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Para Paulo Freire (1987, p. 60), não é de estranhar, pois, que nesta visão 
bancária da educação, os homens sejam vistos como seres da adaptação, do 
ajustamento, que se conformam com os fatos. 
 
Quanto mais se exercitem os educandos no arquivamento dos depósitos que 
lhes são feitos, tanto menos desenvolverão em si a consciência crítica de que 
resultaria a sua inserção no mundo, como transformadores dele. 
 
Quanto mais se lhes imponha passividade, tanto mais ingenuamente, em lugar 
de transformar, tendem a adaptar-se ao mundo, à realidade parcializadas nos 
depósitos recebidos. 
 
Na medida em que esta visão bancária anula o poder criador dos educandos ou 
o minimiza, estimulando sua ingenuidade e não sua criticidade, satisfaz aos 
interesses dos opressores: para estes, o fundamental não é o desnudamento do 
mundo, a sua transformação [...] 
 
O que pretendem os opressores é transformar a mentalidade dos oprimidos e 
não a situação que os oprime, e isto para que, melhor adaptando-os a esta 
situação, melhor os dominem.

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