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Betapharm Corp (A)

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM GESTÃO DE PROJETOS
Fichamento de Estudo de Caso
ANTONIO WELLINGTON GABRIEL DE SOUSA
Trabalho da Disciplina Gerenciamento de Aquisições,
 Tutor: Prof. Marcelo José Pinho Barbosa
Fortaleza
2018
FICHAMENTO
TÍTULO: Gerenciamento de Aquisições
CASO: Betapharm Corp. (A)
REFERÊNCIA: KULP, Susan L. RANDALL, Taylor; Harvard Business School – 108
– P02, Agosto, 25, 2005
O caso começa discutindo as recentes mudanças na indústria farmacêutica, especificamente, o menor crescimento previsto para os próximos anos, a pressão sobre os preços exercidos pela assistência medica administrada e programas governamentais, e a perda de proteção de patente em muitos dos principais medicamentos da indústria com a consequência da migração para os medicamentos genéricos.
A Betapharm detinha entre 5 a 10% do mercado farmacêutico mundial e possuía produtos com muito sucesso, porém a maioria deles tinham patentes que expirariam em dois anos o que causaria uma grande demanda de seus consumidores para os genéricos.
Em uma busca de outras maneiras para permanecer rentável e manter a sua posição como uma das maiores empresas farmacêuticas, a Betapharm decidiu se concentrar em gastos de aquisição, pois dados indicavam que metade de cada dólar ganho na receita de uma empresa farmacêutica era gasto no custo dos produtos (a empresa era responsável por cerca de € 7,5 bilhões em despesas anuais de produção ou de outras áreas). O objetivo era reduzir esse montante em 12,5% durante o próximo ano.
A solução era a utilização do método de leilão reverso através da implantação do sistema Emptoris ePass que visa facilitar o processo de e-procurement e auxilia as empresas na etapa de negociação dos processos de aquisição de produtos e serviços num ambiente eletrônico.
A Betapharm já tinha testado este sistema antes com um resultado de € 2,5 bilhões no ano de 2003. Agora a empresa discutia se este sistema seria apropriado para ser utilizado nos seus contratos de hotelaria o qual a empresa gastou cerca de € 70 milhões durante o ano de 2003 (incluindo gastos de viagens e alojamentos). Para o próximo ano, a gerência estimava um gasto de € 65 milhões para os 450.000 quartos/noite e o grande fator determinante para esta despesa é que tradicionalmente os funcionários da empresa haviam agido como agentes independentes na reserva em hotéis, escolhendo a seus critérios pessoais os hotéis que lhes proporcionassem a melhor comodidade, ao invés de deixar esta função para os agentes de viagens globais da Betapharm. Com isso a gerência não tinha controle dos custos dos hotéis.
Com relação às matérias-primas, a Betapharm adquiria o ácido málico, que era um ingrediente-chave de um remédio novo chamado Exelon, de um fornecedor que cobrava de € 145 por quilograma fabricado. Embora satisfeita com o fornecedor, a Betharm considerava o valor elevado. A empresa precisava encontrar uma forma de manter o fornecedor atual com custo baixo ou encontrar outro fornecedor que estivesse dentro dos padrões com o mesmo custo ou inferior a este.
Como os leilões facilitavam e aceleravam as negociações com os fornecedores, a Betapharm pretendia fazer novo leilão a cada ano para diminuir continuamente os gastos da empresa.

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