Buscar

artigo gestao

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS
	Disciplina: Gestão Ambiental
	Alunos: Felipe Sardenberg e Poliana Rocha
	Artigo: Tratamento do Efluente de uma Indústria Têxtil. Processo Físico-Químico com Ozônio e Coagulação/Floculação
As indústrias têxteis possuem grande contribuição na economia brasileira, sendo São Paulo e Santa Catarina os maiores polos, em volume, do país. Entretanto, o processamento têxtil gera uma grande quantidade de resíduos que contêm alta carga orgânica e substâncias tóxicas que prejudicam o homem e o meio ambiente. 
Desse modo, é necessário o estudo de técnicas capazes de realizar o tratamento desse resíduo, sendo a ozonização uma das mais utilizadas nos últimos anos, devido ao ozônio reagir facilmente com grande parte dos corantes utilizados no processamento têxtil. Essa técnica pode ser combinada à coagulação-floculação, representando uma alternativa eficiente para tratar esses efluentes. 
A característica mais predominante do efluente liberado pela indústria têxtil é a cor forte, que está relacionada ao uso dos corantes orgânicos, de difícil degradação biológica. Com isso, emprega-se a ozonização, visto que o ozônio ataca as duplas ligações dos corantes – que estão associadas à cor – de maneira eficiente e rápida. 
Dessa forma, foram realizados experimentos para avaliar o efeito da técnica de ozonização combinada à coagulação-floculação no tratamento do efluente da Indústria Têxtil Damyller, no estado de Santa Catarina. O efluente bruto foi analisado e foram encontradas as seguintes características: 
	Características físico-químicas do efluente bruto
	pH
	6,5 a 7,5
	Alcalinidade
	496
	mg/L
	Absorbância (666nm)
	1,08
	Turbidez
	270
	NTU
	DQOtotal
	961
	mg/L
	COD
	242
	mg/L
	Sólidos suspensos
	179
	mg/L
Os principais corantes utilizados no processamento dessa indústria foram Laranja BF 2R, Amarelo BF 3R, Azul BF GN e Preto Direto NF 700%. 
Inicialmente foram realizados ensaios em Jar Test com o objetivo de se definir a dosagem mais efetiva de coagulante e cal, bem como a melhor dosagem de polímero, pH, melhor tempo de floculação e decantação e melhor gradiente de velocidade. Para isso, Sulfato de Alumínio PA foi utilizado como coagulante, suspensão de cal hidratada como alcalinizante e, como auxiliar de floculação, utilizou-se uma solução de Polímero Sintético não Iônico. 
Já o ensaio de ozonização foi realizado em colunas contendo 2300ml do efluente, em contato com o gás injetado continuamente. A injeção do gás foi realizada por meio de um difusor situado na base da coluna e a parcela gasosa que não ficou retida na massa líquida seguiu para o topo da coluna, onde foi destruída por um destruidor catalítico. Com os ensaios pôde-se avaliar a eficiência de transferência, determinada pela diferença entre a concentração de ozônio na entrada e na saída da coluna. Em seguida, os efluentes que passaram pelo processo de ozonização foram submetidos aos ensaios no Jar Test, utilizando os parâmetros obtidos anteriormente, para que pudessem ser comparados com os resultados do efluente não ozonizado. 
Por fim, foram realizadas análises físico-químicas a fim de avaliar medidas de pH, DQO, sólidos em suspensão, turbidez, condutividade e alcalinidade. Além disso, utilizando um espectrofotômetro no comprimento de onda de 666nm foi possível medir a cor por meio da leitura da absorbância.
Feitos os ensaios, foi possível determinar que o melhor resultado de redução de cor e turbidez ocorreu em pH de 7,27 e com concentração de cal de 600mg/L. Com a otimização dos parâmetros, houve uma redução da dosagem de sulfato de alumínio de 800mg/L, quantidade utilizada pela Indústria Têxtil Damyller, para 500mg/L, o que resultou em uma absorbância de 0,052 e turbidez de 32,1 NTU, para 7 minutos de decantação. Observou-se, ainda, que a dosagem ideal de polímero foi de 0,45mg/L para todos os pontos analisados. 
Além disso, foi possível avaliar a eficiência média de remoção de cor, em que 4 minutos de decantação resultaram em 98% e 97% de eficiência para testes com e sem utilização de polímero, respectivamente. Após 7 minutos de decantação, a eficiência se manteve igual a 98% para ambos os casos. 
Em relação à turbidez, obteve-se 93% de eficiência sem a utilização de polímero e 97% em testes utilizando polímero, após 4 minutos de decantação. Para o tempo de 7 minutos, a nova eficiência foi de 98% e 95% com e sem polímero, respectivamente. Pode-se observar, portanto, que o uso do polímero em questão não gerou alterações muito significativas na eficiência do processo. 
FALTANDO RESULTADOS E DISCUSSÃO A PARTIR DE VARIAÇÃO DA CONCENTRAÇÃO DE OZONIO E CONCLUSÃO

Outros materiais