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Recapitulação para Prova - Mercado de trabalho e Emprego

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Recapitulação para 1a. Prova 
Mercado de Trabalho e Emprego
CONJUNTURA ECONÔMICA
MANHÃ
PROF. RICARDO F. RABELO
PUC – MINAS
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Recapitulação para 1a. Prova
1) Analise as características do comportamento do mercado de trabalho no período 1979-1999
2) Quais são as principais mudanças no Mercado de Trabalho no período 1999-2004
3) Qual é a relação entre abandono do regime cambial fixo e fortalecimento do marco legal com as mudanças no mercado de trabalho no período 1999-2004? Explique
4) Quais foram as características do comportamento do emprego industrial no período 1999-2004? Explique.
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Recapitulação para 1a. Prova
5) Analise as mudanças no Mercado de trabalho no período 2004-2008
6) Qual a relação entre a elevação da taxa média de crescimento do PIB no período 2004-2008 e as mudanças no mercado de trabalho brasileiro? Explique.
7) Analise o impacto da crise de 2008 sobre o mercado de trabalho brasileiro
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Recapitulação para 1a. Prova
8)Analise as características aa evolução do Mercado de trabalho em 2010
9) Analise as características aa evolução do Mercado de trabalho em 2011.
10)Analise as características aa evolução do Mercado de trabalho em 2012
11) Analise as características aa evolução do Mercado de trabalho em 2013
12) Analise as características da evolução do Mercado de trabalho em 2014 até julho.
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Mercado de Trabalho 1979- 1999
Características do comportamento do mercado de trabalho no período 1979-1999:
1) Ampliação da precarização geral das ocupações. 
Quase 2/3 do total dos postos de trabalho abertos nesse subperíodo de tempo foram constituídos por ocupações precárias. 
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Mercado de Trabalho 1979- 1999
Características do comportamento do mercado de trabalho no período 1979-1999:
1) Ampliação da precarização geral das ocupações. 
Quase 2/3 do total dos postos de trabalho abertos nesse subperíodo de tempo foram constituídos por ocupações precárias. 
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Mercado de Trabalho 1979- 1999
Características do comportamento do mercado de trabalho no período 1979-1999:
1) Ampliação da precarização geral das ocupações. 
Quase 2/3 do total dos postos de trabalho abertos nesse subperíodo de tempo foram constituídos por ocupações precárias. 
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Mercado de Trabalho 1979- 1999 - Características
2) Crescimento quase que contínuo do desemprego aberto e das ocupações não assalariadas. 
De cada 10 postos de trabalho abertos, 4 foram não assalariadas, enquanto 21 de cada 100 pessoas que ingressaram no mercado de trabalho ficaram desempregadas entre 1979 e 1999. 
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Antecedentes – Mercado de Trabalho até 1999
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Mercado de Trabalho 1979- 1999 - Características
A cada 10 vagas abertas, somente 4 foram assalariadas com carteira assinada, fazendo crescer rapidamente as ocupações pertencentes ao segmento não organizado do mercado geral de trabalho. 
No setor urbano, mais de 2/3 das ocupações geradas pertenceram ao segmento não organizado do mercado de trabalho. 
O setor terciário foi o que mais contribuiu para a maior ampliação das vagas do segmento não organizado, já que respondeu por 86% do total das ocupações abertas entre 1979 e 1999. 
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Antecedentes – Mercado de Trabalho até 1999
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Mercado de Trabalho 1999-2004 - Mudanças
O assalariamento voltou a predominar no total das ocupações abertas, respondendo por quase 87% das novas vagas geradas. 
Do contingente de empregos assalariados gerados nesse subperíodo de tempo, mais de 2/3 foram com carteira assinada. 
Do conjunto das ocupações gerado no país desde 1999, 56,5% foram de empregos assalariados com carteira assinada. 
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Mercado de Trabalho 1999-2004 - Mudanças
Há uma queda relativa na taxa de desemprego aberto. 
Desaceleração na taxa de precarização no total das formas de inserção no mercado de trabalho, com queda de 10,3% entre 1999 e 2004. 
Recomposição do segmento organizado do mercado de trabalho. Entre 1999 e 2004, o segmento organizado foi responsável por 2/3 do total das vagas abertas no país. 
 O setor secundário foi responsável pela geração de quase 1/3 do total dos novos postos de trabalho no setor urbano nacional, enquanto no subperíodo de 1979 e 1999, respondeu por somente uma a cada 10 ocupações geradas em todo o país. 
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Antecedentes – Mercado de Trabalho até 1999
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Antecedentes – Mercado de Trabalho até 1999
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Mercado de Trabalho 1999-2004 - Mudanças
A década de 1990 interrompeu uma longa tendência de elevação significativa do emprego na indústria de transformação brasileira desde 1930, quando teve início o ciclo da industrialização nacional. 
Somente nos anos 90, a indústria de transformação reduziu em 1,4 milhão de postos de trabalho (média anual de 137,4 mil empregos), não obstante a geração de 7,7 milhões de novas ocupações nos outros setores de atividades economias. 
A partir de 1999, contudo, o comportamento do emprego na indústria de transformação voltou a crescer, chegando a alcançar, até 2004, a geração de 3,4 milhões novos postos de trabalho (média anual de 689 mil novos empregos). 
Essa evolução está diretamente associada tanto ao abandono do regime cambial (taxa de câmbio fixo) como ao forte crescimento do comércio internacional. 
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Mercado de Trabalho 1999-2004 –Efeitos do câmbio
A desvalorização cambial terminou por produzir dois movimentos distintos no comportamento da economia nacional, especialmente na propulsão do emprego industrial.
 1) a combinação entre a contração na velocidade de substituição de postos de trabalho internos pela importação de produtos e serviços estrangeiros e o estímulo aos novos empregos determinados pelo aumento das exportações, ainda que prevalecesse o baixo crescimento econômico no mesmo período de tempo. 
2) O efeito das medidas institucionais voltado para o cumprimento da legislação trabalhista, capaz de regularizar o processo de terceirização selvagem do emprego na economia nacional. 
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Mercado de Trabalho 1999-2004 – Fortalecimento do Marco Legal
Várias instituições comprometidas com o cumprimento do marco legal do mercado de trabalho (ações do Ministério Público do Trabalho, decisões da Justiça do Trabalho, fiscalização do Ministério do Trabalho e Emprego e a atuação dos sindicatos) 
Isto contribuiu para reversão parcial do já avançado processo de desregulamentação do segmento organizado do mercado de trabalho (terceirização do trabalho pelo emprego sem carteira assinada, cooperativas fraudulentas, estágios irregulares, consultores, empresas de prestação de serviço comum só funcionário, entre outras). 
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Mercado de Trabalho 1999-2004 – expansão da ocupação industrial 
A expansão da ocupação industrial foi tão significativa neste período recente (7,2% a.a.), que chega a superar em quase 106% a verificada nos anos 80. 
Em 2004, por exemplo, foi contabilizado pelo IBGE o conjunto de 11,7 milhões de empregos na indústria de transformação, superior em 21,4% o maior nível ocupacional industrial já registrado no Brasil (1989). 
Entre 1999 e 2004 a indústria de transformação respondeu por 27% do total de vagas abertas no país (total acumulado em 12,7 milhões de ocupações). 
A indústria de transformação terminou aumentando a sua participação relativa no total da ocupação.
 Em 2004, a ocupação na indústria de transformação representou 13,9% do total dos postos de trabalho, enquanto nos anos 90 era menos de 12,8%. 
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Antecedentes – Mercado de Trabalho até 1999
Várias instituições comprometidas com o cumprimento do marco legal do mercado de trabalho (ações do Ministério Público do Trabalho, decisões da Justiça do Trabalho, fiscalização do Ministério do Trabalho e Emprego e a atuação dos sindicatos) 
Isto contribuiu para reversão parcial do já avançado processo de desregulamentação do segmento organizado do mercado de trabalho (terceirização do trabalho pelo emprego sem carteira assinada, cooperativas fraudulentas, estágios irregulares, consultores,
empresas de prestação de serviço comum só funcionário, entre outras). 
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Antecedentes – Mercado de Trabalho até 1999
Várias instituições comprometidas com o cumprimento do marco legal do mercado de trabalho (ações do Ministério Público do Trabalho, decisões da Justiça do Trabalho, fiscalização do Ministério do Trabalho e Emprego e a atuação dos sindicatos) 
Isto contribuiu para reversão parcial do já avançado processo de desregulamentação do segmento organizado do mercado de trabalho (terceirização do trabalho pelo emprego sem carteira assinada, cooperativas fraudulentas, estágios irregulares, consultores, empresas de prestação de serviço comum só funcionário, entre outras). 
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Mercado de Trabalho 1999-2004 – expansão da ocupação industrial 
Com base nas informações do Ministério do Trabalho e Emprego (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), o emprego na indústria de transformação foi responsável 24,5% do saldo de todas as ocupações formais entre 1999 e 2005. 
Dos 5,3 milhões de novos empregos com carteira assinada abertos entre 1999 e 2005, quase 1,3 milhão foram originários da indústria de transformação. 
Após 20 anos de redução relativa do emprego industrial no total da ocupação no Brasil, nota-se a sua recuperação desde 1999. 
O contínuo aumento do setor terciário ocorre fundamentalmente diante da contenção do setor primário, tornando compatível também a expansão relativa do setor industrial. 
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Evolução do Mercado de Trabalho de 2004 a 2008
Mudanças do Mercado de Trabalho:
redução do peso do trabalho assalariado sem registro em carteira (ilegal) 
Redução do trabalho por conta própria na estrutura ocupacional; 
elevação substantiva do valor real do salário mínimo; 
recuperação do valor real dos salários negociados em convenções e acordos coletivos; 
importante redução do trabalho não remunerado;
 intensificação do combate ao trabalho forçado 
redução expressiva do trabalho infantil
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Evolução do Mercado de Trabalho de 2004 a 2008
Mudanças do Mercado de Trabalho:
redução das taxas médias de desemprego;
 expansão do emprego assalariado formal (protegido pela legislação trabalhista, social e previdenciária brasileira); 
crescimento do emprego nos setores mais organizados da economia (inclusive na grande empresa e no setor público); 
 
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Evolução do Mercado de Trabalho de 2004 a 2008
Apesar da retomada do crescimento da economia, o desemprego ainda alcançava 7,1% em 2008. 
31,2% do total da população economicamente ativa estavam ocupados como trabalhadores por conta-própria, empregadores, trabalhadores não-remunerados, trabalhadores na produção agrícola para o consumo próprio e na construção da casa própria. 
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Evolução do Mercado de Trabalho de 2004 a 2008
O emprego assalariado não abrangia mais do que 61,7% da população economicamente ativa, sendo que desse contingente, 33,7% eram empregados sem registro (forma ilegal de utilização da força de trabalho assalariada no Brasil) e 10,9% eram empregados no trabalho doméstico remunerado. 
Na avaliação das repercussões do crescimento da economia brasileira sobre a absorção da população economicamente ativa é muito importante separar:
1) o mercado de trabalho assalariado (empregados de estabelecimento com e sem carteira de trabalho e trabalhadores domésticos remunerados com e sem carteira) 
2) o resto das posições na ocupação (trabalhadores por conta-própria, empregadores, trabalhadores na produção agrícola para o próprio consumo e na autoconstrução e os que trabalham sem remuneração). 
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Evolução do Mercado de Trabalho de 2004 a 2008
No Brasil, existem diferenças importantes no que concerne à taxa de participação, por idade e sexo, no mercado de trabalho.
 Quanto maior é a idade, menor é a participação na população economicamente ativa dos segmentos assalariados (empregados de estabelecimento com e sem carteira de trabalho e trabalhadores domésticos remunerados com e sem carteira),
É maior a proporção da população adulta e, principalmente, idosa ocupada como trabalhador por conta própria e empregador (geralmente de pequenos negócios)
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Evolução do Mercado de Trabalho de 2004 a 2008
No Brasil, existem diferenças importantes no que concerne à taxa de participação, por idade e sexo, no mercado de trabalho.
 Quanto maior é a idade, menor é a participação na população economicamente ativa dos segmentos assalariados (empregados de estabelecimento com e sem carteira de trabalho e trabalhadores domésticos remunerados com e sem carteira),
É maior a proporção da população adulta e, principalmente, idosa ocupada como trabalhador por conta própria e empregador (geralmente de pequenos negócios)
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Evolução do Mercado de Trabalho de 2004 a 2008
Expressiva queda do contingente em idade ativa e economicamente ativa na faixa etária de 15 a 24 anos
Importante redução da taxa de desemprego observada no período 2004-2008 , 
Avanços não alteraram significativamente a situação de desemprego entre os jovens – que em grande medida estavam procurando trabalho assalariado.
Período vai ser marcado por uma taxa de desemprego muito elevada entre os adultos e principalmente entre os idosos, além da redução do desemprego, em 2008 
a situação refletia o fato de que não somente as taxas de desemprego eram mais reduzidas como parcela mais expressiva declarava-se trabalhador por conta própria ou empregador – isto é, nem sempre estavam buscando uma ocupação como empregado assalariado
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Evolução do Mercado de Trabalho de 2004 a 2008 – Expansão do emprego Formal
A elevação da taxa média de crescimento do PIB no período 2004-2008 resultou em importantes impactos positivos sobre o mercado de trabalho brasileiro: 
1) Elevou-se o peso do mercado de trabalho na absorção das pessoas ativas e reduziu-se o desemprego. 
2) Foi reduzido o peso do emprego sem carteira, do trabalho por conta própria e do trabalho não remunerado na estrutura ocupacional marcados por ocupações precárias, não assalariadas, não protegidas pela legislação trabalhista e associadas a baixíssimos rendimentos do trabalho.
3) Ocorreu uma redução no ritmo de crescimento da parcela de trabalhadores não assalariados (trabalhadores por conta-própria ou empregadores) e de assalariados sem carteira de trabalho, que cresceram bem menos que o emprego formal. 
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Evolução do Mercado de Trabalho de 2004 a 2008
A elevação da taxa média de crescimento do PIB no período 2004-2008 resultou em importantes impactos positivos sobre o mercado de trabalho brasileiro: 
1) Elevou-se o peso do mercado de trabalho na absorção das pessoas ativas e reduziu-se o desemprego. 
2) Foi reduzido o peso do emprego sem carteira, do trabalho por conta própria e do trabalho não remunerado na estrutura ocupacional
 3) marcados por ocupações precárias, não assalariadas, não protegidas pela legislação trabalhista e associadas a baixíssimos rendimentos do trabalho.
4) Ocorreu uma redução no ritmo de crescimento da parcela de trabalhadores não assalariados (trabalhadores por conta-própria ou empregadores) e de assalariados sem carteira de trabalho, que cresceram bem menos que o emprego formal. 
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Evolução do Mercado de Trabalho de 2004 a 2008 – Expansão do emprego Formal
4) A participação do emprego sem registro na estrutura ocupacional reduziu-se de 27%, em 2004, para 25,4% em 2007, enquanto que a dos trabalhadores não assalariados reduziu-se de 29% para 27,6%, no mesmo período.
5) Pouco mais da metade das pessoas ocupadas ainda continuam atualmente no Brasil não tendo um emprego assalariado e / ou em conformidade com as leis do trabalho do País.
7) Paralelamente à redução do emprego assalariado sem carteira e do trabalho por conta própria na estrutura ocupacional, observou-se um expressivo ritmo de aumento do emprego assalariado formalizado e do crescimento do peso desse segmento na estrutura ocupacional
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Evolução do Mercado de Trabalho de 2004 a 2008 –
Expansão do emprego Formal
Essa forte expansão do emprego formal – iniciada após a desvalorização da moeda brasileira e intensificada com o maior ritmo de crescimento econômico do período 2004-2008 – resultou de dois efeitos diferentes: 
Tendência à formalização das empresas e dos contratos de trabalho; 
Aumento na quantidade de empregos formais gerados para cada ponto percentual de crescimento do produto. 
Foi muito forte o processo de aumento do emprego formal, decorrente das modificações e ampliação da estrutura produtiva brasileira, mas também pela formalização de contratos por meio da fiscalização realizada pelo Ministério do Trabalho e Emprego
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Evolução do Mercado de Trabalho de 2004 a 2008
Aumentaram num ritmo expressivo as boas ocupações e associadas a maiores rendimentos (dirigentes, profissionais de nível superior, técnicos de nível médio). 
As piores ocupações, presentes em maior medida nas atividades agrícolas e na prestação de serviços, também apresentaram progressiva formalização dos contratos,
Esta foi acompanhada por outras melhorias qualitativas no que diz respeito à posição na ocupação, e por um processo de elevação do rendimento médio e de redução das desigualdades dos rendimentos do trabalho. 
O segmento marcado pelas piores ocupações expandiu-se num menor ritmo de crescimento do que o observado para as melhores ocupações 
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Evolução do Mercado de Trabalho de 2004 a 2008
Esse processo significou uma importante reversão de várias tendências negativas, em curso desde o início dos anos 90, que avançaram ao longo da implementação das políticas econômicas neoliberais e de medidas correlatas que buscavam flexibilizar ainda mais o mercado de trabalho.
Determinada pelo maior ritmo e pelas características do crescimento econômico, num contexto de elevada elasticidade do emprego em relação ao produto (média de 0,4 e similar à elasticidade observada na década de 1970), o crescimento do número de empregados contratados respeitando a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) ou o Estatuto do Servidor Público – o chamado “emprego assalariado formal” – passou de 44%, em 2004, para 47% em 2007, do total de pessoas ocupadas e com rendimentos 
A participação do emprego formal no total da população economicamente ativa de 15 ou mais anos de idade (universo que inclui também os desempregados) passou de 36,1%, em 2004, para 40,9% em 2008. 
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Evolução do Mercado de Trabalho de 2004 a 2008
Esse processo significou uma importante reversão de várias tendências negativas, em curso desde o início dos anos 90, que avançaram ao longo da implementação das políticas econômicas neoliberais e de medidas correlatas que buscavam flexibilizar ainda mais o mercado de trabalho.
Determinada pelo maior ritmo e pelas características do crescimento econômico, num contexto de elevada elasticidade do emprego em relação ao produto (média de 0,4 e similar à elasticidade observada na década de 1970), o crescimento do número de empregados contratados respeitando a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) ou o Estatuto do Servidor Público – o chamado “emprego assalariado formal” – passou de 44%, em 2004, para 47% em 2007, do total de pessoas ocupadas e com rendimentos 
A participação do emprego formal no total da população economicamente ativa de 15 ou mais anos de idade (universo que inclui também os desempregados) passou de 36,1%, em 2004, para 40,9% em 2008. 
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Evolução do Mercado de Trabalho de 2004 a 2008
Esse aumento do emprego formal ocorreu em todos os grupos etários, destacando-se o acentuado aumento da formalização do emprego dos jovens
Essa expansão do emprego formal também ocorreu de modo generalizado em todos os setores de atividade da economia, com taxas anuais de crescimento maiores do que 3%, salvo em outros serviços e na administração pública, em que o crescimento do emprego formal foi um pouco menor que 2% ao ano. 
O aumento do emprego formal também ocorreu em quase todos os grupos de ocupação, em particular em cargos de direção, ocupações de venda, profissões de nível superior e cargos técnicos de nível médio.
Nas ocupações manuais da agricultura, por exemplo, o emprego formal cresceu ao ritmo de 3,5% ao ano. 
As ocupações de menor renda média continuaram apresentando menor participação; mas os quatros tipos de ocupação de menor renda média (prestação de serviços, vendas, trabalho manual agrícola e não agrícola) reduziram sua participação no total do emprego formal. 
Nesse período, o emprego formal também apresentou elevadas taxas de expansão nas grandes empresas, aspecto particularmente importante considerando sua redução nos anos 90 .
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Evolução do Mercado de Trabalho de 2004 a 2008 
Recuperação do Rendimento Médio
Aumento da população ocupada com rendimentos, de expressiva recuperação da renda média do trabalho, de forte elevação da massa total de rendas do trabalho, e de leve recuperação da parcela da renda nacional apropriada pelo trabalho ocorreu simultaneamente à expansão do emprego formal.
A renda média do trabalho, no Brasil, vinha sendo reduzida no período 1997-2003, prejudicada pelo aumento da inflação e pela contenção da atividade econômica, principalmente após a desvalorização cambial de 1999.
A partir de 2004, a queda da inflação conjugada com a reativação da economia deu ensejo a uma recuperação no poder de compra do rendimento médio dos trabalhadores, tendência que foi reforçada pelos reajustes do salário mínimo e das categorias profissionais melhores organizadas. 
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Evolução do Mercado de Trabalho de 2004 a 2008
Recuperação do Rendimento Médio
No final do período o rendimento médio dos trabalhadores encontrava-se num patamar muito próximo ao de 1998. 
A retomada do crescimento a partir de 2004 permitiu que a renda média do trabalho e a participação dos trabalhadores na apropriação da renda nacional recuperassem perdas verificadas desde a desvalorização do Real, em 1999. 
No aumento da massa total de rendimentos do trabalho (entre 2004 e 2007) teve maior participação a recuperação da renda média do que a ampliação da ocupação.
O aumento da recuperação da renda média foi, em geral, maior nos setores de atividade cuja renda média do trabalho é menor do que a média geral da economia, mostrando a importância da política de aumento do valor do salário mínimo para a recuperação da renda média do trabalho..
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Evolução do Mercado de Trabalho de 2004 a 2008
Para o aumento da massa total de renda do trabalho no setor formal, ao contrário, o crescimento do emprego formal pesou mais que o da renda média.
A retomada do crescimento econômico no período 2004-2008 em um contexto de estabilidade monetária contribuiu para significativa formalização dos contratos de trabalho e colaborou para que se intensificasse o aumento do valor real do salário mínimo e para a elevação dos salários reais por meio de conquistas dos trabalhadores mais organizados e de seus sindicatos nas negociações salariais. 
Esse processo resultou numa significativa recuperação da renda média do trabalho, com uma tendência de redução na desigualdade das remunerações do trabalho.
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Evolução do Mercado de Trabalho de 2004 a 2008
Apesar do aumento do peso da participação das ocupações de rendimentos mais elevados, o aumento do rendimento médio do trabalho apresentou impactos ainda mais expressivos nas piores ocupações, contribuindo para a redução das desigualdades dos rendimentos. 
O contínuo aumento da participação dos empregos formais na estrutura ocupacional foi decisivo para que as mudanças na composição da massa de renda total do trabalho, por posição na ocupação, refletisse mais a evolução positiva do emprego do que da renda média.
O maior aumento relativo da renda média do emprego sem carteira e do trabalho não-assalariado apenas impediu um maior declínio de suas respectivas participações na massa total de rendimentos do trabalho.
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Evolução do Mercado de Trabalho de 2004 a 2008
A redução
nas diferenças relativas de renda das pessoas ocupadas se expressou também na diminuição das diferenças de renda média por tipo de ocupação, que ocorreu tanto para o emprego formal quanto para o conjunto das posições na ocupação.
As diferenças de rendimentos na ocupação total continuaram muito grandes por setor de atividade e, principalmente, por tipo de ocupação. 
O efeito da política de aumento do valor do salário mínimo, elevando mais as baixas remunerações dos setores de menor renda, não foi suficiente para fazer diminuir a dispersão de rendas médias setoriais, sequer para o emprego formalizado.
 
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Evolução do Mercado de Trabalho de 2004 a 2008
Recuperação do Rendimento Médio
Os setores e tipos de ocupação com menor renda são também os que têm menores participações do emprego formal na ocupação total
Isso agrava enormemente as diferenças de situação socioeconômica entre os trabalhadores, já que o cumprimento das leis do trabalho significa garantir diversas vantagens para os empregados formais, como descanso semanal remunerado, férias (com mais 1/3 do salário), FGTS, auxílios transporte e alimentação, aposentadoria e pensão, entre outros direitos trabalhistas.
O aumento do assalariamento, a formalização dos contratos de trabalho, o aumento dos rendimentos – particularmente os menores, influenciados pelos impactos da elevação do poder de compra do salário mínimo–, as lutas sindicais e as conquistas de acordos e convenções coletivas com elevação real dos salários e a redução do desemprego contribuíram para a elevação das rendas das famílias, especialmente daquelas de menor nível de renda.
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Evolução do Mercado de Trabalho de 2004 a 2008
As categorias mais organizadas e com maior rendimento médio também apresentaram elevação dos rendimentos
Importância da política de progressivo aumento do valor real do salário mínimo, num contexto de crescimento econômico e da arrecadação pública, na elevação dos rendimentos do trabalho, especialmente favorecendo os segmentos de trabalhadores de menor renda, contribuindo para a redução da elevada desigualdade existente na estrutura de rendimentos do trabalho, mas também na estrutura de renda familiar 
A evolução positiva do emprego e a recuperação mencionada da renda do trabalho repercutiram na renda das famílias e – junto com a ampliação do crédito – afetaram positivamente o nível e a estrutura do consumo das famílias, contribuindo para a expressiva ampliação da Classe C (padrão de consumo intermediário), ou baixa classe média
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Evolução do Mercado de Trabalho de 2004 a 2008
Numa conjuntura mundial especialmente favorável, o crescimento da economia brasileira nesse período relativamente curto não chegou a ser extraordinário, e seus impactos positivos sobre o mercado de trabalho podem ser vistos como o início de um processo, mais amplo e demorado, requerido para:
(i) reverter as modificações negativas sobre o mercado de trabalho e a estrutura de rendimentos resultantes das políticas econômicas e trabalhistas neoliberais, implementadas desde o início da década de 1990, e da consequente reestruturação produtiva, baixo dinamismo econômico e precarização do mercado e das relações de trabalho; 
(ii) reduzir os efeitos perversos provocados por 25 anos de estagnação do PIB per capita sobre o mercado de trabalho de um país subdesenvolvido; 
(iii) amenizar os problemas resultantes de uma estrutura ocupacional histórica e estruturalmente marcada pela informalidade, precariedade e baixos salários
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A crise e o mercado de trabalho
A queda do produto se circunscreveu a três trimestres e ocorreu redução do nível de emprego formal somente durante três meses. 
Em março de 2009 o nível de emprego formal voltou a apresentar comportamento positivo, ao passo que a economia deu os primeiros sinais de reativação da atividade produtiva no segundo trimestre de 2009. 
A manutenção da renda e do crédito, articulada à continuidade das políticas setoriais e sociais, foi determinante para a queda localizada do produto e do emprego, além de retroalimentar a atividade produtiva a partir do terceiro semestre de 2009, com consequências positivas para o mercado de trabalho. 
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A crise e o mercado de trabalho
O nível de produto atingiu no terceiro trimestre de 2009 aquele observado em igual trimestre de 2008. 
Enquanto que em relação ao emprego, o nível alcançado no segundo trimestre de 2009 já era o mesmo do prevalecente no terceiro trimestre de 2008. 
A continuidade da expansão do produto se refletiu em igual movimento do nível de emprego, propiciando a reiteração de uma elasticidade produto-emprego ao redor de um. 
O circulo virtuoso entre produção, emprego e renda foi rapidamente reativado, mesmo na vigência de um contexto econômico internacional marcado por exacerbada instabilidade e por enormes restrições à retomada do crescimento nos países desenvolvidos. 
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A crise e o mercado de trabalho
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A crise e o mercado de trabalho
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O Salário- Mínimo e o mercado de trabalho
No Gráfico é apresentada a trajetória histórica do salário mínimo, desde a sua criação na década de 1940. É possível notar a evolução errante do piso legal até a metade da década de 1990, quando se inicia o processo de valorização progressiva. 
Desde 2007, um acordo social, convertido em lei em 2011, determina reajuste nominal para o salário mínimo igual ao crescimento do PIB ocorrido dois anos antes, acrescido da inflação dos últimos 12 meses. 
 Institucionalizou-se tanto o salário mínimo enquanto instrumento de regulação do piso mínimo legal do mercado de trabalho brasileiro, como sua evolução real enquanto parte da estratégia de crescimento do país
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O Salário- Mínimo e o mercado de trabalho
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O Salário- Mínimo e o mercado de trabalho
Contrariando prática observada em situações semelhantes vividas anteriormente, o governo reiterou a importância da política de valorização do salário mínimo frente à emergência da crise econômica, 
Implementação da política pública como um dos elementos de preservação da renda, do consumo e da produção nacional em um contexto de instabilidade internacional. 
A preservação da renda corrente real da população foi considerada estratégica no enfrentamento da crise externa
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 O mercado de trabalho em 2010
A taxa de desemprego foi o principal destaque entre os indicadores de 2010, tanto por ter fechado o ano em 5,3%, que vem a ser o seu menor patamar desde a implementação da metodologia atual da PME em 2002, quanto por apresentar a menor média (6,7%) no mesmo período. 
O valor médio da taxa de desemprego para 2010 é 1,4 ponto percentual (p.p.) menor que o valor médio de 2009 (8,1%).
Houve um aumento do ritmo da queda do desemprego ao longo de 2010, sobretudo no segundo semestre, atingindo no período de outubro a dezembro a maior variação trimestral do ano (-0,8 p.p.). Pode-se creditar esta queda do desemprego ao bom desempenho do nível de ocupação.
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O mercado de trabalho
em 2010
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A taxa de desemprego aberto apresentada pela Pesquisa de Emprego e Desemprego, do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (PED/Dieese), confrma as conclusões tiradas com base nos dados da pesquisa do IBGE. 
Na PED, a taxa de desemprego também fecha dezembro com o menor nível dos últimos anos (7,2%), e a média de 2010 (8,6%) é a menor entre as computadas no passado recente. 
Por fim, no aspecto regional a PED também registra taxas de desemprego médias de 2010 menores que em 2009 em todas as regiões metropolitanas pesquisadas.
 
 O mercado de trabalho em 2010
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A população ocupada correspondeu a aproximadamente 22,4 milhões de indivíduos em dezembro de 2010. 
Ao analisar a sua trajetória ao longo do ano, observa-se que
o nível de ocupação cresceu, em média, 3,5 % em relação a 2009. Tal fato corresponde à geração de 743 mil novos postos de trabalho em 2010.
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 O mercado de trabalho em 2010
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A população ocupada correspondeu a aproximadamente 22,4 milhões de indivíduos em dezembro de 2010. 
Ao analisar a sua trajetória ao longo do ano, observa-se que o nível de ocupação cresceu, em média, 3,5 % em relação a 2009. Tal fato corresponde à geração de 743 mil novos postos de trabalho em 2010.
Quando se trata do aspecto setorial da população ocupada, os resultados apontam para um desempenho favorável na comparação entre 2010 e 2009, com destaque para os grupos denominados outros serviços (6,4%), outras atividades (6,1%) e construção (5,7%). O único setor a apresentar uma piora foi o de serviços domésticos (-2,4%).
O gráfico permite vislumbrar tais variações na comparação trimestre a trimestre de 2010 com 2009. 
Analisando-se os dados ao longo de 2010, vale destacar que a indústria, que havia registrado uma piora ao longo do terceiro trimestre de 2010, obteve um crescimento de 0,9% no último trimestre do ano. 
 O mercado de trabalho em 2010
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A população ocupada correspondeu a aproximadamente 22,4 milhões de indivíduos em dezembro de 2010. 
Ao analisar a sua trajetória ao longo do ano, observa-se que o nível de ocupação cresceu, em média, 3,5 % em relação a 2009. Tal fato corresponde à geração de 743 mil novos postos de trabalho em 2010.
. Quando se trata do aspecto setorial da população ocupada, os resultados apon tam para um desempenho favorável na comparação entre 2010 e 2009, com destaque para os grupos denominados outros serviços (6,4%), outras atividades (6,1%) e construção (5,7%). O único setor a apresentar uma piora foi o de serviços domésticos (-2,4%).
O gráfico permite vislumbrar tais variações na comparação trimestre a trimestre de 2010 com 2009. 
Analisando-se os dados ao longo de 2010, vale destacar que a indústria, que havia registrado uma piora ao longo do terceiro trimestre de 2010, obteve um crescimento de 0,9% no último trimestre do ano. 
 O mercado de trabalho em 2010
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No ano de 2010, o rendimento médio real habitualmente recebido nas seis RMs analisadas na PME fcou em torno de R$ 1.490,6 em valores de dezembro de 2010. 
Constata-se que o rendimento encontra-se em patamares superiores aos anos anteriores, apresentando um ganho de 3,8% em relação à média de 2009 e alcançando em outubro o seu maior valor desde o início da pesquisa em 2002, R$ 1.538,9. 
Nos dois últimos meses o rendimento real habitual sofreu uma queda que pode ser atribuída ao aumento da inflação no fnal do ano, uma vez que o IPCA registrou alta de 0,86% em novembro de 2010.
No plano regional, todas as RMs analisadas registraram aumento nos rendimentos reais médios, com destaque para Recife e Rio de Janeiro, que apresentaram variações de 12,1 e 7,0 p.p., respectivamente. São Paulo foi a região que menos apresentou crescimento: 0,4 p.p. 
 O mercado de trabalho em 2010
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No ano de 2010, o rendimento médio real habitualmente recebido nas seis RMs analisadas na PME fcou em torno de R$ 1.490,6 em valores de dezembro de 2010. 
Constata-se que o rendimento encontra-se em patamares superiores aos anos anteriores, apresentando um ganho de 3,8% em relação à média de 2009 e alcançando em outubro o seu maior valor desde o início da pesquisa em 2002, R$ 1.538,9. 
Nos dois últimos meses o rendimento real habitual sofreu uma queda que pode ser atribuída ao aumento da inflação no fnal do ano, uma vez que o IPCA registrou alta de 0,86% em novembro de 2010.
No plano regional, todas as RMs analisadas registraram aumento nos rendimentos reais médios, com destaque para Recife e Rio de Janeiro, que apresentaram variações de 12,1 e 7,0 p.p., respectivamente. São Paulo foi a região que menos apresentou crescimento: 0,4 p.p. 
 O mercado de trabalho em 2010
*
A elevação dos rendimentos no âmbito de um ano foi registrada para todos os grupos por posição na ocupação. 
Vale notar que entre 2009 e 2010 os rendimentos dos trabalhadores do setor público cresceram 4,0%, e o dos trabalhadores do setor privado e por conta própria, 3,3%. 
A desagregação dos rendimentos entre os assalariados do setor privado mostra que os trabalhadores sem carteira assinada tiveram um aumento de 10%, bem superior à variação de 1,5% dos empregados com carteira assinada.
 O mercado de trabalho em 2010
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A elevação dos rendimentos no âmbito de um ano foi registrada para todos os grupos por posição na ocupação. 
Vale notar que entre 2009 e 2010 os rendimentos dos trabalhadores do setor público cresceram 4,0%, e o dos trabalhadores do setor privado e por conta própria, 3,3%. 
A desagregação dos rendimentos entre os assalariados do setor privado mostra que os trabalhadores sem carteira assinada tiveram um aumento de 10%, bem superior à variação de 1,5% dos empregados com carteira assinada.
 O mercado de trabalho em 2010
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A combinação dessa tendência de aumento no rendimento médio com o bom desempenho reportado para o nível de ocupação se refete na massa salarial. 
A variação da média anual da massa salarial, entre 2009 e 2010, foi de 7,4%. 
Nota-se, ainda, a expressiva elevação da massa salarial no segundo semestre de 2010 com relação ao ano anterior, registrando-se no segundo semestre um aumento de 9,4% em relação ao mesmo período do ano anterior. Dessa forma o mercado de trabalho realimentou positivamente o desempenho da economia via crescimento do consumo das famílias.
 O mercado de trabalho em 2010
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GRÁFICO 8 
Variação trimestral do rendimento real habitualmente recebido pelas pessoas ocupadas (2010)
(Em %)
Fonte: PME/IBGE. 
 O mercado de trabalho em 2010
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A elevação dos rendimentos no âmbito de um ano foi registrada para todos os grupos por posição na ocupação. 
Vale notar que entre 2009 e 2010 os rendimentos dos trabalhadores do setor público cresceram 4,0%, e o dos trabalhadores do setor privado e por conta própria, 3,3%. 
A desagregação dos rendimentos entre os assalariados do setor privado mostra que os trabalhadores sem carteira assinada tiveram um aumento de 10%, bem superior à variação de 1,5% dos empregados com carteira assinada.
 O mercado de trabalho em 2010
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Mercado de Trabalho de 2011
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TAXA DE ATIVIDADE EM 2011
Em 2011, assim como em 2010, a taxa de atividade média foi de 57,1%. 
Houve uma queda acentuada no mês de dezembro, registrando o valor de 56,7%, que representa uma queda na taxa de 0,6 ponto percentual (p.p.) em relação ao mês de novembro de 2011.
Na análise por idade, jovens de 15 a 17 anos passam a participar mais da força de trabalho com um aumento de 0,8 p.p.; já indivíduos de 18 a 24 anos participam menos, apresentando uma queda de 0,5 p.p. na média de 2011 em relação a 2010. As demais faixas etárias apresentam um comportamento estável
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TAXA DE ATIVIDADE
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Mercado de Trabalho em 2011
Características do comportamento do mercado de trabalho
1) Contraditoriamente com a desaceleração da economia brasileira, registrou-se a continuidade do aumento do nível de emprego e da massa salarial.
2) Destaca-se a diminuição da taxa de desemprego que registrou em dezembro seu menor valor desde 2002, 4,7%. 
3) Destaca-se também o aumento dos rendimentos reais em comparação com 2010, alcançando em dezembro o valor mais elevado para os meses de dezembro desde 2002 R$ 1.650,00. 
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TAXA DE DESEMPREGO EM 2011
Mesmo com o desaquecimento da atividade econômica, principalmente no segundo semestre de 2011, a taxa de desemprego continua sendo o principal destaque entre os indicadores. 
A taxa apresentou em 2011 a menor média anual (6,0%) desde 2002, ficando 0,8 p.p. abaixo do verificado para o ano de 2010.
Houve um aumento do ritmo da queda do
desemprego no último trimestre (–1,1p.p.), fechado o ano em 4,7%, que vem a ser o menor valor já registrado. 
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TAXA DE DESEMPREGO EM 2011
Esse recuo na taxa de desocupação no último trimestre se deve mais à redução da PEA do que ao crescimento da população ocupada, que, como veremos adiante, não registrou crescimento no último trimestre.
Há também uma evolução favorável da taxa de desemprego para todos os segmentos nos demais recortes, como faixa etária, gênero, grau de instrução e posição na família. 
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TAXA DE DESEMPREGO 
Na PED (Dieese), a taxa de desemprego também fecha dezembro com o menor nível dos últimos anos (6,8%), e a média de 2011 (7,9%) é a menor entre as computadas no passado recente. 
No aspecto regional a PED também registra taxas de desemprego médias de 2011 menores que em 2010 em todas as regiões metropolitanas pesquisadas. 
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TAXA DE DESEMPREGO EM 2011
Na PED (Dieese), a taxa de desemprego também fecha dezembro com o menor nível dos últimos anos (6,8%), e a média de 2011 (7,9%) é a menor entre as computadas no passado recente. 
No aspecto regional a PED também registra taxas de desemprego médias de 2011 menores que em 2010 em todas as regiões metropolitanas pesquisadas. 
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OCUPAÇÃO E INFORMALIDADE EM 2011
A população ocupada cresceu, em média, 2,1 % em relação a 2010, com geração de 453 mil novos postos de trabalho. 
Ao analisar a sua trajetória ao longo do ano, observa-se uma desaceleração no último trimestre, devido a uma queda registrada no mês de dezembro, que atingiu o patamar de 22,7 milhões de indivíduos. 
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OCUPAÇÃO E INFORMALIDADE EM 2011
Do ponto de vista setorial da população ocupada, há um desempenho favorável na comparação entre 2011 e 2010, com destaque para intermediação financeira (6,4%) e construção (3,8%). 
Os setores que apresentaram piora foram os de serviços domésticos (–3,7%) e outras atividades (– 0,5%). 
Em termos trimestrais, o melhor desempenho foi das atividades de intermediação financeira e construção
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OCUPAÇÃO E INFORMALIDADE EM 2011
 O setor industrial apresentou uma queda da população ocupada no primeiro trimestre e um crescimento no segundo. 
No terceiro trimestre voltou a apresentar uma piora que persistiu no quarto trimestre, mostrando sinais de perda de dinamismo. 
Esse comportamento do emprego industrial condiz com o que acontece na produção industrial.
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OCUPAÇÃO E INFORMALIDADE
 O setor industrial apresentou uma queda da população ocupada no primeiro trimestre e um crescimento no segundo. 
No terceiro trimestre voltou a apresentar uma piora que persistiu no quarto trimestre, mostrando sinais de perda de dinamismo. 
Esse comportamento do emprego industrial condiz com o que acontece na produção industrial.
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OCUPAÇÃO E INFORMALIDADE EM 2011
Os empregados com carteira de trabalho assinada registraram um crescimento de 6,2% em 2011 em relação a 2010, o que equivale, em valores absolutos, a aproximadamente 696 mil novos contratos com carteira assinada.
Na outra ponta os empregados sem carteira registram um decréscimo de 5,3%.
 Já o contingente de ocupados por conta própria registra um comportamento praticamente estável ao regredir apenas 0,6%.
 
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OCUPAÇÃO E INFORMALIDADE EM 2011
O contraste entre os resultados dos grupos de empregados com e sem carteira assinada moldam a evolução do grau de informalidade.
O nível de informalidade médio da população ocupada em 2011 fcou em 35,1%, o que representa uma queda de 1,9 p.p. em relação a 2010. 
Em dezembro foi registrado o menor valor para o período desde 2003, 34,4%, taxa que se manteve praticamente constante no último trimestre do ano.
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OCUPAÇÃO E INFORMALIDADE
O contraste entre os resultados dos grupos de empregados com e sem carteira assinada moldam a evolução do grau de informalidade.
O nível de informalidade médio da população ocupada em 2011 fcou em 35,1%, o que representa uma queda de 1,9 p.p. em relação a 2010. 
Em dezembro foi registrado o menor valor para o período desde 2003, 34,4%, taxa que se manteve praticamente constante no último trimestre do ano.
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RENDIMENTO E MASSA SALARIAL EM 2011
O rendimento médio real ficou em R$ 1.625,5 (em valores de dezembro de 2011), 2,7% superior em relação à média anual de 2010.
 O rendimento médio de dezembro alcançou o valor mais elevado para meses de dezembro desde 2002, R$ 1.650,00, crescimento de 1,1% em comparação a novembro.
Frente a dezembro de 2010, o poder de compra dos ocupados cresceu 2,6%.
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RENDIMENTO E MASSA SALARIAL EM 2011
Entre os anos de 2011 e 2010 o rendimento dos trabalhadores por conta própria cresceu 4,0%, e o dos empregados do setor privado, 2,6%.
Os trabalhadores sem carteira assinada tiveram um aumento de 6,1%, bem superior à variação de 1,4% dos empregados com carteira assinada. 
O diferencial de salários entre esses dois grupos de empregados caiu de 32,9% em 2010 para 27,1% em 2011, mas com forte tendência de alta a partir do segundo semestre de 2011.
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RENDIMENTO E MASSA SALARIAL EM 2011
Entre os anos de 2011 e 2010 o rendimento dos trabalhadores por conta própria cresceu 4,0%, e o dos empregados do setor privado, 2,6%.
Os trabalhadores sem carteira assinada tiveram um aumento de 6,1%, bem superior à variação de 1,4% dos empregados com carteira assinada. 
O diferencial de salários entre esses dois grupos de empregados caiu de 32,9% em 2010 para 27,1% em 2011, mas com forte tendência de alta a partir do segundo semestre de 2011.
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RENDIMENTO E MASSA SALARIAL EM 2011
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RENDIMENTO E MASSA SALARIAL EM 2011
Por um lado os empregados com carteira assinada obtiveram ganhos salariais desde o segundo trimestre 
Os empregados sem carteira experimentaram perdas nos dois últimos trimestres do ano, o único grupo que apresentou uma piora no último trimestre do ano. 
O crescimento registrado na média de 2011 pelo segmento do setor público está concentrado no último trimestre.
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RENDIMENTO E MASSA SALARIAL EM 2011
A variação da média anual da massa salarial, entre 2010 e 2011, foi de 4,8%. 
Esta taxa oscilou um pouco ao longo do ano. 
Ela cresceu nos dois primeiros trimestres, tendo se destacado mais no segundo trimestre.
Teve uma queda no terceiro trimestre, mas voltou a crescer no último trimestre. 
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RENDIMENTO E MASSA SALARIAL EM 2011
A variação da média anual da massa salarial, entre 2010 e 2011, foi de 4,8%. 
Esta taxa oscilou um pouco ao longo do ano. 
Ela cresceu nos dois primeiros trimestres, tendo se destacado mais no segundo trimestre.
Teve uma queda no terceiro trimestre, mas voltou a crescer no último trimestre. 
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RENDIMENTO E MASSA SALARIAL EM 2011
Os indicadores analisados apontam um bom desempenho do mercado de trabalho brasileiro em 2011. 
A taxa de desocupação manteve uma trajetória descendente atingindo, em dezembro 4,7%, o que vem a ser a menor taxa já registrada pela PME desde 2002.
 A informalidade também se manteve em patamares bem abaixo dos anos anteriores e os rendimentos mantiveram uma trajetória ascendente. 
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Mercado de Trabalho e Emprego – Evolução Recente
CONJUNTURA ECONÔMICA
MANHÃ
PROF. RICARDO F. RABELO
PUC – MINAS
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Mercado de Trabalho de 2012
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MERCADO DE TRABALHO EM 2012
A despeito do cenário macroeconômico não muito favorável, o mercado de trabalho teve um desempenho positivo 
1) Geração de novos postos de trabalho 
2) Melhoria das condições de trabalho. 
3) Aumento da remuneração média
4) Redução nas taxas de desemprego e o aumento da remuneração média.
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TAXA DE ATIVIDADE E DESEMPREGO EM 2012
Em 2012, taxa de atividade oscilou em torno dos 57,3%
Vale destacar que esta taxa registrou no último trimestre de 2012 valores significativamente maiores do que aqueles registrados no mesmo período de 2011. 
A taxa de atividade fechou o ano de 2012 com 57,8% em dezembro contra 56,7% em dezembro de 2011.
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TAXA
DE ATIVIDADE E DESEMPREGO EM 2012
No item sexo, as mulheres apresentaram um aumento um pouco superior ao dos homens (0,4 p.p. e 0,2 p.p., respectivamente). 
Na desagregação por idade, indivíduos com mais de 25 anos passam a participar mais da força de trabalho, com destaque para a faixa de 25 a 49 anos (0,5 p.p.) e na faixa de indivíduos de 18 a 24 anos se reduziu no período (–0,2 p.p.).
 Na composição por escolaridade a faixa de onze anos ou mais de estudo cresceu 0,5 p.p.. O grupo com instrução inferior ao ensino fundamental foi o menos atingido por um aumento no indicador (0,1 p.p.).
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TAXA DE ATIVIDADE E DESEMPREGO EM 2012
Taxa de Atividade 
No item sexo, as mulheres apresentaram um aumento um pouco superior ao dos homens (0,4 p.p. e 0,2 p.p., respectivamente). 
Na desagregação por idade, indivíduos com mais de 25 anos passam a participar mais da força de trabalho, com destaque para a faixa de 25 a 49 anos (0,5 p.p.) e na faixa de indivíduos de 18 a 24 anos se reduziu no período (–0,2 p.p.).
 Na composição por escolaridade a faixa de onze anos ou mais de estudo cresceu 0,5 p.p.. O grupo com instrução inferior ao ensino fundamental foi o menos atingido por um aumento no indicador (0,1 p.p.).
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TAXA DE ATIVIDADE E DESEMPREGO EM 2012
Em um cenário de desaquecimento da atividade econômica, a taxa de desemprego continua tendo destaque positivo entre os indicadores em 2012. 
Este fenômeno tem ocorrido de forma contínua desde o ano de 2009. 
Em 2012, o desemprego apresentou a sua menor média anual, 5,5% sendo que o fechou o ano de 2012 em 4,6%, o seu menor patamar desde 2002
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OCUPAÇÃO E INFORMALIDADE EM 2012
No que diz respeito à evolução setorial da população ocupada, os resultados em médias anuais apontam para um desempenho favorável entre 2011 e 2012, sobretudo para construção (4,6%) e administração pública (4,1%).
 Em serviços domésticos (–2,03%) e indústria (–0,22%), resultados negativos. 
Na intermediação financeira (2,8%), outros serviços(2,5%) e, comércio (2,3%), tivemos resultados positivos.
Enquanto intermediação financeira registra uma clara tendência de perda de dinamismo, o inverso ocorre com o agrupamento identificado como outros serviços
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TAXA DE ATIVIDADE E DESEMPREGO EM 2012
O fato de o mês de dezembro registrar a menor diferença (apenas 0,1 p.p.) entre as taxas de desemprego (de 2012 e de 2011) se deve ao aumento da taxa de participação, que em dezembro de 2012 estava 1,1 p.p. acima daquela registrada em 2011.
Em dezembro de 2012 aumentou muito a oferta de força de trabalho em relação a dezembro de 2011, o que não afetou a taxa de desemprego no período de comparação mencionado.
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TAXA DE ATIVIDADE E DESEMPREGO EM 2012
Na comparação das médias anuais, a taxa de desemprego em 2012 (10,5%) pela PED-DIEESE manteve-se igual à do ano anterior. 
Com exceção de Salvador e São Paulo, todas as regiões analisadas pela PED apresentaram queda na taxa de desemprego.
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OCUPAÇÃO E INFORMALIDADE EM 2012
O nível de ocupação cresceu, em média, 2,2% em relação a 2011 com geração de 484 mil novos postos de trabalho em 2012. 
A maior diferença entre 2012 e 2011 está situada nos últimos meses do ano, o que é condizente com o aumento da taxa de participação sem aumento no desemprego nesse mesmo período
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OCUPAÇÃO E INFORMALIDADE EM 2012
Os empregados sem carteira registram um decréscimo de 3,2%. Já o contingente de ocupados por conta própria registrou um crescimento de 1,4%. 
O nível de informalidade médio da população ocupada em 2012 ficou em 34%, o que representa uma queda de 1 p.p. em relação a 2011. 
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OCUPAÇÃO E INFORMALIDADE EM 2012
No que diz respeito à evolução setorial da população ocupada, os resultados em médias anuais apontam para um desempenho favorável entre 2011 e 2012, sobretudo para construção (4,6%) e administração pública (4,1%).
 Em serviços domésticos (–2,03%) e indústria (–0,22%), resultados negativos. 
Na intermediação financeira (2,8%), outros serviços(2,5%) e, comércio (2,3%), tivemos resultados positivos..
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OCUPAÇÃO E INFORMALIDADE EM 2012
Enquanto intermediação financeira registra uma clara tendência de perda de dinamismo, o inverso ocorre com o agrupamento identificado como outros serviços
O gráfico 4 permite vislumbrar mais detalhes da evolução da ocupação setorial, ao registrar as variações anuais entre 2011 e 2012 por trimestre
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OCUPAÇÃO E INFORMALIDADE EM 2012
O setor identificado como intermediação financeira registra uma clara tendência de perda de dinamismo
O inverso ocorre com o agrupamento identificado como outros serviços
o destaque positivo fica por conta dos empregados com carteira de trabalho assinada, que registraram um crescimento de 3,5% no ano de 2012 em relação a 2011, o que equivale, em valores absolutos, a aproximadamente 412 mil novos contratos com carteira assinada. 
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OCUPAÇÃO E INFORMALIDADE EM 2012
Analisando a evolução da população ocupada por posição na ocupação o destaque positivo fica por conta dos empregados com carteira de trabalho assinada, que registraram um crescimento de 3,5% no ano de 2012 em relação a 2011, o que equivale, em valores absolutos, a aproximadamente 412 mil novos contratos com carteira assinada. 
Os empregados sem carteira registram um decréscimo de 3,2%. Já o contingente de ocupados por conta própria registrou um crescimento de 1,4%. 
O nível de informalidade médio da população ocupada em 2012 ficou em 34%, o que representa uma queda de 1 p.p. em relação a 2011. 
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OCUPAÇÃO E INFORMALIDADE EM 2012
Os empregados sem carteira registram um decréscimo de 3,2%. Já o contingente de ocupados por conta própria registrou um crescimento de 1,4%. 
O nível de informalidade médio da população ocupada em 2012 ficou em 34%, o que representa uma queda de 1 p.p. em relação a 2011. 
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OCUPAÇÃO E INFORMALIDADE EM 2012
Os empregados sem carteira registram um decréscimo de 3,2%. Já o contingente de ocupados por conta própria registrou um crescimento de 1,4%. 
O nível de informalidade médio da população ocupada em 2012 ficou em 34%, o que representa uma queda de 1 p.p. em relação a 2011. 
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OCUPAÇÃO E INFORMALIDADE EM 2012
Há uma tendência contínua de queda desse indicador,mas significativa aproximação dos valores mensais de 2012 e 2011, nos últimos meses do ano. 
No mês de dezembro de 2012, a taxa de informalidade chegou a 34%, contra 34,4% em dezembro de 2011. 
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RENDIMENTO E MASSA SALARIAL EM 2012
O rendimento médio real ficou em R$ 1.793,9 em valores de dezembro de 2012, apresentando um ganho de 4,1% em relação à média de 2011. 
O rendimento encontra-se em patamares superiores aos anos anteriores, em todos os meses, e alcança, em novembro, o seu maior valor para o ano de 2012, R$ 1.822,2
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RENDIMENTO E MASSA SALARIAL EM 2012
A elevação anual dos rendimentos foi registrada para todos os grupos por posição na ocupação. 
Entre 2011 e 2012, os rendimentos dos trabalhadores por conta própria cresceram 6,7% – uma taxa bastante significativa se comparada com os anos anteriores. 
Por sua vez, os rendimentos dos trabalhadores do setor público cresceram 3,3% e os do setor privado 3,5%.
Os trabalhadores com carteira assinada tiveram um aumento de 3,4%, superior à variação de 2,6% dos empregados sem carteira assinada.
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RENDIMENTO E MASSA SALARIAL EM 2012
A elevação anual dos rendimentos foi registrada para todos os grupos por posição na ocupação. 
Entre 2011 e 2012, os rendimentos dos trabalhadores por conta própria cresceram 6,7% – uma taxa bastante significativa se comparada com os anos anteriores. 
Por sua vez, os rendimentos dos trabalhadores do setor público cresceram 3,3% e os do setor privado 3,5%.
Os trabalhadores com carteira assinada tiveram um aumento de 3,4%, superior à variação de 2,6% dos empregados sem carteira assinada.
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RENDIMENTO E MASSA SALARIAL EM 2012
A tendência em todos os segmentos de trabalhadores é de aumento
dos rendimentos. 
O destaque ficou para os trabalhadores sem carteira assinada, que apresentaram um aumento nos seus rendimentos de 8,1% no quarto trimestre do ano
*
RENDIMENTO E MASSA SALARIAL EM 2012
A tendência em todos os segmentos de trabalhadores é de aumento dos rendimentos. 
O destaque ficou para os trabalhadores sem carteira assinada, que apresentaram um aumento nos seus rendimentos de 8,1% no quarto trimestre do ano
*
RENDIMENTO E MASSA SALARIAL EM 2012
Em 2012, o diferencial médio de rendimentos entre os trabalhadores com e sem carteira foi superior ao de 2011, atingindo 27,1% e 22,6%, respectivamente. 
Vale ressaltar a queda do diferencial no último trimestre do ano de 2012, em especial no mês de dezembro, quando alcançou a taxa de 26,3%. 
Tal queda pode ser, em parte, explicada pelo arrefecimento na queda da informalidade ocorrida em dezembro, como já apontado anteriormente.
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RENDIMENTO E MASSA SALARIAL EM 2012
Em 2012, o diferencial médio de rendimentos entre os trabalhadores com e sem carteira foi superior ao de 2011, atingindo 27,1% e 22,6%, respectivamente. 
Vale ressaltar a queda do diferencial no último trimestre do ano de 2012, em especial no mês de dezembro, quando alcançou a taxa de 26,3%. 
Tal queda pode ser, em parte, explicada pelo arrefecimento na queda da informalidade ocorrida em dezembro, como já apontado anteriormente.
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RENDIMENTO E MASSA SALARIAL EM 2012
A combinação do aumento no rendimento médio com o bom desempenho reportado para o nível de ocupação se reflete na massa salarial.
 A variação da média anual da massa salarial, entre 2011 e 2012, foi de 6,3%.
Os indicadores analisados apontam um ótimo desempenho do mercado de trabalho brasileiro em 2012. 
As taxas de desemprego e informalidade, em níveis historicamente baixos,mesmo com alta taxa de participação, e a elevação dos rendimentos são fatores de destaque.
A desaceleração na queda do desemprego e na taxa de informalidade, ocorrida em dezembro último, merece atenção para a desejada manutenção do bom resultado no mercado de trabalho em 2013.
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RENDIMENTO E MASSA SALARIAL EM 2012
A combinação do aumento no rendimento médio com o bom desempenho reportado para o nível de ocupação se reflete na massa salarial.
 A variação da média anual da massa salarial, entre 2011 e 2012, foi de 6,3%.
Os indicadores analisados apontam um ótimo desempenho do mercado de trabalho brasileiro em 2012. 
As taxas de desemprego e informalidade, em níveis historicamente baixos,mesmo com alta taxa de participação, e a elevação dos rendimentos são fatores de destaque.
A desaceleração na queda do desemprego e na taxa de informalidade, ocorrida em dezembro último, merece atenção para a desejada manutenção do bom resultado no mercado de trabalho em 2013.
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Mercado de Trabalho de 2013
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MERCADO DE TRABALHO EM 2013
Em 2013 a economia mostrou um processo de recuperação do nível de atividade, tendo o PIB crescido 2,3% em comparação com 0,9% de 2012.
Essa tendência de recuperação aparece no mercado de trabalho que mostra desaceleração no ritmo de melhora e até uma deterioração no primeiro semestre, para em seguida, no segundo semestre, apontar tendências de melhora compatíveis com o padrão que vigorava nos anos anteriores. 
Uma notável exceção a esse quadro geral ocorre com a taxa de informalidade que seguiu em queda durante todo o ano de 2013, num ritmo semelhante ao dos anos anteriores.
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TAXA DE ATIVIDADE EM 2013
Nota-se que, em 2013, a taxa de atividade oscilou em torno de 57,1%, o que representa um valor inferior à média observada em 2012 (57,3%). 
Nos primeiros meses de 2013, a taxa de atividade registrou valores mais altos que nos anos anteriores, enquanto o inverso ocorreu nos últimos meses do ano. 
Entre dezembro de 2012 e dezembro de 2013, houve um recuo de 1,1 ponto percentual (p.p.) nesse indicador, que passou de 57,8% para 56,7%.
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TAXA DE ATIVIDADE EM 2013
Nota-se que, em 2013, a taxa de atividade oscilou em torno de 57,1%, o que representa um valor inferior à média observada em 2012 (57,3%). 
Nos primeiros meses de 2013, a taxa de atividade registrou valores mais altos que nos anos anteriores, enquanto o inverso ocorreu nos últimos meses do ano. 
Entre dezembro de 2012 e dezembro de 2013, houve um recuo de 1,1 ponto percentual (p.p.) nesse indicador, que passou de 57,8% para 56,7%.
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TAXA DE ATIVIDADE EM 2013
Na repartição por sexo, as mulheres apresentaram um aumento de 0,1 p.p.; para os homens, observou-se uma queda de 0,3 p.p. 
Na desagregação por idade, indivíduos entre 25 e 49 anos passaram a ter menos força no mercado de trabalho, com uma redução de 0,20 p.p. 
Cabe destacar que a taxa de atividade da faixa de indivíduos de 18 a 24 anos foi a que mais caiu no período (–0,80 p.p.). 
Na composição por escolaridade, o grupo de indivíduos com menos de oito anos de estudo apresentou um aumento na participação de 0,39 p.p. 
O grupo com instrução de oito a dez anos apresentou uma queda de 1,33 p.p., e o grupo de indivíduos com mais de onze anos de estudo sofreu uma redução de 0,52 p.p. em sua participação.
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TAXA DE DESEMPREGO EM 2013
A taxa de desemprego registrou valores, em 2013, ligeiramente mais baixos que os computados em 2012. 
O valor médio das taxas de desemprego mensais em 2013 foi de 5,4%, enquanto em 2012 foi de 5,5%, tendo inclusive ficado, em alguns meses, acima do valor das taxas de 2012. 
Este fato mostra uma descontinuidade com o que ocorreu nos anos anteriores, quando a taxa de desemprego de um ano era sistematicamente mais baixa que a do ano anterior.
A taxa de desemprego fechou o ano de 2013 em 4,3%, o seu menor patamar desde a implantação da metodologia atual da PME, em 2002.
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TAXA DE DESEMPREGO EM 2013
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TAXA DE DESEMPREGO EM 2013
Nos últimos meses de 2013 a taxa de desemprego se distancia daquela registrada no mesmo período de 2012, o que pode sugerir uma retomada do ritmo de queda nas taxas de desemprego que se vinha experimentando nos anos anteriores. 
A taxa de atividade era substancialmente menor no último trimestre de 2013 do que em 2012. 
O mercado de trabalho, portanto, estava menos pressionado por geração de novos postos no último trimestre de 2013 em relação a seu padrão recente.
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OCUPAÇÃO E INFORMALIDADE EM 2013
O nível de ocupação médio no ano de 2013 cresceu 0,7% em relação ao de 2012, correspondente à geração de 159 mil novos postos de trabalho em 2013. 
O crescimento da população ocupada em 2013 é menor do que aquele registrado para os anos anteriores. 
O nível de ocupação no último trimestre de 2013 ficou abaixo daquele registrado no último trimestre de 2012. 
Esses dois fatos podem ser interpretados como um sinal de alerta em relação ao ritmo de geração de empregos no Brasil metropolitano
A redução na taxa de desemprego no fanal do ano passado foi fruto da diminuição da pressão da oferta.
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 OCUPAÇÃO E INFORMALIDADE EM 2013
O nível de ocupação médio no ano de 2013 cresceu 0,7% em relação ao de 2012, correspondente à geração de 159 mil novos postos de trabalho em 2013. 
O crescimento da população ocupada em 2013 é menor do que aquele registrado para os anos anteriores. 
O nível de ocupação no último trimestre de 2013 ficou abaixo daquele registrado no último trimestre de 2012. 
Esses dois fatos podem ser interpretados como um sinal de alerta em relação ao ritmo de geração de empregos no Brasil metropolitano
A redução na taxa de desemprego no fanal do ano passado foi fruto da diminuição da pressão da oferta.
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 OCUPAÇÃO E INFORMALIDADE EM 2013
A análise da evolução da população ocupada ao longo ano de 2013 revela dois momentos muito distintos. 
No primeiro trimestre, houve um desempenho preocupante desse indicador, que aponta queda contínua de janeiro a abril.
 Esse padrão contrasta com uma tendência de aumento em igual período nos anteriores. 
Já o período de abril a dezembro de 2013 registra uma
tendência de aumento similar àquelas registradas no mesmo período dos anos anteriores.
A exceção é de 2012, que apresenta um comportamento atípico, com ritmo de crescimento na população ocupada particularmente alto no segundo semestre. 
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 OCUPAÇÃO E INFORMALIDADE EM 2013
Em dezembro de 2013 registra-se um nível de ocupação (23,33 milhões) menor em cerca de 100 mil trabalhadores do que aquele registrado em dezembro de 2012 (23,44 milhões),
A evolução no segundo semestre não parece inspirar maiores preocupações para fins de projeções acerca da evolução futura desse indicador.
No que diz respeito à evolução setorial da população ocupada entre 2012 e 2013, os resultados da PME baseados em médias anuais apontam para um alto grau de heterogeneidade entre os setores. 
Os números vão de um crescimento de 4,5% para a administração pública a uma redução de 7,8% nos serviços domésticos. Outros setores com variação negativa foram: construção (–1,6%), indústria (–0,9%) e outras atividades (–0,4%). 
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 OCUPAÇÃO E INFORMALIDADE EM 2013
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 OCUPAÇÃO E INFORMALIDADE EM 2013
Para os demais setores, a variação se deu da seguinte forma: outros serviços (2,1%), comércio (1,1%) e intermediação financeira (0,9%). 
Entre os setores com variação de emprego negativa, vale ressaltar a volatilidade registrada ao longo do ano para indústria e construção, que chegam a assinalar variação positiva em ao menos um trimestre.
Os empregados com carteira de trabalho assinada registraram um crescimento de 1,5% no ano de 2013 em relação a 2012, o que equivale, em valores absolutos, a aproximadamente 184 mil novos contratos. 
Na outra ponta, os empregados sem carteira registraram um decréscimo de 5,6%. Já o contingente de ocupados por conta própria registrou um crescimento de 1,1%.
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 OCUPAÇÃO E INFORMALIDADE EM 2013
O nível de informalidade médio da população ocupada em 2013 ficou em 33%, o que representa uma queda de 1 p.p. em relação a 2012. 
Nos últimos anos tem havido uma tendência quase contínua de queda desse índice, à exceção de 2012, que apresenta um crescimento atípico nos últimos meses do ano. 
No mês de dezembro de 2013, a taxa de informalidade chegou a 32,4%, contra 34% em dezembro de 2012.
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 OCUPAÇÃO E INFORMALIDADE EM 2013
O nível de informalidade médio da população ocupada em 2013 ficou em 33%, o que representa uma queda de 1 p.p. em relação a 2012. 
Nos últimos anos tem havido uma tendência quase contínua de queda desse índice, à exceção de 2012, que apresenta um crescimento atípico nos últimos meses do ano. 
No mês de dezembro de 2013, a taxa de informalidade chegou a 32,4%, contra 34% em dezembro de 2012.
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RENDIMENTO E MASSA SALARIAL EM 2013
Na média de 2013, o rendimento médio real habitualmente recebido nas seis RMs analisadas na PME ficou em torno de R$ 1.929,03, em valores de dezembro de 2013, apresentando um ganho de 1,9% em relação à média de 2012. 
Duas explicações importantes.
Em primeiro lugar, a evolução desse indicador ao longo de 2013 é marcada por duas fases distintas, de forma similar ao apontado na análise da população ocupada. 
Até julho, o rendimento apresenta uma tendência de queda, chegando a cair por seis meses consecutivos entre fevereiro e julho.
 Já no segundo semestre de 2013, a tendência é de aumento, inclusive numa intensidade maior do que a registrada nos anos anteriores. 
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RENDIMENTO E MASSA SALARIAL EM 2013
Em segundo lugar, constata-se que o rendimento encontra-se em patamares superiores aos dos anos anteriores, em todos os meses, e alcança, em novembro, o seu maior valor para o ano de 2013, R$ 1.981,10 ( também o maior valor desde o início da pesquisa, em 2002).
A elevação anual dos rendimentos foi registrada para todos os grupos por posição na ocupação.
Entre 2012 e 2013, os rendimentos dos trabalhadores por conta própria cresceram 1,3%. 
Por sua vez, os rendimentos dos empregados do setor público cresceram 0,5%; e os do setor privado, 2,9%. 
A desagregação dos rendimentos deste último grupo mostra que os trabalhadores com carteira assinada tiveram um aumento de 2,1%, inferior à variação de 5,6% dos empregados sem carteira assinada.
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RENDIMENTO E MASSA SALARIAL EM 2013
No gráfico 8, verifica-se o comportamento da variação trimestral dos rendimentos em cada posição na ocupação ao longo de 2013. 
Nota-se que, com exceção do segundo trimestre do ano para os trabalhadores por conta própria, todos os segmentos de trabalhadores tiveram aumento dos rendimentos em todos os trimestres. 
O destaque ficou para os trabalhadores sem carteira assinada, que apresentaram um aumento nos seus rendimentos de 7,29% no quarto trimestre do ano.
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RENDIMENTO E MASSA SALARIAL EM 2013
Em segundo lugar, constata-se que o rendimento encontra-se em patamares superiores aos dos anos anteriores, em todos os meses, e alcança, em novembro, o seu maior valor para o ano de 2013, R$ 1.981,10 ( também o maior valor desde o início da pesquisa, em 2002).
A elevação anual dos rendimentos foi registrada para todos os grupos por posição na ocupação.
Entre 2012 e 2013, os rendimentos dos trabalhadores por conta própria cresceram 1,3%. 
Por sua vez, os rendimentos dos empregados do setor público cresceram 0,5%; e os do setor privado, 2,9%. 
A desagregação dos rendimentos deste último grupo mostra que os trabalhadores com carteira assinada tiveram um aumento de 2,1%, inferior à variação de 5,6% dos empregados sem carteira assinada.
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RENDIMENTO E MASSA SALARIAL EM 2013
O gráfico 9 mostra a evolução do diferencial de rendimentos entre os trabalhadores com e sem carteira ao longo dos anos de 2010 a 2013.
 O gráfico permite observar que, em 2013, o diferencial médio entre esses rendimentos foi de 23,9%, valor inferior ao registrado em 2012 (28,2%). 
Vale ressaltar que o declínio verificado em 2013 pode marcar uma retomada na tendência de queda desse indicador nos anos anteriores e interrompida em 2012.
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RENDIMENTO E MASSA SALARIAL EM 2013
Em segundo lugar, constata-se que o rendimento encontra-se em patamares superiores aos dos anos anteriores, em todos os meses, e alcança, em novembro, o seu maior valor para o ano de 2013, R$ 1.981,10 ( também o maior valor desde o início da pesquisa, em 2002).
A elevação anual dos rendimentos foi registrada para todos os grupos por posição na ocupação.
Entre 2012 e 2013, os rendimentos dos trabalhadores por conta própria cresceram 1,3%. 
Por sua vez, os rendimentos dos empregados do setor público cresceram 0,5%; e os do setor privado, 2,9%. 
A desagregação dos rendimentos deste último grupo mostra que os trabalhadores com carteira assinada tiveram um aumento de 2,1%, inferior à variação de 5,6% dos empregados sem carteira assinada.
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RENDIMENTO E MASSA SALARIAL EM 2013
Tal como ocorreu com ocupação e rendimento, o crescimento de 2,6% da massa salarial entre 2012 e 2013 foi abaixo daquele registrado para os anos anteriores.
 O gráfico 10 mostra a evolução desse índice nos últimos anos. 
A evolução ao longo de 2013 traz um contraste entre uma tendência de queda no primeiro semestre e um crescimento no segundo semestre no mínimo compatível com o padrão apresentado nos anos anteriores.
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RENDIMENTO E MASSA SALARIAL EM 2013
Tal como ocorreu com ocupação e rendimento, o crescimento de 2,6% da massa salarial entre 2012 e 2013 foi abaixo daquele registrado para os anos anteriores.
 O gráfico 10 mostra a evolução desse índice nos últimos anos. 
A evolução ao longo de 2013 traz um contraste entre uma tendência de queda no primeiro semestre e um crescimento no segundo semestre no mínimo compatível com o padrão apresentado nos anos anteriores.
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Indicadores Mercado de Trabalho - Brasil - (2011-2013)
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MERCADO DE TRABALHO EM JANEIRO DE 2014
 A taxa de desemprego medida pela PME/IBGE de janeiro ficou em 5,2%. Esse valor, apesar de maior do que o registrado em dezembro (4,3%), é 0,9 pontos percentuais menor do que o do
mesmo mês de 2013. 
Esse movimento de aumento da taxa na comparação mensal é esperado devido à sazonalidade do final de ano.
 Em dezembro, muitos trabalhadores deixam o mercado de trabalho, causando redução na taxa de desemprego e aumento na relação de vagas por candidato. 
Em janeiro, porém, com a volta dos trabalhadores ao mercado, a taxa de desemprego volta a subir e a relação de vagas por candidatos normalmente cai, já muitos novos trabalhadores passam a buscar novo emprego. 
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MERCADO DE TRABALHO EM 2014
 Segundo os resultados da Pesquisa Mensal de Emprego, apurada em fevereiro de 2014, consideradas em idade Ativa foi estimado em 43,1 milhões, com variação positiva de 0,3% quando comparada com janeiro de 2014. Frente a fevereiro de 2013 este contingente aumentou 1,4%. 
A população economicamente ativa (formada pelos contingentes de ocupados e desocupados) não apresentou variação estatisticamente significativa tanto na comparação mensal (janeiro de 2014) quanto na anual (fevereiro de 2013). 
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MERCADO DE TRABALHO EM 2014
 A taxa de atividade (proporção de pessoas economicamente ativas em relação à população em idade ativa) de fevereiro de 2014 foi estimada em 56,1% para o conjunto das seis regiões pesquisadas. 
Este resultado foi considerado estável na comparação com janeiro último e, frente a fevereiro de 2013, esse indicador apresentou declínio de 1,1 ponto percentual. 
O contingente de pessoas ocupadas em fevereiro de 2014, foi estimado em 23,0 milhões para o conjunto das seis regiões, indicando estabilidade em relação a janeiro de 2014.
 Na comparação com fevereiro do ano passado esse contingente também não assinalou variação significativa. 
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MERCADO DE TRABALHO EM 2014
Na análise do contingente de ocupados por grupamentos de atividade, para o conjunto das seis regiões, de janeiro para fevereiro de 2014, foi observada variação significativa no grupamento do Comércio, reparação de veículos automotores e de objetos pessoais e domésticos e comércio a varejo de combustíveis (queda de 2,5%). 
Em relação a fevereiro de 2013, houve estabilidade em todos os grupamentos. 
 O nível da ocupação (proporção de pessoas ocupadas em relação às pessoas em idade ativa) foi estimado em fevereiro de 2014 em 53,3% para o total das seis regiões investigadas, representando redução de 0,4 ponto percentual em relação ao mês anterior. No confronto com fevereiro de 2013 (54,0%), esse indicador reduziu 0,7 ponto percentual. 
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MERCADO DE TRABALHO EM 2014
 O contingente de desocupados, em fevereiro de 2014, foi estimado em 1,milhão de pessoas no conjunto das seis regiões investigadas, apresentando elevação de 6,9% frente a janeiro. 
Em relação a fevereiro de 2013, esse contingente ficou 8,3% menor. 
A taxa de desocupação em fevereiro de 2014, foi estimada em 5,1% para o conjunto das seis regiões metropolitanas investigadas. 
Frente a janeiro (4,8%), a taxa apresentou alta de 0,3 ponto percentual. 
Em relação a fevereiro do ano passado (5,6%), esse indicador declinou meio ponto percentual. 
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MERCADO DE TRABALHO EM 2014
 O rendimento médio real habitual dos trabalhadores foi estimado, para o conjunto das seis regiões pesquisadas, no mês de fevereiro de 2014, em R$ 2.015,60. 
Este resultado foi 0,8% maior do que o verificado no mês anterior e 3,1% acima do registrado em fevereiro de 2013 (R$ 1.954,99). 
A massa de rendimento médio real habitual dos ocupados foi estimada em 47,1 bilhões em fevereiro de 2014, superior 1,0% em relação a janeiro. Na comparação com fevereiro do ano passado esta estimativa aumentou 4,1%. 
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MERCADO DE TRABALHO EM 2014
 A taxa de desemprego de março medida pela PME/IBGE foi de 4,9 %. Esse valor é 0.2 % abaixo do registrado em fevereiro e 0,8 ponto percentual menor que a taxa no mesmo mês de 2013. É o menor valor para o mês de março desde o início da série histórica (2002).
Por questões sazonais, o início do ano normalmente apresenta movimentos de alta na taxa de desemprego. É uma época em que as pessoas que deixaram a força de trabalho no final do ano retomam a busca por vagas, levando a um aumento natural na proporção de desempregados. Esse ano, porém, tem exibido comportamento atípico. 
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MERCADO DE TRABALHO EM ABRIL - 2014
A população economicamente ativa foi estimada em abril de 2014, para o conjunto das seis regiões pesquisadas, em 24,1 milhões de pessoas.
A taxa de atividade de abril de 2014 foi estimada em 55,7% para o conjunto das seis regiões pesquisadas.
 Este resultado foi considerado estável na comparação com março último e, frente a abril de 2013, esse indicador declinou 1,2 ponto percentual.
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MERCADO DE TRABALHO EM ABRIL - 2014
O contingente de pessoas ocupadas em abril de 2014, foi estimado em 22,9 milhões para o conjunto das seis regiões, indicando estabilidade em relação a março de 2014.
 Na comparação com abril do ano passado esse contingente também não mostrou variação significativa.
 Regionalmente, a análise mensal mostrou que, essa população manteve-se estável em todas as regiões em ambos os períodos analisados. 
Na análise do contingente de ocupados por grupamentos de atividade, para o conjunto das seis regiões, de março para abril de 2014, não foi observada variação significativa em nenhum dos grupamento de atividade.
 Em comparação com abril de 2013, esse comportamento se repetiu.
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MERCADO DE TRABALHO EM ABRIL - 2014
O nível da ocupação foi estimado em abril de 2014 em 53,0% para o total das seis regiões investigadas, revelou estabilidade em relação ao mês anterior. No confronto com abril de 2013 (53,6%), esse indicador reduziu 0,6 ponto percentual. 
Regionalmente, na comparação mensal, o cenário foi de estabilidade em todas as regiões. 
No confronto com abril do ano passado, duas regiões apresentaram redução: Recife (1,8 ponto percentual) e Belo Horizonte (1,4 ponto percentual) e as demais regiões mantiveram-se estáveis.
O número de trabalhadores com carteira de trabalho assinada no setor privado, no mês de abril de 2014, foi estimado em 11,7 milhões no conjunto das seis regiões pesquisadas. 
Este resultado não variou na análise mensal (frente a março) e quando comparado com abril de 2013 registrou elevação de 2,2%.
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MERCADO DE TRABALHO EM ABRIL - 2014
A taxa de desocupação em abril de 2014, foi estimada em 4,9% para o conjunto das seis regiões metropolitanas investigadas. Frente a março (5,0%), a taxa não apresentou variação significativa. No confronto com abril de 2013 (5,8%), esse indicador declinou 0,9 ponto percentual. 
Regionalmente, a análise mensal mostrou que a taxa de desocupação ficou estável em todas as regiões pesquisadas. Em relação a abril de 2013, a taxa declinou 1,3 ponto percentual no Rio de Janeiro; 1,5 ponto percentual em São Paulo e 0,8 ponto percentual em Porto Alegre. Em Recife, Salvador e Belo Horizonte o cenário foi de estabilidade. 
O contingente de desocupados, em abril de 2014, foi estimado em 1,2 milhão de pessoas no conjunto das seis regiões investigadas, não apresentando variação frente a março. 
Em relação a abril de 2013, esse contingente ficou 17,0% menor. Na análise regional, o contingente de desocupados, em comparação com março último, manteve-se estável em todas as regiões. 
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MERCADO DE TRABALHO EM ABRIL - 2014
O rendimento médio real habitual dos trabalhadores foi estimado, para o conjunto das seis regiões pesquisadas, no mês de abril de 2014, em R$ 2.028,00. 
Este resultado foi considerado 0,6% menor em relação ao apurado em março (R$ 2.040,27) e 2,6% acima do registrado em abril de 2013 (R$ 1.977,24). 
Regionalmente, em relação a março de 2014, o rendimento dos trabalhadores subiu na Região Metropolitana de Belo Horizonte (0,9%). Apresentou queda em Salvador (2,4%); Rio de Janeiro (0,8%) e em Porto

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