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Resumo capitulo 6 Itiro

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UFPB - Universidade Federal da Paraíba
Disciplina: Ergonomia
Professor: Francisco Soares 
Assunto: Resumo sobre o capitulo 6 – Ergonomia, Higiene e Segurança do Trabalho - do livro: Introdução à Engenharia de Produção, Batalha
Aluno: Dáuberson da Nóbrega Batista Azevêdo, Mat: 10921200
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O texto propões introduzir a Ergonomia como campo de conhecimento e mostrar a sua contribuição para a Engenharia de Produção. Foram escolhidos dois tópicos com o para se estudar mais a fundo por serem de importante aplicação prática: a Biomecânica Ocupacional que aborda as lesões de esforços repetitivos, o trabalho estático, a postura e o levantamento e transporte de cargas; e a Antropometria.
Observando situações cotidianas de postos de trabalhos é fácil perceber que há diversos aspectos que não levam em consideração que a posição de trabalho do empregado não é ideal, o que leva a esforços desnecessários, ou seja, não é ergonomicamente pensada. Em todo ambiente de trabalho existem máquinas ou sistemas projetados pelo homem para facilitar sua vida, mas que também podem provocar dores, sofrimentos, lesões e tragédias. 
A Ergonomia contribui com seus conhecimentos na Engenharia do Produto, mais especificamente, na subárea da Engenharia do Trabalho, que objetiva projetar, implantar e controlar o posto de trabalho e a maneira de trabalhar.
A ergonomia (ou fatores humanos) é definida como “a disciplina científica interessada na compreensão das interações entre os humanos e outros elementos de um sistema, é o campo profissional que aplica teoria, princípios, dados e métodos para projetar objetivando otimizar o bem-estar humano e o desempenho geral do sistema” (IEA, 2000). Ao pé da letra, a palavra, do grego temos: ergon(trabalho) e nomos(leis) para denotar a ciência do trabalho. Originalmente, seus pensamentos foram concebidos voltados ao trabalho, mas a ergonomia, estende-se a todos os aspectos da vida. Embora o termo tenha sido usado anteriormente, foi na segunda guerra, em virtude de tragédias e o aumento da complexidade dos equipamentos, que a ciência ergonômica ganhou importância, quando o bloco dos aliados juntou um grupo de profissionais interdisciplinares para estudar os postos de trabalho dos seus operadores de veículos militares.
Observando a natureza dos postos de trabalho, é através dessa disciplina que podemos buscar aperfeiçoar ou otimizar as interfaces físicas, cognitivas e organizacionais dos sistemas. Hendrick (1991) propõe que a única tecnologia da Ergonomia é a tecnologia da interface homem–sistema. Sendo a atividade de trabalho o foco da Ergonomia, esta é primariamente o estudo das interações entre as pessoas e destas com os subsistemas técnicos e organizacionais de um sistema de produção e consumo.
O método ergonômico essencialmente consiste no uso dos recursos dos diversos campos de conhecimento que possibilitem o estudo detalhado do trabalho e as condições de trabalho, utilizando-se instrumentos de caráter quantitativo ou qualitativo, dos vários aspectos já mencionados da interação humano × elementos do sistema.
As abordagens propostas para tal estudo incluem: Sistema homem-máquina-ambiente, Análise ergonômica do trabalho, Itinerário metódico, ambientado e contextualizado da Ergonomia, Diagnóstico ergonômico, Designergonômico, Intervenção ergonômica, Antropotecnologia, Macroergonomia, Pontos de verificação 
ergonômica, e Ergonomia participativa. Os métodos e as técnicas disponíveis no campo da Ergonomia têm se tornado mais complexos, diversificados e ampliados. Podem ser:
 De ordem objetiva, direta, por meio do registro das atividades ao longo de 
um período predeterminado de tempo, através de observações “a olho nu”e/ou assistida por meio audiovisual.
De ordem subjetiva, indireta, composta por questionários, check-lists e entrevistas.
Vários estudiosos da área se dedicaram a elaborar instrumentos capazes de facilitar o estudo ergonômico e que são capazes de detectar diversos tipos de risco de lesão para o trabalhador em um posto, seja de natureza muscular, esquelética, ou da carga horária de trabalho.
Os ergonomistas trabalham frequentemente em domínios de aplicações específicos. 
Os domínios de especialização em Ergonomia são os seguintes: ergonomia física, ergonomia cognitiva, e ergonomia organizacional. É de vital importância que o profissional da área esteja atualizado com o que está sendo estudado nesse momento, e que mantenha-se informado sobre as tendências evolutivas dos postos de trabalho. O Livro Manual de Fatores Humanos e Ergonomia(FHE), organizado por Salvendy (2005), é uma referência atual do campo. As áreas e tópicos que ele relaciona são as seguintes: Função dos fatores humanos, Fundamentos dos fatores humanos, Projetos da tarefa e do trabalho, Projeto de equipamento, posto de trabalho e ambiente, Projeto para saúde, segurança e conforto, Modelagem de desempenho, Avaliação, Interação humano–computador, Projeto para diferenças individuais, e Aplicações específicas.
	De acordo com os estudos de biomecânica, é fácil perceber que podemos tratar do corpo humano como os mecanismos de uma máquina, que as leis da mecânica são aplicáveis a ele, e que seu uso inadequado leva a dois principais tipos de lesão: A lesão aguda (refere-se à aplicação de uma força que excede a tolerância da estrutura durante a aplicaçãode uma força casual. A lesão aguda é tipicamente associada a esforços de grande intensidade de força) e a lesão cumulativa (refere-se a aplicação de forças repetitivas a uma estrutura, que tende a desgastá-la, reduzindo sua tolerância ao ponto onde a tolerância é excedida pela redução do limite de tolerância. Conseqüentemente, uma lesão cumulativa representa mais o desgaste da estrutura), sendo que a ultima tem se tornado cada vez mais comuns em virtude da predominância de tarefas repetitivas nos postos de trabalho.

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