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Gestão de pessoas estratégica depende de métricas e indicadores Muito se fala sobre gestão de pessoas estratégica mas poucos sabem do que isso se trata. Sabemos que cada gestão é feita de uma maneira diferente de forma que ela corresponda ao contexto em que o negócio está inserido. No entanto, apesar das adaptações, uma gestão de pessoas estratégica quase sempre é baseada no mesmo princípio de métricas e indicadores. Antes de falarmos sobre a atuação das métricas e indicadores em uma gestão de pessoas estratégica, precisamos pensar no que de fato é ser “estratégico”. O uso do termo “estratégica” não é aleatório. Quando pensamos em gestão estratégica, estamos classificando uma maneira de gerir baseada em fatos concretos e dados relevantes constantemente levantados através de pesquisas. De maneira simplificada, isso quer dizer que esse tipo de gestão precisa de métricas e indicadores que podem ser fornecidos através de diversos setores, a fim de garantir uma assertividade maior para a própria gestão. Ser estratégico nem sempre é simples pois existem diversas métricas que devem ser analisadas, requerendo um grande trabalho. Para facilitar a compreensão, que tal pontuarmos alguns indicadores importantes que contribuem para a gestão de pessoas estratégica? Turnover A taxa de rotatividade é a métrica mais óbvia para se acompanhar. Ela é um dos indicadores gerais que é capaz de dizer quando existe algo errado em uma gestão ou quando uma nova estratégia está tendo resultado. É bem provável que essa métrica sozinha não seja suficiente para o planejamento de uma estratégia de gestão de pessoas, porém, quando utilizada em conjunto com outros indicadores, é capaz de fornecer dados importantes. Absenteísmo O absenteísmo é um indicador interessante para estratégias de gestão de pessoas mas pouco falado no diaadia do negócio. Basicamente, ele consiste em todo o tempo que cada profissional está ausente na empresa, seja essa ausência justificada ou não. Altos níveis de absenteísmo podem dizer muito sobre a qualidade do ambiente de trabalho, relacionamento entre colaboradores ou até mesmo níveis de estresse e pressão. Por outro lado, baixos níveis de absenteísmo geralmente têm significado positivo. Despesas e retornos com treinamentos Saber o quanto se gasta com treinamento com cada colaborador pode não ser algo simples mas é extremamente útil para futuros planejamentos. Sabemos que uma gestão de pessoas eficiente é também responsável por desenvolver os colaboradores de forma que estes tragam retorno para a empresa. Com isso em mente, a gestão de pessoas estratégica precisa estar ciente do gasto com esses treinamentos e dos retornos que eles estão trazendo para a organização. Caso os retornos não sejam vistos, provavelmente essa gestão precisa rever sua estratégia e buscar novas alternativas. Satisfação e felicidade do colaborador Medir a satisfação e felicidade do colaborador parece ser algo tão subjetivo que muitos gestores possuem dificuldades ao fazêlo ou não dão o devido valor à essa métrica. Apesar da subjetividade existir de fato, medir os níveis de satisfação dos colaboradores pode ser mais simples e útil do que parece. O que oferece os dados e constatações necessários para uma gestão de pessoas estratégica é o cruzamento de informações coletadas. Se os níveis de satisfação estão bons, porém, o absenteísmo continua alto, por exemplo, a gestão é responsável por buscar os motivos para tal realidade. Dessa forma que toda a estratégia é montada. Através de algumas informações fornecidas por métricas que, quando unidas, podem ser interpretadas.
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