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DCI A.10 Escada Pontena

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ROBERTO GATTI
NEG. JRD. II - ESCADA PONTEANA
TEMAS:
NEGÓCIOS JURÍDICOS:
PLANO DE EXISTÊNCIA, 
PLANO DE VALIDADE E
PLANO DE EFICÁCIA; 
ELEMENTOS ACIDENTAIS.
Obs.1 - Pontes de Miranda, embora tenha sistematizado aquilo que hoje é chamado de “Escada Ponteana”, nunca a chamou desta forma.
Obs.2 – Devemos lembrar que “Neg. Jrd.” é aquele onde ambos os momentos (ação e produção de efeitos) são SUBJETIVOS.
Obs.3 – Estudar a “Escada Ponteana” significa analisar os seguintes 
ELEMENTOS:
																		
Se não existirem todos os elementos é como se o primeiro degrau não existisse e, sem ele, não se chega ao segundo degrau
Obs - Tradicionalmente é exigido que a desconstituição do ato inexistente se dê pela via judicial, assim, o fato não ser existente (na prática) não afasta, por si só, na necessidade de reconhecimento judicial de tal inexistência.
Plano da Eficácia (modificada) 
Se não existirem todos os elementos do 2º degrau, será como se ele (o degrau) não existisse, no sentido de dar acesso ao 3º degrau. Sem todos os elementos do 2ºdegrau o N.Jrd. é existente mas pode ou não ter comprometido em sua validade. Se existirem todos os elementos do 2º, o Neg. Jurídico já será existente e válido e, embora seja possível, não é necessário chegar ao terceiro degrau para ter eficácia.
Ao tratar do 3º degrau justifico a razão pela qual (por conta própria) denomino este degrau assim.
Plano da Eficácia (modificada) 
Mnemo:Existên-cia de
Pa.V.F.Ob-ia
Animal não tem P.Jrd.-é objeto para o direito
O Neg. Jrd. não é nulo ou anulável porque, realmente, não existe
Capazes e Legitimadas
Livre e Consciente (s/ vícios)
Prescrita ou não proibida
Lícito/possível/determina(do) (vel)
Plano de Validade
Neg. Jrd. Inválido:
Nulo-Arts.166-167 (Ex Tunc) e Anulá-
vel - Art.171CC (Ex Nunc)
Negócio Jrd. Inexistente
MNEMÔNICA:
Obs.1 - Sabendo os “componentes” do “primeiro degrau”, os componentes (correspondentes) do “segundo degrau” são quase que intuitivos.
1º Degrau (PA.V.F.Ob– ia) + 2º Degrau
Partes
- tem que ser -
Capazes e Legítimas(ou Legitimadas)
Vontade
- tem que ser -
Livre e Consciente(Sem Vícios)
Forma
- tem que ser -
Prescrita ou não proibida
Objeto
- tem que ser -
Lícito/Determinado ou Determinável
ia
Escada Ponteana
Segundo Degrau – Plano de Validade
Neg. Jrd. Inválido:
Nulo - Arts.166 -167 (ex nunc) e 
Anulável - Art.171CC (ex tunc)
	As diferenças entre o N.Jrd. Nulo e o Anulável são:
PELA IMPORTÂNCIA VALE REPETIR:
– Se o Neg. Jrd. apresentar os requisitos do “1º degrau” ocorrem 2 efeitos:
1- O Neg. Jrd. já é, independentemente de qualquer outra coisa, considerado EXISTENTE.
2 – O Neg. Jrd., por ter passado pelo “1º degrau”, pode chegar ao “2º degrau” onde será avaliada sua - VALIDADE. 
Obs.1 – Mesmo que seja reprovado em sua validade o Neg. Jrd. pode estar no “2º degrau” pois, o que lhe permite estar ali foi ter passado pelo 1º. 
No 2º degrau ele “ganha o direito” a ter sua validade verificada.
Obs.2 – Mesmo que reprovado em sua validade, o Neg. Jrd. ANULÁVEL (em razão da INÉRCIA DO PREJUDICIADO DO FLUIR DO TEMPO) pode perder a condição de ANULÁVEL E, SE ASSIM OCORRER, SE TORNARÁ – V.Á.L.I.D.O.
Mas vocês devem estar se perguntando:
											Como diferenciar o Nulo do Anulável?
	Esta distinção é fácil de ser feita, pois, é a própria lei quem irá indicar se um Neg. Jurd. é nulo ou anulável e pode fazer isso pelo uso expresso dos termos - “é nulo” e “é anulável” e, além disso,
	Como aquilo que é anulável pode deixar de ser, caso o prejudicado não reclame dentro de um determinado período de tempo, para tudo aquilo que o CC fixar prazo para que a parte reclame, terá que se tratar de um Neg. Jrd. ANULÁVEL.
Uso expresso dos termos “NULO” e 	“ANULÁVEL”
Obs: O CC não trata da “Escada Ponteana” em um único artigo, porém a maior parte dos “dois primeiros degraus” está no Art. 104 do CC:
Art. 104. A validade do negócio jurídico requer:
I - agente capaz;
II - objeto lícito, possível, de-
terminado ou determinável;
III - forma prescrita ou não 
defesa em lei.
Obs – O caput “fala” apenas em “Validade” mas seus requisitos são apenas os 
- Já a “Existência” se encontra nos
Vontade - Livre e consciente (s/vícios) – Arts. 138 a 165 CC
SUBSTANTIVOS, estando todos presentes.
ADJETIVOS (e só há Validade se todos estiverem presentes).
OBERVAÇÕES SOBRE A CAPACIDADE DA PARTE: 
- A capacidade das partes deve ser averiguada no momento da prática do N. Jrd., assim, se obtida a capacidade somente após a prática, permanece a invalidade (2º degrau) e se surgir incapacidade do agente após a prática do N. Jrd. o mesmo permanece válido.
- Se o negócio for celebrado por relativamente incapaz ele não pode invocar a incapacidade para eximir-se de obrigação se dolosamente ocultou a sua idade (art. 180, CC) Essa impossibilidade reflete a máxima de que - a ninguém é dado o direito de valer-se da própria torpeza.
- Capacidade não se confunde com legitimação. Esta é a aptidão para a prática de determinados atos jurídicos, uma espécie de capacidade especial exigida em certas situações. Assim, por exemplo, o ascendente é genericamente capaz, mas só estará legitimado a vender a um descendente se o seu cônjuge e os demais descendentes expressamente consentirem (CC, art. 496)
OBERVAÇÕES SOBRE A VONTADE:
- A manifestação de vontade que conduz a prática de um N. Jrd. deve ser, sempre, livre e consciente, isso é, a parte, ao manifestar sua vontade de concretizar o N. Jrd. não pode estar sujeita a nenhum fator que possa macular sua manifestação de vontade.
Quando estudarmos os DEFEITOS do N. Jrd. iremos estudar todos os tipos de 
Vícios na Manifestação de vontade, aqueles que levam e os que não levam o N. Jrd. à anulação. 
OBERVAÇÕES SOBRE A FORMA:
Todo N. Jrd., para existir, deve ter forma e, para ser válido, esta forma deve ser prescrita ou não proibida (defesa) em lei. 
O CC/02 adota o princípio da liberdade das formas (princípio do consensualismo) – art. 107. O negócio jurídico celebrado em desobediência à forma prevista na lei é nulo (art. 166, IV e V).
Obs – Art 108 CC
	Não dispondo a lei em contrário, a escritura pública é essencial à validade dos negócios jurídicos que visem à constituição, transferência, modificação ou renúncia de direitos reais sobre imóveis de valor superior a trinta vezes o maior salário mínimo vigente no País.
Enunciado n. 298, IV Jornada de Direito Civil: 
O valor de 30 salários mínimos constante no art. 108 do Código Civil brasileiro, em referência à forma pública ou particular dos negócios jurídicos que envolvam bens imóveis, é o atribuído pelas partes contratantes, e não qualquer outro valor arbitrado pela Administração Pública com finalidade tributária.
	Como se vê, para o Conselho da Justiça Federal a regra que exige, para se respeitar a forma, é facilmente burlável, pois o valor do imóvel não precisaria ser o real, mas sim, aqueles que as partes indicarem!
OBERVAÇÕES SOBRE O OBJETO:
- LÍCITO - O suporte material do N. Jrd. (isso é – seu objeto) não pode violar preceitos normativos e/ou morais.
- POSSÍVEL: A possibilidade do objeto pode ser Jrd. ou física: A Jrd. se confunde-se com a própria licitude do ato. Há possibilidade física quando o objeto base do N. Jrd. pode ser materialmente praticado (atirar pedras na lua, por exemplo, é algo fisicamente impossível). Apenas a impossibilidade física absoluta invalida o N.Jrd., pois se a impossibilidade é relativa (quando o devedor pode contratar outrem para realizar o serviço), não há impossibilidade do objeto.
- Art. 106 CC. A impossibilidade inicial do objeto não invalida o negócio jurídico se for relativa, ou se cessar antes de realizada a condição a que ele estiver subordinado.
Pergunto – A “Condição” sublinhada é Suspensiva ou Resolutiva?
- DETERMINA-DO/VEL: Objeto determinado é aquele que pode ser destacado, individualizado e, portanto, perfeitamente conhecido
Exp. A terceira camisa decima para baixo, da primeira pilha à esquerda da prateleira à direita da porta de entrada da loja “x”).
 Já o objeto DETERMINÁVEL é aquele que tem características conhecidas que permitem que o mesmo seja encontrado 
Exp. Uma camisa de mangas curtas, vendida na loja “x”, da cor “z”, com preço “y”. 
Em Resumo:
Obs – Via de regra: Neg. Jrd: EXISTENTE e VÁLIDO TEM:
																	 EFICÁCIA IMEDIATA,
porém, o plano da EFICÁCIA (3º degrau) ainda não foi avaliado e dependendo
dos demais elementos que o Neg. Jrd. podem ou não apresentar, pode ou não ficar modificada a - EFÍCÁCIA – já possuída pelo N. Jrd.
Presentes todos os ele-mentos que permitem a EXISTÊNCIA do Neg. Jrd. (Partes + Vontade + Forma + Objeto) 
os elementos que exigidos para que o Neg. Jrd. EXISTENTE seja VÁLIDO (Capazes e Legí-timas/Livre e Consciente/ Prescrita ou não proibida/ Lícito, Possível, Determina- do/vel.
O Neg. Jrd. tem Validade 
Imediata mas a EFICÁCIA pode ser relativa
- Como já dito, a doutrina chama o 3º degrau de PLANO DE EFICÁCIA, mas prefiro entende-lo o plano que pode modificar a eficácia já possuída e não um plano que confere validade, pelas razões que começo a expor neste slide e que continuarei em outro:
1 – O 3º degrau só tem razão de existir se o N. Jrd. contiver os chamados “Elementos Acidentais” (que veremos na sequência). Como o próprio nome sugere, elementos acidentais não são a regra, mas sim, uma exceção no N. Jrd.
2 – Podemos dizer que se o N.Jrd. não contiver os elementos acidentais, o 2º degrau será, o Plano da Validade e se válido ou validável o N. Jrd., será também o verdadeiro Plano de Eficácia Absoluta do N. Jrd. . Caso tal N. Jrd. contenha os elementos acidentais, que realmente, podem modificar a eficácia, eles servirão apenas para causar tal modificação e não para munir de eficácia do N. Jrd. Em outro slide continuo a explicação. 
A ESCADA PONTEANA
O TERCEIRO DEGRAU – PLANO DA (retirada da) EFICÁCIA
22
A ESCADA PONTEANA
O TERCEIRO DEGRAU – PLANO DA EFICÁCIA
Neste degrau é verificado se o Neg. Jrd. tem os elementos acidentais, elementos que modificam os efeitos já possuídos (para mim são 3 e não 4 elementos acidentais, como ensina a doutrina). 
Como já dito, este degrau só é necessário se o N. Jrd. contiver (verdadeiros) elementos acidentais.
SÃO ELES:
Também chamado de 
“MODO”
- Eu prefiro chamar o último requisito de “Encargo” para não estragar a
MNEMÔNICA:
Obs – Para quem não se lembrar, o verbo “conter” na 3ª pessoa do plural do
																		 									
	Obs – Teremos uma aula futura para tratar do “CONTEREN” mas segue uma noção geral sobre o tema (com Menomônicas, é óbvio).
contém - “CONTERE ”
Então – PARA CON TER EN EFICÁCIA é preciso observar se ELES (os Neg. Jrds.) têm:
CONDIÇÃO
TERMO		
ENCARGO
Mnemônica: conFIção: trata-se de um evento Futuro e Incerto a partir do qual o N.Jrd. passará ou deixará de produzir efeitos.
Mnemônica: T ermiCo – evento Futuro e Certo que marcará o início ou o fim dos efeitos
O beneficiário ganha algo mas terá obrigação a cumprir
Um pouco mais sobre a ConFIção:
A ConFIção pode ser: Suspensiva ou Resolutiva
ConFIção Suspensiva – suspende a causa que impedia o N. Jrd. de produzir efeitos.
ConFIção Resolutiva – resolve (acaba) com a eficácia do N. Jrd. que estava produzindo efeitos.
Mnemônica – Sabendo que ConFIção Suspensiva e Resolutiva causam efeitos contrários entre si na eficácia do N. Jrd., se soubermos com certeza o efeito de um também deles, deduziremos a o outro e por isso sugiro: 
	- Quando estávamos no colégio e o professor de matemática passava o chamado “problema” para que resolvêssemos, enquanto ele não fosse resolvido continuava sendo um problema e deixava de sê-lo, após ser corretamente resolvido.
	Assim é como se efeitos do N. Jrd. fossem o “problema” que continuam existindo enquanto não resolvidos corretamente.
Evento Futuro e Incerto – é aquele que ainda é futuro quando o N. Jrd. é firmado e que pode ou não ocorrer:
Exps. 
- Me lembro que quando estudamos as teoria que tentam justificar quando inicia a personalidade jurídica da pessoa natural eu disse para vocês que quando a lei põe “a salvo o direito do nascituro” isso nada mais seria que uma CONDIÇÃO SUSPENSIVA, isso é, a capacidade genérica para adquirir direitos e deveres pela pessoa natural concebida depende de seu nascimento com vida – que nada mais é que uma ocorrência futura e incerta.
- Outros exemplos são: 
	- Ganhar um carro de presente caso consiga se formar no Curso de Direito.
- Estar vivo para receber o imóvel que será transmitido via testamento.
	- Apostar que o Brasil irá ganhar a próxima copa do mundo.
 
Um pouco mais sobre o T ermiCo 
	O Termo pode ser INICIAL E FINAL (Termo Inicial dos Efeitos Jrds. do Negócio ou Termo Final dos Efeitos Jrds. do Negócio), sendo que entre: Suspensivo/ Resolutivo e Inicial/Final temos as seguintes correspondências:
ConFIção Suspensiva - evento (futuro e in-certo) que impede o N. Jrd. de produzir efeitos)
FermiCo Inicial - evento (futuro e certo) que impe-de o N. Jrd. de produzir efeitos 
ConFIção Resolutiva - evento (futuro e in-certo) que “resolve” os efeitos que o N. Jrd. vinha produzindo
Evento Futuro e Certo - é aquele que ainda é futuro quando o N. Jrd. é prati-cado e que irá ocorrer com certeza.
Exp. 
- Tirar 10 na AV1 de Dir. Civil 1.
- Vocês passarem na prova da OAB.
- A seleção Brasileira disputar a próxima Copa do Mundo.
FermiCo Final - evento (futuro e certo) que marca o fim dos efeitos do N.Jrd.
Continuando a explicação do Slide 22 - Em regra, a grande maioria dos N. Jrds. praticados são realizados para produzir efeitos imediatos e se extinguirem de imediato ou após algum tempo (compras em supermercados, restaurantes, padarias, papelarias, contratação de empregados...) - esta é a regra geral. Não é por menos que os elementos do 3º degrau são chamados de “acidentais” 
ConFIção Suspensiva - evento (futuro e in-certo) que impede o N. Jrd. de produzir efeitos)
FermiCo Inicial - evento (futuro e certo) que impe-de o N. Jrd. de produzir efeitos 
ConFIção Resolutiva - evento (futuro e in-certo) que “resolve” os efeitos que o N. Jrd. vinha produzindo
FermiCo Final - evento (futuro e certo) que marca o fim dos efeitos do N.Jrd.
porém, se notarmos bem, veremos que há 1 elemento “acidental” que, na verdade representam a regra geral indicada acima e não a exceção!
Veja, aí ao lado, qual seria ele (enter)
- o “Fermico Final” não é, de verdade, elemento acidental mas sim ordinário. Acidentais, de verdade, são os demais.
Obs – Toda esta minha discórdia em relação à doutrina tradicional da “escada ponteana” nasceu enquanto preparava esta aula, logo, ainda tenho que refletir mais a respeito mas na AV2, certamente, as questões levarão em conta o que a doutrina tradicional ensina - mas não poderia deixar de compartilhar esse nova ideia com vocês (até para me ajudar a fazer pensar se ela está correta ou não).
No restante da aula volto a tratar a matéria (pelo menos no que está escrito) da forma tradicional.
Exps. corriqueiros de ConFIção e T ermiCo:
1 - Um advogado é contratado para propor uma ação indenizatória. Tal N. Jrd. gera, desde logo, a obrigação do advogado trabalhar no processo, porém, as partes podem combinar que só haverá pagamento de honorários (que é um dos efeitos deste N. Jrd.) se o advogado ganhar o processo.
- Em relação às obrigações do advogado o mesmo este N. Jrd. gera efeitos imediatos (existe, é válido e não apresenta requisitos de eficácia reais - do 3º degrau).
- Em relação às obrigações do cliente este N.Jrd. gera efeitos imediatos (obrigação de fornecer a documentação, pagar as custas, prestar todas as informações necessárias e ir às audiências) mas, em relação ao pagamento dos honorários as partes convencionariam uma: 
R – ConFIção Suspensiva – Ao final do processo, se o advogado vencer, desaparece a causa que suspendia a obrigação de pagar os honorários.2 - Um professor é contratado por uma escola para substituir o professor concursado - que fará um curso fora do país e se ausentará entre 5 a 7 semanas.
Enquanto estiver dando as aulas como substituto o professor terá direito a todos os benefícios que tinha o professor titular (salário, férias, hora extra...)
Este N. Jrd. (a contratação do professor substituto) irá gerar seus efeitos até que o professor titular retorne e assuma sua função.
R - Temos aí um N. Jrd. com - Termo Final (de produção de efeitos). 
3 - Um mecânico “A” foi contratado para trabalhar em uma prospera oficina mecânica e passa anos trabalhando ali. Uma crise econômica imensa, porém, se abate sobre a economia e com isso a oficina começa a demitir funcionários. Embora fosse uma realidade desde o dia em que foi contratado (embora “A” nunca tenha pensado nisso), o N. Jrd. (contratação de “A”) sempre foi um:
R - N. Jrd. com ConFIção Resolutiva. 
4 – “A” foi contratado para trabalhar em uma loja localizada em um Shopping (como temporário, a fim de atender à demanda extra de fim de ano) em 20/12 para início imediato, sendo que, existe uma pequena possibilidade do mesmo ser efetivado caso a qualidade de seu serviço agrade ao proprietário da loja.
R – Temos aí um N. Jrd. com Termo Inicial (de produção de efeitos)
Obs – A expectativa de contratação em definitivo não altera a resposta acima, pois, se ocorrer, será um novo N. Jrd. (um N. Jrd. com ConFIção Resolutiva). 
 
FIM

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