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Semi Sucessões

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Semipresencial II 
Direito Civil VI Sucessões 
 
Prof: Henrique Sampaio Goron 
Aluna: Eimi Santos 
 
Benefícios Sucessórios de empresa holdings. 
O artigo trata acerca das holdings, expondo suas características, forma 
de atuação e benefícios, com base na legislação e na doutrina pátria. 
Basicamente Holding é uma empresa criada para participar de outras 
empresa como sócia ou acionista, passando a controlar a outra empresa. 
Foi criada pelo parágrafo terceiro do artigo 2º da Lei Brasileira das 
Sociedades por Ações, Lei nº 6.404 de 1976. 
ESPÉCIES 
De forma geral, as empresas holding são classificadas como: 
a) holding pura: quando de seu objetivo social conste somente a 
participação no capital de outras sociedades; 
b) holding mista: quando, além da participação, ela exerce a exploração 
de alguma atividade empresarial. 
No Brasil a holding mista é a mais usada, por questões fiscais e 
administrativas, prestando serviços civis e até mesmo comerciais, 
entretanto nunca industriais. No panorama nacional a holding devera ser 
uma sociedade simples limitada ou simplesmente uma limitada, 
excepcionalmente ela poderá apresentar a forma de sociedade anônima. 
A sociedade holding pura é uma empresa que tendo como atividade 
única manter ações de outras companhias, as controla sem distinção de 
local, podendo transferir sua sede social com grande facilidade. 
A doutrina aponta, ainda, outras classificações para as empresas 
holding (tais como: holding administrativa, holding de controle, holding de 
participação , holding familiar etc.). 
 
Benefícios tributário da holding 
 
Redução da carga tributária incidente sobre os rendimentos da pessoa 
física (IRPF); a possibilidade de realização de planejamento sucessório 
(herança); a preservação do patrimônio pessoal perante credores de uma 
pessoa jurídica (empresa) da qual a pessoa física participe como sócio ou 
acionista; e maior poder de negociação na obtenção de recursos financeiros 
e nos negócios com terceiro. 
Em especial, a holding familiar é utilizada como importante instrumento 
de reestruturação patrimonial, ao concentrar parte ou a totalidade de bens 
de que são proprietários alguns membros de uma mesma família. 
Nesse sentido, a holding objetiva solucionar problemas referentes à 
herança, substituindo em parte declarações testamentárias, podendo 
indicar, especificamente, os sucessores da sociedade, sem atrito ou litígios 
judiciais. A visão da holding é fundamental nesses casos. 
Assim, é possível distribuir os bens da pessoa física, que estarão 
incorporados à pessoa jurídica, antes mesmo que esta venha a falecer. 
Evitam-se, desta maneira, as ansiedades por parte da linha sucessória, 
posto que o quinhão de cada participante ficasse definido antes mesmo do 
falecimento do sócio. 
Dentre algumas das vantagens vistas ao longo do artigo tem-se: 
1) evita ansiedades por parte da linha sucessória: o quinhão de cada 
participante já fica definido sem as mesquinharias de pesos e medidas; 
2) evita o risco de descontinuidade: os negócios não sentirão a falta de seu 
principal gestor e desestimula qualquer intenção de “racha”; 
3) dá fôlego para a geração sucessória fazer seus projetos dentro da 
organização; 
4) redução da carga tributária incidente sobre os rendimentos da pessoa 
física (IRPF) 
5) realização de planejamento sucessório (herança), a preservação do 
patrimônio pessoal perante credores de uma pessoa jurídica (empresa) da 
qual a pessoa física participe como sócio ou acionista; 
6) a facilidade na outorga de garantias (avais, fiança) e na emissão de 
títulos de crédito (notas promissórias) através da pessoa jurídica em função 
de sua maior credibilidade junto ao mercado. 
Por todo o exposto, não restam dúvidas que a criação da holding, 
juntamente aos estudos fiscais pontuais e prévios, levam à redução da 
carga tributária tanto para a pessoa jurídica quanto à pessoa física, 
lembrando porém que com um planejamento tributário e sucessório eficaz, 
a redução de impostos é expressiva e vantajosa, mas não é total.

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