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PROCESSO CIVIL I

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PROCESSO CIVIL I 
09/08/17 
Etapas tradicionais do processo de conhecimento começa pela propositura de uma petição inicial e termina pela prolação da sentença pelo juiz, no meio do caminho o juiz recebe a petição do autor manda citar o réu, o réu é citado para comparecer a uma audiência de mediação para haver um acordo, caso não haja esse acordo, abre-se um prazo para que o reu apresente por escrito a sua contestação defesa, depois o prazo da réplica (ouvir o autor sobre a contestação do réu) depois vem a produção de provas. 
Na grande maioria dos casos esse é o procedimento a ser tomado, porém existem algumas ações são peculiares, ocorrendo um “desvio de rota” fazendo com que o legislador mude o procedimento de alguma maneira.
Teoria geral do procedimento
Procedimento: um procedimento nada mais é do que uma sequência pré ordenada de atos que é estipulada para a obtenção de uma determinada finalidade, um determinado fim, objetivo. É importante pois nos trás uma certa segurança, certeza, previsibilidade. Pois quando quiser obter uma determinada finalidade, basta seguir as regras do procedimento para a realização de determinado fim. “Regra do jogo”. Além disso, o procedimento também assegura a igualdade, isonomia. 
No processo judicial: dentro desses processos o legislador pre estipula quais os atos processuais precisam ser tomados, aonde começa e aonde termina. O CPC expressa o que se deve fazer, trazendo segurança para as partes, os advogados autor e réu podem se preparar melhor. Além disso o procedimento também afeta o juiz, ele precisa seguir todo planejamento, seguindo toda a sequencia de atos, limitando seu poder, ocorrendo a segurança jurídica. 
O processo carrega a noção do procedimento. 
O legislador prevê basicamente dois tipos de procedimento:
Procedimento comum: art 318 e seguintes.
É aquele que vai ser observado na grande maioria das causas, sendo padrão. Sendo ele mais extenso, prolongado, e pelo fato dele ser padrão, terá pouca adaptabilidade ao tipo de litígio ou ao tipo de conflito, será algo mais genérico. O esquema clássico é o procedimento comum, aqueles que começam com a petição inicial e terminam com a sentença do juiz. 
Procedimentos especiais: art 539 e seguintes.
O legislador faz uma seleção das causas que merecem uma maior adaptabilidade por causa do conflito que está sendo colocado em pauta. Sofrendo um “desvio de rota” merecendo um tratamento especial. Exemplos:
Inventário: art 610 do CPC. Primeiro é necessário levantar todos os bens que essa pessoa deixou, em seguida verificar se essa pessoa deixou algum tipo de divida, liquidando o patrimônio para pagar as dividas, se sobrar bens será a hora de dividir entre os eventuais herdeiros. Procedimento mais burocrático, não cabendo dentro do procedimento comum. 
Ação de restauração de autus: art 712. Só valem para os processos que tramitam fisicamente. Pois existe a possibilidade do processo se perder. Uma das partes desse processo precisa tomar uma iniciativa de propor uma ação de restauração de autus, o objetivo é reconstituir, recriar, remontar o processo que sumiu. Como se remonta? Aquele que tomar a iniciativa, já anexa em sua petição, as cópias autenticadas que estavam em seu poder, que estivam protocoladas. As partes precisam levar as “partes” dos processos. 
Esses procedimentos previstos no CPC, vigora o principio da indisponibilidade do procedimento, ou seja, é da nossa tradição que o procedimento seja regulado por normas de ordem pública, se eles são indisponíveis eles estão fora do seu poder de escolha, ou seja é obrigado as partes a seguirem o que se é determinado por lei, sendo imposto pela lei. Se não estiver procedimento especial específico, se usará o procedimento comum, sendo ele residual, é usado quando não há procedimento especial especifico, sendo ele a sobra, o resto. 
Obs: Os procedimentos comum e especiais são indisponíveis, são impostos por lei, o CPC obriga sua utilização, só que ao lado disso existe um outro grupo de procedimentos que são previstos em leis processuais esparsas, esses procedimentos pontuais fora do código são chamados de processos diferenciados. Quando eventualmente essa lei esparsa vier a criar um determinado procedimento especial o que vai acontecer é que esses tais processos diferenciados não são impostos pela lei da mesma maneira que o CPC faz, eles são oferecidos pela lei, ou seja essas leis esparsas não te obrigam a usá-la e sim te dão uma opção em usá-la ou não, sendo assim, facultativas. 
Em aula 14/08/17 
TEORIA GERAL DO PROCEDIMENTO: NOVOS INFLUXOS
O NOVO CPC trouxe novas influencias para a nova teoria do procedimento 
O NCPC vai permitir que influxos PRIVATISTAS de algumas formas vai influenciar o nosso procedimento. A lei agora permite que em certas condições O JUIZ pode alterar as etapas do procedimento dependendo do caso caso ele considere relevante as peculiaridades apresentadas, além da dar poder ao juiz vai dar poder as partes de fazer contratos processuais, ou seja elas podem negociar o que vai ser mais benéfico para elas dentro do procedimento processual. Não deixa de ser o processo publico, apenas oferece mais poder ao juiz e autonomia entre a partes. 
3 novos instrumentos previsto no NCPC:
Convenções processuais ou negócios jurídicos processuais art 190 NCPC :
É uma espécie de contrato processual que eh firmado entre as partes onde elas estipulam mudanças no procedimento legal, não procura o efeito objetivamente privado. A lei da o poder para que as partes adaptem ao seu tipo de conflito, a mudança só acorre quando há vontade mútua das partes. O juiz passa a conduzir o processo conforme a decisão do contrato legal entre as partes. O juiz pode EM CASOS EXCEPCIONAIS controlar a validade desse contrato, são dados em três casos: 
Patente nulidade das clausulas do contrato: o que for negociado é claramente inválido.
Ex: quando um processo cível for escolhido para ser julgado na vara empresarial.
Desigualdade: Se o juiz verificar que o contrato foi celebrado entre partes desiguais. 
Contrato de adesão: negócio jurídico aderido a contrato de adesão não sendo a parte livre para negócios.
FPPC: questões que podem ser objeto de negociação processual
Enunciado 19: ampliação de prazos processuais. Acordo de rateio de despesas processuais. Pacto de mediação media obrigatória. Excluso da primeira audiência do processo. 
Enunciado 21: redução de prazos processuais. 
Enunciado 579: negociação de prazos processuais em dias corridos. 
Enunciado 20: quais NÃO podem ser objeto de negociação. Modificação de competência absoluta. Acordo para supressão da primeira instância (causa passa direto para o tribunal de 2ª instância). Acordo para crias novos recursos. Acordo para afastar motivos de impedimentos do juiz (vícios de imparcialidade).
Novos poderes do juiz: art 139, VI NCPC
O juiz ganha o poder de adequar o procedimento, quando ele entende que não esta muito adaptado ao tipo de conflito. Poder unilateral, então ele só pode mexer no processo em 2 hipóteses: 
Ampliar prazos processuais: Amplia os casos quando a complexidade assim demandar.
Alterar a ordem de produção dos meios de prova: mexer na ordem que as provas vão ser produzidas no caso concreto. Entre documental, pericial e oral.
É importante que o juiz avise as partes quando ele implementar as mudanças para que não haja nenhum tipo de surpresa durante o processo. 
Processo calendário: art 191 NCPC
O juiz JUNTAMENTE com as partes ganha o poder de estipular um calendário vinculante para a prática de atos processuais. Instrumento de planejamento das causas. Vão programar datas para todos os eventos processuais. As vantagens são o ganho de produtividade do processo, e alem da celeridade do processo.
Em aula 
17/08/17
FORMAÇÃO DO PROCESSO+PETIÇÃO INICIAL
Art 2º “o processo começa por justificativa das partes..”:
INÉRCIA, por parte do juiz, ele só pode agir em relação ao processo quando é provocado pelas partes, ele não pode dar inicio ao processo. É a condição necessária parapreservar a IMPARCIALIDADE do juiz. 
PETIÇÃO INICIAL: É o veículo que vai transmitir a demanda da parte até a apreciação do juiz. 
Art 2º ..” e se desenvolve por impulso oficial.” Quando retira o juiz da inércia, inicio do processo. O desenvolvimento do processo começa por impulso oficial, o juiz tem o poder/dever de impulsionar o processo, ele é o órgão oficial que faz o processo caminhar pra frente. Cabe ao juiz de oficio fazer o processo caminhar celeremente, indo a próxima fase, próximo momento. 
Despachos: é por meio de despachos que o juiz impulsiona o processo. Decisões de mero andamento processual, ou seja, não apresentam conteúdo decisório significativo, é uma decisão que não tem peso decisório significativo, decisões que não mudarão o resultado do processo, não envolve questões interpretativas complexas. O juiz precisa despachar com brevidade para não perder muito tempo com o processo. Presume-se que o despacho é incapaz de criar prejuízo entre as partes. Os despachos são irrecorríveis, a parte não pode recorrer quando o juiz profere um despacho. Apenas uma etapa burocrática legal, sem juízo de valor. 
PETIÇÃO INICIAL: 
Protocolada a decisão inicial, o caminho que ela segue é o encaminhamento para a chamada conclusão do juiz, esta no gabinete do juiz para ele deliberar sobre alguma determinada questão, nesse momento ele faz uma analise de adequação formal, ele verifica se essa petição inicial preenche os requisitos formais exigido pelo lei, definido como ato solene. 
Esses requisitos estão previstos nos artigos 319/320 do CPC, são batizados como “requisitos da P.I” ex: qualificação das partes, pedido, a causa de pedir, endereçamento. Principio do máximo aproveitamento processual: se der para salvar o ato, mesmo com defeito, tentar aproveitar o processo. Emenda da P.I o juiz vai achar o erro, indicá-lo e disponibilizar o prazo de 15 dias para haver a correção adequada. Com isso as possibilidades são de correção do pedido por parte do autor ou então ele deixa passar o prazo de 15 dias. Caso o autor corrija, vai haver o primeiro despacho, o do cite-se, citando o réu. Caso o autor não corrija ou corrija de forma errada mesmo que o juiz confira uma segunda chance, o juiz ira determinar o indeferimento da petição inicial, sendo extinto sem resolução de mérito conforme o art 485, I CPC, sendo classificada como uma PETIÇÃO INEPTA, não preenche os requisitos formais. 
Em aula 21/08
Arts 319/230 NCPC Numera requisitos na ordem de inserção na petição inicial, facilitando e impedindo eventual equivoco. 
Art 319, I -> o primeiro requisito é o endereçamento. Indicação do juízo ao qual a petição é dirigida, ou seja, começa dirigindo a petição inicial a uma determinado juízo. O endereçamento precisa ser direcionado ao órgão, juízo, não pessoa, juiz. Ex: ao juízo da vara cível(matéria) da comarca da capital( territorial) 
Art 319, II -> é necessário que seja inserido o nome, sobrenome, endereço, estado civil, profissão, ou seja, o autor faz a sua qualificação e precisa que faça o mesmo com o réu. O problema é que o autor as vezes não tem acesso aos dados pessoais do réu. A solução desse problema está elencada no parágrafo 1° “a parte tem o direito de requer ao juiz que adote providencias para a sua obtenção de dados.”discussão sobre a obrigação do CPF da pessoa física ou CNPJ da pessoa jurídica, pois é importante esse dado pelo foto de evitar uma homonímia (pessoas com mesmo nome). O problema da obrigação é a dificuldade de obter esse dado, alem disso existem pessoas sem registro e empresas sem CNPJ. O NCPC tentou resolver esse problema, alegando, expressamente, que se precisa obter esses dados, além disso o endereço eletrônico, gerando uma certa complexidade. § 2º art 319 “caso falte algum dado pessoal do inciso II, o juiz não indeferirá a inicial, caso seja possível citar o réu mesmo sem tais dados.” §3º “ o juiz não indeferirá a inicial caso a obtenção de algum dado pessoal torne excessivamente oneroso ou inviável o acesso à justiça.” Se a pessoa jur/fis não tem documento tornaria o acesso à justiça inviável. Ex: nome, etc.. vem propor, ex: ação indenizatória, em face de nome, etc.. 
Art 319, III-> o autor deve informar os fatos que deram origem a sua demanda e os fundamentos jurídicos do seu pedido. Diz respeito a “causa de pedir” que é composta pela narração dos fatos e do fundamento jurídico dos pedidos. É importante que seja narrado a)“dos fatos”, que será a narração dos fatos, logo em seguida b)“do direito” em que será feita a fundamentação jurídica. 
*o juiz esta vinculado ao pedido e ao que foi narrado. Em qual intensidade o juiz esta vinculado a causa de pedir? 
Teoria da Substanciação da causa de pedir: diz que o juiz somente esta vinculado pela primeira metade das causas de pedir, ou seja somente aos fatos que foram narrados, ou seja a fundamentação jurídica trazida seria apenas uma delimitação da causa de pedido, não vinculando o juiz. Vinculado ao principio do “IURIA NOVIT CURIA” alega que o juiz conhece o direito, não afetando a sua imparcialidade, podendo trocar o fundamento caso ele considere algo errado. O juiz vai avisar as partes que esta trocando os fundamentos para as partes se prepararem, a durante o processo ele vai abrir o contraditório. Contraditório como não surpresa. Adotada no brasil; 
Teoria da Individuação da causa de pedir: o juiz esta vinculado pelo fato e pela fundamentação. Preocupação com a imparcialidade do juiz, trás uma vinculação muito mais forte a causa de pedir, como ao fato quanto a fundamentação jurídica, trazendo distorções, pois se houver falhas técnicas do advogado o juiz vai ser obrigado a negar o pedido, por motivo de forma, sendo que na questão de fundo, o autor poderia ter razão. 
Em aula 23/08/17
Continuação petição inicial 
Art 319, IV -> Pedido:
A importância do pedido para o desenvolvimento do processo é o fato dele ser o objeto central do mesmo, o convencimento do juiz gravita em torno do pedido, o autor para garantir que esta certo e o réu em contrapartida que o pedido é equivocado. O pedido constitui o mérito do processo, sendo a questão central, o núcleo. Exerce uma certa força sobre o juiz, limita o julgamento por parte do juiz, ou seja, ele precisa seguir exatamente o que o pedido esta impondo, a atividade do juiz só pode ser feita nos limites do pedido, ele vai julgar e responder TUDO que for solicitado, não deixa de julgar nada e não julga alem do que se é pedido. 
A cumulação de pedidos é autorizada, pois gera uma economia processual, existem 3 formas:
Cumulação simples: formulação de dois pedidos com relativa independência, admitindo procedência simultânea como eventualmente qualquer outra combinação possível entre eles. O juiz pode recusar um pedido e acolher outro, ou recusar ou acolher os dois. O que vem atras não influencia no da frente.
Cumulação sucessiva: o segundo pedido só será apreciado se o primeiro for julgado procedente. 
Cumulação subsidiária/eventual: o segundo pedido só vai ser apreciado se o primeiro for negado. Ex: devolução do imóvel, cumula com o pedido de cobrança das prestações atrasadas. 
A alteração esta explícita no art 239 do NCPC, alegando que a alteração é permitida, porém há certo impedimento em determinados casos. 
1°marco temporal: Se a alteração for requerida ate a citação do réu, a principio não tem problema tal mudança, pois não vai ter o fator surpresa. 
2° marco temporal: se a alteração for permitida ate a o saneamento do processo com o consentimento do réu. O saneamento ocorre no momento entre a replica do autor e a segunda audiência (AIJ). O saneamento é o momento de organização do processo. 
A interpretação do pedido, como o juiz interpreta o pedido formulado pelo autor. Qual o critério que o juiz usa para interpretar o pedido? O CPC antigo encarava a interpretação diante do pedido de maneira diferente que o NCPC encara atualmente.
CPC/73 -> a interpretação precisa ser feita de maneira restrita, o juiz precisa se ater as palavras do autor, só julgando o que LITERALMENTEconstar no capitulo do pedido do autor. Isso resguarda a imparcialidade do juiz, tendo uma postura claramente liberal, ou seja não intervir nas questões que não estão elencadas no pedido. O juiz só pode julgar o que estiver explícito no pedido. 
NCPC/15 -> art 322 §2°, postura intervencionista do juiz, possuindo um limite pois não pode beirar o autoritarismo; ao interpretar o pedido, o juiz deve observar o conjunto da postulação e o princípio da boa fé. O juiz não precisa fazer interpretação literal, abrangendo o conjunto da postulação para tentar entender os motivos no sentindo mais amplo. Se tiver alguma coisa não muito clara para o juiz, ele pode intimar o autor dando um prazo para o tal esclarecer o seu pedido. O juiz precisa respeita a vontade do autor. No sistema o novo o pedido continua sendo explícito, o que muda é o fato de o juiz poder buscar a real intenção do autor, quando o pedido não estiver tal claro para o juiz, o que leva ao fato de ser intervencionista e não autoritário. 
Exceção: a lei permite pedido implícito em duas situações pontuais . 
Art 322, §1º -> o juiz pode ser incluir a cobrança de juros, correção monetária, ressarcimento das custas e do honorários caso o autor não peça. Não fere a imparcialidade do juiz, pois não toca o pedido principal. 
Art 323 -> só se aplica aos processo que versarem sobre as chamadas obrigações de trato continuado, também chamados de tratos sucessivos. Obrigações que não são cumpridas de uma só vez e sim de maneira periódica ex: obrigação que se refere a alimentos, aluguel.. 
Em aula 28/08/17
Art. 319-> especificação de provas: o autor precisa dizer na petição inicial se ele tem interesse ou não, na audiência de conciliação. 
Art.319, V-> o art. 291 NCPC diz que qualquer que seja o tipi de causa, patrimonial ou não, eh necessário que se de uma valoração econômica a ela.
*qual a importância do valor da causa? Basicamente por 3 motivos
a) o valor da causa interfere diretamente no custo do processo. Costuma se cobrar o % do valor da causa. Os tribunais estipulam essa porcentagem, no rio por exemplo, é de 2,1%. 
b) o valor serve como um parâmetro da fixação de multas por litigâncias de má-fé. Ex: recursos sem necessidade, tentar alterar a verdade dos fatos, propor demanda apenas para prejudicar o seu adversário. A porcentagem da multa varia de 1% a 10% calculados no valor da causa, dependendo da sua gravidade.
c) em algumas situações a lei julga a competência do órgão judiciário relação ao seu valor. Ex: JEC’S.
*como definir o valor da causa? 
Causas patrimoniais -> “valor legal” ( a lei vai dizer como fazer, dando o mapa da mina). Art.292 NCPC, indica como fazer, possuindo algumas regras para situações excepcionais. Regra geral: o valor da causa deve corresponder ao valor da vantagem e econômica pretendida pelo autor, via de regra, o valor da causa vai ser o mesmo valor do pedido principal. Regras excepcionais: pedidos alternativos, nesse caso se faz o pedido de maior valor, quando o pedido abrange condições diversas, ex: cavalo de dois ou três anos; o de dois anos sendo mais caro, será esse o escolhido; o autor formulou pedidos cumulados ex: pedido de dano moral (10 mil reais) e material (8 mil reais) o custo do processo será julgado com o valor total de 18 mil reais. E o terceiro caso é quando a causa versar sobre obrigações de trato continuado/sucessivo, obrigações que serio cumpridas ao longo do tempo, e não de uma vez só. Ex: alimentos, aluguel. Nessa hipótese o valor da causa será o somatório de 12 mensalidades, qualquer que seja o valor do seu pedido. 
Causas não patrimoniais -> calor estimativo: relativa liberdade ao autor de definir um valor qualquer a sua causa. Respeitando o principio da razoabilidade (bom senso),
*se o autor erra a o valor da causa do pedido? Vale para os dois casos
O art.293 NCPC-> o réu pode impugnar p valor da causa caso o autor tenha se equivocado. O réu deve inserir na sua peça de contestação, criando uma sessão especifica na sua peça de contestação. O se o réu deixar o prazo passar? Se presume a aceitação do réu, não podendo mais alterar o valor.
O juiz só pode interferir de oficio se a causa for patrimonial. (Não interfere na sua imparcialidade, não se confunde no valor do pedido). Todavia, só poderá fazê-lo nas causas patrimoniais de acordo com o art.292 §3º, o parâmetro já é dado pela lei. Ele estará cumprindo com a lei. Se não houver caráter patrimonial ele não interfere, pois advem da liberdade responsável do autor. Exceto se ela abusar dessa liberdade. Logo, só interfere no caráter da razoabilidade. (Controle) 
Art.344-> o autor diz na inicial que não quer a audiência, nada muda na fase em que decorre, se o autor quiser ela é antecipada. Assim,, a data fica marcada. Caso o réu também não queira ele possui ate 10 dias a data da audiência para protocolar uma petição, alegando o seu não querer. Então não terá audiência apenas se ambos não quiserem. Caso o réu queira, ela será mantida. A lei visa valorizar a mediação.
Obs Art. 434-> as provas não são produzidas no momento, apenas a prova documental, que possui um regime especifica, ela eh produzida na primeira oportunidade de falar nos autos, ou seja, na petição inicial. Tanto para o autor quanto para o réu. Juntada posterior as leis fica restrita a motivos supervenientes, o que quer dizer que a prova documental surgiu no momento posterior. 
Em aula 30/08/17
Art.319-> requisitos formais da petição inicial. 
VII-> o autor caso não queira a conciliação ou mediação ele precisa se manifestar.
Art.320 NCPC -> o autor devera instruir a sua petição inicial com os documentos indispensáveis a propositura da demanda. Uma formalidade que não é formada dentro do corpo da sua petição, são documentos anexos, como identidade, comprovante de residência, cpf, procuração do advogado. Documentação necessária para dar o,”start” no processo, viabilizando que o processo se inicie. Caso falte algum documento o juiz vai seguir aquele principio de máximo aproveitamento, indicando o erro e dando o prazo de 15 dias para o autor resolver o que está faltando, se o defeito não for corrigido a tempo o processo será extinto. 
Eventualmente o autor pode ter requerido a produção de provas documentais, para conseguir tentar influenciar na possível vitoria. Se essas provas faltarem, o processo não será extinto, o autor falhou ao juntar as provas, porem o processo segue o juiz vai dar uma sentença de mérito no processo, alegando a falta de provas. Existe uma boa chance de vir uma sentença de improcedência por motivos de falta de provas. Art.434 NCPC
Art. 106, I -> só vale para casos em que o autor esta postulando em causa própria, o autor é advogado dele mesmo. Caso o autor postule em causa própria, na pet inicial, ele precisa indicar o endereço onde ele pretende receber as intimações ao longo do processo e também precisa indicar a sociedade de advogados a qual ele pertence. 
Esse requisito só vale pra quem advoga em causa própria porque não haverá procuração nos autos. 
FASE DE CITAÇÃO DO REU
Art. 332NCPC -> improcedência liminar do pedido. É quando nos temos a rejeição do pedido do autor, diz respeito a uma questão de mérito. O autor vai perder a causa antes do momento normal, em algumas situações a lei antecipa, utilizando o mecanismo de economia processual, se, precisar citar o réu o juiz já tem o direito de dar improcedência ao processo. 
Casos:
Pedido contrariado: Se o pedido do autor contrariar um enunciado de súmula dos tribunais superiores. Ex súmula vinculante 55 do STF “não eh devido auxilio alimentação para os servidores inativos”, pedido de autor inativo, logo, o juiz extingue o processo. 
Pedido IRDR: incidente de resolução de demandas repetitivas: art. 976 NCPC demandas iguais, geram resultados iguais, por motivos de isonomia, em qualquer de um desses processos pode acontecer que o juiz da causa, as partes envolvidas ou o MP, podem exigir o caso de IRDR. ESSE PROCESSO VAI SER ELEITO DE PROCESSO “piloto”, o primeiro processo que foi requerido peloIRDR será levado para seguida. instancia, os demais, automaticamente será suspenso os demais processos que versem sobre matéria idêntica. 
Em aula 01/09/17
Da citação-> quando o pedido é julgado procedente. O autor praticou o ato e o juiz não indeferiu a pet inicial, nem a julgou improcedente e assim buscando o réu, para que o debate se inicie, fluindo a apresentação de defesa. 
Art.238-> define citação, ato de convocação daquele que ocupa o polo passivo da relação processual. Existe para viabilizar o ingresso de alguém no processo, o ingresso que se dará sempre no polo passivo da relação processual. O réu sempre ocupara o polo passivo. Busca a harmonização do conflito, tentando resolver o problema, conflito, evitando o termo de se defender, pois a principal tentativa é a de se conciliar. 
*a citação é um requisito de existência ou validade da relação processual? 
Helio fazzalari: define processo a luz do contraditório, sendo da essência do instrumento, o processo se ocupa do processo em contraditório. Para que o processo exista é necessária a citação porque ela é que viabiliza o contraditório. Citação é o requisito de existência do processo. Embora essa teoria valorize a importância do contraditório e a citação aos poucos foi submetida a certas criticas. Arruda Alvim também alega que é requisito de existência. 
Art.239-> “para a validade do processo é indispensável a citação...” 
Fredie Didier Jr.: segue a lógica que efetivamente processo existiu só que esse processo que existe é nulo pelo descumprimento de um ato de validade do processo que é a citação. O requisito de validade tão vital, importante que pode ser citado a qualquer momento, o processo pode ser anulada a qualquer momento, mesmo depois de terminado o processo. (Art.525, §1º, I).
Os atos processuais são nulos quando a forma esta incorreta ou houver certo prejuízo (requisitos cumulativos). 
Art.244-> certos momentos da nossa vida em que não podemos ser citados. Escolhas humanitárias em que o legislador fez. Salvo se houver o perecimento do direito. Esses momentos são durante ato de culto religioso, no dia da morte e no luto de cônjuge, parente e afins, em linha reta colateral ou segundo grau. Durante o Estado grave de uma doença ou nos três primeiro dia da lua de mel. 
Modalidades de citação:
Por via postal (art.247). Em regra esse é o principal meio de citação, sendo mais barato e oferece mais segurança. Em algumas hipóteses não se faz a situação por correio. (Art.247). Frustada a situação postal, ou não podendo ela se realizar, ai realiza-se a segunda condição. 
Por oficial de justiça (art. 249 e 251). Pode citar o réu no local em que o encontrar, ainda que não seja no endereço indicado no mandado (art. 251). 
Pelo próprio escrivão ou chefe de secretaria (art. 246,III). Ocorre diante da frustração dos outros atos, tentativas de citação.
Por edital (256, art. 72, II). Publicação por meio de impressa, jornais de grande circulação e citado por edital, o réu revéu citado por edital recebe um curador especial, ate que eventualmente ele apareça no processo para se defender. 
Por meio eletrônico (art. 246, §§1º e 2º e art. 1050 e 1051). Citação por email, existe mas não se realiza por meio da generalidade das pessoas, quem pode ser citado por e-mail é a união, estado, municípios, MP, defensoria, advocacia publica, empresas publicas e privadas, salvo as microempresas. 
Citação por hora certa: se o oficial de justiça tiver duas tentativas frustadas e suspeita da ocultação, ele pode fazer o que se chama de citação por hora certa. O oficial de justiça então por duas vezes não encontrando o réu e desconfiando de sua ocultação, convoca uma pessoa da família, vizinho ou ate mesmo porteiro do prédio avisando que ele voltara no dia seguinte para citá-lo então a pessoa que foi comunicada tem a incumbência de avisar ao citando, caso no dia seguinte o oficial de justiça não encontrar a pessoa e não tiver um motivo plausível para o seu não comparecimento, o oficial de justiça tem a poder de dar por citada a pessoa. 
Mediação e conciliação -resolução consensual do conflito. 
Se dizia que a jurisdição é uma função, um poder do estado. Portanto, o NCPC pretende alterar esse conceito. O processo é agora um instrumento de resolução de conflitos por sentença e por autocomposição, que não deve ser encarado como um metido alternativo de resolução de conflitos.
A solução consensual dos conflitos como norma fundamental do processo civil. Art 3 para2 e 3.
*qual a diferença entre conciliação e mediação?
Por meio das duas, as partes chegam a um acordo, em geral fazendo concessões recíprocas. A mediação é um método de conciliação em que o conciliador não faz proposta de solução do conflito, pois ele pode acabar convencendo as partes sem que elas se esforcem para chegar em um consenso, o mediador é aquele que identifica por meio da conversa o interesse daqueles envolvidos nos processos, promovendo o dialogo entre as partes, viabilizando um maior entendimento e melhoria na relação, são os conflitos que envolvem relações jurídicas duradouras, permanentes. Ex: conflito que envolva parentes, vizinhos, colegas de empresas. Pois ele é mais psicanalítico, pois restabelece o dialogo que é muito importante. Já a conciliação esta presente nos conflitos em que os agentes nunca mais vão conviver. Ex: pessoa que bate no seu carro. O réu é citado para comparecer no processo de conciliação e mediação, é uma proposta de pacificação. 
A audiência de conciliação ou mediação -> ao receber a petição inicial, o juiz designa uma data para a audiência de conc. E med. Determinando ao réu o seu comparecimento (art. 334 e §2º).
2º-> diz que pode haver mais de uma sessão de conciliação e med. 
Se o autor manifestar o seu desinteresse de um método de autocomposição do conflito, parcela da maioria dos autores e postura dos órgãos do estado é de aceitar a conduta do autor. A alternativa é que aquilo produza efeito com a manifestação de vontade emitida. O réu demonstra o desinteresse, quando a audiência já esta designada, podendo dispensar a realização da audiência por petição apresentada com 10 dias de antecedência. (Art.334 §4º). 
Há uma divergência de opiniões quando uma das partes dispensa a mediação. No NCPC eles prezam que haja mediação mesmo com uma das partes discordando. Alguns autores discordam. 
E se não for obtida a autocomposição? O réu poderá oferecer a contestação no prazo de 15 dias, a partir da ultima audiência de conciliação ou mediação ou do pedido de cancelamento da audiência. 
Da resposta do réu: 
Há duas modalidades de resposta do réu, a contestação e a reconvenção:
A contestação é a defesa , a reconvenção é o contra ataque. 
Contestação: art. 335 a 342.
Definição de contestação-> o ato processual ao qual o réu se defende do pedido contra ele formulado, da pretensão, possuindo o prazo de 15 dias. 
3 finalidades da contestação: 
O réu pode formular as questões preliminares; 
O réu formula a defesa de mérito; -> pode ser direta ou indireta, a direta, vai de encontro direto com a causa de pedir se divide em duas situações a primeira é quando o réu nega que o fato tenha ocorrido, ou quando nega a consequência jurídica, o réu ate reconhece o fato, porem nega a gravidade da consequência jurídica. Na defesa de mérito indireta o réu apresenta outros fatos, que ate então não foram alegados pelo autor, os fatos constitutivos são apresentados pelo autor, integrando a causa de pedir, o réu quando formula a defesa indireta ele formula outros fatos da causa de pedir, sendo eles fatos extintivo (ex: o réu alega o pagamento do pedido com o recibo, ou decadência do direito), modificativo (ex: o réu alega que o pagamento da dívida foi acordada com o autor em parcelamento) ou fato impeditivo (ex: nulidade do contrato); 
*A contestação é regida pelo princípio da concentração, também chamado de principio da eventualidade, por meio desse principio, cabe ao réu pela contestação formular toda a matéria de defesa, sob pena de preclusão (perda das faculdadesprocessuais, perda de direito de alegação), salvo em alguns casos, algumas matérias de defesa não precluem, previstas no art.342 (quando surge uma lei, precedente novo, mudança de direito I, o que o juiz pode decidir de oficio as partes também pode alegar a qualquer momento, sem a provocação das partes, sempre que a lei se expressar).
O réu especifica suas provas; 
Em aula 15/09
Ônus da impugnação especificada dos fatos-> o réu tem o ônus de negar que os fatos narrados pelo autor ocorreram, esses fatos que o autor trás na petição inicial, o réu pode negar a sua ocorrência, as vezes o réu nega a consequência jurídica narrada pelo autor. 
Pesa sobre o réu o ônus de impugnar especificadamente os fatos narrados pelo autor, o réu não tem o dever de impugnar os fatos narrados pelo autor. 
Exceção ao ônus da impugnação dos fatos: art. 341 incisos. 
I-> fatos que não podem ser objeto de confissão não se submetem ao ônus da impugnação especificada dos fatos, os fatos que correspondem a direitos indisponíveis, se o processo cuida de direito indisponível para o réu, os fatos relativos a esse direito não se admitem confissão e portanto não pesa sobre eles o ônus da impugnação especificada dos atos. Ex: réu (Estado), o autor quer tomar o terreno que esta a universidade do rio de janeiro, o direito é de patrimônio publico, sendo assim, indisponível. 
II-> a propriedade imóvel, se prova com a demonstração do titulo de propriedade averbado no registro de imóvel. Ex: ajuizar uma ação contra o IBMEC, alegando que é a propriedade do autor, então o IBMEC não nega o fato, porem o silencio da parte não vai afastar a determinação da lei. O réu não nega cada um dos fatos, mas o que ele alega já é a contradição de tudo.
O réu formula nas contestações as chamadas questões preliminares, que são questões de alegação de defesa do réu de natureza processual, onde o réu alega no corpo da contestação obstáculos, desajustes, erros que o autor cometeu que são de natureza processual, essas defesas podem recair sobre a ação do autor, podendo haver um vício, que o autor propôs tem um vicio, esta viciada, por faltar naquela ação algumas condições, ou o processo que já esta em curso tem algum vicio que o réu esta alegando (ex: incompetência do juiz) , mas não são alegações de mérito nem direta nem indireta.
Art.337-> 13 questões preliminares, antes de negar o fato, a consequência, o réu precisa trazer ao juiz os problemas da causa.
Se o réu for citado e ele perceba que não eh legitimado, ex: o autor ajuizou a ação em face do banco central, mas na verdade deveria ajuizar a ação um função do banco dele o itau, o b central não é legitimado. No NCPC caso o réu alegue a sua ilegitimidade passiva, deve o juiz, oportunizar a que o corrija o polo passivo da relação processual, o réu sai e ele indica o verdadeiro réu legitimado, o réu vai se despedir do processo, e no processo, ingressara um novo reu, esse reu que sai do processo recebera em compensação honorários advocatícios de sucumbência, cabe ao autor pagar os honorários do seu advogado em valor fixado pelo juiz, mas o reu sai por uma porta e vai ingressar no processo um novo legitimado, isso caso o autor concorde no que o réu está falando. 
Se o réu se perceber ilegitimado e não indicar o verdadeiro legitimado, ele pode indenizar o autor, quando o reu é demandado e ele sabe quem eh o verdadeiro legitimado, ele tem que indicar o verdadeiro legitimado para o autor. Ex, caseiro de búzios indica o verdadeiro dono da casa de praia. 
No prazo de quinze dias o autor pode optar em alterar a petição inicial e incluir como litisconsórcio passivo o sujeito indicado pelo reu.
Especificação das provas do reu art. 336-> contestação serve também para especificar as provas que o reu pretende produzir. O reu apresenta fatos impeditivos, modificativos, ou extintivos. 
Art.344 a 346-> revelia, é o quando o réu revéu, não oferece nenhuma contestação no prazo legal, se ele foi citado mas ele é displicente, na medida em que ele não contestou, não se impugnou nada, em consequência disso a revelia vai produzir um efeito muito valioso para o autor ao longo do processo que é a presunção de veracidade dos fatos narrados por ele, na medida em que o reu é revéu, e portando não contestou, essa revelia do reu produz um efeito, chamados de efeito material da revelia ou efeito principal da revelia, que é a presunção de veracidade dos fatos narrados pelo autor.
Exceção art. 345-> se houver pluralidade de réus e se algum deles contestar
Pode o reu reveu comparecer a processo após o prazo da contestação? Sim, pode o reu reveu comparecer ao processo após o prazo da contestação, o reu pode comparecer ao processo para fazer prova de que o que o autor falou não ocorreu, o juiz presume verdadeiros os fatos narrados pelo autor, sendo relativa, e o reu vai produzir provas de que os fatos narrados pelo autor são falsos. Então, o efeito material da revelia dispensa o autor de provar o que ele alegou, mas não impede que o reu prove o que o autor alegou não ocorreu. (Art.349).
RECONVENÇÃO
É o contra-ataque, disciplinada em um único artigo o 343 NCPC. É uma das respostas do réu, do mesmo jeito que o réu fora citado para comparecer a audiência de mediação e conciliação, e se não deu certo, ele tem 15 dias para responder, ou responder ele pode oferecer CONTESTAÇÃO (defesa) ou RECONVENÇÃO (contra-ataque), um não exclui o outro. É uma ação proposta pelo réu em face do autor no mesmo processo em que o autor propõe contra o réu.
 Haverá então duas ações em sentidos contrapostos em um único processo. Na ação principal, o autor formula uma pretensão contra o réu, na reconvenção, o reu formula uma pretensão contra o autor, que será igualmente julgada pelo juiz, o reu formula um pedido próprio, ao invés de deduzir uma pretensão em outro processo, ele já faz naquele mesmo.
 A relação jurídica A e B é de tal modo conflituosa, que fez com que o autor demandasse contra B e que B também se achasse na oportunidade de demandar contra A. 
O réu que oferece a reconvenção é o reconvinte, e o autor da ação principal que é o reu na ação principal que sofre a ação é o reconvinto. 
A natureza jurídica da reconvenção é a ação. Só que é uma ação que não da causa a um processo próprio, o processo já existia, e se vinculou ali outra ação, é um direito que o reu esta exercendo do mesmo jeito que o autor exerceu, a única diferente é que o reu esta pegando uma “carona” na ação do autor. 
Pode o réu não contestar e reconvir? Pode. 
A reconvenção exige um liame, uma “conexão”, com a demanda principal. 
Art.343-> a reconvenção deve ser conexa com a ação principal ou com o fundamento da defesa. Na contestação é licito ao reu oferecer reconvenção. 
Requisitos:
Para que haja reconvenção, é necessário que a reconvenção, tenha uma relação, uma “conexão” com a ação. A demanda reconvencional guarda uma relação com a ação principal. As vezes a reconvenção terá conexão não com a ação principal, mas com o fundamento da defesa que o reu apresenta na contestação. 
A reconvenção tem que se agarrar de algum modo na causa do recurso, ou a reconvenção se linka com a ação principal ou com o argumento da defesa.
O instrumento da reconvenção é a contestação. 
O juiz assegura ao autor o prazo para responder a reconvenção e ao responder, ele poderá contestar e eventualmente reconvir, então o reu inicial poderá contestar ou reconvir. 
A reu na ação principal, pode acolher uma questão preliminar que possa fazer o juiz extinguir o processo, na contestação ele argumentou uma questão preliminar, a reconvenção mantém-se viva, livre da ação principal esse torna única ação daquele processo. 
Réu pode reconvir em litisconsórcio com outra pessoa? Ou o réu quer reconvir, ele pode reconvir em face de um autor de outra pessoa? Ou seja, pode haver formação de litisconsórcio na reconvenção? O código antigo silenciava, a doutrina e a jurisprudência divergiam, uns diziam que não, outros que depende se o litisconsórcio for necessário. O novo código trata do tema autorizandoo litisconsórcio na reconvenção, então se for o caso, pode o reu reconvinte se reunir a uma outra pessoa a reconvir o autor, para deduzir a pretensão dele e do outro cabo. Esse outro cabo que é autor da reconvenção não se torna réu na ação principal, se torna parte da reconvenção, o fato de alguém entrar em litisconsórcio ma reconvenção, não torna essa pessoa parte na ação principal. 
A reconvenção pode ser proposta contra um autor e terceiro. 
Se o autor for substituto processual, o autor esta postulando em direito alheio, o reconvinte, somente poderá afirmar ser titular de direito em face do substituído. E a reconvenção deverá ser proposta em face do autor também na qualidade de substituto processual. Pode haver reconvenção contra a substituído. Se o autor for substituto processual, o reconvinte devera afirmar ser titular de um direito em face do substituído e a reconvenção devera ser proposta em face do autor, também na qualidade de substituto processual, na reconvenção, se precisa requerer algo contra o substituído mas o reconvinto não vai ser o substituído, e sim o substituto que vai continuar postulando, defendendo agora em nome próprio o direito alheio. 
Findo o prazo da contestação, o juiz tomara as providências preliminares constantes dessa sessão. 
As providências preliminares vão depender do que ocorreu anteriormente. 
Réplica-> o autor fala em réplica, o autor ajuizou a ação, o réu, contestou. ÀS VEZES, o juiz deverá ouvir o autor em réplica. Quando o juiz deve ouvir o autor em réplica? Se houver outros fatos, impeditivo modificativo, ou questões preliminares, ai se ouve o autor em réplica, ou seja, é uma das providencias preliminares que varia conforme o caso, ouvir o autor em réplica. Pode as vezes ouvir em treplica, o replica serve para resguardar o contraditório.
Providências preliminares-> O juiz realiza as providências preliminares, ouviu o autor em replica, se for o caso, e também se for o caso, mandou o autor provar se não ocorreu os efeitos da revelia, o juiz precisa corrigir eventuais irregularidades e sanar o processo. É um freio de arrumação para ajeitar o que precisa ser ajeitado. 
Pode ser até possível que o juiz já sentencie. Se ocorrer os efeitos da revelia. Se o reu ao contestar negou apenas as consequências jurídicas do pedido, não diz que o fato do autor não ocorreu nem apresentou fatos novos. 
Em aula 22/09/17
DAS PROVIDÊNCIAS PRELIMINARES 
Art.347-> “após o prazo da contestação, o juiz precisara adotar algumas “providencias preliminares..” 
Providencias preliminares-> vão variar de acordo com os acontecimentos havidos no processo. 
Art. 348-> no contexto processual de revelia sem produção de seus efeitos;
Art.349-> as provas do revel, ainda tem haver com a revelia. O reu revel ainda pode apresentar provas tentando comprovar a inveracidade do autor, a função do reu nesse momento é ILIDIR a presunção da veracidade dos fatos narrados pelo autor; 
Art. 350 e 351-> réplica do autor, uma resposta a contestação, o juiz então a titulo de providencias preliminares, pode determinar que se ouça o autor em réplica, nem sempre será necessária a replica, só será se o reu formulou alguma questão preliminar, também haverá a necessidade de replica se o reu na Contestação apresenta uma defesa de mérito indireta. 
Art.152-> correção de irregularidades ou vícios sanáveis. compete também ao juiz naquele momento pos contestação analizar o processo e corrigir eventuais efeitos que tenham acontecido ate ali. Ex: valor da causa, custa do processo, reu ser representado por um advogado que não esta na petição.
DO JULGAMENTO CONFORME O ESTADO DO PROCESSO
Após as providencias preliminares conforme o caso, poderá o juiz proferir “julgamento conforme o estado do processo.”
A primeira hipótese de julgamento conforme o estado do processo será eventualmente a sua extinção sem a resolução do mérito, poderá o juiz nesse momento, proferir uma sentença acolhendo uma daquelas questões preliminares alegadas pelo reu na sua contestação, que tenham por efeito a extinção do processo sem a resolução do mérito. 
Pode o juiz também extinguir o processo, eventualmente, com o julgamento de mérito. Art.487, I,II e III, alíneas a, b e c.
Art.355-> Quando o juiz tem tudo na mão para efetivamente acolher o pedido da causa. Vai proferir sentença com resolução de mérito, quando não houver a necessidade de produção de provas, o reu citado não nega os fatos narrados pelo autor, apenas se opondo as consequências judiciais do pedido. Ou se o réu for revel, ocorrer efeito previsto no art.344 e não houver requerimento de prova, na forma do art.349. Não havendo controversia entre os fatos, o processo acaba ali. 
Art.356-> o julgamento antecipado PARCIAL do mérito. O julgamento parcial antecipado do mérito não tem haver com a tutela antecipada. 
DO SANEAMENTO DA ORGANIZAÇÃO DO PROCESSO
O que ocorre com o processo se não houver extinção do processo ou julgamento antecipado do mérito, devera o juiz proferir a decisão de saneamento e de organização do processo (art.357). Os autos vão para o juiz para ele proferir essa decisão de saneamento e organização do processo.
O que faz o juiz na decisão de saneamento e organização do processo. 
Resolve, se tiver, questões processuais;
Ira delimitar as questões de fato sobre as quais recairá a atividade probatória, especificando os meios de provas admitidos. 
(Resto no slide)
Providências acessórias ao saneamento §§1° ao9° do art. 337
Pedido de esclarecimento das partes (§1°do art.357) dispõem que as partes podem tomar do juiz alguns esclarecimentos do que ele organizou as definições sobre o que compreende de fato e de direito;
Delimitação consensual das questões controvertidas §2°, o novo código permite que as partes negociem as questões, os atos no processo, incidem sobre o que é necessário provar e discutir daqui pra frente
Audiência de saneamento §3°, 
Dispõe sobre as testemunhas (§§4° ao7°). 
Fixa um calendário da perícia (§8°), se é necessário ou não.. 
Pauta da audiências (§9°), apenas a partir do caráter acessório que eles têm).
DA AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO (AIJ).
A audiência vai ser realizada se o juiz entender de fato que ela vai ser necessária. E quando ele designa a AIJ? Na decisão de saneamento e organização do processo.
Objetivos da AIJ: audiência de instrução e julgamento
O juiz tenta conciliar as partes.(art.359);
Produzir prova oral (art.361); ouvir as testemunhas, produzir o interrogatório pessoal das partes, reu ouve o autor e vice e versa, advogados fazem as perguntas. 
Produzir o debate oral (art.369);
Decidir a causa na própria audiência (art. 366)
Observações finais sobre a AIJ:
É una e continua, são feitas de uma só vez; (art.365) e publica (art.368);
O juiz preside e exerce o poder de polícia. (Art.360); 
Todos os atos produzidos na audiência devem ser registrados (art.367);
P2
Em aula 20/10
TUTELA PROVISÓRIA
Arts.294 a 311
A tutela provisória está presente nos processos em geral, no dia a dia dos advogados, promotores, defensores, juízes. 
O processo é o instrumento para que sejam produzidos tutelas jurisdicionais e que essas tutelas sejam efetivadas na vida das pessoas, essa é a finalidade de um processo. A tutela que obviamente tem que ser justa. O processo quer exaurir o debate e somente com o exaurimento desse debate 
Tutela provisória eh proteger provisoriamente direitos litigiosos, é um gênero. E pode decorrer em estado de URGÊNCIA, a tutela provisória de urgência, como também a tutela da evidencia que protege também direitos litigiosos, mas não em estado de risco, o NCPC assegura ao juiz o polemico direito de proteger, adotar medidas no processo sem que haja um estado de perigo, urgência apenas pelo fato de achar evidente, claro que regrado dentro de normas. 
Então a tutela provisória pode decorrer de duas espécies, o estado de urgência e de evidencia. 
A tutela provisória de urgência pode ser:
*Antecipada/satisfativa -> art.300 ao 302, permitirá desde logo que o autor satisfaça o direitoque ele quer ver protegido. O juiz faz, ao conceder esse tipo de providencia é antecipar os efeitos, ou pelo menos alguns dos efeitos, da tutela final definitiva. Permite que aquele objetivo final possa ser alcançado no inicio ou em um momento intermediário do processo. Satisfaz, antecipa os efeitos.
A tutela antecipada pode ser requerida em caráter antecedente ou incidental. (Campo da forma de requerer).
A tutela incidental -> se da no bojo do processo em que se tenta obter a tutela de caráter definitivo, é requerida no curso do processo, seja na própria petição inicial, ou por uma petição avulsa no curso no processo. 
A tutela antecedente -> é novidade do novo código, é aquela que se pede antes de se formular uma petição inicial que tenha por propósito deduzir uma pretensão com a completude que se exige no art. 319 NCPC. 
*Cautelar -> art. 300 ao 302, vai gerar uma decisão que não é a de satisfação do direito, o juiz profere decisões que em vez de satisfazer o direito desde logo, tem o propósito de resguardar, o resultado útil do processo, serve para proteger a utilidade e a eficácia da tutela jurisdicional final. Ex: bem que esta se deteriorando, pagamento de determinada dívida. Resguarda o direito. 
A tutela cautelar pode ser requerida em caráter antecedente ou incidental. (Campo da forma de requerer).
A tutela incidental -> se da no bojo do processo em que se tenta obter a tutela de caráter definitivo, é requerida no curso do processo, seja na própria petição inicial, ou por uma petição avulsa no curso no processo. 
A tutela antecedente -> é novidade do novo código, é aquela que se pede antes de se formular uma petição inicial que tenha por propósito deduzir uma pretensão com a completude que se exige no art. 319 NCPC. 
E temos também a tutela da evidencia, que não esta fundada na urgência e ela é SEMPRE satisfativa/antecipada. O juiz antecipa os efeitos da tutela final, não porque há um risco mas sim porque ele considerou evidente. Nunca tem natureza cautelar. E seu requerimento é feito em caráter incidental. 
 TUTELA PROVISÓRIA (art.294 a 311 NCPC) 
 Tutela de urgência (art.300 a 310 NCPC) Tutela de evidência (art.311 NCPC)
Antecipada (art.300 a 302 NCPC) Cautelar (art.300 a 302 NCPC)
Antecedente Incidental Antecedente (art.305 a 310 NCPC) Incidental
 (art. 303 e 304 NCPC)
Primeiros aspectos gerais das tutelas provisórias: as tutelas provisórias são fundadas em cognição sumária, mesmo a tutela da evidencia, não exaure a investigação, a provas ainda não foram inteiramente produzidas, quiçá as partes não falaram no processo.. 
Elas são dotadas de provisoriedade (art, 296), tende a ser substituída por uma tutela definitiva enquanto o processo tramita, a qualquer tempo ela pode ser revogada ou modificada. 
É o juiz da causa que decide as tutelas provisórias no curso do processo, é o juiz que esta exercendo jurisdição do processo naquele momento (pode ser o de primeira ou última instância, depende do momento, art.299), apenas a de caráter incidental. 
Devem ser fundamentadas. (Art. 298)
Em aula 30/10
TUTELA PROVISÓRIA (antecipada e cautelar)
A tutela provisória pode ser uma tutela de urgência ou de evidência. O juiz protege provisoriamente o direito por forca de um estado de urgência ou porque aquele direito já se tornou evidente. 
A tutela de urgência, pode servir para antecipar os efeitos da sentença, é a tutela de urgência antecipada, ela satisfaz desde logo, o direito objeto do processo, o que a pessoa queria obter no final, ele obtém desde agora. 
Como também a tutela de urgência pode ser cautelar, ai o sujeito não goza desde logo do direito que ele quer gozar, ele obtém do juiz, um instrumento protetivo do resultado útil do processo, consegue do juiz resguardar a eficácia e a utilidade do processo, o juiz protege o direito resguardando, essas tutelas podem ser requeridas no processo ou de maneira antecedente ou incidentemente. 
O juiz ainda não esta em estado de certeza em uma tutela provisória, ele esta convencido por um estado de probabilidade, porque ele ainda não analisou com cognição as provas, o contraditório ainda não se completou, então enquanto a tutela definitiva tem uma cognição exauriente a tutela provisória tem uma cognição sumaria, que quer dizer superficial e justamente porque é superficial, que ela é provisória, e ser provisória significa dizer que ela pode ser revogada, modificada a qualquer momento, e claro, seja para conceder, modificar, revogar fundamentadamente. 
Tutela provisória de urgência art.300 a 310 NCPC
Tem natureza satisfativa do direito , porque visa a antecipar os efeitos ou alguns deles, da tutela jurisdicional final. 
Tem duas categorias a antecipada e a cautelar. 
Antecipada: os efeitos da providência do juiz final, são trazidos para o momento intermediário do processo o sujeito passa a gozar desde de logo do direito que a principio passaria a gozar em virtude de uma tutela jurisdicional definitivo fundada numa cognição exauriente, provisoriamente, e baseada em um estado de probabilidade do direito e em um estado de risco, o juiz desde logo, busca a assegurar a satisfação daquele direito. SATISFAZER ANTECIPADAMENTE O DIREITO QUE APENAS SERIA SATISFEITO AO FINAL DO PROCESSO. 
Cautelar: não tem essa dimensão satisfativa do direito, o que ela ira fazer, é criar um mecanismo que posso resguardar o resultado útil do processo, a eficácia ou utilidade. 
Requisitos da tutela de urgência: 
são os mesmos, seja tutela de urgência antecipada ou cautelar, apesar da distinção da natureza, os requisitos foram unificados no art.300, a tutela de urgência será concedida quando houverem elementos que evidenciem a probabilidade do direito (“fumaça do bom direito”, o que se exige do juiz é um convencimento da probabilidade do direito e não uma certeza, tem um forte elemento subjetivo, sem esse estado de probabilidade ele não intervém antecipadamente na relação jurídica, mas para isso acontecer também e o perigo de dano e ao risco do resultado útil do processo (é necessário que concorra um estado de risco, um perigo da demora, uma situação de urgência, quando maior o risco, menos nos impõe um convencimento da probabilidade, e quando mais provável, menos ele se preocupa com o risco, pois esta escancarado o direito do autor), esse limite, além de subjetivo, é regrado por esses dois elementos.
Excepcionalmente, pode o juiz exigir daquele que requer uma tutela, uma caução, uma garantia, para a concessão da tutela de urgência. Art.300§1º NCPC, É uma medida de contra cautela, o juiz pode estabelecer para reduzir as margens de dano que a sua medida pode causar. Ex: um barco no porto do rj, e a receita alega que tem que pagar o IPI, o dono do barco pede uma tutela provisória para que se libere o barco pois ele esta discutindo a incidência daqueles tributos, o juiz então libera o barco, porem ele pede uma fiança do banco itau que se o dono sumir com o barco e o juiz decidir que ele precisar pagar os impostos, o itau vai atras. 
A caução não é um requisito obrigatório, mas conversa com os outros. É uma proteção para o réu.
Pode ser concedida liminarmente ou após justificação prévia. Art.300§2º, seja antecipada, seja cautelar. 
Liminar: é decisão tomada pelo juiz sem ouvir a outra parte, obviamente que ele o fará, diante de um altíssimo grau de risco, se o estado de risco não é tão urgente, a prioridade do juiz vai ser resguardar o contraditório. A tutela de urgência deve dialogar com o contraditório de modo a que o juiz se contenha em suas decisões para que ouça previamente a outra parte. Mas se o juiz decidir sem o contraditório estará resguardado. Liminar é coisa que se decide sem ouvir a outra parte. Nas leis extravagantes, liminar necessariamente não terá esse significado. 
Art.300§3º NCPC-> requisito negativo para a tutela antecipada satisfativa, a tutela de urgência satisfativa, não pode, nos termos da lei, produzir efeitos irreversíveis,diz a lei, que o juiz precisa se conter e não conceder tutelas provisórias se naquela realidade fática, produzir efeitos que são irreversíveis, a lógica é que a tutela pode ser revogada, modificada, então é bom que ela não seja concedida se seus efeitos forem irreversíveis. Perceber a via de mão dupla. 
O poder geral de cautela do juiz-> é o poder de conceder providências cautelares atípicas, mesmo sem previsão legal, mesmo que o legislador não tenha criado uma previsão legal daquela. Visa resguardar o resultado útil do processo, existem para que os processos não se tornem inúteis. Art.301 NCPC, faz referências exemplificativas da cautela tutelar. O objetivo da tutela cautelar é assegurar o processo. 
Art.302 NCPC-> revogada a medida, você eventualmente vai ter que reparar os prejuízos das pessoas que a sofreu, mas o código diz quem vai indenizar quando a sentença for desfavorável, no final do processo não se confirmar a tutela provisória.. 
*é possível o juiz conceder uma tutela provisória de oficio? Não porque justamente o juiz não pode conceder de oficio uma tutela a alguém que depois vai gerar a esse alguém um possível dever de indenizar, aquele que foi beneficiado pela tutela, se ele perder, ele vai ter que indenizar, então cabe ao autor ponderar esse risco. 
A tutela provisória pode ser de urgência, estado de risco, a tutela de urgência antecipada satisfaz o direito desde logo, a cautelar, apenas protege o resultado do processo, mas ambas podem ser requeridas em caráter incidente ou antecedente. 
Incidente-> é requerer a concessão da tutela provisória na própria petição inicial aonde eu formulo o pedido em definitivo. Ou no curso do processo. Pode ser a qualquer momento que surja um risco ao direito, ao resultado útil do processo. Alega-se os requisitos, o da probabilidade e do risco.
Antecedente-> ocorre em momento anterior aquele a que se deduz a demanda principal, na petição inicial se demanda e formula a petição iniciaL para demandar com todos aqueles requisitos do art.319. O cod quer permitir que se faça apenas o pedido de tutela provisória, que se diga apenas qual é a demanda principal, que se possa pedir uma petição jurisdicional “nas coxas”. Quando o estado de risco é contemporâneo ao momento de propositura da ação.
Tutela antecipada requerida em caráter antecedente:
Art.303->requerimento e requisitos, estão elencados nesse art.
Quando se faz esse pedido é necessário dizer ao juiz que esse pedido não é uma petição inicial nos moldes do art.319, e sim um requerimento de tutela antecipada requerida em caráter antecedente. Precisa deixar claro, o juiz precisa ser avisado. 
§1º-> com calma, em 15 dias, irá se redigir, aditar a petição inicial, na forma do art.319 NCPC, ai o réu será citado e intimado. E se não houver o aditamento? O processo é extinto sem resolução do mérito e portanto cai a tutela antecipada requerida em caráter antecedente. 
Pode acontecer do réu receber a tutela antecipada, requerida em caráter antecedente, e simplesmente não recorrer, porque às vezes o que o réu quer é uma ordem do juiz que o mande fazer aquilo, então o código vai criar um mecanismo, um requerimento, de tutela antecipada de caráter antecedente, onde o juiz dá, o réu é intimado a cumprir, e se ele não recorre, o processo acaba, e aquela tutela antecipada, é estabilizada e dura pra sempre. O processo está extinto, tendo havido uma petição inicial que não foi recorrida e que resolveu o problema. 
Art.304 NCPC-> não haverá julgamento de mérito, ele será extinto, mas a tutela antecipada requerida em caráter antecedente, vai valer. Uma decisão provisória que se estabilizou porque o réu não recorreu. O código fala em recurso, se o reu não recorrer, a tutela estabiliza. 
Os autores têm dito que não é só o recurso que impede a estabilização, uma contestação, um habeas corpus qualquer medida que mostre uma reação do réu contra aquela tutela, vai impedir a sua estabilização. 
O autor pode aditar se ele quiser, se não ficar satisfeito com uma estabilização de tutela antecipada, querendo o pronunciamento jurisdicional definitivo que faça coisa julgada e que assegure o direito.
O réu tem 15 dias para recorrer da juntada aos autos do mandado de intimação. O prazo para o autor aditar é de quinze dias mas começa antes para o autor. Ai vai pegar aquela tutela antecipada e vai citar o réu, são 15 dias mas os quinze dias dele começam depois, as vezes o autor vai aditar a petição inicial supondo que o réu vai recorrer, só que o réu não recorre, ai o autor desiste do aditamento e fica com a estabilização. 
Em resumo: requer a providência antecipatória em caráter antecedente, depois adita para prosseguir, o réu, se não recorrer, estabiliza e o processo é extinto. 
Problema: o instituto foi pouco regulado. Dando as duas partes atos que podem implicar na extinção do processo, e prazos muito próximos, por isso que deu esse problema.
*quando a tutela antecipada requerida em caráter antecedente se estabiliza? Na literalidade da norma se o reu não recorreu. 
Estabilização não é coisa julgada, não é decisão definitiva. 
Qualquer das parte pode desarquivar o processo onde estava estável a tutela antecipada para rediscutir. Inafastabilidade da jurisdição. 
A tutela cautelar requerida em caráter antecedente não se estabiliza, não tem como estabilizar uma coisa que serve só para garantir o resultado do processo, pois é uma mera cautelar. 
So as satisfativas se estabilizam. 
Os requerimentos e requisitos estão no art. 305 NCPC.
Fungibilidade: caso entenda que o pedido ao que se refere o caput tem natureza na verdade, antecipada, o juiz, segue o procedimento da antecipada. Se a pessoa erra a qualificação do seu pedido o juiz ignora e segue o processo da maneira correta. Ex: pedir cautelar quando na verdade é antecipada.
Citação do reu: o reu será citado para no prazo de 5 dias falar sobre aquilo, se ele não contestar, o juiz presume aceito pelo reu os fatos ocorridos e decide dentro de 5 dias, a cautelar. 
Aditamento: efetivada a tutela cautelar, o pedido principal terá que ser formulado pelo autor em 30dias, o pedido principal. E não existe a estabilização.
Tutela da evidência: é uma espécie de tutela provisória, mas ela independe de perigo, de risco, não vai se necessitar um estado de periclitação, o juiz vai conceder sem que ela seja urgente, ela está fundada na evidência do direito do autor. Art.311 NCPC
I-> o juiz se convence que o reu esta atuando no processo apenas para atrasar.
IV-> depende de uma atitude negativa do reu.
Pode ser concedida de ofício, porque não há dever de indenizar. 
Em aula 09/11/17
Das provas
Em alguma medida, as questões postas no processo podem depender de uma resolução judicial, tão somente jurídica, caberá ao juiz diante de fatos os quais as partes não controvertem, simplesmente expor a solução jurídica e aplicá-las ao caso litigioso. 
Em alguma das vezes os fatos são controvertidos, a parte adversa fala que aquilo não ocorreu, ou diz que não ocorreu daquela maneira. Muitas das vezes então será necessário para a resolução do conflito, que o juiz procure investigar o que realmente ocorreu no passado, o que realmente se deu na realidade fática. 
O processo então, poderá se desenvolver, em uma trajetória uma investigação desses fatos, por meio das provas, sendo então necessário apurar a verdade dos fatos, para a resolução do litígio, se desenvolvera no processo uma atividade probatória que é regulada no código. Art.369 ao art.484 NCPC. 
O juiz olhará para o passado procurando provas alem das alegações das partes e chegara a conclusão do que realmente aconteceu. Busca fotos, documentos, depoimentos de testemunhas, para tentar construir uma identificação. 
A verdadeira verdade não é a meta do processo, não tem como se imaginar que o processo irá produzir uma verdade absoluta. O processo que consagra presunção de verdade decorrente da reveria, presunções de veracidade recorrente do descumprimento do ônus da impugnação especificada dos fatos. 
É um processo realmentecomprometido com a verdade dos fatos? Não, o juiz aceita fatos muita das vezes por presunções que ele considera de algum modo necessária para com que a verdade dos fatos. 
O que hoje se entende é que por meio da atividade probatória, procura-se reconstruir a verdade recorrente a fatos já ocorridos e que foram alegados na demanda, ou defesa, a fim de que o juiz possa decidir com justiça com forma que o juiz construa com eficácia. 
É preciso de algum modo compreender a distinção entre fontes de prova e meios de prova,
A fontes são os locais de onde se extraem, ou se pretendem extrair a verdade relevante para o julgamento da causa, se procura extrair a verdade das coisas, ex: hd, fotos, documentos, carro batido, testemunhas.. o meio de prova vai incidir sobre essa fonte. Os meios de provas orais incidem sobre as pessoas e meios de provas documentais, periciais, sobre as coisas. 
Prova indireta ou indícios, podem ser fortemente convincentes, o juiz pode decidir com base em indícios, indícios não é a prova fraca, e sim a prova indireta, é o modo de revelar a verdade a partir da analise de um outro fato. Os indícios precisam estar em um contesto da demonstração da verdade. Por indução acaba-se chegando a conclusão por um fato a partir do conhecimento de outro fato.
Quando então, o processo se desenvolve, nós quando figuramos em um processo, temos o que se chama hoje, um direito fundamental a prova, a prova é um direito fundamental dos litigantes, que advém mais proximamente do principio do contraditório e da ampla defesa, importa um amplo direito de alegar e de provar, em sendo assim, o direito de provar é um direito fundamental.
O direito fundamental de prova compreende o direito de requerer a produção da prova no processo, de pedir ao juiz que a prova seja produzida, o direito de efetivamente produzir essa prova, e também o direito de participar da prova produzida pela parte contrária. O direito fundamental da prova não se limita ao seu direito de requerer ao juiz uma prova e efetivamente produzi-la, mas também o direito de participar da prova produzida pela outra parte. Art.474 NCPC
Também existe o direito de manifestar-se sobre a prova produzida, então a atividade probatória vem também com essa lógica do contraditório. Você traz uma prova ao processo, o juiz é obrigado a facultar a parte contrária a faculdade de falar sobre ela, de modo geral quando a parte contraria fala sobre a prova produzida por outra, o que ela vai falar é que aquela prova não tem a aptidão para demonstrar a verdade alegada. Ate irem persuadindo o juiz. 
O juiz não pode simplesmente diante do direito fundamental a prova, decidir como se a prova que uma das partes produziu não estivesse presente no processo, ou simplesmente dizer que a prova não o convenceu, pois é necessário que ele examine a força persuasiva dela, argumentativamente. 
Pode o juiz de ofício determinar a produção de uma prova, não pedida por nenhuma das partes? Sim, o juiz tem poderes instrutórios, é um dos aspectos do principio da colaboração, que assegura o juiz, buscar a verdade dos fatos, por meio de provas, que não tenham sido produzido pelas partes, porque a busca da verdade é necessária para a busca da justiça, e vai então vai suprir a deficiência probatória determinando de oficio, a produção de provas. Art. 370 NCPC. Quanto mais o juiz intervém na atividade probatória, mais ele esta intervindo num certo principio liberal das partes de levar ao conhecimento do estado. O juiz tem com isso, suprir deficiências probatórias que decorrem de partes desiguais no processo. 
Prova emprestada: o sistema processual admite a prova emprestada, é a prova que advém de um outro processo, prova de outro processo que você toma de empréstimo para aquele processo. Então você pode eventualmente ao invés de ouvir testemunha, pedir ao juiz que se obtenha cópia de depoimento prestado ou perícia, ou documento que esta em outro processo. Art.372 NCPC. Desde que a prova seja submetida ao contraditório.
Distribuição do ônus da prova. Art.373 NCPC-> cuida da chamada distribuição estática, nos incisos I, II e da distribuição dinâmica nos §1º,2º e da distribuição convencional §3º e 4º. 
A princípio, define-se que a prova dos fatos cabe a quem os alega. Essa é a distribuição estática, fixa. Essa é a distribuição a priori do ônus da prova. Os fatos alegados pelo autor consta, da petição inicial e do autor constam da contestação, e se ele se mantém controvertidos, eles precisam ser provados pelas partes que os alegou.
Inversão, redistribuição do ônus da prova, é o poder do juiz, na medida em que é extremamente difícil para você provar o fato que se foi alegado, e essa dificuldade sua de provar corresponde a uma facilidade da outra parte de demonstrar o que você falou não é verdade, o juiz pode inverter esse ônus, o novo CPC não trabalha com a mera inversão do ônus da prova, a mera inversão do ônus da prova já é algo superado no NCPC, a categoria que o cód. novo cria é a da distribuição dinâmica ou equânime do ônus da prova, o que o juiz pode fazer ao invés de simplesmente inverter é na verdade redistribuir esse ônus, dar novamente as cartas de forma diversa daquela estabelecida pela lei. Ex: o reu alegou um fato impeditivo e extintivo, o fato impeditivo ele mesmo ira provar, mas o fato extintivo, o juiz atribui a parte contraria. Essa distribuicao é encontrada no §1º e2º do art. O que há é que essa atividade, tem que anteceder a etapa probatória. 
Há alguns fatos que não precisam ser provados, os fatos notórios. Se alguma parte alega e a outra concorda que aquele fato ocorreu, ou quando a outra parte se silencia. 
O juiz pode levar em conta ou decidir as chamadas regras de experiência? Sim o juiz pode ao decidir levar em conta as chamadas regras de experiência comum ou técnica, em geral, o juiz não é nenhum expert na matéria em que ele esta ali buscando em extrair a verdade. As regras experiência comum são aquelas que a convicção de que se baseia no que se realmente ocorre, as regras técnicas, em que o juiz pode saber algumas coisas, conhecimentos baseados na experiência do juiz e que podem ajudar, e que são validas para que o juiz decida, o que ele não pode exercer funções que não cabem a ele, funções que decorrem de uma sabedoria especial de profissionais, cientistas, técnicos, na área. Art. 375 NCPC. NÃO CABE O JUIZ SER O PERÍTO NA SENTENÇA. 
O prova incide sobre os fatos, e não precisa se provar a existência da norma jurídica, mas algumas normas precisam ser provadas, a legislação municipal, estadual, estrangeira ou costumeira. 
Princípio da cooperação. Art6º NCPC, todas as partes devem cooperar entre si, para a obtenção de um resultado justo. O principio da cooperação não é uma “fantasia”, há deveres de lealdade, boa fé, que incidem entre as partes, agir de acordo com a boa fé. 
Preservando o direito não produzir provas contra si próprio, incumbe as partes comparecer em juízo e responder o que foi questionado, sem se esquivar, colaborando. Art.379 NCPC
Como o principio da colaboração incide sobre terceiros. Art.380 NCPC. 
Como o princípio da colaboração incide sobre o juiz. Art. 370 NCPC.
Valoração da prova-> o juiz precisa valorar a prova, dar valor a prova, e ai o direito processual construiu ao longo dos anos, diversos sistemas de valoração da provas pretendiam então dizer como o juiz iria dar valor a determinadas provas, validas no processo. A partir da influencia da rev. Francesa, do imperialismo clássico, que pressupunha a supremacia do legislativo, tivemos uma supremacia muito grande do legislador, criando então o sistema da prova tarifada, o legislador dizia quando valia cada prova, e assim, tarifando a prova, o juiz chagava quase como num sistema de quesitação a demonstração da verdade. E o da intima convicção que impera nos júris ainda em que o juiz é obrigado a falar porque se acreditou nesse ou naquele fato. O que vigora hoje é o sistema da vigoração racional ou do convencimento motivado de que o juiz decide em consoante a vigoração racional o juizapreciara as provas constantes nos autos independentemente do sujeito que tiver promovido e indicara nas razoes as razoes de seu convencimento, ele precisa desempenhar um ônus argumentativo racional que demonstre as razoes de seu conhecimento, que sejam em tese aceitos como racionais, ou razoáveis a generalidade das pessoas.
 
Em aula 10/11/17
É o momento culminante do processo, o momento em que as partes esperam a respostas jurisdicional de suas pretenções.
Juiz se pronuncia no processo por meio do despacho, decisões interlocutórias e da sentença. 
Dos pronunciamentos do juiz: Os despachos não têm caráter decisórios, atos de movimentação do processo=despacho.
Os processos se iniciam por provocação das partes e se desenvolvem por impulso oficial, o estado, juiz, que promove o desenvolvimento do processo, por meio dos despachos. 
As decisões interlocutórias por sua vez, são pronunciamentos jurisdicionais, são decisões de caráter decisórios. Procedimentos jurisdicionais e possuem caráter decisório, mas destinam-se a resolver questões (pontos levam todos só e discutido pela outra – ponto controvertido) incidentes (tudo que o juiz resolve no curso do procedimento) do processo = decisões interlocutória. Ex: o juiz pode ter que decidir sobre a concessão de uma tutela provisória. Nas decisões interlocutórias é cabível um tipo de recurso que é o agravo de instrumento, e das sentenças é cabível um outro recurso, que são as apelações, a questão é que o agravo de instrumento, o processo não acaba para resolver o recurso. 
Por isso que é necessário que essa sentença parcial, que julga definitivamente um dos pedidos, venha na forma de decisão interlocutória, porque um recurso contra ela interposto não pode parar o processo. 
A sentença diferentemente, é o momento em que o juiz irá, ainda genericamente falando, produzir uma resposta jurisdicional definitiva a pretensão deduzida para a pretensão deduzida pelo autor. Ainda a grosso modo.
Conceito de sentença: art.203,§1º NCPC. Decisão definitiva do juiz= sentença. 
Hoje se tem um único processo que se desenvolve em etapas que podem ser de cognição, execução ou cautelar. Sentença é o pronunciamento do juiz, por meio do qual, o juiz com fundamento no 485 e 487 arts. NCPC, com ou sem julgamento do mérito, põe fim não ao processo como um todo, mas a fase cognitiva do procedimento comum, ou eventualmente a execução.
Sentença então, é a decisão judicial é o pronunciamento do juiz, por meio da qual, aquela fase cognitiva do procedimento comum será extinta, e execução que se seguiu. É o pronunciamento do juiz pelo qual com ou sem sentença do mérito põe fim.
Resposta jurisdicional definitiva à pretensão deduzida em juízo pelo autor. Pronunciamento do juiz com ou sem resolução do mérito. Arts. 485 e 487. Sentença extinção da fase cognitiva. 
Elementos essenciais da sentença, ou seja eles não podem ser deixados para trás. Art. 489, I,II,III NCPC.
Relatório: é o momento em que o juiz conta a história relevante do processo. Narrativa do que aconteceu, é importante para demonstrar as partes, o conhecimento do processo e servir de instrumento de controle a fundamentação. Em geral se diz que se faltar o relatório há de se investigar no caso concreto se houve algum prejuízo. Serve para fiscalizar a completude da fundamentação. 
Fundamentação: são as razoes de decidir, e o momento em que o juiz motiva a sua decisão em que ele resolve as questões de fato e de direito. É a vez do juiz dizer que se convenceu dos fatos, ou não, por não ter ficado provado, através de provas, perícias, testemunhas. E do direito vai atribuir as leis que encaixam no acontecimento em questão. Sem fundamentação a sentença é nula, inválida expressa na própria constituição. Sendo elemento essencial de validade da sentença.
Dispositivo: é a decisão propriamente dita, o juiz propriamente decide de acordo com o que ele motivou. Decide, acolhe o pedido do autor, ou não. Da essência para se dizer é o dispositivo, por conta da decisão. Elemento de existência da sentença.
Conteúdo analítico da fundamentação: o legislador quis romper com certas praticas que consistiam em fazer contestações um pouco genéricas, exigindo uma fundamentação mais analítica e aprofundada. Art. 489, §1º e 2º NCPC. É necessário fazer o cotejo do fato com a norma e explicar como aquele fato se aplica com a norma. Não pode o juiz aplicar conceitos jurídicos indeterminados, porque a lei os emprega, sem explicar o motivo concreto em seus casos determinados, o juiz precisa na sentença, explicar os conceitos jurídicos indeterminados adotados na lei.
§2º-> no caso de colisão entre normas o juiz deve identificar o objeto e os critérios gerais da ponderação efetuada. O juiz não pode simplesmente dizer que decide daquela forma porque fez uma ponderação de princípios e chegou a certo resultado. Ele precisa apresentar os critérios gerais da ponderação efetuada.
Interpretação da sentença: art.489, §3ª. A fim de romper com práticas de fundamentações genéricas e modelos, por fundamentações analíticas. 
Interpretação da sentença – art.489 §3º.
Em aula 17/11/17
Dos pronunciamentos do juiz?
Podem ser na forma de despachos, função não decisória, de modo a dar o impulso oficial ao procedimento, determinando a oitiva da parte contraria, inicio do processo oficialmente, o processo se instaura por iniciativa da parte e se desenvolve pelo impulso do juiz.
 E decisões interlocutorias, Decisões deferidas interlocutóriamente, ao longo do processo, questões do juiz que desenvolve as coisas decidindo-as no decorrer do procedimento, que tem uma modalidade própria de recurso, o agravo de instrumento
E A sentença é conceituada no §1º, 203 NCPC, É o pronunciamento do juiz que com ou sem resolução de mérito conclui a etapa, a fase cognitiva do procedimento comum. 
Elementos essenciais da sentença. Art 489, I,II,III NCPC
Relatório: momento em que o juiz conta a historia relevante do processo, concluído o relatório ele escreve, é o relatório, passo a decidir
Fundamentação: em que ele da a razão de decidir, reconhece a verdade dos fatos, descarta a existência de outros que segundo a sua compreensão, não foram demostrado, e igualmente resolve as questões de direito e em seguida conclui a fundamentação acolhendo ou rejeitando o pedido, acolhendo em parte ou resolvendo sem a questão do mérito. 
Conteúdo analítico com a fundamentação art. 489 §1º e 2º.
O juiz precisa dizer qual o sentido da decisão que ele esta se valendo. E se considera não fundamentada qualquer decisão que não respeitem as descrições do artigo. 
489 §3º-> trata-se de como a sentença vai ser interpretada. Impor que a sentença seja interpretada com a boa fé. Não pode se compreender a sentença apenas pelo comando sentido da sentença mais como 
O princípio da congruência. Art.490 e 492 NCPC.
Impõe ao órgão jurisdicional, ao juiz, decidir, consoante aquilo que foi pedido, mantar, quer então a lei, uma correlação entre o pedido e a sentença. Cabe ao juiz respeitar os limites do pedido, porque se ele ultrapassar esses limites ele estará exercendo jurisdição por algo que não foi demandado, violando o contraditório e certos principio democráticos e de algum modo liberais em que o Estado vai intervir vai agir apenas onde foi provocando. 
Sentença extra petita-> é aquela que oferece prestação jurisdicional diversa daquela que foi pedida, ou objeto diverso, ao falar de natureza ou objeto diversos, aquela sentença que oferece um provimento jurisdicional diferente do que foi pedido. Objeto diverso é entendido como o bem da vida, ex: o dinheiro, a coisa que você adquiriu na loja e não foi entregue. Precisa ser substituída.
Sentença ultra petita-> precisa ser “podada” pois existe um excesso.
Sentença citra petita ou infra petita-> na perspectiva de sua congruência é aquele que analisa menos do que foi pedido. E ai a sentença precisará ser complementada.
Sentença certa: O que a norma esta dizendo eh que a sentença não pode estar sujeita a condição (evento futuro e incerto que condiciona

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