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✓ A cicatrização é uma resposta fibroproliferativa que “remenda” em vez de restaurar um tecido; ✓ É um fenômeno complexo que envolve um número de processos: • Indução de um processo inflamatório e resposta a lesão inicial com relação do tecido danificado ou morto; • Proliferação e migração de células teciduais; • Formação de novos vasos sanguíneos e tecido de granulação; • Síntese de proteínas da MEC (matriz extra celular) e deposição de colágeno; • Remodelação tecidual; • Contração da ferida; • Aquisição de resistência da ferida. ✓Nem todos esses eventos ocorre em toda reação de reparação. O processo de reparação é influenciado pelos fatores: • Ambiente e extensão tecidual; • Intensidade e duração do estímulo; • Condições que inibem a reparação, com a presença de corpos estranhos; • Várias doenças que inibem a reparação (diabetes) e tratamento com esteroides; O objetivo do processo de reparação e restaurar tecido ao seu estado original; A reação iniciada pela lesão contém o dano, elimina o estímulo nocivo, renova o tecido lesionado e inicia a deposição dos componentes da MEC na área da lesão; Alguns tecidos podem ser completamente reconstituídos após a lesão, como reparo ósseo após uma fratura ou a regeneração da superfície epitelial num ferimento cutâneo; Aos tecidos que são incapazes de regeneração, a reparação é realizada pela deposição de tecido conjuntivo, produzindo uma cicatriz; Se o dano persistir, a inflamação torna-se crônica e o dano a reparação teciduais podem ocorrer concomitantemente; A deposição de tecidos conjuntivos nessas condições é referida geralmente como fibrose; ✓A reparação começa do início da inflamação; ✓Algumas vezes, logo após às 24 horas após a lesão; ✓Se a resolução não aconteceu, os fibroblastos e as células endoteliais vasculares começam a proliferação para formar um tipo especializado de tecido que é o indicador da cicatrização, denominado tecido de granulação; ✓Esses novos vasos, permitem a passagem de proteínas e células vermelhas para dentro do espaço extravascular; ✓Assim, o novo tecido de granulação é edemaciado. ✓Os vasos sanguíneos são montados durante o desenvolvimento embrionário pela vasculogênese, em que uma rede vascular é estabelecida dos percussores das células endoteliais chamadas de angioblastos; ✓O processo de formação do vaso sanguíneo em adultos e conhecido como angiogênese; ✓Os fatores de crescimento e citocinas liberadas no local da lesão induzem a proliferação e migração de fibroblastos na estrutura do tecido de granulação dos novos vasos sanguíneos e na MEC frouxa que se forma inicialmente no local da reparação. ✓O VEGF promove a angiogênese, mas é também responsável por um aumento marcado na permeabilidade vascular; ✓A migração de fibroblastos ao local da lesão e sua proliferação subsequente são deflagrados por fatores de crescimentos múltiplos; ✓Os macrófagos são importantes constituintes celulares do tecido de granulação, eliminando detritos extracelulares, fibrina e outros materiais estranhos no local da reparação; ✓Esses também elaboram TGF-B, PDGF e FGF, portanto, promovem a migração e proliferação de fibroblastos; ✓Cada uma dessas células podem contribuir direta ou indiretamente à migração e proliferação de fibroblastos. Deposição da matriz extracelular e formação da cicatriz ✓À medida que a reparação continua, o número de células endoteliais proliferastes e fibroblastos diminui; ✓Os colágenos fibrilares formam uma porção principal do tecido conjuntivo em locais de reparação e são importantes para o desenvolvimento da resistência da cicatrização de feridas; ✓Na cicatrização da ferida cutânea a síntese de colágeno por fibroblastos começa dentro de 3 a 5 dias após a lesão e continua por várias semanas dependendo do tamanho da ferida; ✓No final, a estrutura do tecido de granulação é convertida e uma cicatriz composta fibroblastos fusiformes, colágeno denso, fragmentos de tecidos elásticos e outros componentes da MEC; ✓Enquanto a cicatriz amadurece, a regressão vascular continua, transformando, o tecido ricamente vascularizado e uma cicatriz avascular empalidecida. ✓A substituição do tecido de granulação por uma cicatriz envolve transições na composição da MEC; ✓O equilíbrio entre a síntese e a degradação da MEC resulta na remodelação da estrutura do tecido conjuntivo; ✓Uma vez formada, as colagenases ativadas são rapidamente inibidas por uma família de inibidores teciduais específicos das metaloproteinases; ✓As colagenases e seus inibidores mostram ser espacial e temporalmente regulados na cicatrização de feridas; ✓ Elas são essências no debridamento dos locais lesionados e na remodelação do tecido conjuntivo necessário a reparação do defeito; ✓Ainda que a maioria das lesões cutâneas cicatrize eficientemente o produto final pode não ser o produto perfeito; ✓Os anexos epidérmicos não se regeneram e mantém uma cicatriz de tecido conjuntivo em um lugar da rede mecanicamente eficiente de colágeno na derme não ferida; ✓A cicatrização da ferida cutânea e dividida em três fases: inflamação (precoce e tardia); formação do tecido de granulação e repitelização; e contração da ferida, deposição da MEC, e remodelagem; ✓ Essas fases ajudam a compreender a sequência na cicatrização da ferida; ✓As feridas cutâneas são classicamente descritas para cicatrizar por intenção primária ou secundária. Cicatrização por primeira intenção Primeiro mês a cicatriz e feita de um tecido conjuntivo celular desprovido de infiltrado inflamatório. A força tensil aumenta 2ª semana a acumulo de colágeno e proliferação de fibroblastos o infiltrado leucocítico, edema e vascularidade aumentados desaparecem por completo. Inicia o processode enpalideciemnto 5 ª DIA o espaço incisional e preenchido com tecido de granulação. As fibrilas colagenosas tornam-se mais abundantes e começam a unir a incisão. 3ª DIA As fibras colágenas estão agora presentes na margem da incisão, porém primeiramente estão orientadas verticalmente e não une a incisão 24 horas, os neutrófilos aparecem nas margens da incisão, movendo-se em direção do coágulo de fibrina. O processo de cicatrização segue as etapas seguintes ✓Quando há uma perda mais excessiva de células e tecidos, como na superfície que criam defeitos grandes, o processo reparativo é mais complicado; ✓A regeneração das células parenquimatosas não podem restaurar completamente a arquitetura original e, por conseguinte, o tecido de granulação abundante cresce a partir da margem para completar a reparação; ferimento com margens separadas ✓Os grandes defeitos teciduais geram um grande coágulo de fibrina que preenche o defeito e mais detritos necróticos e exsudato que devem ser removidos. Consequentemente, a reação inflamatória e mais intensa; ✓Quantidades muito maiores de tecido de granulação são formados; ✓Talvez o aspecto que mais diferencia a cicatrização primária da secundária seja o fenômeno de contração da ferida, que ocorre em feridas de superfícies grandes; ✓Formação substancial de cicatriz em diminuição da epiderme. ✓A resistência da ferida é aproximadamente 10% da pele não ferida, mas a resistência aumenta rapidamente das próximas 4 semanas; ✓ Essa taxa de aumento diminui aproximadamente do terceiro mês após a incisão original e alcança o nível de 80% da resistência tensil da pele não ferida, uma condição que possa persistir por toda a vida; ✓A recuperação da resistência tensil resulta do excesso da síntese de colágeno sobre a degradação do colágeno durante os primeiros dois meses da cicatrização ✓A infecção; ✓Os fatores mecânicos; ✓Os corpos estranhos; ✓O tamanho, a localização e o tipo de ferida; Os fatores que influenciam na cicatrização da ferida ✓A nutrição; ✓Acondição metabólica; ✓A condição circulatória; ✓Os hormônios; FATORES LOCAIS FATORES SISTÊMICOS ✓As complicações na cicatrização da ferida podem surgir de anormalidade sem quaisquer dos componentes básicos do processo de reparação; ✓Essas aberrações podem ser agrupadas em três categorias: (1) formação deficiente de cicatriz, (2) formação excessiva dos componentes da reparação e (3) formação de contraturas. GRUPO: 1. Aline Freire Consenza Dionísio 2. Amanda Moraes Sousa Borges 3. Ana Carolina Ribeiro Pereira 4. Bárbara Porto Fraga 5. Carina Grossi Ferreira 6. Lucas Coelho de Abreu Salgado 7. Matheus Otavio Reis Barbosa 8. Rafael Alessandro de Oliveira 9. Yanka Lorena Gomes de Assis Professora: Ana Paula Disciplina: Patologia Curso: Odontologia Período: 3 Unincor – Três Corações REFERÊNCIA ROBBINS; COTRAN. Patologia- Bases patológicas das doenças. Elsevier, Rio de Janeiro, 2005, p. 112-120.
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