da GNL, absorvendo 60% da produção mundial, que chegou a 112,9 milhões de toneladas em 2000.
INSERIR FIG PAG 12 
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CARACTERÍSTICAS DE UM SISTEMA DE GNL 
	A produção, transporte e regaseificação do GNL são operações que exigem elevados investimentos, além de perdas de 10 a 15% do gás durante o processo, muito mais que um transporte equivalente por gasoduto (perdas entre 1 e 2%). Isto faz com que a escolha do GNL fique restrita aos casos em que gasodutos não são praticáveis tecnicamente (travessias de mares profundos), ou onde as distâncias de transporte tornem os gasodutos antieconômicos. Na atual tecnologia, a partir de 4 mil quilômetros, os custos de um sistema de GNL tornam-se compatíveis com os de transporte em gasodutos. 	Um projeto de GNL é na realidade uma sequência de atividades que vão desde o reservatório de gás até o usuário final. 
Principais elos desta cadeia:
 - Produção do gás; 
 - Unidade de liquefação;
 - Transporte marítimo;
 - Terminal de regaseificação;
 - Distribuição
*
UNIDADE DE LIQUEFAÇÃO
O elemento central de um projeto de GNL é a unidade de liquefação, onde a temperatura do gás natural é reduzidaa -161º C, ponto em que ele se torna líquido, com uma redução de volume de cerca de 600 vezes. Esta instalação, construída em locais de bom calado (mínimo 14 m), em baía abrigada e o mais próximo possível dos campos produtores, compõe-se basicamente, como se vê na figura abaixo, de uma unidade de tratamento, do conjunto de tro-cadores de calor e dos tanques de armazenagem.
INSERIR FIG PAG 13 
*
NAVIOS 
Os navios que levam o GNL das unidades de liquefação aos pon-tos de regaseificação dispõem de reservatórios isolados, capazes de suportar a temperatura do gás durante o transporte, não havendo refrigeração na viagem. Há uma perda que, mesmo nos mais moder-nos navios, vai a 0,1% ao dia. Além disto, o GNL é normalmente usa-do como combustível, e uma pequena parte volta com o navio para manter os tanques frios.
 INSERIR FIG. PAG. 15 NAVIO 
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TERMINAL DE REGASEIFICAÇÃO 
Os terminais para desembarque do gás situam-se junto aos cen-tros de consumo, em locais de águas profundas e abrigadas. Seus principais elementos são os tanques de estocagem e os regaseificado-res, além dos equipamentos complementares, conforme mostra a figura.Estes equipamentos destinam – se a tornar para o estado gasoso o gás que estava no estado líquido.
INSERIR FIG PAG 15 
*
UNIDADES DE PROCESSAMENTO DE GNL NO BRASIL
 O GNL é comercializado há cerca de 40 anos no mercado internacional e foi objeto de estudo pela PETROBRAS, a fim de atender uma complementação do suprimento do mercado nacional, desde o final da década de 90.
 Em 2004 a PETROBRAS iniciou estudos de importação de GNL em instalações flexíveis “off – shore” com o objetivo de suprir eventuais déficits de gás natural pela industria ou atender a eventuais necessidades das termoelétricas em períodos de poucas chuvas, pois o gás natural não é estocado em nenhum local sendo alimentado do poço aos postos em regime continuo de compressão. A compressão tem como finalidade ceder energia para que gás seja transportado de um ponto para outro. O armazenamento de gás natural torna – se muito cara devido a necessidade de resfriamento, por este motivo toda a estrutura de distribuição é montada visando um abastecimento continuo sem necessidade de armazenamento, porém se houver algum problema de fornecimento de alguns dos fornecedores diretos causará a interrupção do abastecimento.
INSERIR FIG PAG 19 
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UNIDADES DE PROCESSAMENTO DE GNL NO BRASIL
 O GNL é comercializado há cerca de 40 anos no mercado internacional e foi objeto de estudo pela PETROBRAS, a fim de atender uma complementação do suprimento do mercado nacional, desde o final da década de 90.
 Em 2004 a PETROBRAS iniciou estudos de importação de GNL em instalações flexíveis “off – shore” com o objetivo de suprir eventuais déficits de gás natural pela industria ou atender a eventuais necessidades das termoelétricas em períodos de poucas chuvas, pois o gás natural não é estocado em nenhum local sendo alimentado do poço aos postos em regime continuo de compressão. A compressão tem como finalidade ceder energia para que gás seja transportado de um ponto para outro. O armazenamento de gás natural torna – se muito cara devido a necessidade de resfriamento, por este motivo toda a estrutura de distribuição é montada visando um abastecimento continuo sem necessidade de armazenamento, porém se houver algum problema de fornecimento de alguns dos fornecedores diretos causará a interrupção do abastecimento.
INSERIR FIG PAG 19 
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UNIDADES DE PROCESSAMENTO DE GNL NO BRASIL
 A partir da década de 80 grande parte das indústrias da região Sul e Sudeste fizeram a conversão de seus processos, que utilizavam óleo combustível, para gás natural, para geração de energia para os seus processos. As usinas termoelétricas de geração de energia ele-trica também passaram a utilizar o gás natural como fonte de com-bustível. 
 Em vista disso a Petrobras iniciou e desenvolveu os projetos de terminais flexíveis de GNL, a fim de atender estas demandas. O primeiro terminal de GNL que foi construído no Brasil esta situado em Pecém no Ceará e o segundo foi construído na Baia de Guanabara no Rio de Janeiro, tendo iniciado a operação em 2009.
INSERIR FIG DA PAG 20

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