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Aula ESF teorico PDF ótima (1)

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PÓS GRADUAÇÃO EM SAÚDE 
PÚBLICA E ESTRATÉGIA SAÚDE DA PÚBLICA E ESTRATÉGIA SAÚDE DA 
FAMÍLIA
Profª. Especialista
Mara Rúbia Rodrigues Ribeiro
PROGRAMA DE AGENTES 
COMUNITÁRIOS DE SAÚDE - PACS
• Foi elaborado a partir de experiências concretas já
implantadas nos estados do Ceará, Goiás, Pernambuco,
Maranhão, Vale do Ribeira (SP), Rondonópolis (MT).
• A idéia inicial da implantação do PACS surgir como uma• A idéia inicial da implantação do PACS surgir como uma
estratégia do Ministério da Saúde/Fundação Nacional de
Saúde para responder a uma demanda deficitária na
atenção primária em saúde, que garantisse,
prioritariamente, assistência ao grupo materno infantil.
• Oficialmente foi lançado em 1991 como um Programa
tendo sua implantação iniciada pelos Estados da Região
Nordeste priorizando as ações de informação e educação
em saúde voltadas para a área materno infantil.
• O objetivo geral do programa era melhorar através dos
Agentes Comunitários de Saúde - ACS, a capacidade da
população de cuidar da sua saúde, transmitindo-lhespopulação de cuidar da sua saúde, transmitindo-lhes
informações e conhecimentos e contribuir para a
construção e consolidação dos sistemas locais de saúde.
• Fortalecer a ligação entre serviços de saúde
e comunidade (elo).
• Traçar um perfil epidemiológico e
socioeconômico, a partir do cadastramento
das família, para que as equipes de saúdedas família, para que as equipes de saúde
desenvolvessem um planejamento mais
adequado às necessidades daquela
comunidade.
REQUISITOS PARA SER ACS
• Ter mais de 18 anos;
• Ser morador da comunidade à no mínimo 
dois anos;dois anos;
• Saber ler e escrever;
• Ter disponibilidade de 8 horas diárias para 
exercer seu trabalho.
• Os candidatos passavam por um processo seletivo
com realização de provas e entrevistas.
• Cada ACS, era responsável, em média por 100 a
250 famílias.
• Era coordenado pelo Enfermeiro chamado de
Instrutor/Supervisor. Cada Enfermeiro era
responsável por no máximo 30 ACS.
PROBLEMAS
• Limitado em suas ações;
• Pouco resolutivo;
• Vinculados à Unidades de Saúde sem• Vinculados à Unidades de Saúde sem
estrutura mínima;
ATENÇÃO BÁSICA
PRINCÍPIOS GERAIS
AtençãoAtenção BásicaBásica àà SaúdeSaúde (ABS) caracteriza-se por um
conjunto de ações, desenvolvida no individual e nos
coletivos, desenvolvendo ações de:
• Promoção e proteção da saúde;• Promoção e proteção da saúde;
• Prevenção de agravos;
• Diagnóstico;
• Tratamento;
• Reabilitação
ATENÇÃO BÁSICA
PRINCÍPIOS GERAIS
Orienta-se pelos princípios da:
• Universalidade;
• Acessibilidade;
• Vínculo;• Vínculo;
• Integralidade;
• Responsabilização;
• Humanização;
• Equidade, e
• Participação social;
• É o contato preferencial dos usuários com os sistemas de
saúde;
• Os profissionais devem ser especialistas nos problemas mais
comuns e freqüentes na comunidade;
• Desenvolvam ações que geralmente são de baixa densidade• Desenvolvam ações que geralmente são de baixa densidade
tecnológica, porém são de alta complexidade da prática;
• A Atenção Básica tem a Saúde da Família como estratégia
prioritária para sua organização de acordo com os preceitos
do Sistema Único de Saúde.
A Atenção Básica tem como 
fundamentos:
I - possibilitar o acesso universal e contínuo a serviços de saúde de
qualidade e resolutivos, com território adscrito de forma a
permitir o planejamento e a programação descentralizada, e em
consonância com o princípio da eqüidade;
II - efetivar a integralidade em seus vários aspectos, a saber:
integração de ações programáticas e demanda espontânea;
articulação das ações de promoção à saúde, prevenção de
agravos, vigilância à saúde, tratamento e reabilitação, trabalho
de forma interdisciplinar e em equipe;
FUNDAMENTOS
III - desenvolver relações de vínculo e responsabilização
entre as equipes e a população adscrita garantindo a
continuidade das ações de saúde;
IV - valorizar os profissionais de saúde por meio do estímulo
e do acompanhamento constante de sua formação e
capacitação;
V - realizar avaliação e acompanhamento sistemático dos
resultados alcançados, como parte do processo de
planejamento e programação; e
VI - estimular a participação popular e o controle social.
OPERACIONALIZAÇÃO DA ATENÇÃO 
BÁSICA
• Estratégicas para atuação em todo o território nacional 
- a eliminação da hanseníase, 
- o controle da tuberculose, 
- o controle da hipertensão arterial, 
- o controle do diabetes mellitus, 
- a eliminação da desnutrição infantil, 
- a saúde da criança,- a saúde da criança,
- a saúde da mulher, 
- a saúde do idoso, 
- a saúde bucal e,
- a promoção da saúde. 
- Outras áreas serão definidas regionalmente de acordo com prioridades e 
pactuações definidas nas CIBs.
ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA
PRINCÍPIOS GERAIS
• A estratégia de Saúde da Família visa à
reorganização da Atenção Básica no País, de
acordo com os preceitos do SUS.
• Além dos princípios gerais da Atenção Básica, a
estratégia Saúde da Família deve:
I - ter caráter substitutivo;
II - atuar no território, realizando :
� cadastramento domiciliar;
�diagnóstico situacional;
� ações dirigidas aos problemas de saúde de maneira� ações dirigidas aos problemas de saúde de maneira
pactuada com a comunidade onde atua, buscando o
cuidado dos indivíduos e das famílias ao longo do
tempo, mantendo sempre postura pró-ativa frente
aos problemas de saúde-doença da população;
III - desenvolver atividades de acordo com o
planejamento e a programação realizados com base no
diagnóstico situacional e tendo como foco a família e a
comunidade;
IV - buscar a integração com instituições e organizações
sociais, em especial em sua área de abrangência, para osociais, em especial em sua área de abrangência, para o
desenvolvimento de parcerias; e
V - ser um espaço de construção de cidadania.
INFRA-ESTRUTURA E 
RECURSOS 
NECESSÁRIOSNECESSÁRIOS
ITENS NECESSÁRIOS A 
IMPLANTAÇÃO DAS ESF
I - existência de equipe multiprofissional responsável por, no
máximo, 4.000 habitantes, com jornada de trabalho de 40
horas semanais para todos os seus integrantes e composta por
no mínimo:
� 1 médico;
� 1 enfermeiro;
� 1 auxiliar de enfermagem ou técnico de enfermagem; e
� Agentes Comunitários de Saúde;
II - número de ACS suficiente para cobrir 100% da população
cadastrada, com um máximo de 750 pessoas por ACS;
III - existência de UBSF inscrita no Cadastro Geral de
Estabelecimentos de Saúde - CNES, que possua
minimamente:
� 1 consultório médico;
� 1 consultório de enfermagem;
� área/sala de recepção;
� local para arquivos e registros;
� 1 sala de cuidados básicos de enfermagem;� 1 sala de cuidados básicos de enfermagem;
� 1 sala de vacina;
� Sanitários; e
� equipamentos e materiais adequados ao elenco de ações
programadas, de forma a garantir a resolutividade da
Atenção Básica à saúde;
IV - garantia dos fluxos de referência e contra-
referência aos serviços especializados, de apoio
diagnóstico e terapêutico, ambulatorial e
hospitalar; ehospitalar; e
V - existência e manutenção regular de estoque dos
insumos necessários para o funcionamento da UBS.
ITENS NECESSÁRIO PARA A EQUIPE DE 
SAÚDE BUCAL
• MOD. I – Cirurgião dentista e ACD com trabalho
integrado a uma ou duas ESF, com jornada de 40
horas semanais;
• MOD II – Cirurgião dentista, ACD e técnico de
higiene dental, com trabalho integrado a uma ou
duas ESF com jornada de 40 horas semanais.
• Existência de Unidade de Saúde inscrita no Cadastro
Geral de Estabelecimentos de Saúde que possuam
minimamente:
�Consultório odontológico; e
�Equipamentos e materiais adequados ao elenco de
ações programadas, de forma a garantir a
resolutividade da Atenção Básica à saúde.
ATRIBUIÇÕES COMUNSA TODOS 
OS PROFISSIONAIS
I - participar do processo de mapeamento da área de atuação da equipe,
identificando grupos, famílias e indivíduos expostos a riscos, inclusive
aqueles relativos ao trabalho, e da atualização contínua dessas informações,
priorizando as situações a serem acompanhadas no planejamento local;
II - realizar o cuidado em saúde da população adscrita, prioritariamente no
âmbito da unidade de saúde, no domicílio e nos demais espaços comunitários(escolas, associações, entre outros), quando necessário;(escolas, associações, entre outros), quando necessário;
III - garantir a integralidade da atenção por meio da realização de ações de:
� promoção da saúde, prevenção de agravos e curativas;
� garantia de atendimento da demanda espontânea, da realização das ações
programáticas e de vigilância à saúde;
V - realizar busca ativa e notificação de doenças e agravos de
notificação compulsória e de outros agravos e situações de
importância local;
VI - realizar a escuta qualificada das necessidades dos usuários em
todas as ações, proporcionando atendimento humanizado e
viabilizando o estabelecimento do vínculo;
VII-responsabilizar-se pela população adscrita, mantendo a
coordenação do cuidado mesmo quando esta necessita de atenção
em outros serviços do sistema de saúde;
VIII - participar das atividades de planejamento e avaliação das
ações da equipe, a partir da utilização dos dados disponíveis;
IX - promover a mobilização e a participação da comunidade,
buscando efetivar o controle social;
X - identificar parceiros e recursos na comunidade que possam
potencializar ações intersetoriais com a equipe, sob
coordenação da SMS;
XI - garantir a qualidade do registro das atividades nos
sistemas nacionais de informação na Atenção Básica;sistemas nacionais de informação na Atenção Básica;
XII - participar das atividades de educação permanente; e
XIII - realizar outras ações e atividades a serem definidas de
acordo com as prioridades locais.
ATRIBUIÇÕES DO AGENTE 
COMUNITÁRIO DE SAÚDE
I - desenvolver ações que busquem a integração entre a equipe
de saúde e a população adscrita à UBS;
II - trabalhar com adscrição de famílias em base geográfica
definida, a microárea;definida, a microárea;
III - estar em contato permanente com as famílias desenvolvendo
ações educativas, visando à promoção da saúde e a prevenção
das doenças, de acordo com o planejamento da equipe;
IV - cadastrar todas as pessoas de sua microárea e manter os cadastros
atualizados;
V - orientar famílias quanto à utilização dos serviços de saúde disponíveis;
VI - desenvolver atividades por meio de visitas domiciliares e de ações educativas
individuais e coletivas nos domicílios e na comunidade, de:
� promoção da saúde,
� prevenção das doenças e de agravos, e
� vigilância à saúde, mantendo a equipe informada, principalmente a respeito
daquelas em situação de risco;daquelas em situação de risco;
VII - acompanhar, por meio de visita domiciliar, todas as famílias e indivíduos sob
sua responsabilidade, de acordo com as necessidades definidas pela equipe; e
Nota: É permitido ao ACS desenvolver atividades nas unidades básicas de
saúde, desde que vinculadas às atribuições acima.
ATRIBUIÇÕES DO ENFERMEIRO
I - realizar assistência integral aos indivíduos e famílias na USF e,
quando indicado ou necessário, no domicílio e/ou nos demais
espaços comunitários;
II - conforme protocolos ou outras normativas técnicas
estabelecidas pelo Ministério da Saúde, os gestores estaduais,estabelecidas pelo Ministério da Saúde, os gestores estaduais,
os municipais ou os do Distrito Federal, observadas as
disposições legais da profissão, realizar:
� consulta de enfermagem;
� solicitar exames complementares; e
� prescrever medicações;
III - planejar, gerenciar, coordenar e avaliar as ações
desenvolvidas pelos ACS;
IV - supervisionar, coordenar e realizar atividades de
educação permanente dos ACS e da equipe de
enfermagem;
V - contribuir e participar das atividades de Educação
Permanente do Auxiliar de Enfermagem, ACD e
THD; e
ATRIBUIÇÕES DO MÉDICO
I - realizar assistência integral aos indivíduos e famílias em todas as fases do
desenvolvimento humano: infância, adolescência, idade adulta e terceira idade;
II - realizar consultas clínicas e procedimentos na USF e, quando indicado ou
necessário, no domicílio e/ou nos demais espaços comunitários (escolas,
associações etc);
III - realizar atividades de demanda espontânea e programada em:
� clínica médica;� clínica médica;
� pediatria;
� ginecoobstetrícia;
� cirurgias ambulatoriais;
� pequenas urgências clínico-cirúrgicas; e
� procedimentos para fins de diagnósticos;
IV - encaminhar, quando necessário, usuários a serviços de
média e alta complexidade, respeitando fluxos de referência e
contra-referência locais, mantendo sua responsabilidade pelo
acompanhamento do plano terapêutico do usuário, proposto
pela referência;
V - indicar a necessidade de internação hospitalar ou domiciliar,
mantendo a responsabilização pelo acompanhamento do
usuário;usuário;
VI - contribuir e participar das atividades de Educação
Permanente dos ACS, Auxiliares de Enfermagem, ACD e
THD; e
VIII- compete ao médico acompanhar a execução dos
Protocolos, devendo modificar a rotina médica, desde
que existam indicações clínicas e evidências científicas
para tanto:
IX- na eventualidade da revisão dos Protocolos ou da
criação de novos protocolos, os deverão participarcriação de novos protocolos, os deverão participar
também da sua elaboração.”
ATRIBUIÇÕES DO AUXILIAR E DO 
TÉCNICO DE ENFERMAGEM
I - participar das atividades de assistência básica realizando
procedimentos regulamentados no exercício de sua profissão na
USF e, quando indicado ou necessário, no domicílio e/ou nos
demais espaços comunitários (escolas, associações etc);
II - realizar ações de educação em saúde a grupos específicos e a
famílias em situação de risco, conforme planejamento da equipe;
e
III - participar do gerenciamento dos insumos necessários para o
adequado funcionamento da USF.
ATRIBUIÇÕES DO CIRURGIÃO 
DENTISTA
I - realizar diagnóstico com a finalidade de obter o perfil
epidemiológico para o planejamento e a programação em
saúde bucal;
II - realizar os procedimentos clínicos da Atenção Básica em
saúde bucal, incluindo atendimento das urgências e pequenassaúde bucal, incluindo atendimento das urgências e pequenas
cirurgias ambulatoriais;
III - realizar a atenção integral em saúde bucal (promoção e
proteção da saúde, prevenção de agravos, diagnóstico,
tratamento, reabilitação e manutenção da saúde) individual e
coletiva a todas as famílias, a indivíduos e a grupos específicos,
de acordo com planejamento local, com resolubilidade;
IV - encaminhar e orientar usuários, quando necessário, a outros níveis de
assistência, mantendo sua responsabilização pelo acompanhamento do usuário
e o segmento do tratamento;
V - coordenar e participar de ações coletivas voltadas à promoção da saúde e à
prevenção de doenças bucais;
VI - acompanhar, apoiar e desenvolver atividades referentes à saúde bucal com os
demais membros da Equipe de Saúde da Família, buscando aproximar e
integrar ações de saúde de forma multidisciplinar.integrar ações de saúde de forma multidisciplinar.
VII - contribuir e participar das atividades de Educação Permanente do THD,
ACD e ESF;
VIII - realizar supervisão técnica do THD e ACD; e
IX - participar do gerenciamento dos insumos necessários para o adequado
funcionamento da USF.
ATRIBUIÇÕES DO TÉCNICO DE 
HIGIENE DENTAL (THD)
I - realizar a atenção integral em saúde bucal (promoção, prevenção, assistência e
reabilitação) individual e coletiva a todas as famílias, a indivíduos e a grupos
específicos, segundo programação e de acordo com suas competências técnicase legais;
II - coordenar e realizar a manutenção e a conservação dos equipamentos
odontológicos;
III - acompanhar, apoiar e desenvolver atividades referentes à saúde bucal com osIII - acompanhar, apoiar e desenvolver atividades referentes à saúde bucal com os
demais membros da equipe de Saúde da Família, buscando aproximar e
integrar ações de saúde de forma multidisciplinar;
IV - apoiar as atividades dos ACD e dos ACS nas ações de prevenção e promoção
da saúde bucal; e
V - participar do gerenciamento dos insumos necessários para o adequado
funcionamento da USF.
ATRIBUIÇÕES DO AUXILIAR DE 
CONSULTÓRIO DENTÁRIO (ACD)
I - realizar ações de promoção e prevenção em saúde
bucal para as famílias, grupos e indivíduos, mediante
planejamento local e protocolos de atenção à saúde;
II - proceder à desinfecção e à esterilização deII - proceder à desinfecção e à esterilização de
materiais e instrumentos utilizados;
III - preparar e organizar instrumental e materiais
necessários;
IV - instrumentalizar e auxiliar o cirurgião dentista e/ou o THD
nos procedimentos clínicos;
V - cuidar da manutenção e conservação dos equipamentos
odontológicos;
VI - organizar a agenda clínica;
VII - acompanhar, apoiar e desenvolver atividades referentes à
saúde bucal com os demais membros da equipe de saúde da
VII - acompanhar, apoiar e desenvolver atividades referentes à
saúde bucal com os demais membros da equipe de saúde da
família, buscando aproximar e integrar ações de saúde de
forma multidisciplinar; e
VIII - participar do gerenciamento dos insumos necessários
para o adequado funcionamento da USF.
PERFIL DO PROFISSIONAL
• Saber trabalhar em equipe
• Ter bom relacionamento Interpessoal
• Ter postura ética
• Ter boa comunicação oral
• Saber ouvir• Saber ouvir
• Ter iniciativa e pró atividade
• Ter espírito de liderança
• Respeitar o próximo
• Ter muito amor
RESPONSABILIDADES DE CADA 
NÍVEL DE GOVERNO
• Além das responsabilidades propostas para a
Atenção Básica, em relação à estratégia Saúde daAtenção Básica, em relação à estratégia Saúde da
Família, os diversos entes federados têm as
seguintes responsabilidades:
COMPETE ÀS SECRETARIAS 
MUNICIPAIS DE SAÚDE
I - inserir a estratégia de Saúde da Família em sua rede de
serviços visando à organização do sistema local de saúde;
II - definir, no Plano de Saúde, as características, os objetivos, as
metas e os mecanismos de acompanhamento da estratégiametas e os mecanismos de acompanhamento da estratégia
Saúde da Família;
III - garantir infra-estrutura necessária ao funcionamento das
equipes de Saúde da Família, de Saúde Bucal e das unidades
básicas de referência dos Agentes Comunitários de Saúde;
IV - assegurar o cumprimento de 40 horas semanais - de todos os
profissionais nas equipes de saúde da família;
V - realizar e manter atualizado o cadastro dos profissionais das
equipes de Saúde da Família, bem como da população residente
na área de abrangência das equipes de Saúde da Família, nos
Sistemas Nacionais de Informação em Saúde definidos paraSistemas Nacionais de Informação em Saúde definidos para
esse fim; e
VI - estimular e viabilizar a capacitação específica dos
profissionais das equipes de Saúde da Família.
COMPETE ÀS SECRETARIAS 
ESTADUAIS DE SAÚDE
I - pactuar com a Comissão Intergestores Bipartite (CIB),
estratégias, diretrizes e normas de implementação e gestão da
Saúde da Família no Estado;
II - estabelecer no Plano de Saúde estadual metas e prioridades
para a Saúde da Família;
III - submeter à CIB, a aprovação da proposta de implantação ou
expansão de ESF, ESB e ACS elaborada pelos municípios e
aprovada pelos Conselhos de Saúde dos municípios;
IV - submeter à CIB, para resolução, o fluxo de
descredenciamento e/ou o bloqueio de recursos diante de
irregularidades constatadas na implantação e no
funcionamento das Equipes de Saúde da Família;
V - analisar e consolidar as informações enviadas pelos
municípios, referentes à implantação e ao funcionamento
das Equipes de Saúde da Família;
VI - enviar, mensalmente, ao Ministério da Saúde o consolidado
das informações encaminhadas pelos municípios,
autorizando a transferência dos incentivos financeiros
federais aos municípios;
VII - responsabilizar-se perante o Ministério da Saúde pelo
monitoramento, o controle e a avaliação da utilização dosmonitoramento, o controle e a avaliação da utilização dos
recursos de incentivo da Saúde da Família transferidos aos
municípios no território estadual;
VIII - prestar assessoria técnica aos municípios no processo de
implantação e ampliação da SF;
IX - articular com as instituições formadoras de recursos
humanos do estado estratégias de expansão e qualificação
de cursos de pós-graduação, residências médicas e
multiprofissionais em Saúde da Família e educação
permanente; e
X - acompanhar, monitorar e avaliar o desenvolvimento da
estratégia Saúde da Família nos municípios, identificando
situações em desacordo com a regulamentação, garantindo
suporte às adequações necessárias e divulgando os
resultados alcançados.
COMPETE AO MINISTÉRIO DA 
SAÚDE
I - definir e rever, de forma pactuada, na Comissão Intergestores
Tripartite (CIT), as diretrizes e as normas da Saúde da
Família;
II - garantir fontes de recursos federais para compor oII - garantir fontes de recursos federais para compor o
financiamento da Atenção Básica;
III - apoiar a articulação de instituições, em parceria com
Secretarias de Saúde Estaduais, Municipais e do Distrito
Federal, para capacitação e garantia de educação permanente
específica aos profissionais da Saúde da Família;
IV - articular com o Ministério da Educação
estratégias de expansão e de qualificação de cursos
de pós-graduação, residências médicas e
multiprofissionais em Saúde da Família e em
educação permanente;
V - analisar dados de interesse nacional relacionados
com a estratégia Saúde da Família, gerados pelos
sistemas de informação em saúde, divulgando os
resultados obtidos.
NÍVEIS DO SISTEMA DE SAÚDE
LEGISLAÇÃO
�Lei nº 10.507 de 10 de julho de 2002
Art. 1º - Fica criada a profissão do Agente Comunitário de
Saúde, nos termos desta lei.
Parágrafo único: O exercício da profissão de ACS dar-se-á
exclusivamente no âmbito do Sistema único de Saúde – SUS
Art. 2º - A profissão de ACS caracteriza-se pelo exercício de
atividades de prevenção de doenças e promoção da saúde,
mediante ações domiciliares ou comunitárias, individuais e
coletivas, desenvolvidas em conformidade com as diretrizes do
SUS e sob supervisão do gestor local deste.
• Art. 3º - Os ACS deverá preencher os 
seguintes requisitos para o exercício da 
profissão:
– Residir na área da comunidade em que atuar;
– Haver concluído com aproveitamento curso de – Haver concluído com aproveitamento curso de 
qualificação básica para a formação de ACS
– Haver concluído o ensino fundamental
LEGISLAÇÃO
• Emenda constitucional nº 51 de 14 de fevereiro 
de 2006
Acrescenta os parágrafos 4º, 5º e 6º ao Art.198 da Constituição
Federal
Par. 4º - Os gestores locais do Sistema Único de Saúde poderão
admitir agentes comunitários de Saúde e agentes de combate
às endemias por meio de processo seletivo público de acordo
admitir agentes comunitários de Saúde e agentes de combate
às endemias por meio de processo seletivo público de acordo
com a natureza e complexidade de suas atribuições e requisitos
específicos para sua atuação.
Par. 5º- Lei Federal disporá sobre o regime jurídico e a
regulamentação das atividades de ACS e agente de combate à
endemias.
LEGISLAÇÃO
• LEI Nº 11.350 de 5 de outubro de 2006 – Regulamenta a Emenda
51 e dá outras providências
Par. único: São consideradas atividades do ACS na sua área de atuação:
I- a utilização de instrumentos para diagnóstico demográfico esócio cultural da
comunidade;comunidade;
II- a promoção de ações de educação para a saúde individual e coletiva;
III- o registro, para fins exclusivos de controle e planejamento das ações de saúde,
de nascimentos, óbitos, doenças e outros agravos à saúde;
IV- o estímulo a participação da comunidade nas política públicas voltadas para a
área da saúde;
LEGISLAÇÃO
V- a realização de visitas domiciliares periódicas para monitoramento de
situações de risco à família, e
VI- a participação em ações que fortaleçam os elos entre o setor saúde e outras
políticas que promovam a qualidade de vida.
Art. 6º - Altera os requisitos para o exercício da atividade do ACS constante na
lei 10.507 ( que dizia: Haver concluído com aproveitamento curso de
qualificação básica para a formação de ACS), POR:
II- haver concluído, com aproveitamento, curso introdutório de formação inicial
e continuada.
Art. 8º- Os ACS e agentes de combate às endemias admitidos pelos gestores
locais, submetem-se ao regime jurídico estabelecido pela Consolidação das
Leis do Trabalho – CLT, salvo se, nos municípios, lei local dispuser de forma
diversa.
Art. 9º- A contratação dos agentes deverá ser precedida de processo seletivo
público.
Revoga a Lei 10.507 de 10 de julho de 2002.
LEGISLAÇÃO
• Portaria nº 648/GM de 28 de março de 2006
Aprova a Política Nacional de Atenção Básica, 
estabelecendo a revisão de diretrizes e normas 
para o Programa Saúde da Família e Programa 
de Agentes Comunitários de Saúde.
Revoga 29 portarias ministeriais.
LEGISLAÇÃO
• Portaria nº 649/GM de 28 de março de 2006 -
Define valores de financiamento com vistas à
estruturação de Unidades de Saúde para as Equipes
Saúde da Família.
- Art. 1º- a transferência, em parcela única, no valor de
R$ 100.000,00 por curso de graduação, aos
municípios que aderiram ao PROSAÚDE (Programamunicípios que aderiram ao PROSAÚDE (Programa
Nacional de Reorientação da Formação profissional
em Saúde) e recebem alunos de enfermagem,
medicina e/ou odontologia nas Unidades Básicas de
Saúde da Família.
LEGISLAÇÃO
- Art. 2º- a transferência para estruturação de UBSF,
aos municípios que receberem nessas Unidades,
médicos residentes de Medicina da Família e
Comunidade, cadastrados na Comissão Nacional de
Residência médica, parcela única de R$ 30.000,00 por
aluno residente.aluno residente.
• Portaria nº 3.019/GM de 26 de novembro de 2007
- Acrescenta outros cursos na Área de Saúde
• Portaria nº 750/GM de 28 de
outubro de 2006
Define normas para cadastro das equipes da
Estratégia de Saúde da Família, no cadastro
Nacional de estabelecimento de Saúde –
CNES.
• Portaria nº 2.527/GM de 19 de outubro de 2006
- Define os conteúdos mínimos do curso Introdutório para
profissionais da Saúde da Família.
� Define a carga horária de 40 horas como mínima para
certificação do Curso Introdutório para profissionais da Saúde
da Família.
� Define os conteúdos mínimos do Curso introdutório para
profissionais da saúde da Família, agrupados por temas afins.profissionais da saúde da Família, agrupados por temas afins.
1- A atenção Básica no contexto das políticas públicas de saúde
e as estratégias de implementação;
2- A organização dos sistemas locais de saúde, com ênfase no
planejamento de base territorial;
3- O processo de trabalho das equipes, e
4- Atuação interdisciplinar e participação popular
Portaria GM nº 154 de 24 de janeiro de 2008
Cria os Núcleos de Apoio à Saúde da Família – NASF
• Art 1º - Criar os NASF com o objetivo de ampliar a abrangência
e o escopo das ações da atenção básica, bem como sua
resolubilidade, apoiando a inserção da estratégia de Saúde da
Família na rede de serviços e o processo de territorialização e
regionalização a partir da atenção básica.
• Art. 2º - Estabelecer que os NASF constituídos por equipes
compostas por profissionais de diferentes áreas de
conhecimento, atuem em parceria com os profissionais das ESF,
compartilhando as práticas em saúde nos territórios sob
responsabilidade das ESF, atuando diretamente no apoio às
equipes e na unidade na qual o NASF está cadastrado.
• Par. 1º - Os NASF não se constituem em porta de
entrada do sistema, e devem atuar de forma
integrada à rede de serviços de saúde, a partir das
demandas identificadas no trabalho conjunto com as
equipes Saúde da Família.
• Par. 2º - A responsabilização compartilhada entre as• Par. 2º - A responsabilização compartilhada entre as
equipes SF e a equipe do NASF na comunidade
prevê a revisão da prática no encaminhamento com
base nos processos de referência e contra referência,
atuando no fortalecimento de seus atributos e no
papel de coordenação do cuidado no SUS.
• O NASF 1 deverá ser composto por, no mínimo cinco
profissionais de nível superior de ocupações não-coincidentes
e estar vinculado a no mínimo 8 ESF e no máximo 20 ESF,
são elas:
Médico Acupunturista; Assistente Social; Profissional da
Educação Física; Farmacêutico; Fisioterapeuta;
Fonoaudiólogo; Médico ginecologista; Médico Homeopata;Fonoaudiólogo; Médico ginecologista; Médico Homeopata;
Nutricionista; Médico Pediatra; Psicólogo; Médico
Psiquiatra; e Terapeuta Ocupacional.
• O NASF 2 deverá ser composto por, no mínimo
três profissionais de nível superior de ocupações
não-coincidentes e estar vinculado a no mínimo 3
ESF , são elas:
Assistente Social; Profissional da Educação Física;
Farmacêutico; Fisioterapeuta; fonoaudiólogo;Farmacêutico; Fisioterapeuta; fonoaudiólogo;
Nutricionista; Psicólogo; e Terapeuta Ocupacional.
• Art. 10º - Definir como valor de
transferência para a implantação, R$
20.000,00 para os NASF 1 e R$ 6.000,00
para os NASF 2 em parcela única no mês
subseqüente à implantação.
• Art. 11º - Definir como valor de incentivo
federal para custeio, R$ 20.000,00 para os
NASF 1 e R$ 6.000,00 para os NASF 2,
mensalmente.
• Portaria nº 2007 de 1 de setembro de 2009
Define o valor mínimo da parte fixa do PAB para efeito do
cálculo do montante de recursos a ser transferido.
Art. 1º- Fixa, em R$ 18,00 por habitante/ano
• Portaria nº 2.008 de 1 de setembro de 2009
Fixa o valor do incentivo de custeio referente à implantação
de Agentes Comunitários de Saúde.
Art. 1º- Fixar, em R$ 651,00 por ACS, a cada mês.
• Portaria nº 3.066/GM de 23 de dezembro de 2008
Define valores de financiamento do PAB variável
para a estratégia de Saúde da Família e de Saúde
bucal.
• PAB Variável:
- ESF Mod.1: R$ 9.600,00
- ESF Mod.2: R$ 6.400,00
- ESB Mód 1: R$ 2.000,00
- ESB Mód 2: R$ 2.600,00
• Portaria n.- 2.226, de 18 de setembro de 2009
Considerando a necessidade de aprimorar a estrutura física das 
Unidades Básicas de Saúde para o melhor desempenho das ações 
das Equipes;
• Considerando a necessidade de expansão da Atenção Primária à 
Saúde por meio da implantação de novas Equipes de Saúde da 
Família em grandes Municípios; resolve:
• Art. 1º Instituir, no âmbito da Política Nacional de Atenção
Básica, o Plano Nacional de Implantação de Unidades Básicas de
Saúde.
• §§§§ 1º O Plano ora instituído tem por objetivo criar mecanismos
que possibilitem o financiamento da construção de Unidades
Básicas de Saúde como forma de prover infra-estrutura adequada às
Equipes de Saúde da Família - ESF para a melhoria do desempenho
de suas ações e estimular a implantação de novas equipes.
• §§§§ 2º O Plano é constituído por 3 (três) componentes definidos
em conformidade com o quantitativo populacional de cada
Município, com base no IBGE, de acordo com o que segue:
• I - Componente I: implantação de UBS em Municípios com
população de até 50.000 hab. e contar com cobertura de Saúde da
Família igual ou superior a 70%;
• II - Componente II: implantação de UBS em Municípios com• II - Componente II: implantação de UBS em Municípios com
população de 50.001 a 100.000hab. e deve contar com cobertura
de Saúde da Família igual ou superior a 50%; e
III – Componente III: implantação de UBS em
Municípios com população acima de 100.001 (cem mil
e um) habitantes e quanto à cobertura de Saúde da
Família:
• a) se igual ou superior a 50%, a UBS a ser
financiada/construída poderá ser utilizada pelo
Município para instalar ESF já existente ou para novaMunicípio para instalar ESF já existente ou para nova
ESF a ser implantada;
• b) se menor que 50%, a UBS a ser
financiada/construída somente poderá ser utilizada
pelo Município para instalar nova ESF a ser
implantada.
• Art. 2º Definir 2 (dois) portes de UBS a serem 
construídas/financiadas pelo Plano Nacional de 
Implantação de Unidades Básicas de Saúde:
I - UBS Porte I - UBS destinada e apta a abrigar 1 
(uma)Equipe de Saúde da Família ; e
II - UBS Porte II - UBS destinada e apta abrigar, no 
mínimo, 3 (três) Equipes de Saúde da Família.
• Art. 4º Estabelecer que o valor dos recursos 
financeiros a ser destinado pelo Ministério da Saúde 
para o financiamento da construção de cada UBS, de 
acordo com seu respectivo Porte, será de:
• I - UBS de Porte I: R$ 200.000,00 (duzentos mil 
reais); e
• II - UBS de Porte II: R$ 400.000,00 (quatrocentos • II - UBS de Porte II: R$ 400.000,00 (quatrocentos 
mil
• reais).
• Art. 10. Estabelecer que, uma vez publicada a Portaria de
habilitação, o repasse dos recursos financeiros deverá ser
realizado pelo Fundo Nacional de Saúde - FNS ao Fundo
Municipal de Saúde de forma regular e automática, na forma
abaixo definida:
• I - primeira parcela, equivalente a 10% do valor total, após a
publicação da portaria específica de habilitação;
• II - segunda parcela, equivalente a 65% do valor total:
mediante apresentação da respectiva ordem de início do
serviço, assinada por profissional habilitado pelo - CREA,
ratificada pelo gestor local e pela Comissão Intergestores
Bipartite - CIB,
• III - terceira parcela, equivalente a 25% do valor
total aprovado: após a conclusão da edificação da
unidade, e a apresentação do respectivo atestado,
assinado por profissional habilitado pelo Conselho
Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia
- CREA, ratificado pelo gestor local e pela CIB, e
autorizado pela Secretaria de Atenção à Saúde.autorizado pela Secretaria de Atenção à Saúde.
FINANCIAMENTO FEDERAL
• PAB fixo ( Piso Atenção Básica)
Valor do PAB fixo = R$ 18,00 por habitante/ano
Ex: Município com 4.000 habitantes X R$ 18,00 por
habitante/ano = R$ 72.000,00 por ano / 12 meses =
R$ 6.000,00 por mês PAB Fixo
• PAB Variável - Saúde da Família
Valor do PAB – SF - Modalidade 1* = R$ 9.600,00
por equipe/mês(50%+)
Valor do PAB – SF - Modalidade 2**= R$ 6.400,00
por equipe/mês
• *• * Municípios com IDH= ou < 0,7 e com pop. até 50 mil
hab. nos estados da Amazônia Legal , ou mun. com pop. até
30 mil nos demais Estados do País, ou mun. que atendam
remanescentes de quilombos ou residente em assentamentos
de no mínimo 70 pessoas.
** Restante dos municípios
FINANCIAMENTO FEDERAL
• PAB Saúde Bucal
Valor do PAB – SB - Modalidade 1 (sem THD) = R$ 
2.000,00 por equipe/mês
Valor do PAB – SB - Modalidade 2 (com THD) = R$ 
2.600,00 por equipe/mês2.600,00 por equipe/mês
Critério - Caso a Saúde Bucal seja da equipe de Saúde 
da Família da Modalidade 1, essa equipe recebe 50% a 
mais sobre esses valores
Valor do PAB – SB - Modalidade 1 (sem
THD) nas ESF M1 = 2.000,00 + 1.000,00
(50%) = R$ 3.000,00 por equipe/mês
Valor do PAB – SB - Modalidade 2 (comValor do PAB – SB - Modalidade 2 (com
THD) nas ESF M1 = 2.600,00 + 1.300,00 (
50%) = R$ 3.900,00 por equipe/mês
CÁLCULO TETO MÁXIMO
• Cálculo Máximo do nº de Equipes de Saúde da Família pago pelo Ministério da 
Saúde:
Pop. Total do município IBGE/2.400=
Ex: 4.000/2.400 = 1,6 ( 2 equipes)
• Cálculo Máximo do nº de Agentes Comunitários de Saúde pago pelo Ministério 
da Saúde:
� Regiões Norte, Maranhão, Mato grosso 
Pop. Urbana IBGE/400 +Pop. Rural IBGE/280 =
� Demais Regiões do País
Pop. Total do município IBGE/400=
FINANCIAMENTO FEDERAL
PAB Agentes Comunitários de Saúde
Valor do PAB – ACS - R$ 651,00 por ACS/mês em 13 parcelas no ano
R$ 651,00 por ACS/mês x 13 parcelas/ano = R$ 8.463,00 por ACS/ano / 12 meses = R$ 
705,25/mês
Na Região Norte, Maranhão, Mato Grosso e área rural - 1 ACS deverá cobrir em média 
400 pessoas para zona urbana e 280 para zona rural 
4.000 habitantes (3.200 urbana e 800 rural)
3.200/400= 8 ACS e 800/280= 2,8 ( Arredonda p. 3ACS) = TOTAL 11 ACS3.200/400= 8 ACS e 800/280= 2,8 ( Arredonda p. 3ACS) = TOTAL 11 ACS
11 ACS por ESF x R$ 8.463,00 por ACS/ano = R$ 93.093,00/ ano
R$ 93.093,00/ ano / 12 meses = R$ 7.757,75/mês
Demais áreas do país - 1 ACS deverá cobrir em média 400 pessoas 
4.000 habitantes/ 400 pessoas = 10 ACS 
10 ACS por ESF x R$ 8.463,00 por ACS/ano = R$ 84.630,00/ ano
R$ 84.630,00/ ano / 12 meses = R$ 7.052,50/mês
FINANCIAMENTO FEDERAL
� No mínimo – Município com 4000 habitantes com uma 
equipe de SF Modalidade 2 e 10 ACS, sem Saúde Bucal 
recebe por mês do governo federal para atenção básica:
PAB fixo = R$ 6.000,00 por mês PAB Fixo
PAB SF = R$ 6.400,00 por equipe/mês
PAB ACS = R$ 6.510,00/mês
PAB SB = R$ 0,00PAB SB = R$ 0,00
• Valor mínimo repassado para 4.000 habitantes com SF = 
R$ 18.910,00/m
�No Máximo – Município com 4000 habitantes com 
uma equipe de SF Modalidade 1 e 11 ACS, e 
Saúde Bucal Modalidade 2 recebe por mês do 
governo federal para atenção básica
PAB fixo = R$ 6.000,00 por mês PAB Fixo
PAB SF = R$ 9.600,00 por equipe/mês
PAB ACS = R$ 7.161,00/mêsPAB ACS = R$ 7.161,00/mês
PAB SB = R$ 3.900,00/mês
• Valor máximo repassado para 4.000 habitantes 
com SF e SB (M2) = R$ 26.661,00 ao mês
FINANCIAMENTO FEDERAL
• Incentivo de R$ 20.000,00 para ESF, dividido em 2 parcelas
de R$ 10.000,00 nos meses subseqüentes ao mês de
implantação da Equipe, como recurso para investimento nas
UBSF e realização do Curso Introdutório.
• Incentivo de R$ 7.000,00 para ESB em parcela única ao mês
subseqüente ao de implantação, como recurso para
investimento nas UBSF e realização do Curso Introdutório.
FINANCIAMENTO ESTADUAL
• Repasse correspondente a 25% da fração do Piso de Atenção
Básica (PAB), das Equipes de Saúde da Família (ESF), Equipes
de Saúde Bucal (ESB) e Agentes Comunitários de Saúde (ACS),
repassado pelo Ministério da Saúde aos municípios.
• O valor a cada município corresponderá a repasses mensais
conforme número de equipes implantadas e informadas noconforme número de equipes implantadas e informadas no
SIAB.
• O repasse será até o 5º dia útil de cada mês e na modalidade
fundo a fundo (estadual para municipal)
FINANCIAMENTO ESTADUAL
• Exemplo:
- ESF Mod.1= 9.600,00+25%(2.400,00)= 12.000,00
- ESF Mod.2= 6.400,00 +25%(1.600,00)= 8.000,00
- ESB Mod 1= 2.000,00+25%(500,00)= 2. 500,00
- ESB Mod 2= 2.600,00+25%(650,00)=3.250,00
- ACS = 651,00 + 25% (162,75) = 813,75
SUSPENSÃO DO REPASSE
O MS suspenderá o repasse de recursos do PAB fixo aos
municípios com:
- Alimentação irregular dos bancos de dados nacionais com a
ausência de envio de informações por 2 meses consecutivos ou
3 meses alternados por 1 ano. (SIA, SIM, SINASC, SINAN,
SIAVAN, SI-PNI e SIAB)
O MS e a SES suspenderá o recurso do PAB variável, quando:
- Não houver Unidade de Saúde cadastrada,
- Ausência de qualquer um dos profissionais da equipe por
período superior a 90 dias,
- Descumprimento de carga horária dos profissionais da equipe
SUSPENSÃO DO REPASSE
O MS suspenderá o recurso de estruturação quando:
• A equipe implantada for desativada num prazo
inferior a 12 (doze) meses, contados a partir doinferior a 12 (doze) meses, contados a partir do
recebimento do incentivo de estruturação, o valor
recebidoserá descontado de futuros valores
repassados aos Fundos de Saúde do Distrito Federal,
do estado ou do município.
Situação atual de 
implantação da
Estratégia de Saúde daEstratégia de Saúde da
Família no Brasil
EVOLUÇÃO DA POPULAÇÃO COBERTA POR EQUIPES DE 
SAÚDE DA FAMÍLIA – BRASIL - 1998 A 2009
1998 1999 2000
2001 2002 2003
FONTE: SIAB - Sistema de Informação da Atenção Básica
EVOLUÇÃO DA POPULAÇÃO COBERTA POR EQUIPES DE 
SAÚDE DA FAMÍLIA – BRASIL – 1998 A 2009
2004 2005 2006
2007 2008
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2009
Situação de Implantação de Equipes de Saúde da Situação de Implantação de Equipes de Saúde da 
Família, Saúde Bucal e Agentes Comunitários de Família, Saúde Bucal e Agentes Comunitários de 
Saúde Saúde -- BRASIL, Dezembro/2009BRASIL, Dezembro/2009
TOTAL DE MUNICIPIOS
5.564
Nº ESF – 30.328
Nº MUNICÍPIOS - 5.251
(94,4%)
Nº ACS – 234.767
Nº MUNICÍPIOS - 5.349
(96,2%)
Nº ESB – 18.982Nº ESB – 18.982
Nº MUNICÍPIOS – 4.717
(84,8%)
Situação atual de 
implantação da
Estratégia de Saúde daEstratégia de Saúde da
Família em Goiás
SÉRIE HISTÓRICA DE MUNICÍPIOS COM ESF E ESB - 
GOIÁS. 1998 A 2009
100
200
300
ESF
ESB
0
100 ESB
ESF 7 29 125 216 237 240 243 243 245 245 245 246
ESB 0 0 0 181 207 211 223 235 236 233 233 236
1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
SERIE HISTÓRICA DE ESF- GOIÁS. 2004 A 2009
500
1000
1500
ESF
0
500
ESF 852 972 1.002 1.021 1.031 1.036
2004 2005 2006 2007 2008 2009
SÉRIE HISTÓRICA DO NÚMERO DE ACS - GOIÁS. 
2004 A 2009
7.000
7.500
8.000
ACS
6.500
7.000
ACS 7.135 7.405 7.803 7.394 7.480 7.527
2004 2005 2006 2007 2008 2009
SÉRIE HISTÓRICA DE ESB I E ESB II - GOIÁS. 2004 A 
2009
0
500
1000
ESB - I
ESB - II
0
ESB - I 404 561 585 568 588 622
ESB - II 92 100 109 118 123 111
2004 2005 2006 2007 2008 2009
SÉRIE HISTÓRICA DE COBERTURA 
POPULACIONAL - GOIÁS. 2004 A 2009
0
50
100
PACS
PSF
ESB
0
PACS 62,96 64,77 65,8 61,84 62,29 62,93
PSF 50,55 57,06 55,75 55,73 56,32 57
ESB 42,87 54,47 52,88 52,04 53,59 54
2004 2005 2006 2007 2008 2009
CARACTERÍSTICAS DOS MODELOS ASSISTENCIAIS
MÉDICO – PRIVATISTA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA
Trata a doença Vigilância a saúde
Ênfase nas ações curativas Ênfase na promoção da saúde
Centrado no saber e poder médico Reconhece o saber e poder da equipe de 
saúde e da comunidade
Atenção pouco humanizada Valoriza a humanização
Objeto da ação é o individuo Indivíduo como sujeito integrado à família 
e comunidade
Comunidade não é chamada para participar Estimula a participação da comunidade Comunidade não é chamada para participar 
das decisões dos serviços de saúde
Estimula a participação da comunidade 
com responsabilidade mútua da 
comunidade / serviços de saúde
Hospital como centro do sistema Atenção básica como eixo estruturante do 
modelo de atenção
Atende a demanda espontânea e ocasional Organiza a oferta de serviços de acordo 
com as necessidades
Baixa capacidade de resolução de 
problemas de saúde
Eficiência na resolução dos problemas de 
saúde
Ações limitadas ao setor saúde Reconhece a necessidade de ações 
intersetoriais
Evidência dos Benefícios de um Evidência dos Benefícios de um 
Sistema de Saúde orientado para a Sistema de Saúde orientado para a 
Atenção BásicaAtenção BásicaPaíses orientados para a Atenção Básica têm:
• Menos crianças com baixo peso ao nascer
• Menor mortalidade infantil, especialmente pós-neonatal
• Menor mortalidade precoce devido a suicídio
• Menor mortalidade precoce relacionada a todas as causas “exceto as 
externas”
• Maior expectativa de vida em todas as faixas de idade, exceto aos 80 
anosanos
Internamente aos países, áreas com melhor atenção primária têm 
melhores resultados em saúde, incluindo:
• Mortalidade geral
• Mortalidade por doença cardíaca
• Mortalidade infantil 
• Detecção precoce de cânceres tais como o cólon-retal, mama, 
uterino/cervical e melanoma
Barbara Starfield, 2007
SISTEMA DE INFORMAÇÃO 
DA ATENÇÃO BÁSICA -
SIABSIAB
SISTEMA DE INFORMAÇÃO DA 
ATENÇÃO BÁSICA - SIAB
• O SIAB - Sistema de Informações de Atenção Básica produz
relatórios que auxiliarão as próprias equipes, as unidades
básicas de saúde às quais estão ligadas e os gestores municipais
a acompanharem o trabalho e avaliarem a sua qualidade.
• Os relatórios que o SIAB emite permitirão conhecer a
realidade sócio-sanitária da população acompanhada, avaliar a
adequação dos serviços de saúde oferecidos e readequá-los,adequação dos serviços de saúde oferecidos e readequá-los,
sempre que necessário e, por fim, melhorar a qualidade dos
serviços de saúde.
• Seus resultados podem auxiliar no planejamento das ações não
só da Secretaria de Saúde , como as demais Secretarias ligadas
a Gestão Municipal
INSTRUMENTOS
• O SIAB é um sistema idealizado para agregar e para
processar as informações sobre a população visitada.
• Estas informações são recolhidas em fichas de cadastramento
e de acompanhamento e analisadas a partir dos relatórios de
consolidação dos dados.
INSTRUMENTOS DE COLETA DE 
DADOS
Ficha A - cadastramento das famílias;
Ficha B-GES - acompanhamento de gestantes;
Ficha B-HÁ - acompanhamento de hipertensos;
Ficha B-DIA acompanhamento de diabéticos;Ficha B-DIA acompanhamento de diabéticos;
Ficha B-TB - acompanhamento de pacientes com tuberculose;
Ficha B-HAN - acompanhamento de pacientes com hanseníase;
Ficha C (Cartão da Criança) - acompanhamento de crianças;
Ficha D - registro de atividades, procedimentos e notificações.
B - GES
B - HA
B - DIA
B - TB
B - HAN
INSTRUMENTOS DE 
CONSOLIDAÇÃO DE DADOS
- relatório de situação de saúde e acompanhamento
das famílias - Relatório SSA2;
- relatórios de produção e marcadores para avaliação
- Relatório PMA2.
REGISTRO HOSPITALIZAÇÃO
DATA FAMÍLIA PACIENTE CAUSA LOCAL
REGISTRO ÓBITO
DATA FAMÍLIA PACIENTE CAUSA LOCAL
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O sucesso e impacto das ações da ESF, como
de qualquer outra ação dos serviços de
saúde, não dependem somente de resultados
isolados dos programas e sim de políticas
sociais e econômicas que combatam a fome, asociais e econômicas que combatam a fome, a
miséria, as condições inadequadas de
trabalho e renda, de moradia, de saneamento
básico, enfim, de políticas que combatam a
ausência das condições mínimas para que a
população possa viver com dignidade.

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