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PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇO DA SAÚDE PGRSS – Funerária São Cristóvão Alunos: Germano Favin, Halanna Kraieski, Joana Mücke, Matheus Muller Professor: Saulo P. Chielle Canoas, 2016 2 SUMÁRIO 1 IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDIMENTO ................................................ 4 1.1 Identificação dos responsáveis pelo empreendimento .......................... 4 1.2 Descrição do Empreendimento ............................................................. 4 2 INTRODUÇÃO ............................................................................................. 5 3 APRESENTAÇÃO DO EMPREENDIMENTO .............................................. 5 4 OBJETIVOS ................................................................................................. 6 4.1 Objetivo geral ........................................................................................ 6 4.2 Objetivos específicos ............................................................................ 6 5 CARACTERIZAÇÃO DAS ATIVIDADES E SERVIÇOS DO ESTABELECIMENTO ........................................................................................ 6 6 LEGISLAÇÕES APLICÁVEIS ...................................................................... 7 6.1 Legislação Federal ................................................................................ 8 6.2 Legislação Estadual .............................................................................. 8 6.3 Legislação Municipal ............................................................................. 8 6.4 Normas Técnicas .................................................................................. 9 7 GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DA SAÚDE – GRSS .......................... 9 7.1 Definição e Classificação dos Resíduos ............................................. 10 7.2 Diagnóstico do Estabelecimento ......................................................... 14 7.3 Quantificação ...................................................................................... 17 7.4 Segregação dos Resíduos .................................................................. 17 7.5 Acondicionamento Interno ................................................................... 18 7.6 Movimentação Interna de Resíduos .................................................... 19 7.7 Armazenamento Temporário ............................................................... 20 7.8 Coleta e Transporte Externo ............................................................... 21 7.9 Tratamento e Disposição do RSS ....................................................... 22 7.10 Ações Preventivas e Corretivas ....................................................... 23 3 7.11 Programa de Educação Ambiental .................................................. 23 8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .......................................................... 24 4 1 IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDIMENTO Razão Social: Funerária São Cristóvão Ltda. CNPJ: 87.247.102/0001-94 Tipo de estabelecimento: Prestador de Serviços Funerários Endereço: Rua Santos Ferreira, n° 1375, Bairro Marechal Rondon, Canoas – RS Telefone: (51) 3472-1323 Horário de funcionamento: 24 horas 1.1 Identificação dos responsáveis pelo empreendimento Responsável pelas informações e implantação do PGRS: Proprietário: Emerson Harry Muller E-mail: ehmuller@hotmail.com Telefone: (51) 3472-1323 Responsáveis pela elaboração do PGRS Acadêmicos de Eng. Ambiental: Germano Favin, Halanna Kraieski, Joana Mücke, Matheus Müller Unilasalle – Canoas 1.2 Descrição do Empreendimento Características: Serviços funerários Localização: Rua Santos Ferreira, n° 1375, Bairro Marechal Rondon, Canoas – RS Número de Funcionários: Onze (11) 5 2 INTRODUÇÃO O plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos é um documento técnico que identifica a tipologia e a quantidade de geração de cada tipo de resíduo e indica formas ambientalmente corretas para o manejo, nas etapas de geração, acondicionamento, transporte, transbordo, tratamento, reciclagem e destinação e disposição final. Diante desta importância a Funerária São Cristóvão irá implantar um modelo de gestão de resíduos oriundos de serviços da saúde, prestando assistência à saúde do trabalhador, garantindo segurança e a integridade dos mesmos. Tendo gerados os resíduos da saúde, devemos manejá-los de forma adequada para que estes não se tornem um risco reverso à saúde coletiva e ao meio ambiente. Segundo a norma da ABNT os resíduos de serviços de saúde - RSS são qualquer resíduo resultante de atividades exercidas por um estabelecimento, que em razão de suas atividades, produz resíduos de serviços de saúde. 3 APRESENTAÇÃO DO EMPREENDIMENTO A empresa em estudo é uma funerária que está no mercado desde abril de1970 e está localizada estrategicamente próxima ao Hospital Nossa Senhora das Graças. Devido às atividades desenvolvidas no local, os resíduos gerados são provenientes de serviços administrativos e as atividades desenvolvidas na sala de preparação de corpos, e líquidos resultados da limpeza dos corpos. Logo, há a necessidade de entender a gestão do empreendimento, bem como a situação atual do gerenciamento dos resíduos: armazenamento, segregação, transporte e destino final. Iniciando com os resíduos sólidos, torna-se necessário, para dimensioná-los e elaborar um plano de gerenciamento viável. 6 4 OBJETIVOS 4.1 Objetivo geral Elaborar o Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviço de Saúde da Funerária São Cristóvão em Canoas- RS. 4.2 Objetivos específicos Classificar os Resíduos de Serviços de Saúde gerados na Funerária São Cristóvão em grupos A, B, C, D e E; Descrever as etapas do manejo de resíduos adequados para cada grupo de acordo com a legislação vigente; Elaborar um documento contemplando o conjunto de procedimentos a serem executados visando à minimização da geração de resíduos, o armazenamento, o transporte, o tratamento e o destino final adequado, observando a normatização referente à saúde pública e a proteção ambiental. 5 CARACTERIZAÇÃO DAS ATIVIDADES E SERVIÇOS DO ESTABELECIMENTO Dentre as atividades realizadas pelo estabelecimento, estão: Remoção de Restos Mortais Humanos: medidas e procedimentos relacionados à remoção de restos mortais humanos, em urna funerária, bandeja ou embalagem específica, desde o local do óbito até o Estabelecimento Funerário, adotando-se todos os cuidados de biossegurança necessários para se evitar a contaminação de pessoas e/ou do ambiente. Higienização de restos mortais humanos: medidas e procedimentos utilizados para limpeza e antissepsia de restos mortais humanos, com o objetivo de prepará-los para procedimentos de conservação, inumação ou outra forma de destino; Tamponamento de restos mortais humanos: uso de tampões para vedação dos orifícios do cadáver; 7 Conservação de restos mortais humanos: empregos de técnicas, através das quais os restos mortais humanos são submetidos a tratamentos químicos, com vistas a manterem-se conservados por tempo total e permanente ou previsto, quais sejam, o embalsamamento e a formolização, respectivamente. Tanatopraxia: emprego de técnicas que visam à conservação de restos mortais humanos, reconstrução de partes do corpo e embelezamento por necromaquiagem; Ornamentação de Urnas funerárias: consistem na colocação de flores, véus e adornos decorativos e religiosos, conforme tradiçõese orientação religiosa; Necromaquiagem: consiste na execução de maquiagem de cadáveres, com aplicação de cosméticos específicos; Comércio de artigos funerários: exposição para venda de artigos funerários, tais como urnas funerárias (caixões), objetos decorativos e religiosos; Velório: consiste nas honras fúnebres, conforme tradições e orientação religiosa. Ato de velar cadáveres; Translado de restos mortais humanos: todas as medidas relacionadas ao transporte de restos mortais humanos, em urna funerária, inclusive referentes à sua armazenagem ou guarda temporária até sua destinação final. Gestão e administração de recursos operacionais: recursos humanos, financeiros, logística, estoque de materiais e urnas para pronto atendimento, visto a exigência de plantão pronto atendimento 24h. Demais atividades: serviços de limpeza e serviços gerais. 6 LEGISLAÇÕES APLICÁVEIS A legislação fornece os parâmetros que balizam o empreendimento, assim como permite a identificação das ações de manejo ambiental que deverão ser realizadas pelo empreendedor, beneficiário e demais agentes envolvidos, para estar em conformidade com a legislação. 8 A cooperação entre a União, o Estado e os Municípios, em relação às leis, deve ser normalizada por lei complementar, visando o equilíbrio do desenvolvimento e do bem estar nacional. 6.1 Legislação Federal Lei n° 12.305, de 2 de agosto de 2010. Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, altera a Lei n° 9.605, de 12 de fevereiro de 1998; e dá outras providências. Lei n°9.728, de 26 de janeiro de 1999. Define o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária, cria a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, e dá outras providências. RDC n° 306, de 7 de dezembro de 2004. Dispõe sobre o regulamento técnico para o gerenciamento de resíduos de serviços de saúde. Resolução CONAMA n° 275, de 25 de abril de 2001. Estabelece o código de cores para os diferentes tipos de resíduos. Resolução CONAMA n° 358, de 29 de abril de 2005. Dispõe sobre o tratamento e destino final dos resíduos dos serviços de saúde. 6.2 Legislação Estadual Lei n°9.921, de 27 de julho de 1993. Dispõe sobre a gestão dos resíduos sólidos, nos termos do artigo 247, parágrafo 3° da Constituição do Estado. Lei n° 11.520, de 03 de agosto de 2000. Institui o Código Estadual do Meio Ambiente do Estado do Rio Grande do Sul e dá outras providências. Lei n° 10.099, de 07 de fevereiro de 1994. Dispõe sobre os resíduos provenientes de serviços de saúde e dá outra providencias. Lei n° 7.488, de 14 de janeiro de 1981. Dispõe sobre a proteção do meio ambiente e controle da poluição. 6.3 Legislação Municipal Lei n° 4.980, de 19 de maio de 2005. Institui o Código Municipal de Limpeza Urbana e dá outras providências. 9 Lei n° 5.961, de 11 de dezembro de 2015. Institui o Plano Diretor Urbano Ambiental de Canoas. Dispõe sobre o desenvolvimento urbano no município e dá outras providências. Lei n° 5.997, de 22 de janeiro de 2016. Altera a Lei n° 4.328, de 23 de dezembro de 1998, que institui o código municipal de meio ambiente. 6.4 Normas Técnicas NBR 7.500/2004 – Símbolos de riscos e manuseio para o transporte e armazenamento de materiais: simbologia; NBR 9.190/1993 – Sacos Plásticos - Resíduos patológico ou infeccioso; NBR 10.004/2004 – Resíduos Sólidos – Classificação; NBR 11.174/1991 – Armazenamento de Resíduos Classe II – Não inertes e Inertes; NBR 12.807/1993 – Define os termos empregados em relação aos RSS; NBR 12.808/1993 – Classificação quanto aos riscos potenciais ao meio ambiente dos RSS; NBR 12.809/2013 – Procedimentos quanto ao gerenciamento intraestabelecimento de RSS; NBR 12.810/1993 – Coleta de Resíduos de Serviço de saúde; NBR 12.235/1992 – Armazenamento de Resíduos Sólidos Perigosos; NBR 13.221/2005 – Transporte Terrestre de Resíduos; NBR 13.463/1995 – Coleta de Resíduos Sólidos – Classificação. 7 GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DA SAÚDE – GRSS Segundo a Resolução RDC Nº 306 de 07/12/2004 da Agencia Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA que dispõe sobre o regulamento técnico para o gerenciamento dos resíduos de saúde: “O gerenciamento dos Resíduos de Serviços de Saúde – RSS constitui-se em um conjunto de procedimentos de gestão, planejados e implementados a partir de bases científicas e técnicas, normativas e legais, com o objetivo de minimizar a produção de resíduos e proporcionar aos resíduos gerados, um encaminhamento seguro, de forma eficiente, visando à proteção dos trabalhadores, a preservação da saúde pública, dos recursos naturais e do meio ambiente”. 10 O sistema de gestão de resíduos a ser implantado deverá abranger além das etapas de planejamento dos recursos físicos, métodos de manejo desde a origem ao destino final, a capacitação dos recursos humanos envolvidos e do manejo dos RSS e o monitoramento do sistema implantado. No Plano Estadual, a obrigatoriedade da aplicação de técnicas de gestão dos resíduos de saúde deu-se início na década de 90, com a promulgação da Lei Estadual n° 10.099 de 07/02/94. Esta apresenta a necessidade dos estabelecimentos de serviços de saúde minimizar a geração de resíduos, segregação e destino final ambientalmente adequado aos resíduos gerados nos estabelecimentos, organizando seus procedimentos através da elaboração de um Plano de Gerenciamento de Resíduos da Saúde. Assim, o Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde – PGRSS é um instrumento facilitador que aponta e descrevem as ações relativas ao manejo dos resíduos sólidos, observando suas características e riscos, contemplado os aspectos referentes à geração, segregação, acondicionamento, coleta, transporte, tratamento e disposição final, bem como as ações de proteção à saúde pública e ao meio ambiente. Levando em consideração a compreensão de que a gestão interna dos resíduos, baseada em uma política ambiental é extremamente importante para o desenvolvimento da empresa, sugere-se o compromisso de continuidade do processo implementando, revisando constantemente os métodos aplicados a fim de garantir a qualidade das ações propostas. Caberá aos profissionais envolvidos neste processo fiscalizar a eficiência e garantir o bom desenvolvimento das ações estabelecidas deste documento. 7.1 Definição e Classificação dos Resíduos Segundo as resoluções RDC ANVISA n° 306/04 e a Resolução CONAMA n° 358/2005, são definidas como geradores de RSS todos os serviços relacionados ao atendimento à saúde humana ou animal, inclusive os serviços de assistência domiciliar e de trabalhos de campo; laboratórios analíticos de produtos para a saúde; necrotérios; funerárias e serviços onde se realizem atividades de embalsamamento, serviços de medicina legal, drogarias 11 e farmácias inclusive as de manipulação; estabelecimentos de ensino e pesquisa na área da saúde, centro de controle de zoonoses; distribuidores de produtos farmacêuticos, importadores, distribuidores de materiais e controles para diagnóstico in vitro, unidades móveis de atendimento à saúde; serviços de acupuntura, serviços de tatuagem, dentro outros similares. Assim, os resíduos de serviços de saúde constituem-se de uma importante parcela do total de resíduos sólidos urbanos produzidos no Brasil, não necessariamente pela quantidade gerada (cerca de 1% a 3% do total), mas pelo potencial de ressico que apresentam à saúde e ao meio ambiente quando manipulados e destinados de forma incorreta (MS/ANVISA, 2006). Para fins de gerenciamento, os RSS são classificados em função desuas características e consequentes riscos que podem acarretar ao meio ambiente e à saúde. De acordo com a RDC ANVISA n° 306/04 e Resolução CONAMA n° 358/05, os RSS são classificados em cinco grupos – A, B, C, D e E, quais sejam: Grupo A – engloba os componentes com possível presença de agentes biológicos que, por suas características de maior virulência ou concentração, podem apresentar riscos de infecção. Exemplos: placas e lâminas de laboratório, carcaças, peças anatômicas (membros), tecidos, bolsas transfusionais contendo sangue, dentro outros. Grupo A1 – culturas e estoques de microrganismos resíduos da fabricação de produtos biológicos, exceto hemoderivados; resíduos resultantes da atenção à saúde de indivíduos ou animais, com suspeita ou certeza de contaminação biológica por agentes classe de risco 4; bolsas transfusionais contendo sangue ou hemocomponentes rejeitadas por contaminação ou por má conservação, ou com prazo de validade vencido; sobras de amostras de laboratório contendo sangue ou líquidos corpóreos, recipientes e materiais resultantes do processo de assistência à saúde, contendo sangue ou líquidos corpóreos na forma livre. 12 Grupo A2 – carcaças, peças anatômicas, vísceras e resíduos de animais de experimentação com suspeita de portarem microrganismos de relevância epidemiológica. Grupo A3 – peças anatômicas (membros) do ser humano; produto de fecundação sem sinais vitais, com peso menor que 500 gramas ou estatura menor que 25 centímetros ou idade gestacional menor que 20 semanas, que não tenham valor científico ou legal e não tenha havido requisição pelo paciente ou familiar. Grupo A4 – kits de linhas arteriais, endovenosas e dialisadores; filtros de ar e gases aspirados de área contaminada; membrana filtrante de equipamento médico hospitalar e de pesquisa, entre outros similares; sobras de amostras de laboratório e seus recipientes contendo fezes, urina e secreções, provenientes de pacientes que não contenham e nem sejam suspeitos de conter agentes Classe de Risco 4, e nem apresentem relevância epidemiológica e risco de disseminação, ou microrganismo causador de doença epidemiologicamente importante; tecido adiposo proveniente de lipoaspiração, lipoescultura ou outro procedimento de cirurgia plástica que gere este tipo de resíduo; recipientes e materiais resultantes do processo de assistência à saúde, que não contenham sangue ou líquidos corpóreos na forma livre; peças anatômicas (órgãos e tecidos) e outros resíduos provenientes de procedimentos cirúrgicos ou de estudos anátomo-patológico ou de confirmação diagnóstica; carcaças, peças anatômicas, vísceras e outros resíduos provenientes de animais não submetidos a processos de experimentação com inoculação de microrganismos, bem como suas forrações; cadáveres de animais provenientes de serviços de assistência; bolsas transfusionais vazias ou com volume residual pós-transfusão. Grupo A5 – órgãos, tecidos, fluidos orgânicos e perfuro cortantes com suspeita ou contaminação com príons. Grupo B – contém substâncias químicas que podem apresentar riscos à saúde pública ou ao meio ambiente, dependendo de suas características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade e toxicidade. 13 a) Produtos hormonais e produtos antimicrobianos; citostáticos; antineoplásicos; imunossupressores; digitálicos; imunomoduladores; anti- retrovirais, quando descartados por serviços de saúde, farmácias, drogarias e distribuidores de medicamentos ou apreendidos e os resíduos e insumos farmacêuticos dos medicamentos controlados pela Portaria MS 344/98 e suas atualizações; b) Resíduos de saneantes, desinfetantes, desinfestantes; resíduos contendo metais pesados; reagentes para laboratório, inclusive os recipientes contaminados por estes; c) Efluentes de processadores de imagem (reveladores e fixadores); d) Efluentes dos equipamentos automatizados utilizados em análises clínicas; e) Demais produtos considerados perigosos, conforme classificação da NBR 10.004 da ABNT (tóxicos, corrosivos, inflamáveis e reativos). Grupo C – quaisquer materiais resultantes de atividades humanas que contenham radionuclídeos em quantidades superiores aos limites de eliminação especificados nas normas da Comissão Nacional de Energia Nuclear – CNEN na norma NE 6.05, como, por exemplo, serviços de medicina nuclear e radioterapia etc. Grupo D – não apresentam riscos biológicos, químicos ou radiológicos à saúde ou ao meio ambiente, podendo ser equiparados aos resíduos domiciliares. Exemplo: sobras de alimentos e do preparo de alimentos, resíduos das áreas administrativas, resíduos de varrição, flores, podas e jardins; material utilizado em antissepsia e hemostasia de venóclises, equipo de soro e outros similares não classificados como A1 e resíduos de gesso proveniente de assistência à saúde. Grupo E – materiais perfuro cortantes ou escarificantes, tais como lâminas de barbear, agulhas, ampolas de vidro, pontas diamantadas, lâminas de bisturi, lancetas, espátulas e outros similares. 14 Para os resíduos cuja atividade está relacionada à assistência à saúde (RSSS), utilizaremos a Resolução CONAMA n° 358/2005 e a Resolução ANVISA RDC n° 306/2004. 7.2 Diagnóstico do Estabelecimento A proposta de elaboração do Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS) foi realizada em uma funerária localizada no bairro Marechal Rondom do município de Canoas – Rio Grande do Sul (Figura 1). As visitas à funerária para a elaboração do projeto foram realizadas entre os meses de março e maio de 2016. Figura 1: Localização da funerária São Cristóvão no município de Canoas - RS. Fonte: Google Earth 2016. 15 Em visita técnica realizada em 09/03/2016 foi possível observar o processo de gestão da empresa e elaborar um fluxograma (Fluxograma 1) voltado as etapas de funcionamento, tornando viável verificar possíveis deficiências quanto à segregação dos resíduos, assim como os pontos de geração dos mesmos. Fluxograma 1: Etapas de funcionamento da empresa A empresa é constituída por dois prédios, o administrativo e o “operacional”, respectivamente. Em ambos são desenvolvidas atividades geradoras de resíduos, logo, foi possível identificar os pontos de geração de resíduos e classificar estes quanto suas características físico-químicas, contribuindo e auxiliando para um melhor gerenciamento destes. Na área administrativa da Funerária São Cristóvão é desempenhado atividades relacionadas a atendimentos aos clientes, fornecedores e terceiros, assim como elaboração de relatórios e documentos em geral. A geração de resíduo neste local é basicamente composta por materiais de escritório, exemplo: papel de impressão, copos plásticos, papel toalha, embalagens plásticas, entre outros. Nesta área existe também um banheiro e um refeitório. 16 No refeitório não é realizado nenhum tipo de cozimento ou fritura, sendo apenas um local para aquecimento dos alimentos dos funcionários e colaboradores da empresa. Estes são caracterizados como resíduos do Grupo D. O prédio ao lado, está localizado o depósito de urnas, materiais em geral e a sala de preparação de corpos. A geração de resíduos no depósito acontece apenas em dias em que os fornecedores de urnas descarregam o material, isto acontece devido à movimentação de pessoas e o descarte de embalagens. As atividades desenvolvidas na sala de preparação apresentam potencial risco biológico aos colaboradores, e devido a isto, todos os funcionários da empresa são obrigados a utilizar EPI’s. Nesta áreasão realizados procedimentos tais como curativos, higienização e reparação de corpos. A geração de resíduos nesta área é composta basicamente de luvas cirúrgicas, máscaras, manguitos, curativos, panos e toalhas, além de agulhas e lâminas de barbear que são acondicionados em recipientes com parede rígida. Os resíduos sólidos do Grupo A, B, D e E gerados no empreendimento sofrem segregação na origem, sendo identificados principalmente pelas cores de sacos plásticos e armazenados em local adequado. Não há presença de resíduos do Grupo C. A coleta dos resíduos biológicos é realizada pela empresa Ambientuus (Licença de Operação n° 4358 / 2015-DL) em uma frequência semanal, uma vez que a geração não exceda a 100 litros/semana. A coleta é realizada conforme a periodicidade contratada, os veículos deslocam-se até a empresa e efetuam a troca das bombonas, ou seja, coletam as bombonas contendo os resíduos da saúde gerados no empreendimento e deixa-se bombonas vazias, higienizadas para o novo acondicionamento dos RSS. O destino dos resíduos de saúde gerados na Funerária São Cristóvão é a Unidade de Tratamento Térmico e Armazenamento Temporário da Ambientuus. Os resíduos dos Grupos A e E são tratados através do Tratamento Térmico por Incineração ou por Tratamento Térmico por Esterilização. Os resíduos do Grupo D, sobras de alimentos, resíduos de varrição, flores, resíduos das áreas administrativas, são descartados em containers e 17 coletados pela Prefeitura de Canoas e posteriormente são encaminhados até a Estação de Transbordo Municipal de onde seguem para o destino final no Aterro Sanitário de Minas do Leão. Com a implantação do PGRSS, a Funerária São Cristóvão seguirá a convenção de cores e símbolos estabelecidos pela Resolução ANVISA RDC n° 306/2004 e normas da ABNT regulamentadas por legislação, seguindo-se o padrão adotado para o Sistema de Gestão de Resíduos da empresa. 7.3 Quantificação A tabela abaixo apresenta o levantamento quantitativo de resíduos gerados na Funerária São Cristóvão. Tabela 1 – Levantamento quantitativo dos RSS. Classificação Tipo de Resíduo Estimado (L/mês) Grupo A Luvas cirúrgicas, algodões, gases, esparadrapos, panos. 320 Grupo B Embalagens: conservantes, produtos de limpeza. 100 Grupo C NO - Grupo D Papéis, plásticos, embalagens de papel, papel toalha, 100 Grupo E Agulhas e lâminas de barbear <1 NO = não observado 7.4 Segregação dos Resíduos De acordo com a RDC 306 / ANVISA, a segregação consiste na separação dos resíduos no momento e local de sua geração, de acordo com as características físicas, químicas, biológicas, o seu estado físico e os riscos envolvidos. Cada categoria de resíduo gerado deverá contar com sacos plásticos de cores diferenciadas, o que objetivará, sobretudo, facilitar e padronizar a organização dos serviços de coleta interna e externa, transporte e destino final. Assim, recomendamos a padronização dos equipamentos e sacos plásticos para acondicionamento dos resíduos de acordo com as características dos materiais. 18 7.5 Acondicionamento Interno O acondicionamento dos resíduos na origem consiste em embalar os resíduos segregados, a fim de controlar os riscos para a saúde e facilitar as operações de coleta, armazenamento externo e transporte, sem prejudicar o desenvolvimento das atividades na empresa. Os recipientes para armazenamento temporário de um estabelecimento de saúde devem cumprir especificações técnicas tais como: resistência a elementos perfuro cortantes e a vazamentos, estabilidade e cantos arredondados. Devem ser laváveis e providos de tampa com sistema de abertura sem contato manual. A capacidade varia de acordo com as características físicas e o volume gerado em um determinado período. Na sala de preparação da Funerária São Cristóvão, encontramos 03 recipientes para acondicionamento de resíduos, de acordo com as características dos resíduos gerados: um recipiente para resíduos do Grupo A, um para os resíduos do Grupo D e uma para os resíduos do Grupo E. Grupo A: É acondicionado em sacos plásticos brancos-leitosos, com espessura mínima de 10 micrômetros, opcionalmente identificados com o símbolo internacional de risco biológico estampado ou etiquetado. Para as áreas de armazenamento desses resíduos é utilizado o símbolo de PERIGO para maior segurança e advertência ao público em geral. Pelas anatômicas, fetos, órgãos e tecidos humanos são acondicionados, separadamente, em duplo saco, ou em um único saco branco-leitoso com espessura mínima de 12 micrômetros, e devem são mantidos sob área refrigerada até o horário de coleta. Os líquidos orgânicos gerados na Funerária São Cristóvão são acondicionados em tanques. Grupo B: O acondicionamento é realizado conforme as características e as peculiaridades de cada material. Preferencialmente na própria embalagem de origem. Os resíduos do Grupo B são armazenados em local apropriado na unidade geradora, ou em local exclusivo para este fim, junto a área de resíduos. Grupo C: Não há geração de resíduos desta natureza. 19 Grupo D: Os resíduos recicláveis são constituídos de plásticos, papel/papelão, vidros, metais e outros, deverão ser acondicionados em sacos plásticos de acordo com as cores definidas pela Resolução CONAMA n°275/01 e armazenados em local seco, identificados, acompanhados da descrição dos tipos de resíduos. O vidro deverá ser armazenado em tonéis fechados com capacidade máxima de 60 litros, de modo a facilitar o recolhimento deste material. Os resíduos recicláveis serão destinados as Unidades de Reciclagem Municipal. Os resíduos comuns biodegradáveis, não perigosos sem potencial de reciclagem, são constituídos de: cascas de frutas, restos de lanches, erva- mate, papel higiênico, absorventes higiênicos, papel toalha, papel carbono, flores, madeira, entre outros. Estes deverão ser acondicionados em sacos plásticos pretos e armazenados em contêineres para posterior encaminhamento à coleta domiciliar obedecendo à frequência de coleta do bairro. Grupo E: Materiais perfuro-cortantes são acondicionados em recipientes de paredes rígidas, estanques, identificados com o símbolo internacional de risco biológico estampado. A determinação deste acondicionamento também é válida para utensílios de vidro quebrado, lâminas, agulhas e similares. Os coletores não devem ser preenchidos com resíduos até a boca, devendo ser respeitado o limite de 2/3 de sua capacidade, segundo preconiza a NBR 12.809/93. 7.6 Movimentação Interna de Resíduos A coleta e o transporte interno consistem em operações de retirada de resíduos e translado destes dos pontos de geração até o local destinado ao armazenamento temporário ou armazenamento externo com a finalidade de apresentação para a coleta. Tratando-se de uma micro empresa, com um quadro de funcionários reduzido e alta demanda de atendimento, esta não segue um roteiro diário de movimentação interna dos resíduos devidos às variações de atendimentos. O transporte interno dos resíduos é executado em horários de menor intensidade de atendimento, geralmente em horários noturnos. No item 8.10 serão apresentadas algumas ações visando um melhor gerenciamento dos materiais. 20 Os resíduos do Grupo A, são armazenados temporariamente em uma área coberta fora da sala de preparação. Os demais resíduos dos Grupos B e E são armazenados no interior do depósito da empresa, em área com piso impermeável e restrito. O transporte interno dos resíduos é realizado em horários não coincidentes com a distribuição de materiais e alimentosou em períodos de maior fluxo de pessoas ou de atividades 7.7 Armazenamento Temporário O armazenamento temporário consiste na guarda temporária dos resíduos já acondicionados em recipientes, em local próximo aos pontos de geração, visando agilizar a coleta dentro da empresa, otimizando o deslocamento entre os pontos de geração e o ponto destinado à apresentação para coleta externa. Os resíduos de serviço da saúde da sala de preparação são acondicionados em contentores de PEAD com pedal, identificados com a simbologia de infecto e capacidade de 200L, isto devido à alta demanda de atendimento. Após o esgotamento da capacidade do recipiente, o material é transportado até uma área coberta com piso impermeável. O é local frequentemente higienizado e organizado pelos colaboradores da empresa, atendendo a exigências propostas pela vigilância sanitária do município. Estes são armazenados temporariamente até sua coleta semanal. Quanto aos resíduos orgânicos e recicláveis, estes são acondicionados em recipientes com pedal de 15L e quando saturados são encaminhados a uma pequena área de armazenamento temporário da empresa. Estes são transportados e encaminhados ao Transbordo do Guajuviras pelo serviço de coleta domiciliar do município. Posteriormente são acondicionados em recipientes externos onde o serviço de coleta seletiva municipal encaminha-os para as centrais de reciclagem. No item 8.10 foram propostas ações preventivas e corretivas para que o ciclo de vida dos materiais com potencial de reciclagem não sejam encerrados de forma inadequada. 21 7.8 Coleta e Transporte Externo A coleta e o transporte externo consistem na remoção dos resíduos da área de armazenamento externo até a unidade de tratamento ou disposição final, utilizando-se técnicas que garantam a preservação das condições de acondicionamento e a integridade dos trabalhadores, da população e do meio ambiente, devendo estar de acordo com as orientações dos órgãos de limpeza urbana. A coleta dos resíduos biológicos sólidos – Grupo A, é realizada pela empresa Ambientuus Tecnologia Ambiental Ltda. (4358/2015) numa frequência semanal, uma vez que a geração não exceda 15 litros/semana, tendo como destino a unidade de tratamento térmico da mesma. Após a descontaminação e descaracterização dos resíduos, estes seguem para o destino final no Aterro Especial da mesma. Os resíduos biológicos líquidos – Grupo A, a coleta é realizada pela empresa Segura Comércio de Material de Limpeza Ltda. com caminhões a vácuo (limpa-fossa) e posteriormente encaminhados a CORSAN em Canoas. Os resíduos do Grupo E – são coletados também pela empresa Ambientus Tecnologia Ambiental com a mesma frequência dos resíduos do Grupo A. Em ambos os grupos, estes são transportados em veículos utilitários tipo furgão licenciado. Para os resíduos do Grupo D com potencial de reciclagem, a coleta poderá ser realizada pela Coleta Seletiva do município na frequência semanal, já os resíduos do Grupo D sem potencial de reciclagem, com características semelhantes aos domiciliares, a coleta será domiciliar regular, três vezes por semana, nas segundas-feiras, quartas e sextas-feiras a partir do período da manhã. Estes são coletados pela Prefeitura Municipal de Canoas que utilizam de caminhões compactadores, sendo o destino o Transbordo do Guajuviras e posteriormente para o Aterro Sanitário em Minas do Leão/RS. 22 7.9 Tratamento e Disposição do RSS O sistema de tratamento consiste em um processo que modifique as características de riscos dos resíduos, reduzindo e eliminando os riscos de contaminação, dano ambiental e a saúde pública. O tratamento aplicado nos resíduos gerados pelos empreendimentos deve ser conduzido por empresas em condições de segurança social e ambiental. Estes devem ser objeto de licenciamento ambiental segundo a Resolução CONAMA 237/1997 e são passíveis de fiscalização e de controle pelos órgãos da vigilância sanitária. Abaixo, constam sugestões para reciclagem, reaproveitamento e destino final de resíduos sólidos: Tabela 2 - Tratamento e disposição final dos RSSS da Funerária São Cristóvão Ltda. Tipo de Resíduo Classificação (ANVISA 306/04) Tratamento/Destino Final Restos de Alimentos Grupo D – Sem potencial de reciclagem Coleta Domiciliar – Transbordo do Guajuviras – Aterro Sanitário em Minas do Leão Resíduos de Sanitários Resíduos de Varrição Interna Tocos de cigarro Papéis, papelão e suas embalagens. Grupo D – Reciclável Coleta Seletiva municipal – Unidades de Triagem conveniadas com o Município de Canoas Plásticos e suas embalagens Copos descartáveis Metais (embalagens de alimentos, latas de alumínio, etc) Jornal, revistas, folders Lâmpadas fluorescentes Grupo B – Risco Químico Coleta e transporte de cargas perigosas – Empresa licenciada para o processo de descontaminação Baterias e pilhas Coleta e transporte de cargas perigosas – Devolução aos fabricantes - empresas que comercializam tais produtos Resíduos de procedimentos de assistência à saúde (algodão, gaze, seringas, agulhas, luvas e curativos impregnados com sangue, hemoderivados e outros descritos na Resolução CONAMA 358/05 Grupo A – Risco Biológico Coleta e transporte de cargas perigosas – Empresa licenciada para o processo de descontaminação por tratamento térmico (autoclave/micro-ondas) Resíduos perfurantes ou cortantes (lâminas, bisturis, seringas com agulhas, etc) Grupo E – Perfurantes ou Cortantes Coleta e transporte de cargas perigosas – Empresa licenciada para o processo de descontaminação por tratamento térmico (autoclave/micro-ondas) 23 7.10 Ações Preventivas e Corretivas Para obter-se um bom resultado com a implementação do PGRSS algumas medidas devem ser adotadas pela Funerária São Cristóvão, desta forma recomendamos o atendimento dos seguintes itens: Definir o gestor local do PGRSS, o qual será o responsável direto pelo cumprimento dos procedimentos estabelecidos e, também, em repassar a orientação aos demais funcionários; Verificar a quantidade suficiente de coletores, por setor, para acondicionamento dos resíduos, bem como a identificação correta destes coletores, a fim de facilitar a separação dos resíduos na origem; Realizar treinamento dos funcionários com o objetivo de orientar quanto à importância de todos no processo de gerenciamento dos resíduos, principalmente, no que se refere à segregação na origem; Revisar o PGRSS anualmente, independente da validade da Licença Ambiental; Efetuar o armazenamento temporário dos resíduos conforme normas regulamentadoras, a fim de evitar passivos, contaminação e também facilitar as etapas de transporte e destinação final; Verificar se todas as empresas que transportam os resíduos e as que dão destino final possuem licenciamento junto ao órgão ambiental competente; 7.11 Programa de Educação Ambiental A implementação de um PGRSS é algo que exige, antes de tudo, mudança de atitudes. Por isso a necessidade de envolvimento de forma contínua e permanente de todos. Neste sentido, o PGRSS, coloca-se na posição de iniciar uma reflexão interna visando à incorporação de princípio e práticas ambientalmente mais seguras. Dessa forma, torna-se necessário um Programa de Educação Ambiental a fim de levar a todos, informações e soluções práticas e atualizadas com o objetivo de prevenir impactos ambientais da atividade. 24 8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 10004 – Resíduos Sólidos2004. ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 11174 – Armazenamento de Resíduos Não Inertes e Inertes. ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 12235 – Armazenamento de Resíduos Perigosos 1992. ANVISA – Agencia Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RDC 306 de 07 de dezembro de 2004. ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO RIO GRANDE DO SUL. LEI ESTADUAL n°9.921 de 27 de julho de 1993 – Lei dos Resíduos Sólidos do Estado do Rio Grande do Sul. ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO RIO GRANDE DO SUL. LEI ESTADUAL n°11.520 de 03 de agosto de 2000 – Código Estadual do Meio Ambiente. CONAMA – Conselho Nacional de Meio Ambiente. Ministério do Meio Ambiente. Resolução n°358 de 29 de abril de 2005. CONAMA – Conselho Nacional de Meio Ambiente. Ministério do Meio Ambiente. Resolução n°275 de 25 de abril de 2001. MONTEIRO & MANSUR (org). PROGRAMA DE GESTÃO AMBIENTAL COMPARTILHADA ESTADO/MUNICÍPIO. Gestão dos Resíduos Sólidos Urbanos. Porto Alegre, 2001.
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