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Relatorio de SN&D

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UESPI - UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ
CAMPUS DRAª JOSEFINA DEMES
LICENCIATURA PLENA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
RELATORIO DA AULA DE CAMPO DA DISCIPLINA DE SOCIEDADE, NATUREZA E DESENVOLVIMENTO
FLORIANO – PI
22 DE ABRIL DE 2014
UESPI - UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ
CAMPUS DRAª JOSEFINA DEMES
LICENCIATURA PLENA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
AULA DE CAMPO NO CAIS DE FLORIANO – PI
ACADÊMICOS:
MAISA CAROLINE DE SOUSA GUSTAVO
THAÍS ALVES DA SILVA
SADDAN DIAS FEITOSA LEÃO
PROFª BRUNNA LARYELLE SILVA BOMFIM
INTRODUÇÃO
 A área observada está inserida na Bacia Hidrográfica do Parnaíba, com sua nascente na Chapada das Mangabeiras, fronteira do Piauí com o estado do Tocantins. Esta Bacia é considerada parte integrante da Bacia Hidrográfica do Nordeste e possui cerca de 342.988 km², dos quais 249.374 km² pertencem ao Piauí. Pode ser dividida em Alto Parnaíba, Médio Parnaíba e Baixo Parnaíba, e abrange porções dos estados do Maranhão e Ceará. A área se localiza na região do Alto Parnaíba. 
 Segundo o atual Código Florestal, Lei nº 12.651/12, art. 3o para os efeitos desta Lei, entende-se por, Área de Preservação Permanente - APP: área protegida, coberta ou não por vegetação nativa, com a função ambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica e a biodiversidade, facilitar o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das populações humanas.
 De acordo com o Portal Educação a degradação ambiental é o processo pela qual se tem uma redução dos potenciais recursos renováveis provocada por uma combinação de agentes agindo sobre o ambiente em questão. Qualquer processo que diminua a capacidade de um determinado ambiente em sustentar a vida é chamado de degradação ambiental. 
 A mata ciliar pode ser compreendida como sistemas florestais estabelecidos naturalmente em faixas às margens dos rios e riachos, no entorno de lagos, represas e nascentes, exercendo função de instrumento redutor do assoreamento e da degradação do meio ambiente e como meio natural de processamento e transformação da diversidade ambiental.
 A importância da existência de florestas ciliares ao longo dos rios, ao redor de lagos e reservatórios, fundamenta-se no amplo espectro de benefícios que este tipo de vegetação traz ao ecossistema, exercendo função protetora sobre os recursos naturais bióticos e/ou abióticos. (DURIGAN; SILVEIRA, 1999).
 A vegetação ciliar desempenha papel de elevada importância ambiental (JACOBS & VOGUEL, 1998), seja por sua capacidade de recarregar aquíferos, de manutenção da qualidade da água, de reduzir as taxas de erosão e assoreamento dos rios ou, principalmente, por sua importância para a manutenção da biodiversidade (RICHIE & MCARTY, 2003). Além disso, protege o solo contra a erosão pela retenção física das raízes, pela diminuição do impacto da água sobre o solo através das folhas e do caule e pelo recobrimento do solo por meio da formação da camada de serrapilheira. Por todos esses fatores espera-se que, quanto maior o recobrimento vegetal menor seja a perda de solo por erosão (BRASIL, 2002; SHARMA & SHAKYA, 2006).
OBJETIVO
 É do conhecimento geral que a margem do Rio Parnaíba, na cidade de Floriano, encontra-se ocupada de forma ilegal, isto é, diversas moradias e/ou comércio encontram-se edificados em área de preservação permanente. Abordando essa temática a aula de campo teve como principal objetivo identificar as alterações do ambiente resultante da ação antrópica e de que forma esses impactos gerados afetaram o solo, a água, a vegetação e até mesmo a população. 
METODOLOGIA 
 Na manhã do dia 09 de abril de 2014 houve o deslocamento ao Cais da cidade de Floriano nas margens do Rio Parnaíba pra uma aula de campo com a Prof.ª Brunna Laryelle que abordou as principais atividades antrópicas na região que levam a degradação do rio em questão. Foi permitida a captação corrente de informações da pratica econômica e habitacional da área que é ocupada de forma ilegal, pode-se observar os graus de poluição por todos os empreendimentos instalados na cidade e o lançamento de efluentes em galerias e no Rio Parnaíba.
 Realizado registros fotográficos da degradação ambiental ali presente. Além disso, teve-se a possibilidade de interagir com o meio entrando em contato com o bioma e com os eventuais processos de degradação. 
DESENVOLVIMENTO
 Dentre os aspectos observados foi possível constatar que a área apresenta um alto nível de degradação ambiental devido às atividades humanas, o crescimento demográfico e o crescimento econômico causam pressões ao meio ambiente juntamente com a diminuição acentuada da mata ciliar que é destinada à contenção da erosão do solo e suavizar os riscos de enchentes e deslizamentos de terra e de rocha (fig. 1.0, 1.1, 1.2), com agravantes de potenciais dos recursos hídricos, tais como: redução de área florística e faunística, redução da absorção dos recursos hídricos para os lençóis freáticos, um aumento significativo da erosão ocasionando o assoreamento das margens do rio. Consequências ambientais resultantes do lançamento de dejetos urbanos “in natura”, sem um prévio tratamento e com um adicionante do avanço dos empreendimentos comerciais (fig. 2.0) das atividades econômicas na referida região. Outra constatação resultante da urbanização indevida da região se deve á construção da Avenida Esmaragdo de Freitas (fig. 3.0), atualmente ocupada de forma irregular, intempestivamente e sem amparo legal na região de Área de Preservação Permanente (APP). 
 Um grande problema urbanístico é a habitação de forma irregular nas margens do rio em questão, tanto na cidade de Floriano- PI como na cidade de Barão de Grajaú- MA, tanto de contribuição econômica, comprometimento ambiental e de preservação, descarte de lixo domestico (fig. 4.0) e de construções ao longo da margem. Durante a observação podemos constatar que a coleta de lixo é precária, pois ao longo da caminhada pode-se observar acumulo de detritos, como também as medidas para uma coleta eficiente não é compatível com os métodos corretos e há uma associação de uma educação ambiental atrofiada por parte da sociedade. 
 Em resultado da ação antrópica os poluentes da água trazem consigo perigos para a sociedade. A poluição das águas fluviais (fig. 5.0, 5.1) é, hoje, constantemente agredida pelo excesso de poluentes derramados e despejados destas águas. Os constantes despejos de esgotos dos centros urbanos estão carregados de substâncias que podem constituir causa séria de poluição como, por exemplo: ovos de parasitas, fungos, bactérias, e vírus que ocasionam doenças como tifo, tuberculose, hepatite e cólera. Buscou-se compreender a inter-relação entre a atividade econômica as ações de preservação e sustentabilidade, medida de caráter ecológico e socioeconômico no meio observado realizado pelas politicas publica. 
 
Fig. 1.0 Mata ciliar praticamente escassa.
 
Fig. 1.1 Ausência total de mata ciliar. 
Fig. 1.2 Ausência de mata ciliar e assoreamento. 
Fig. 2.0 Restaurante flutuante no Cais. 
Fig. 3.0 Avenida Esmaragdo de Freitas.
Fig. 4.0 Lixo em local inapropriado. Local de APP.
Fig. 5.0 Galeria de esgoto sem tratamento. 
Fig. 5.1 Abertura para nova galeria de esgoto.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
 Em suma as margens do Rio Parnaíba onde foram observadas não segue o atual código florestal: que preserva os recursos hídricos e as matas ciliares. A degradação continua da área ocorre em larga escala ocasionada pelo uso indevido da mesma, pela ação antrópica desenfreada, intempestiva e sem amparo legal. 
 A não aplicação de um plano diretor e uma politica ambiental ordenada desenvolvida e verdadeiramente atuante em suas funções sociais da cidade que deveria ser compatível com osprincípios de desenvolvimento sustentável e comprometido com a preservação das APPs acarretando um desequilíbrio urbano e ambiental de longo prazo. 
 As atividades desenvolvidas as margens Rio Parnaíba são prejudiciais ao meio ambiente, são impactantes e desmedidas, ocasionando a perda da vegetação, contaminação dos recursos hídricos, levando ao aumento do custo do tratamento da agua, proliferação de vetores e parasitas, contaminação do solo e posteriormente levando a processos erosivos e consequentemente assoreamento.
 A construção da Av. Esmaragdo de Freitas é um fator decisivo, pois se trata de um uso inapropriado da área, aumento o desequilíbrio já existente, de acordo com o ministério público a obra deveria ser embargada, logo é uma área de preservação permanente (APP) necessita de uma intervenção rápida e eficaz para que a APP venha ser implantada.
 Contudo existe uma serie de problemas de cunho ecológico de grande dimensão, de difícil resolução necessitando de alternativas eficazes, já que de modo geral, a ocupação indiscriminada do meio, e a exploração desmensurada de áreas construídas traz uma serie de preocupações com os riscos para o futuro tanto do meio ambiente como para a sociedade e para economia. Portanto as medidas de intervenção necessitam serem revistas, aplicadas de forma legal para a retomada do equilíbrio ambiental tais como: reflorestamento da mata ciliar, tratamento dos dejetos urbanos, coleta de seletiva, recuperação do solo pelo processo de manejo; remediação do solo visando neutralizar, eliminar substâncias que contaminam a terra e a água. A população precisa ser conscientizada do despejo incorreto dos dejetos nos recursos hídricos e que a consequência dessa ação é o aumento da escassez e o aumento do desequilíbrio ambiental como um todo.
 O que realmente se espera é que a sociedade, o poder politico e o econômico se atentem a questão do reaproveitamento e do descarte correto do lixo; o cumprimento do Código Florestal; resolver o problema da qualidade da água realizando o descarte correto dos dejetos tratando-o antes de seu lançamento ao rio, criação das áreas de preservação permanente, protegendo de maneira correta o ecossistema. Cumprindo esses preceitos muda-se de um processo sustentação do desenvolvimento para um processo de desenvolvimento sustentável. 
 A experiência que uma aula de campo traz a um aluno independente do curso é de fundamental importância para haver uma melhor compreensão dos assuntos teóricos visto dia-a-dia na sala de aula. Essa aula ampliou ainda mais a nossa visão de como a ação do homem está degradando o meio em que vivemos e isso nos leva a questionarmos sobre o modo que a economia vigente contribui nessa degradação e que tipo de medidas de cunho ecológicas pode intervir nesse processo.
REFERENCIAS
Revista de Geografia (UFPE) V. 28, No. 2, 2011. Disponível em: FA Silva – Revista de Geografia (Recife), 2011 - revista.ufpe.br. Acesso em 15 de abril de 2014
Geomorfologia do Brasil, Sandra Baptista da Cunha e Antônio Jose Teixeira Guerra, 3ª Edição, 2003. Editora Bertrand Brasil, RJ. Disponível em: SB Da Cunha, AJT Guerra – soniaa.arq.prof.ufsc.br. Acesso em 15 de abril de 2014
In Manual Prático da Promotoria de Justiça de Meio Ambiente, Antônio Herman Benjamin (organizador), Ministério Público do Estado de São Paulo, p. 173, 2ª ed. Disponível em: FDOSS FERREIRA, L SUSTENTÁVEL, AAP COMO... – acessoseguro.tcu.gov.br. Acesso em 15 de abril de 2014
PORTAL EDUCAÇÃO. Disponível em: <<http://www.portaleducacao.com.br/biologia/artigos/25605/degradacao-ambiental#ixzz2z0M8OTMX>> 
Acesso em 15 de abril de 2014
Poluição da água. Disponível em: <<biologiaambiental-ufal2008.wikidot.com/poluicao-da-agua>> Acesso em 15 de abril de 2014
LIMA, D. D. F.; RODRIGUES, T. M. B.; FEITOSA, A. A. A SUSTENTABILIDADE DO RIO PARNAÍBA E A POLUIÇÃO POR RESÍDUOS SÓLIDOS DOMÉSTICOS E INDUSTRIAIS. Disponível em: biologissmbiental-ufal2008.wikidot.com/poluição-da-agua. Acesso em 15 de abril de 2014
ANA – Associação Nacional das Águas. Disponível em: <www.ana.gov.br> Acesso em 15 de abril de 2014

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