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Histoplasmose: Causas, Sintomas e Tratamento

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Histoplasmose
A histoplasmose foi descrita pela primeira vez no Panamá, por Samuel Darling, que necropsiou três casos disseminados da doença entre os anos de 1905 e 1906. No entanto, como produzia lesões semelhantes às causadas pela leishmaniose visceral, foi classificada erroneamente. Apenas no ano de 1934, este microrganismo foi identificado corretamente.  Hoje são reconhecidas duas variedades de Histoplasma capsulatum: a variedade capsulatum e a variedade duboisii. Estas duas possuem forma miceliana idênticas, no entanto, possuem forma leveduriforme distintas.
A histoplasmose é uma micose sistêmica causada pelo fungo Histoplasma capsulatum, que afeta órgãos internos. Ela é uma zoonose, transmitida por aves e morcegos
Histoplasma capsulatum
Classificação científica
Reino: Fungi
Filo: Ascomycota
Subfilo: Ascomycotina
Classe: Ascomycetes
Ordem: Onygenales
Família: Onygenaceae
Gênero: Histoplasma
Espécie: Histoplasma capsulatum
Mecanismo de transmissão: 
O indivíduo adquire esta infecção através da inalação dos conídios que estão presentes no meio ambiente. Estas alcançam os alvéolos pulmonares, levando a uma estimulação de resposta inflamatória por parte do hospedeiro, formada por macrófagos e células mononucleares, que por sua vez, não possuem capacidade de destruir o invasor. Dentro do complexo macrofágico-linfóide, o fungo irá multiplicar-se, alcançando linfonodos e, em seguida, a circulação sistêmica, instalando-se em órgãos e causando focos inflamatórios. 
Uma vez nos alvéolos pulmonares, os esporos são fagocitados pelos macrófagos. Em razão da temperatura corporal (37ºc), os esporos passam para a forma de levedura, multiplicam-se, destroem o macrófago, e passam para a circulação, produzindo focos inflamatórios em outros órgãos como baço e medula óssea. Após algumas semanas o organismo produz macrófagos aptos a combater as leveduras do fungo. Essa resposta do sistema imunológico deixa o organismo resistente a uma reinfecção.
Principais sinais e sintomas
Na maioria das vezes, as infecções são assintomáticas e não causam problemas. Os sintomas da infecção pulmonar são os típicos de pneumonia, com febre, tosse com expectoração e tremores. Como acontece com todos os parasitas intracelulares, surgem granulomas que visam impedir a disseminação das leveduras, mas que também são destrutivos por si mesmos. Nos indivíduos imunodeprimidos pode ocorrer aumento no tamanho dos linfonodos e infecções do fígado e do baço. Nestes casos, a doença pode tornar-se crônica, com febre, suores e mal-estar.
Em resumo, pode haver uma infecção pulmonar aguda que pode ser assintomática. Quando há sintomas, os mais comuns são: febre, calafrios, cefaleia, dispneia, mialgias, hiporexia, tosse e dor no peito ou uma infecção pulmonar crônica (às vezes difícil de diferenciar da tuberculose). 
Os sinais clínicos mais evidentes são: febre baixa vespertina, perda de peso, sudorese noturna, dor no peito e tosse com expectoração hemoptoica (com sangue). Há também infecções que se disseminam no organismo, especialmente para órgãos ricos em macrófagos, mas que raramente são sintomáticas.
Infecção pulmonar aguda: essa infecção é caracterizada por febre, calafrios, cefaleia, tosse e dor torácica, podendo facilmente ser confundida com uma gripe ou resfriado. Essa forma de infecção raramente causa a morte, e em torno de duas semanas os sintomas desaparecem e a doença tende a desaparecer.
Histoplasmose disseminada: nesse tipo de infecção, o fungo se dissemina para todo o organismo, principalmente para órgãos como baço, medula óssea e fígado, que são órgãos ricos em macrófagos. Esse tipo de infecção se desenvolve em pessoas que apresentam imunidade deficiente.
Histoplasmose oportunística: essa forma da histoplasmose ocorre por uma reinfecção pelo fungo e geralmente está associada a doenças como a Síndrome de Hodgkin, linfossarcoma, leucemia, lúpus eritematoso sistêmico, AIDS, transplantados, usuários de corticoides e pacientes em quimioterapia. O diagnóstico nesse tipo de infecção é difícil em virtude da doença que o paciente já apresentava antes da infecção pelo fungo. Seu tratamento pode ser agressivo e pode levar à morte.
Histoplasmose pulmonar crônica: esse tipo de histoplasmose está associado a pacientes portadores de doença pulmonar crônica obstrutiva (DPOC), que favorece a instalação do foco inicial da doença. Pode ser confundida com tuberculose. Esse tipo de infecção pode evoluir para insuficiência respiratória, sendo fatal em 80% dos casos, e é mais comum em homens fumantes acima dos 30 anos, moradores de áreas endêmicas.
A histoplasmose cutânea primária (HCP) acomete de 4 a 11% dos pacientes e, na maioria dos casos estudados, a contaminação se deu por uma implantação traumática do fungo na pele.
Cardíacos, pacientes em tratamento com corticoides, leucêmicos, transplantados, lactentes com sistema imune imaturo, pacientes que estão fazendo quimioterapia, hepáticos e pacientes com AIDS podem desenvolver quadros graves da doença, em razão da baixa imunidade.
Métodos de diagnósticos
O diagnóstico da histoplasmose é feito identificando ao microscópio as leveduras de amostras de expectoração ou por biópsia. São também de ajuda no diagnóstico a cultura microbiana, a sorologia e a radiografia do tórax, além de outros testes laboratoriais, como imunodifusão, fixação do complemento e técnicas imunoenzimáticas, entre outras.
Métodos biológicos: O diagnostico é feito através de amostras biológicas, como: escarro, liquor, exsudato de lesões cutâneas e mucosas, bem como biópsias: no pulmão, medula óssea fígado, baço, linfonodos, intestinos e outros.
Método micológico
O diagnostico micológico da histoplasmose requer o isolamento do fungo H Capusulatum em meios de cultura específicos e a visualização de forma levedureforme do fungo em materiais biológicos.
Método laboratorial
Através de exames de sangue periférico, teste de ELISA , reação intradérmica de Montenegro e liquor.
Tratamento
 O tratamento será recomendado na dependência do grau de gravidade da doença e da competência imunológica do doente.
Há evidências fortes de que a maioria dos doentes não necessita de tratamento na forma aguda da histoplasmose.
A anfotericina B ou seus derivados lipossomais são provavelmente mais efetivos na doença grave do que o itraconazol.
A depuração da fungemia é mais rápida com a anfotericina B, que tem a vantagem de ser fungicida, mas com muito mais efeitos colaterais.
Para o tratamento domiciliar ambulatorial, o itraconazol é o medicamento de escolha; porém, quando o doente requer internação, a anfotericina B é recomendada.
No criterio de interação
Hipoxemia, Hipotensão sistólica, Depressão da medula óssea, Creatinina sanguínea três vezes superior ao limite normal, Icterícia, Aumento de cinco vezes do limite superior das transaminases séricas, Discrasia sanguínea, Comprometimento do SNC, 
Na forma pulmonar aguda
Inicia-se itraconazol na dose de 200 mg (3 × dia — café, almoço e jantar — por três dias) em adultos, passando para 2 × dia — almoço e jantar — por 6-12 semanas.
Se grave e internado: anfotericina B, 50 mg/dia (1 mg/kg/dia) ou na forma lipossomal, 3 mg/kg/dia i.v.. Havendo melhora clínica, substituir a anfotericina B pelo itraconazol por mais 12 semanas.
NA FORMA CRÔNICA
Todos os doentes com histoplasmose pulmonar crônica devem ser tratados, pois a doença é progressiva e fatal.
Cetoconazol ou itraconazol são recomendados, com resposta efetiva em 75-85% dos casos.
Taxa de recidiva de 10%.
Itraconazol, 200 mg (3 × dia por 3 dias e depois 1-2 × dia por 12-24 meses) é a droga de escolha.
Internado: igual ao anterior. 
Na forma desseminada
A mortalidade sem tratamento é de 80% dos casos; porém, pode ser reduzida para menos de 25% com o tratamento antifúngico.
O cetoconazol não é indicado nos doentes com AIDS.
Nos doentes internados: anfotericina B, desoxicolato ou lipossomal. 
Após a indução da remissão em 1-2 semanas, é substituída por itraconazol, 200 mg (3 × dia por 3 dias e depois 2× dia por 12 meses).
Na doença leve/moderada tratada em ambulatório, utiliza-se itraconazol, 200 mg (3 × dia por 3 dias e depois 2 × dia por 12 meses).
Nos doentes com AIDS, a fase de indução de remissão é mais extensa: 12 semanas.
Fase da manutenção para evitar a recaída: itraconazol, 200 mg/dia, ou fluconazol, 400-800 mg/dia. 
A anfotericina B é outra alternativa na fase de manutenção para os doentes com ou sem AIDS, administrada na dose de 50 mg, 1-2 × semana.
Prevenção 
É difícil evitar a exposição ao fungo que causa a histoplasmose. Mesmo assim, algumas atitudes diminuem o risco de infecção: 
Evite a exposição. Se o seu sistema imunológico está comprometido, evite obras ou qualquer outro local que permita contato com o solo que possa estar contaminado. Da mesma forma, exploração de cavernas e criação de aves, como pombos e galinhas, não são aconselhados. -Pulverize o solo contaminado. Antes de trabalhar em ou cavar o solo que pode abrigar o fungo que causa a histoplasmose, pulverize-o com água. Isso pode ajudar a prevenir os esporos de ser liberado para o ar. A pulverização de galinheiros e estábulos antes de limpá-los também pode reduzir o risco e contágio;Use uma máscara facial eficaz. Uma das melhores maneiras de se proteger desta doença se você tem que trabalhar em áreas contaminadas ou em cavernas conhecidas por abrigar morcegos é usar uma máscara de proteção. 
Referência:
http://alunosonline.uol.com.br/biologia/histoplasmose.html
http://pt.slideshare.net/renatosilva921/histoplasmose-1
http://www.minhavida.com.br/saude/temas/histoplasmose
http://www.medicinanet.com.br/conteudos/revisoes/1786/histoplasmose.htm
http://www.jornaldepneumologia.com.br/detalhe_artigo.asp?id=14
http://www.infoescola.com/doencas/histoplasmose/
http://pt.slideshare.net/flaviasmatos/histoplasmose-12986660
http://www.abc.med.br/p/sinais.-sintomas-e-doencas/350774/como+e+a+histoplasmose.htm
<http://www.scielo.br/scielo.Acesso em: 17, Nov.2016.
<http://www.repositorio.ufc.br/bitstream/riufc/4825/1/2012_tese_jfribeiro.pdf. Acesso em:17, Nov.2016
 Aluna:Lorhany cavalheira
 
HISTOPLASMOSE
Trabalho solicitado pela professora: Sara Raquel Silveira da disciplina de micologia, para a obtenção de nota parcial.
MANAUS
 2016
uNIVERSIDADE nILTON LINS
CURSO DE fARMÁCIA
MICOLOGIA
MANAUS 
2016
4

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