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Trabalho Sociologia

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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS
Graduação em Engenharia Química
Dênia Moreira Andrade
Janaína Pereira Santos
Larissa Gomes Coelho
Larissa Isabelle Costa
DESCARTE DE RESÍDUOS DE EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS E ELETRÔNICOS (REEE), MEIO AMBIENTE E SOCIEDADE
Belo Horizonte
4
2016
Dênia Moreira Andrade
Janaína Pereira Santos
Larissa Gomes Coelho
Larissa Isabelle Costa
DESCARTE DE RESÍDUOS DE EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS E ELETRÔNICOS (REEE), MEIO AMBIENTE E SOCIEDADE
Trabalho apresentado à disciplina de Sociologia do Curso de Engenharia de Controle e Automação da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais.
Professora: Adriana Machado Simões
Belo Horizonte
2016
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	7
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA	9
2.1 Resíduo/Lixo Eletrônico	9
2.2 Novos padrões de consumo	10
2.3 Impactos Ambientais e danos à saúde	11
2.4 Legislação Brasileira	12
2.5 Alternativas de Descarte	13
3 DESENVOLVIMENTO............................................................................................16
REFERÊNCIAS	17
1 INTRODUÇÃO
A preocupação ambiental em relação aos resíduos de equipamentos elétricos e eletrônicos (REEE), velhos computadores, televisores, telefones celulares, baterias, entre outros, cresceu muito nos últimos anos, entre governos do mundo todo, pois este tipo de resíduo libera substâncias que podem atingir o lençol freático e poluir regiões inteiras. (MATTOS; MATTOS; PERALES, 2008).
Com o avanço dos meios de comunicação através do desenvolvimento tecnológico e científico e principalmente em decorrência dos processos de industrialização e de urbanização em meados dos séculos XVII e XIX, obteve-se aumento na aquisição de eletroeletrônicos. (MOI et. al., 2012). Essa tendência permanecerá devido a todas as facilidades atribuídas a esses produtos para o cotidiano pessoal e profissional dos seres humanos, que hoje são considerados indispensáveis. Porém, o aumento da obtenção destes, gera uma reação em cadeia, que contribui também com o aumento do descarte; toma-se como exemplo os aparelhos celulares que a cada versão possuem uma nova funcionalidade que torna obsoleta a versão antiga, além disso, a mídia incentiva o consumismo que provoca o ciclo de obtenção do novo aparelho e o descarte do antigo. (TANAUE, 2015).
Para Rodrigues (2007) e Tanaue (2015), essa situação mercadológica e a demanda de eletroeletrônicos tem elevado consideravelmente o volume de lixo eletrônico, neste contexto, a sociedade como um todo acaba sendo responsável pela destinação dos resíduos produzidos por qualquer tipo de bem durável usado e descartado, que por muitas vezes são tratados, indevidamente e em sua maioria são incorporados ao lixo comum ou domiciliar. As consequências disso implicam em danos ao meio ambiente e à saúde, pois esses produtos podem conter metais pesados (principal contaminantes) entre outras substâncias tóxicas.
O descarte adequado do lixo eletrônico pode ser realizado através da reciclagem dos constituintes do equipamento ou até mesmo retornar o produto para os fabricantes para que possam destinar corretamente esse resíduo. (ROZZETT, 2013).
Nesse sentido, além de se pensar a destinação correta para os resíduos eletrônicos, faz-se necessário também estabelecer relações sustentáveis com o meio ambiente, tendo em vista que, ao longo da história, a ação do homem em prol do desenvolvimento dos meios e dos processos se deu de forma a degradar o meio ambiente. Sendo assim, é de grande interesse encontrar modelos de desenvolvimento que possam ser adotados como alternativas aos modelos tradicionais e, assim, propor mudanças sociais e ambientais a fim de estabelecer o chamado desenvolvimento sustentável. Dessa forma, torna-se possível suprir as necessidades da população e preservar o meio ambiente. (PASSOS et. al., 2013).
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2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
2.1 Resíduo/Lixo Eletrônico
Com o advento do Capitalismo e com o surgimento cada vez mais crescente de novas tecnologias, a população tem se tornado cada vez mais consumista e, todos os dias, aparelhos e equipamentos têm sido substituídos (muitas vezes ainda em bom estado). Essa cultura do consumo tem sido à base de nosso sistema econômico e é alimentada pela produção cada vez maior, que visa à geração de lucros crescentes. Consequentemente, todos esses fatores têm evidenciado uma maior relação das pessoas com os objetos e têm também contribuído para uma maior quantidade de lixo eletrônico disponível no meio. (MOI et. al., 2012). 
O lixo eletrônico é composto pelos resíduos de todos os equipamentos utilizados em escritórios e casas que se encontram obsoletos e desatualizados, como televisores, computadores, celulares, entre outros. Esses equipamentos se tornaram indispensáveis na vida do ser humano, pois proporcionam conforto, precisão, agilidade e rapidez nas informações e o volume desse resíduo aumentou decorrente a grande demanda e o crescente consumo devido às constantes modificações. (TANAUE, 2015).
O problema desse tipo de resíduo é que ele contém diversos tipos de metais pesados e componentes químicos que o torna mais poluente que o lixo comum, fazendo que o dano ao meio ambiente seja ainda maior. É, pois, necessária à fiscalização das políticas de logística reversa de reciclagem a fim de se evitar um desequilíbrio ambiental. Ao contrário disso, o que tem se observado é que a maioria das cidades brasileiras apresenta um serviço de coleta precário e hábitos de disposição final desse tipo de lixo em locais inadequados (lotes baldios, margens de rios, estradas etc.). Diante desse cenário e da necessidade de soluções para este problema, muitos são os desafios frente às questões ambientais e aos efeitos que tudo isso pode gerar na saúde das populações. (MOI et. al., 2012).
Segundo a Política Nacional de Resíduos Sólidos (BRASIL, 2010), “o lixo eletrônico é considerado um resíduo sólido especial de coleta obrigatória”. Isso se deve ao fato de ele apresentar substâncias danosas ao ambiente e à saúde desde a sua produção até o seu descarte, como se pode observar no Quadro 01.
Quadro 01 – Principais substâncias utilizadas na fabricação de aparelhos eletrônicos e potenciais riscos à saúde humana.
Fonte: PALLONE, 2016. (Adaptado)
Tendo em vista esse cenário, a coleta e a reciclagem de lixo eletrônico são extremamente importantes não apenas para que recursos naturais não renováveis sejam conservados, mas também para se preservar o meio ambiente e evitar danos à saúde humana.
2.2 Novos padrões de consumo
	Com o crescimento do acesso à informação para os potenciais consumidores, verifica-se a reprodução de padrões de consumo, dos quais, produtos e serviços de todas as partes do mundo são anunciados também em todas as partes do mundo influenciando milhares de pessoas. (RODRIGUES, 2007).
De acordo com Tiezzi (apud RODRIGUES, 2007), os atuais sistemas de produção industrial são incompatíveis com o ecossistema terrestre, ao passo que, os recursos são consumidos de forma insustentável, transformados em produtos descartáveis, e que rapidamente são descartados.
O surgimento da obsolescência programada, ou seja, redução da duração ou funcionamento de um bem ou produto, na sociedade contemporânea, levou ao aumento do consumo dos mesmos, gerando um alto volume de resíduos em pouco tempo. (SELPIS, 2012).
Entretanto, este fato estimulou o surgimento de consumidores cada vez mais consciente e exigente, além das legislações, o que culminou em indústrias mais comprometidas com o meio ambiente, surgindo à logística reversa. (SELPIS, 2012)
Ela tem as funções básicas de planejar; organizar e controlar as atividades de movimentação de materiais, informações e produtos; de armazenar; tentar reduzir o consumo de recursos como energia, matérias-primas reaproveitando, reutilizando ou reciclando os resíduos; recuperaro valor do produto e ainda dar uma destinação adequada após o seu uso. Com isso, propicia a uma economia financeira para a empresa que a emprega, além de prestígio perante a sociedade. (SELPIS, 2012)
2.3 Impactos Ambientais e danos à saúde
As questões de saúde ambiental e humana, relacionadas à questão do descarte e destinação dos vários tipos de equipamentos elétricos e eletrônicos, têm sido debatidas e discutidas amplamente ao longo das últimas décadas, sobretudo entre os países desenvolvidos, os quais são considerados os maiores geradores deste tipo de “lixo”. (RODRIGUES, 2007).
Os danos ambientais relacionados a esses produtos se deve principalmente pelos metais pesados em seus componentes que geram inúmeros efeitos decorrentes ao contato direto e indireto. 
O contato indireto ocorre quando esses materiais são descartados em locais inadequados gerando o chorume, líquido poluente originado de processos biológicos, físicos e químicos da decomposição de resíduos orgânicos, que infiltra no solo contaminando lençóis e águas superficiais. A contaminação das águas pelo chorume pode atingir grandes áreas e comprometer a fauna e flora local. (TANAUE, 2015).
O contato direto ocorre quando os metais pesados contaminam o solo e água comprometendo a fauna e flora e também ocorre durante a manipulação desses produtos causando intoxicação. (TANAUE, 2015).
Além dos metais pesados presentes nestes equipamentos, há o grande consumo de recursos em sua fabricação, impactando gravemente o meio ambiente. Por exemplo, Selpis (2012), em seu artigo cita Gonçalves (2007) que diz que para se produzir um chip de memória de 32 MB, com peso de 2 g, são consumidos 700 g de gases, principalmente o nitrogênio, 32 litros de água, 1,6 kg de combustível fóssil, 72 g de produtos químicos, como arsênio e ainda 285 quilowatts de energia, o que representa 380 banhos de 15 minutos cada, em chuveiro elétrico de 3000 watts.
2.4 Legislação Brasileira
A abordagem tradicional das políticas ambientais para a proteção do meio ambiente se concentram na remediação da poluição dos processos produtivos ou na gestão dos resíduos. Entretanto, as estratégias adotadas contribuem somente para minimizar os impactos ambientais de âmbito local/regional, desconsiderando a concepção, fase de uso e pós-consumo dos produtos. (RODRIGUES, 2007). 
A regulamentação dos resíduos de equipamentos eletroeletrônicos foi estabelecida por meio da Lei nº 12.305 de 2010, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, a partir da qual há a exigência para a implementação de Sistemas de Logística Reversa para outras categorias de resíduos considerados perigosos. (BRASIL, 2010).
No Brasil, apenas as baterias estão sujeitas à resolução 257 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), na qual as indústrias produtoras são obrigadas a dar uma destinação correta, porém o índice de devolução é baixo já que não há tanta divulgação para população e que por isso não se sentem responsáveis pelo encaminhamento para as empresas. Desta forma, falta uma legislação própria e uma fiscalização rígida para os resíduos eletroeletrônicos. (SELPIS, 2012).
Este problema é ainda agravado, pois como em países desenvolvidos há leis ambientais severas e às vezes tem um custo de tratamento local maior do que em outros locais, optam por enviar estes resíduos, por exemplo, para o Brasil. (SELPIS, 2012).
2.5 Alternativas de Descarte
O aumento da demanda por eletroeletrônicos elevou significativamente o volume de lixo eletrônico causando então o descarte incorreto desse resíduo em aterros ou lixões, onde são tratados como lixos comuns sem o tratamento prévio a fim de evitar danos ao meio ambiente e agravos à saúde. (TANAUE, 2015).
A maioria das pessoas desconhecem as possibilidades de descarte desses resíduos e seu comportamento relaciona diretamente com a consciência ecológica e conhecimento sobre o descarte correto dos equipamentos eletrônicos. (ROZZETT, 2013).
O descarte correto desses equipamentos pode ocorres através da reciclagem dos seus constituintes através de empresas especializadas ou retornando o aparelho ao fabricante. (ROZZETT, 2013).
A gestão eficiente dos (REEE) resíduos de equipamentos elétricos e eletrônicos traz consigo, além da redução do impacto ambiental causado pela sua gestão inadequada, benefícios sociais, dos quais é possível elencar a geração de emprego e renda, bem como a redução da exploração dos recursos naturais, uma vez que recorremos ao reuso ou reciclagem.
Algumas das empresas que já desenvolvem o gerenciamento de seus resíduos eletroeletrônicos são a TCG Recycling Brasil com sede em Americana-SP, a Suzaquim Indústrias Químicas LTDA situada em Suzano-SP e a Cimélia Reciclagem de Campinas-SP, que tem uma usina na sede em Cingapura especializada na reciclagem destes resíduos, sem geração de sub-resíduos. (SELPIS, 2012).
Existem também associações de recicladores de lixo eletroeletrônicos que recolhem equipamentos em desuso separando os materiais por categoria (metais, ferro, lata, fios, cabos, plásticos) e enviando posteriormente para empresas de reaproveitamento como é o caso da Elixo de Londrina-PR, onde o serviço é agendado e gratuito. (SELPIS, 2012).
Em São Paulo, existe o Centro de Descarte e Reuso de Resíduos de Informática (CEDIR) que executa práticas de reuso, descarte e reciclagem de resíduos eletrônicos de informática e telecomunicações dos diversos campi da USP, destinando de 500 a 1000 equipamentos por mês, mas futuramente o serviço será expandido para a população. (SELPIS, 2012).
Além destes, foi criado em 2006 pela Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (SLTI/MP) o Programa Computadores para Inclusão (Programa CI), que posteriormente foi transferido para Secretaria de Inclusão Digital (SID) criada pelo Decreto Nº 7.462, de 19 de abril de 2011. O objetivo do programa é de promover a política de inclusão digital do Governo Federal através do reaproveitamento dos equipamentos de Informática dos órgãos públicos descartados. (BRASIL, 2015).
Para isso, foi criado Centros de Recondicionamento de Computadores (CRCs), escolhidos por editais de chamamento público, onde os equipamentos passam por processos de recepção, triagem, recondicionamento, estoque, descarte e entrega feitos por jovens em situação de vulnerabilidade social, dando a eles uma formação profissional, além de oferecer uma formação cidadã e ambiental ao ensiná-los a realizar o descarte correto destes resíduos, a cuidar do meio ambiente, a serem solidários e abertos para compartilhamento. (BRASIL, 2015).
As CRCs podem ainda viabilizar estágios ou contratação através de parcerias, ampliando oportunidades de trabalho e estimulando o empreendedorismo juvenil para formação de pequenos negócios e à economia popular e solidária. Elas devem também promover um ambiente em que haja tolerância e diálogo para que a diversidade sociocultural de gênero, geração, étnica, entre outras, seja respeitada. (BRASIL, 2015).
Estes equipamentos são então doados para pontos de inclusão digital (PIDs), como telecentros, escolas, bibliotecas públicas, entre outros, contribuindo para difusão de conhecimentos e geração de novos valores, sendo que até o ano de 2014, foram capacitados 3 mil jovens e recondicionados aproximadamente 7 mil equipamentos de informática. (BRASIL, 2015).
3. DESENVOLVIMENTO
Frente a esses artigos utilizados anteriormente, pode-se perceber que a estrutura da sociedade que se tem atualmente é formada por uma população preocupada com os bens materiais e o poder, prestígio que os mesmos podem proporcionar e de uma minoria crescente de pessoas preocupadas com o meio ambiente e o bem estar de todos. 
Além disso, percebe-se que devido às catástrofes/alterações ambientais que vêm aumentando ao redor do mundo, provocadas muitas vezes pelo descarte incorreto dos resíduos, como poluição atmosférica, poluição da água, surgem governos mais conscientes que criam legislações,resoluções mais exigentes para proteger o meio ambiente. Isso proporcionou o surgimento de empresas mais corretas ecologicamente e também de associações, centros que buscam reutilizar os materiais descartados incorretamente, como os eletroeletrônicos e ainda promover a inclusão social e a capacitação de jovens. 
	No caso dos eletroeletrônicos, além do prestígio, proporcionam conforto, precisão, agilidade, rapidez nas informações para os usuários. Em especial, os celulares, que facilitam a comunicação entre as pessoas inclusive em diferentes localidades, ou seja, capacita o surgimento de novas amizades e a continuidade da mesma. Portanto, tornou-se algo indispensável na vida dos seres humanos, sendo importante então, encontrar formas de minimizar os problemas que geram. 
4. CONCLUSÃO
Com este trabalho pode-se observar que devido às alterações sofridas pelo ambiente, se faz necessárias mudanças sociais e ambientais para alcançar um desenvolvimento sustentável que permita a continuidade dos avanços tecnológicos que hoje são imprescindíveis para as pessoas de maneira que não prejudique o meio ambiente. 
Para isso, surgiu a logística reversa que dá uma destinação correta para os eletroeletrônicos com a reciclagem e a devolução destes materiais às empresas produtoras e também as associações e centros que consertam e enviam os equipamentos eletroeletrônicos para comunidades carentes, bibliotecas públicas, escolas para incluir as pessoas que são atingidas por eles não sociedade.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Lei nº 12.305, de 02 de agosto de 2010. Instituto da Política Nacional de Resíduos Sólidos. Disponível em:<http://mma.gov.br/port/conama /legiabre.cfm? codlegi=636>. Acesso em 01 de out. de 2016.
BRASIL. Ministério das Comunicações. Secretaria de Inclusão Digital. Programa Computadores para Inclusão. 2015. Disponível em: <http://www.mc.gov.br /docu mentos/imagens 2/015/08/Documento_de_Refer%C3%AAncia_2015_ CONSULTA_ P%C3%9ABLICA.pdf>. Acesso em: 29 de set. 2016.
ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO, 28.,2008. Rio de Janeiro, RJ. Os Impactos Ambientais Causados Pelo Lixo Eletrônico E O Uso Da Logística Reversa Para Minimizar Os Efeitos Causados Ao Meio Ambiente... Rio de Janeiro: ABREPO, 2008. Disponível em: http://www.abepro.org.br/biblioteca/ enegep2008_tn_ stp_077_543_11709.pdf > Acesso em: 29 de setembro de 2016.
LEIS, Anderson Cesar. Riscos Socioambientais dos Resíduos Tecnológicos: uma análise do tema na legislação e suas implicações para a sociedade. Revista tecnologia e Sociedade, Curitiba, v. 7, n. 13, jul./dez. 2011. Disponível em: < https://periodicos.utfpr.edu.br/rts/article/view/2580/1685>. Acesso em: 29 de Setembro de 2016.
MOI, Paula Cristina Pedroso. et al. Lixo eletrônico: consequências e possíveis soluções. Connection Online, Mato Grosso, v. 7, p. 1-8, 2012. Disponível em: <http://www.periodicos.univag.com.br/index.php/CONNECTIONLINE/article/viewFile/105/390>. Acesso em: 02 out. 2016.
PALLONE, Simone. Resíduo eletrônico: redução, reutilização, reciclagem e recuperação. Disponível em: <http://www.oei.es/historico/divulga cioncientifica / reportajes_037.htm >. Acesso em: 10 out. 2016.
PASSOS, M. G. et al. Sociologia e educação ambiental: quando a sociedade começará a se preocupar com um futuro sustentável? Revista Brasileira de Educação Ambiental, Rio Grande, v. 8, n. 1, p.100-113, 2013.
RODRIGUES, A. C. Impactos Socioambientais Dos Resíduos De Equipamentos Elétricos E Eletrônicos: Estudo Da Cadeia Pós-Consumo No Brasil. 2007. 321f. Dissertação (Mestrado) – Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção, Universidade Metodista de Piracicaba, Santa Barbara D’Oeste, 2007. Disponível em:<http://unimep.br/phpg/bibdig/pdfs/2006/KFTTMPPVCRXA.pdf>. Acesso em: 01 de out. de 2016.
ROZZETT, Késia. Descarte de Celulares: Uma Análise do Comportamento Declarado dos Consumidores e sua Consciência Ecológica. Dissertação de Mestrado. Universidade de Brasília. 2013. Disponível em <http://www.ppga.unb .br/home/lista-de-ofertas-1-2016/category/133-2013?download=274:descarte-de-aparelhos-celulares-uma-analise-do-comportamento-declarado-dos-consumidores>. Acesso em: 30 set. 2016.
SELPIS, Adriano Nicolau. et all. Logística Reversa de Resíduos Eletroeletrônicos. Revista Tékhne e Lógos, Botucatu, v.3, n.2, 2012. Disponível em: <http://www. fatecbt. edu.br/seer/index.php/tl/article/viewFile/121/119>. Acesso em: 29 set. 2016.
TANAUE, Ana Claudia Borlina. et al. Lixo Eletrônico: Agravos a Saúde e ao Meio Ambiente. Faculdade Anhanguera de Bauru. Revista Ensaios Ciências Biológicas, São Paulo, v.19, n.3, p. 130-134, 2015. Disponível em: <http://www.pgsskroton .com .br/seer/index.php/ensaioeciencia/article/viewFile/3193/2931>. Acesso em: 30 set. 2016.

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