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DESAFIO CERTO PAula

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP 
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
CURSO PEDAGOGIA
Disciplinas norteadoras: Atividades Complementares; Psicologia Da Educação e Teorias Da Aprendizagem; Redes Sociais e Comunicação; Educação a Distância; Didática; Língua Brasileira De Sinais; Responsabilidade Social e Meio Ambiente.
ADRIANA CLÁUDIA BEZERRA SOARES PASSOS – RA 2504929694
JAQUELINE ANTUNES GONÇALVES - RA 2361301532
PAULA FERNANDA DE OLIVEIRA MARECO – RA 2321150684
WILLIAN RODRIGUES DE SOUZA – RA 2363318580
 
 
 
A UTILIZAÇÃO DAS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO PARA AS PRÁTICAS EDUCACIONAIS NAS INSTITUIÇÕES DE ENSINO
NOME DO TUTOR A DISTÂNCIA: DEVANE GONÇALVES
 CAMPO GRANDE/MS
23/11/2017
SUMÁRIO:
1- Introdução...........................................................................................................................03
2-Desenvolvimento ................................................................................................................................................04
3- Considerações Finais .........................................................................................................................................09
4- Referências Bibliográficas ................................................................................................................................10
INTRODUÇÃO
A proposta do desafio profissional tem como temática “a utilização das tecnologias de informação e comunicação voltadas para as práticas educacionais nas instituições de ensino”. 
O trabalho tem como objetivo principal levar o professor a prática diária da utilização das tecnologias em sala de aula como um novo material de apoio para eles.
Nos mostra também a diferença inerente entre tecnologia e metodologia que está muito presente em nosso dia-a-dia , e na nossa prática diária de sala de aula, apresenta também a falta de prática e conhecimento do educador nessa nova ferramenta de trabalho que já se encontra em nossas escolas.
	
DESENVOLVIMENTO
Para iniciar no texto fala bem claro a diferença entre tecnologia e informática, tecnologia é tudo aquilo que serve para auxiliar o ser humano no seu trabalho e em sua vida, contribuindo para o avanço no processo de ensino aprendizagem.
	A informática nada mais é a metodologia que nós necessitamos para construir um bom trabalho , sendo assim alinhando a tecnologia a nossa metodologia.
	Segundo Perrenoud (2000) nos traz que as inovações tecnológicas estão cada vez mais presentes e com mais intensidade em todos os âmbitos da sociedade e a escola não pode ficar alheia a essas mudanças. Faz-se mister incorporar no cotidiano escolar as modernizações, as inovações e o que se tem de mais atual no mundo contemporâneo. Hoje, mais do que nunca, o profissional do futuro necessita ter a competência de saber utilizar as novas tecnologias em seu favor. Desafiador, instigante, conflitante, inovador... Talvez sejam estas as definições sobre o que pensa o educador ao fazer uso das novas T.I.C.s (Tecnologias da Informação e da Comunicação) na Educação.
	Por isso devemos cada vez mais estarmos atentos as novas tecnologia para que possamos estar sempre a frente de nossos alunos , podendo dar assim o melhor para eles e um ensino de qualidade e diferenciado,o professor deve estar sempre alinhado, e buscando o aprendizado , pois ele é o exemplo para seu aluno, com tudo isso deve estar sempre se aprimorando, e principalmente buscando um aprendizado diferenciado junto as novas tecnologias,com o objetivo de uma aula bem atrativa e motivadora.
	Nessa perspectiva o professor aprende com o aluno e o aluno aprende com o professor , tornando assim uma via de mão dupla, se isso não acontece se torna obsuleto para o professor que não se capacitar ou se atualizar. Nesse prisma os recursos tecnológicos são essenciais para uma boa aula, pois antes ele tinha apenas a lousa e o giz como seu único instrumento de trabalho. 
Diante da mudança de perfil de aluno (que como já foi dito, não é mais passivo, mas que necessita ser ativo no processo educativo), o professor necessita atualizar sua aula. O papel do professor deixa de ser transmissor para ser co-construtor de conhecimento junto com seus alunos. As tecnologias, entretanto, amparam a sociedade do conhecimento, dinamizando a aula e modificando a dinâmica escolar. O professor, buscando inovar, pode fazer uso do computador (informática), dos recursos multimídia (datashow), do rádio, da TV, utilizar fragmentos de filmes de DVD, retroprojetor, livros variados etc, sempre com o intuito de enfatizar que a aula produz conhecimento, ou seja, organiza os dados, atraindo os alunos, e proporcionando aos mesmos a utilização destes na vida.
Acreditamos que o papel principal do professor nessa nova perspectiva de trabalho será sempre o de mediador e incentivador de uma aprendizagem de qualidade, por que através do uso constante dessas novas tecnologias que são apresentadas e que estarão a disposição dele o aluno terá mais chances de uma aprendizagem inovadora.
Para Libâneo (1994):
A aprendizagem escolar é, assim, um processo de assimilação de determinados conhecimentos e modos de ação física e mental, organizados e orientados no processo de ensino. Os resultados da aprendizagem se manifestam e modificações na atividade externa e interna do sujeito, nas suas relações com o ambiente físico e social.
Por isso que para se ter uma aprendizagem significativa e além dos muros da escola devemos nos atentar que é primordial que nossos alunos tenham a assimilação ativa ou uma apropriação de conteúdos adequadas ao conhecimento e as demais habilidade segundo Libâneo descreve acima.
Por esse motivo ressaltamos a idéia que a tecnologia é fundamental, desde a simples folha de papel, um giz, um quadro negro, uma TV, etc, entendemos que essa tecnologia ligada a prática do docente ,juntamente ao bom senso fará um grande diferencial na aprendizagem dos futuros alunos, que irão aprender por diferentes canais ( visual , auditivo, etc....) , isso servirá também para aqueles alunos que tem a dificuldade na aprendizagem. 	
 Tecnologia X Metodologia
Como diria o educador norte-americano Marc Prensky, o mundo de hoje conta com dois tipos de pessoas: os nativos digitais e os imigrantes digitais. Os nativos são a “nova geração” que já nasceram num ambiente cercado de tecnologia, podendo ser compreendida como uma geração que nasceu “apertando botões e clicando”. Já os chamados imigrantes digitais são compostos por pessoas que não nasceram na era digital, mas precisam incorporar as novas tecnologias e fazer uso delas em seu dia-a-dia.
Devemos entender que hoje em dia a grande maioria dos educadores são imigrantes digitais, pois necessitamos nos aprimorar para que nossos alunos tenham uma aula de qualidade, porque estamos em uma época que concorremos sem querer com nossos alunos , tanto dentro como fora de sala de aula quando falamos em era digital, pois a grande parte dos educadores estão aprendendo a lhe dar com essas novas tecnologias.
Vale ressaltar que nossos alunos não se interessam muito dos conteúdos diários dos quais são importantes na grade curricular, acredito que essa seja uma das maiores reclamações dos educadores a falta de interesse dos alunos nas aulas, no conteúdo, na matéria , assim tornando um grande desafio para eles, por isso cabe a nós uma reflexão será que essas aulas estão acompanhando essa nova geração que surge ? Estamos ministrando aulas interessantes? Elas estão de acordo com essa nova geração “ imigrantes digitais “ ? Com isso devemos para e refletir o que podemos fazer e como devemos agir.
Precisamos entender que nosso mundo está em constante mudança, as informaçõesse multiplicam rapidamente, e com isso ficamos angustiados pois nossos alunos eles estão antenados com tudo a sua volta e ai a nossa preocupação aumenta , pois estamos capacitados para essa transformação diária, vamos dar conta dessas mudanças , das novidades constantes e diárias que acontecem e que necessita ser aprendido e incorporado no nosso cotidiano.
Como diria Moran (2007): 
As tecnologias são meio, apoio, mas com o avanço das redes, da comunicação em tempo real e dos portais de pesquisa, transformaram-se em instrumentos fundamentais para a mudança na educação. Há uma primeira etapa, que é a definição de quais tecnologias são adequadas para o projeto de cada instituição. Depois, vem a aquisição delas. (...) Em seguida, vem o domínio técnico-pedagógico, saber usar cada ferramenta como ponto de vista gerencial e didático, isto é, na melhoria de processos administrativos e financeiros e no processo de ensino e aprendizagem.
Acreditamos que antes demais nada devemos levar em conta a realidade de cada escola, pois dependendo da situação o professor não possui situações para inovar suas aulas, e nem a escola possui essa disponibilidade.
Por esses e outros percalços acredito que a modernização da era digital possui dois lados , o positivo e o negativo. Pois não adianta a escola oferecer subsídios se o educador não mudar seus valores e conhecimentos, suas atitudes ,por outro lado vimos que hoje são os professores confundindo o uso das tecnologias na educação com as aulas de informática,são duas coisas totalmente diferente. A vinda da tecnologia acreditamos que seja para somar o crescimento dos alunos, a inovação das aulas, a criatividade.
No lado negativo acreditamos ser a falta de capacitação ou interesse dos educadores em elaborar aulas atrativas, ou até mesmo trazer a mesma aula expositiva para a informatizada mudando assim apenas a forma de apresentar, pois o contexto permanecerá o mesmo, vendo por esse lado então para que fazer o uso das tecnologias. 
O grande desafio, como bem frisou Moran é compreender que:
 É importante humanizar as tecnologias: [estas] são meios, caminhos para facilitar o processo de aprendizagem. É importante também inserir as tecnologias nos valores, na comunicação afetiva, na flexibilização do espaço e tempo do ensino-aprendizagem. (MORAN, 2007. p. 38).
 
Sob esse prisma a tecnologia não é a “salvadora da educação do século XXI”, mas, se bem empregada, com consciência do educador, ela pode ser otimizada e pode também trazer sucesso no âmbito escolar, buscando sanar e ou amenizar as dificuldades de aprendizagem, contribuindo com a educação sendo um elemento mobilizador, isto é, um chamariz para a aprendizagem significativa.
Acreditamos muito que cabe, sobretudo, a todos os educadores, força de vontade, iniciativa (para buscar aproximação dos alunos) já que grande parte dos educadores são “imigrantes digitais” e criatividade, pois com muito pouco é possível fazer acontecer uma aula que os alunos jamais se esquecerão.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
	 Após a realização deste trabalho podemos observar a importância do Educador nesse novo processo de ensino aprendizagem, podemos perceber também que a grande maioria ainda se sente ameaçada por esse novo método , pois muitos ainda não possui as habilidades necessárias para apresentar aos seus alunos as aulas tendo como aliado a tecnologia, com isso ainda permanece as aulas massantes onde os alunos não possui nenhuma vontade de permanecer em sala de aula.
	 Mesmo que as escolas dispondo destes materiais necessários e equipamentos tecnológico os educadores ainda precisa buscar os novos conhecimentos e com isso construir junto ao aluno aulas prazerosas e de qualidades, não adianta nada as tecnologias estarem presentes se os métodos ainda permanecem os mesmos.
REFERÊNCIAS
MENEZES, Luis Carlos de Tecnologia na educação: quanto e como utilizar. Nova
Escola. Edição 250, março, 2012. Disponível
http://acervo.novaescola.org.br/formacao/tecnologia-educacao-quanto-como-utilizar- 680610.shtml. Acesso em 25 mar. 2017.
PIROZZI, Giani Peres Tecnologia ou metodologia? O grande desafio para o século
XXI SESI/CEUNSP Revista Pitágoras ISSN 2178-8243, v.4, n.4. FINAN - Nova
Andradina/MS, dez/mar 2013. Disponível
http://faculdadefinan.com.br/pitagoras/downloads/numero4/tecnologia-oumetodologia.pdf
Acesso em 25 mar. 2017.
SILVA, Diógenes M. Desafio Profissional de licenciaturas: Atividades Complementares; Psicologia da Educação e Teorias da Aprendizagem; Redes Sociais e Comunicação; Educação a Distância; Didática; Língua Brasileira de Sinais, Responsabilidade Social e Meio Ambiente. Valinhos: Anhanguera Educacional, 2017. 
7 p. Disponível em: www.anhanguera.edu.br/cead . Acesso em: 6 mar. 2017.

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