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Aulas Completas Direito Civil Coisas

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Direito Civil: Coisas
	1°.Bimestre
02-02-2016
Artigo n°.1225, Código Civil
Direito da coisas = direitos reais (vem da expressão “res” coisa)
Rege as relações jurídicas relativas aos bens (com valor econômico). 
Normas jurídicas: arts. 1.196 a 1.510, CC; Lei de Parcelamento do Solo n°.6.766/79; Estatuto da Cidade n°. 10.257/01; Estatuto da Terra – rural e Lei de Registro Público n°.6.015/73.
A natureza jurídica do direito das coisas é direito REAL.
Direito Pessoal: relação jurídica entre as pessoas com três elementos:
	Sujeito ativo
	Sujeito passivo e 
	Objeto 
Direito real: relação jurídica entre pessoa e coisa, a qual se estabelece diretamente. São seus elementos:
	Sujeito ativo
	Coisa e
	Poder imediato exercido imediatamente sobre a coisa
Teorias:
Realista (Saleilles, Goudemet): direitos reais são absorvidos pelos reais.
Personalista (Kant, Planiol, Ribert): relação jurídica só entre pessoas.
Dualista (Savigny/ Ihering): é o adotado no Brasil.
Objetos dos direitos reais:
Bens com valor econômico: imóveis e móveis corpóreos, incorpóreos e semoventes.
Principais características dos direitos reais:
Oponibilidade erga omnes (contra todos – todos tem o dever de respeitar a propriedade de outrem);
Direito de sequela – art. 1.228, CC (todo direito que o titular do direito real tem de proteger a coisa);
Taxatividade (limitação dos direitos reais – art. 1.225, CC);
Obrigação propter rem (dever que surge por conta da coisa – obrigação que deriva da coisa. Por exemplo, após a compra de veículo, o pagamento do IPVA).
Classificação dos direitos reais incisos do artigo 1.225, CC.
16-02-2016
 Da Posse
Conceito: 
Art. 1.196, CC; Poder físico sobre o bem/coisa; Estado de aparência juridicamente relevante; Poder de fato sobre o bem/ coisa; Função social da propriedade.
Trata-se de um fato juridicamente protegido que consiste no exercício total ou parcial dos poderes inerentes da propriedade;
Função social da propriedade
Poder de sequela: resgatar o bem invadido.
Poder de direito = proprietário
Poder de fato = contato material
Contato material = posse
 Contato 	 Exemplo
Físico-------------------------livro
Imediato----------------carro/garagem
Mediato---------------locação/ comodato
Poderes decorrentes do título = jus possiendi = proprietário
Poderes decorrentes do fato = jus possessionis = posse
Da propriedade decorrem todos os outros direitos reais.
Da posse pode ser alcançada a propriedade.
Posse elemento fundamental da propriedade (tesouro – cofre sem chave)
Teoria Subjetiva – Savigny (Tratado da posse)
Corpus + animus
Exemplo: não considera a locação ou o comodato como posse; posse é fato; posse é direito pessoal.
Teoria Objetiva – Ihering (Fundamentos da proteção possessória)
Somente elemento “corpus”
Definição ligada ao conceito de propriedade; Posse é fato jurídico protegido, ou seja, um direito. Posse é direito real.
É a contemplada pelo Sistema brasileiro.
23-02-2016
Da Classificação da Posse
I. Posse direta e indireta (art. 1.197, CC)
 Instituto:
 Posse direta ---------- Posse indireta
 Locação: 
 Locatário ----------Locador
 Comodato:
 Comodatário ------------- Comodante
 Usufruto: 
Usufrutuário -------------- Nu-proprietário
A posse direta se dá quando o titular dispõe apenas de sua vontade para exercer seu poder sobre o bem. A posse indireta admite vários titulares, enquanto que, a posse direta é única. Todos os possuidores, direto ou indiretos, podem proteger a posse contra terceiros.
II. Posse Justa e Injusta (art. 1.200/ 1.208, CC)
1VIOLENTA (força física e moral, bem como crime de roubo – art. 157, 161, CP); 2CLANDESTINA (escondida, enganosa, bem como crime de furto – art. 155, CP); 3PRECÁRIA (abuso de confiança, bem como crime de apropriação indébita – art. 168 e 161, CP) VÍCIOS DA POSSE (violenta e clandestinidade – art. 1.208, CC) – atos ilícitos:
A. Esbulho (quando alguém pratica quaisquer das situações acima e retira o proprietário da posse)
B. Turbação (é um ato pelo qual um sujeito perturba a posse do outro; aquele que atrapalha o legítimo uso do bem alheio) 
C. Ameaça (há uma ação da qual se pode fazer uso, chamada “Interdito Proibitório”, que protege o bem, no sentido de garantir a posse do proprietário, apenas ocorrendo a simples ameaça de tomada da posse).
*Embora cessem a violência e a clandestinidade, podendo ocorrer usucapião após o período de 15 anos, a precariedade não cessa.
III. Boa-fé/ Má-fé
Conceito arts. 1.201 e 1.202, CC
Meios para cessar a boa-fé aviso, citação, notificação
Consequências usucapião; indenização ou detenção pelas benfeitorias; frutos e indenização pelos danos.
Justo título hábil para transferência – boa-fé: Escritura registrada (admite-se prova em contrário)
Título Injusto existente com defeito ou inexistente
IV. Posse Nova e Posse Velha
Conceito arts. 924, CPC/1973 (544 e seguintes, CPC/2015) – ligado a conceitos processuais.
Contagem do prazo Posse nova: até 01 ano ou 01 ano e 01 dia (366 ou 367 dias); Posse velha: 01 ano e 02 dias. O prazo se inicia na data da lesão do direito, ou seja, a data da invasão.
01-03-2016
Dos Efeitos da Posse (art. 1.210, CC)
I. Conceito trata-se das consequências jurídicas que dela advém, desde a aquisição, manutenção e perda.
II. Observações:
Percepção dos frutos; Retenção por benfeitorias; Usucapião; Atos de ataque à posse; Esbulho; Turbação e Ameaça.
III. Interditos possessórios = Proteção possessória
Pré-processual (art. 188, CC)
1. Legítima defesa: esbulho; turbação; *reação imediata; força própria e ato moderado.
A reação tem de ser imediata, ao contrário, será a interpretação como ato de vingança.
2. Desforço imediato
Processual (art. 1.210, CC e art. 924, CPC)
1. Manter: manutenção (926); embargos de terceiro (1.046/49) e dano infecto (cabível quando se extrapola a obrigação de fazer).
2. Reintegrar: reintegração – vícios clandestinidade, precariedade e violência; nunciação de obra nova (934/6) (para obra acabada, não cabe nunciação).
3. Prevenir: interdito proibitório (932)
4. Imitir: direito de se direcionar à posse.
IV. Características das ações possessórias: 
Fungibilidade (920); cumulação de pedidos (921); natureza jurídica (922) direito real; foro competente o da localização do imóvel; ônus da prova (927).
08-03-2016
Aquisição (Art. 1.204, CC) e Perda da Posse (Art. 1.223) – Composse – Detenção
I. Aquisição da Posse
Conceito Art. 1.204, CC
Modos:
A. Originada: independe de intermediário ou transmitente (apropriação unilateral)
B. Derivada: ato bilateral
Formas:
- Tradição (simbólica-efetiva)
- “Traditio brevi mano” não há movimentação da posse
- Constituto possessórioaquele que possuía em nome próprio passa a ter a posse em nome alheio
- Sucessão
II. Perda da Posse (Art. 1.223/ 1.224)
Dá-se:
Pelo ABANDONO;
Pela TRADIÇÃO;
Pela CONSTITUTO POSSESSÓRIO;
Pela PERDA;
Pela DESTRUIÇÃO E 
Pelo PERECIMENTO.
III. Composse (é a posse exercida pela pluralidade de sujeitos)
COMPOSSE ------------------------ POSSE
 CONDOMÍNIO ----------------------- PROPRIEDADE
Conceito Art. 1.199, CC 
Pressupostos:
Pluralidade de sujeitos;
Coisa indivisa;
Pro diviso – parte certa e
Pro indiviso – parte incerta (vê-se a propriedade e não se identifica a parte ideal de cada compossuidor).
Exemplos:
Entre cônjuges, herdeiros e sociedade.
Proteção Possessória:
Terceiros e entre compossuidores (todos têm legitimidade para defender a posse contra terceiros, e é possível proteger a posse contra qualquer dos compossuidores, por exemplo, por meio de Ação de Manutenção de Posse. São todos contra terceiros e um já basta contra outro compossuidor).
IV. Da Detenção
Conceito Art. 1.198 a 1.208, CC
A detenção protege o direito de posse em nome de outrem.
Não
exige proteção jurídica;
Servidor/ fâmulo da posse
Exemplos:
Administrador da propriedade imóvel;
Empregados em relação às ferramentas de trabalho;
Bibliotecário em relação aos livros e
Almoxarife em relação ao estoque.
15-03-2016
Da Propriedade
Conceitos Latim: “proprius” – “proprietas”: o que pertence a uma pessoa; Romano: “domare” – “domus” – “dominus”: domínio.
Fundamentos filosóficos:
Ocupação – “Grocio” (a propriedade só é possível através da posse);
Trabalho – “Guyot” (apenas se adquire a propriedade se houver a contrapartida de um trabalho);
Natureza humana: encíclica – Papa João XXIII (aquela que mais se adequa à nossa realidade);
Santo Agostinho e 
São Thomás de Aquino.
Artigo 1.228, CC trata-se do direito que a pessoa física ou jurídica tem, dentro dos limites normativos, de usar, gozar, dispor de um bem e de reivindicá-lo de quem injustamente detiver.
Função Social art. 1.228, §1°, CC; art. 5°, XXIII, 170, 182 e 186, CF.
Desenvolvimento sustentável;
Estatuto da cidade – Lei n°.10.257/01;
Parcelamento urbano;
Edificação compulsória;
Progressividade – IPTU;
Desapropriação por aproveitamento inadequado;
Plano diretor e
Outros.
II. Elementos que constituem o poder sobre o bem:
Usar jus utendi
Gozar jus fruendi
III. Características principais do direito de propriedade
Direito absoluto – art. 1.231, CC
	Oponibilidade erga omnes
	É o mais amplo de todos os direitos
	Exceto as limitações, dono faz o que quer do bem
Direito exclusivo – só a uma pessoa (é exclusivo na proporção da quota parte – fração ideal)
Direito perpétuo – (se não houver causa que o extinga pela vontade ou por força de lei)
Direito pleno – (todos os poderes se reúnem na mão de um titular)
Direito limitado – (dependência de um poder, por exemplo, usufruto, hipoteca, etc)
IV. Objetos da propriedade
Bens móveis corpóreos – móveis ou imóveis (1.229/32);
Bens incorpóreos – propriedade artística, literária, científica, marcas e patentes, semoventes.
V. Restrições ao direito de propriedade
Conceito
Voluntárias-contratuais: superfície, servidão, usufruto, uso, habitação, penhor, hipoteca, anticrese, impenhorabilidade, incomunicabilidade, inalienabilidade;
Legais: leis municipais, estaduais e federal.
VI. Responsabilidade civil do Proprietário
22-03-2016
Aula especial de Cuidados para aquisição de imóvel
Livro III, CC
Nos bens imóveis a transferência do domínio somente se opera com o registro do título aquisitivo (Escritura) no Oficial de Registro de Imóveis – art. 1.245, CC.
Antes do registro do título, o credor possui apenas um direito pessoal, independente da posse – direito pessoal: entrega do imóvel. 
	Direito pessoal: aquele que está no contrato, aquele que faz lei entre as partes, também chamado de direito de crédito;
	Direito real: aquele que a pessoa tem sobre o bem. O efeito é erga omnes.
Cuidados:
1. Certidão de propriedade – Matrícula do imóvel importância: verificar se foi prometido para outra pessoa (art. 1.225, VII e 1.418, CC); se há vários donos (condomínio); se o vendedor é casado; se o imóvel está onerado: hipotecado, penhorado, usufruto (direito de uso e fruição a terceiro), clausulado com inalienabilidade, locado (cláusula de vigência – contrato de locação por tempo determinado + cláusula + averbação na matrícula – prazo: 90 dias do registro da venda – art. 8°, Lei n°.8.245/91), direito de preferencia – prazo: 06 meses do registro da venda - art. 27, 28 e 33, Lei n°. 8.245/91), etc.
2. Certidão Negativa de tributos municipais – o imóvel responde pela obrigação, seja quem for seu proprietário – obrigação propter rem.
3. Certidão Negativa de débitos condominiais – fornecida pelo síndico – obrigação propter rem.
4. Certidão referente à pessoa do vendedor – cópia do RG/ CPF; certidão de nascimento atualizada; certidão da Justiça: Estadual Cível (ações, execuções fiscais), Estadual Criminal (consequência civil de uma ação penal), Justiça do Trabalho e Federal; certidão negativa dos Tabeliões de Protesto.
O terceiro de boa-fé: boa-fé subjetiva é o desconhecimento pelo comprador de eventual vício do negócio. Será dificultada caso não se tome as cautelas exigidas, e/ou dispensou certidões. Presunção de adquirente de má-fé: + indícios (preço vil, venda a parentes) – fraude contra credores ou à execução.
29-03-2016
Da Propriedade Imóvel
A responsabilidade do proprietário do bem é OBJETIVA, basta o nexo de causalidade.
Modos de Aquisição:
Originária sem intermediação. A aquisição originária é livre de quaisquer ônus que gravem o imóvel. A arrematação é considerada originária.
Derivada depende de intermediário
Formas de aquisição da propriedade: A. REGISTRO; B. ACESSÃO; C. USUCAPIÃO
A. Pelo Registro
Conceito arts. 1.227, 1.245/1.247, CC; Lei de Registros Públicos n°.6.015/1973
Atos do Cartório de Registro Averbação e Registro
Efeitos do Registro Publicidade; Legalidade (se o ato estiver perfeito); Força probante (art. 1.245, CC); Continuidade; Obrigatoriedade; Retificação.
05-04-2016
CONTINUAÇÃO
B. Por acessão (Art. 1.248, CC)
Conceito o acessório adere ao principal – alteração qualitativa e/ ou quantitativa do bem imóvel. Por exemplo, construção de prédio residencial em lote adquirido. Só se acrescenta àquilo que se já possui, sendo impossível a quem não possui bem imóvel adquirir bem por meio de acessão. Como no exemplo citado acima, é proprietário do prédio residencial o mesmo proprietário do lote em que o prédio se localiza. Nessa situação, o principal e mais importante é o solo, sendo a construção apenas um acessório.
De móvel a imóvel
De imóvel a imóvel
Espécies:
Formação de ilhas pertencem aos proprietários ribeirinhos fronteiros, conforme as seguintes regras: I. as que se formarem no meio do rio consideram-se acréscimos sobrevindos aos terrenos ribeirinhos fronteiros de ambas as margens, na proporção de suas testadas, até a linha que dividir o álveo (superfície coberta de água) em duas partes iguais; II. as que se formarem entre a referida linha e uma das margens consideram-se acréscimos aos terrenos ribeirinhos fronteiros desse mesmo lado; III. as que se formarem pelo desdobramento de um novo braço do rio continuam a pertencer aos proprietários dos terrenos à custa dos quais se constituíram. Art. 1.249, CC – NATURAL.
Situação do Inciso I:
	 A B	 C
---------------------------------------------RIO--------------------------------------- (álveo) 
O Registro de imóveis fará abertura de matrícula para o acréscimo, essa matrícula aberta fará menção à matrícula “mãe”, não se anexa na mesma matrícula por não se tratar de área contígua.
Aluvião Acréscimos formados, sucessiva e imperceptivelmente, por depósitos e aterros naturais ao longo das margens das correntes, ou pelo desvio das águas destas, pertencem aos donos dos terrenos marginais, sem indenização. Própria: primeira parte do artigo; Imprópria: segunda parte do artigo . Art, 1.250, CC – NATURAL.
Avulsão quando, por força natural, violenta, uma porção de terra se destacar de um prédio e se juntar a outro, o dono deste adquirirá a propriedade do acréscimo, se indenizar o dono do primeiro ou, sem indenização, se, em um ano [prazo de decadência], ninguém houver reclamado. Art. 1.251, CC – NATURAL.
Abandono de Álveo o álveo abandonado de corrente pertence aos proprietários ribeirinhos das duas margens, sem que tenham indenização os donos dos terrenos por onde as águas abrirem novo curso, entendendo-se que os prédios marginais se estendem até o meio do álveo. Art. 1.252, CC – NATURAL.
Plantações Arts. 1.254, 1.255, CC – ARTIFICIAL.
Construções Art. 1.253, CC – ARTIFICIAL.
C. Pela Usucapião
12-04-2016
Usucapião: 3ª forma em que se é possível adquirir um imóvel.
I. Origem histórica: Direito Romano
Capio – tomar
Usu – pelo uso
II. Elemento principal: TEMPO
III. Primeira
manifestação: Leis das XII Tábuas
02 anos para adquirir imóvel
01 ano para adquirir móvel
01 ano para adquirir mulher
IV. Conceito: Modo de aquisição da propriedade e de outros direitos reais (originário ou derivado) através da posse (fato) advinda do tempo (força que transforma fato em direito).
O acessório segue o principal – “Quem adquire o mais adquire o menos.”
V. Prescrição (art. 1.244, CC):
Extintiva: extingue o direito
Aquisitiva: aparece apenas para a usucapião. Adquire-se o bem pelo decurso do tempo.
VI. Requisitos:
Pessoais: possuidor que adquire e proprietário que perde – o adquirente deve ser capaz (arts. 1.244 e 197 a 204, CC)
Não se aplica a prescrição extintiva e nem a aquisitiva para bens em nome de menor; quando o adquirente for menor, o prazo da usucapião se dará a partir da maioridade.
Reais: os requisitos reais recaem sobre os bens que são objetos da usucapião. Bens que não podem ser objeto de usucapião: bens públicos e fora do comércio.
Formais: A posse deve ser mansa, pacífica, contínua, de boa-fé, justa e a justo título, lapso temporal.
Sentença Judicial: Declaratória ou Constitutiva? Na usucapião não se constitui direito; a sentença declara o direito – art. 1.238, CC.
Espécies: 1EXTRAORDINÁRIA art. 1.238, CC – 15 anos, independentemente de boa-fé e justo título; 2ORDINÁRIA art. 1.242, CC – 10 anos, agora tendo a boa-fé e o justo título; 3ESPECIAL 3.1.Urbana arts.1.240 e 1.240-A, CC – 02 anos, imóvel de até 250 m2; 3.2.Pro labore (beneficia aquele que trabalha na terra) art. 1.239, CC – 05 anos, imóvel na zona rural de até 50 ha e 3.3.Coletivo art. 1.228, §§4° e 5°, CC e art. 10, Estatuto das Cidades.
	2°.Bimestre
10-05-2016
Trabalho para ser entregue no dia da prova:
Tema: Estatuto da Cidade – Lei n°.10.257/01 – Tópicos: 
Plano diretor
Progressividade do IPTU
Parcelamento do solo
Perda da Propriedade Imóvel 
Art. 1.275, CC
I. Conceito
O conceito está ligado ao fato de um que “perde” e outro que adquire, ou seja, em casos de alienação, por exemplo, em que um (proprietário transmitente) vende (transfere) sua propriedade a outrem (adquirente).
II. Outras formas
Usucapião;
Acessão;
Testamento;
Arrematação;
Sentença Judicial;
Confisco;
Requisição (perda temporária, não definitiva) e
Arrecadação (art. 1.276, CC).
A. Alienação (art. 1.275, I, CC)
Poder do proprietário de dispor.
Transmissão de direitos: 1GRATUITO – doação; 2ONEROSO – compra e venda, dação, permuta e 3FORMALIDADE (requisito) – registro.
B. Renúncia (art. 1.275, II, CC)
Abrir mão de direito em favor de outro.
Muito comum em herança.
A renúncia não pode ser feita a herdeiro específico, pois seria transmissão inter vivos; a renúncia faz com que os direitos provenientes da herança voltem ao espólio que os transmite aos herdeiros não renunciantes. Para transmitir a parte ideal da herança a herdeiro específico, dá-se o nome de doação.
C. Abandono (art. 1.275, III, CC) e Arrecadação (art. 1.276, CC)
Intenção
Deixar de praticar atos de posse e
Deixar de recolher ônus fiscais.
Para caracterizar o abandono, o proprietário cumula os requisitos simultâneos de deixar de praticar atos de posse e de recolher ônus fiscais.
Imóveis abandonados em perímetro urbano dão preferência ao Município para arrecadá-lo, pois este é o credor dos tributos municipais; já se o imóvel se localizar em zona rural, a preferência de arrecadação é da União, credora do ITR, tributo devido. O prazo para arrecadar o imóvel é de 03 anos.
D. Perecimento (art. 1.275, IV, CC)
Não há direito sem objeto
Natural: terremoto/ maremoto/ incêndio/ alagamento
Voluntária: destruição.
E. Desapropriação (art. 1.275, V, CC)
Conceito: ato do poder público que retira do particular o bem em benefício do interesse público. Apenas o Poder Executivo pode praticar o ato da desapropriação;
Previsão: arts. 1.275, V e 1.228, §3°;
Condição: necessidade ou utilidade pública e interesse social;
Compulsória;
Justa e prévia indenização.
Exemplos: necessidade pública – construção de escola; utilidade pública – cemitério, vias, etc; interesse social – reforma agrária, construção de casas populares.
É possível a desapropriação de bem de família, inclusive se for o único imóvel, pois há prévia e justa indenização. A indenização não leva em conta apenas o valor venal do imóvel, mas também o que se perde e o que se deixou de ganhar (perdas + lucro cessante).
17-05-2016
Aquisição e Perda da propriedade Móvel
I. Conceito
Fato ou circunstância que produz o efeito de criar ou extinguir este direito.
Arts. 1.226, 1.260 a 1.267, CC
II. Formas de Aquisição
Originária
1. Ocupação: apropriação – coisa que nunca teve dono; abandonada pelo dono
2. Descoberta: arts. 1.233 a 1.237, CC
3. Achado Tesouro: arts. 1.264 a 1.266, CC
4. Usucapião: Requisitos: reais, pessoais e formais (coisa, sujeito, posse mansa, pacífica, ininterrupta, lapso temporal e sentença) – formas Ordinária (art. 1.260, CC) e Extraordinária (art. 1.261, CC).
Derivada
1. Especificação – art. 1.269, CC – transformação. Talento próprio de quem transforma. Exemplos: escultura/ pedra/ gráfico/ pintura de tela.
2. Confusão, Comistão e Adjunção – coisas pertencentes a pessoas diversas se integram de tal forma que se torna impossível separá-las.
	2.1. Confusão: coisas líquidas
	
	2.2. Comistão: coisas secas ou sólidas
	2.3. Adjunção: coisas sólidas sobrepostas
3. Tradição: art. 1.226 e 1.267, CC
4. Direitos hereditários
Perda da propriedade móvel: art. 1.275, I, II, III e IV, CC
24-05-2016
Direitos de Vizinhança
Arts. 1.277 a 1.279, CC e Estatuto da Cidade
Qualquer perturbação, interferência, que lesione a saúde, o sossego e a segurança é passível de ser objeto de ação.
http://www.conteudojuridico.com.br/artigo,direito-de-vizinhanca-anotacoes-as-limitacoes-legais-a-propriedade-similares-a-servidao,38579.html
I. Conceito
II. Direito de Vizinhança
Trata-se da limitação imposta por normas jurídicas às propriedades, a fim de limitar os poderes inerentes decorrentes da vizinhança e regulando a convivência entre as pessoas vizinhas, preservando a saúde, a segurança e o sossego.
III. Sujeitos de direitos e deveres
Ativo: possuidor e/ou proprietário.
Passivo: possuidor e/o proprietário.
IV. Natureza jurídica
Obrigação propter rem
Obrigação de fazer
Obrigação de não fazer
V. Uso da propriedade
Normal (art. 188, I, CC)
Anormal (art. 186, CC)
Ato ilícito
Atos abusivos
Grau de tolerância
Localização do prédio
Pré-ocupação
Teorias:
1. Da Normalidade (Ihering)
2. Da Necessidade (Bonfont)
3. Mista (Santtiago Dantas) – Nosso ordenamento se utiliza da teoria mista, de Santiago Dantas.
V. Consequência jurídica
Normal: tolerância (interações particulares)
Anormal: interesse público (art. 1.278, CC); necessária (tolera e indeniza – indenização coletiva) e interesse particular (cessa).
VI. Objetos das Interferências
Saúde, sossego e segurança.
VII. Proteção Processual
Ação de obrigação de fazer ou não fazer cumulada com multa;
Ação de dano infecto (busca a constituição de patrimônio para garantir o dano que consequentemente irá se produzir)
Indenização
31-05-2016
Árvore limítrofe: surge do direito de vizinhança, sendo oriunda de três fatos:
1. Árvore na linha divisória: segundo o art. 1.282, CC, presume-se pertencer aos dois vizinhos, entrando estes em condomínio de partes iguais.
Direito dos condôminos: sendo comum a árvore a cada um, poderá podá-la livremente, desde que a preserve, mas nenhum pode cortá-la sem anuência do outro ou exigir que seja abatida. São comuns as despesas com o corte e a colheita dos frutos.
Frutos: os frutos são comuns e partilhados em proporções iguais aos condôminos.
2. Árvore no terreno de um proprietário apenas e frutos que caem no terreno vizinho: conforme o art. 1.284, CC, os frutos pertencem ao dono do solo em que caírem, se for de propriedade particular.
Se pendentes os frutos, pertencem eles ao dono da árvore, e se tombarem, pertencem à propriedade em que foram depositados.
Frutos: Se pendentes os frutos, pertencem eles ao dono da árvore, e se tombarem, pertencem à propriedade em que foram depositados.
Propriedade pública: não necessariamente por ser a árvore pública os frutos serão públicos.
3. Árvore com raízes e ramos que ultrapassam a extrema do prédio causando incômodo: art. 1.283, CC garante que a árvore pode ser cortada se gerar incômodo até o plano vertical divisório pelo proprietário do terreno invadido. O inquilino não poderá cortar os ramos, podendo apenas exigir do locador do imóvel providências para que cesse a lesão.
Ou seja:
Nossa legislação prevê três hipóteses de conflitos derivados por árvores limítrofes: quando as árvores nascem nos confins entre dois prédios; quando há a invasão de um prédio pelos ramos e raízes de árvore pertencente ao prédio contíguo; e, por fim, a questão sobre a propriedade dos frutos caídos de árvore situada em terreno confinante.
No primeiro caso, Pontes de Miranda denomina tal árvore de árvore-meia, e a cada proprietário pertence metade da coisa, ou seja, a árvore que se encontra em ambos os terrenos, na divisão entre os mesmos, é considerada coisa comum. Assim, somente podem ser cortadas ou arrancadas de comum acordo, devendo ser repartida entre os donos; os gastos com sua conservação e colheita devem ser comportados igualmente, e cada companheiro deve indenizar o outro por eventuais prejuízos que der causa.
Na segunda hipótese, o CC permite ao proprietário do terreno invadido cortar os ramos e raízes da árvore invasora, até o plano divisório, sendo divergente na jurisprudência se esse corte só poderá ocorrer quando os ramos e raízes estiverem causando moléstia ao vizinho. Uma vez realizado o (justo) corte, o proprietário do prédio confinante também pode se tornar proprietário dos ramos e raízes cortados. Agindo com dolo ou culpa grave no exercício do direito de corte, deverá arcar com a devida indenização ao proprietário da árvore.
Na última situação prevista, sendo o terreno público, os frutos pertencem ao dono da árvore; se particular, a queda natural dos frutos em terreno confinante permite que o proprietário deste adquira os frutos; se este provoca a queda, comete ilícito, por se apropriar do que não é seu.
07-06-2016
Direito de Construir
Art. 1.299, CC
I. Conceito: 
Realização material decorrente da atividade humana 
A liberdade é a regra;
Direito amplo – superfície, espaço aéreo, subsolo, etc.
Não absoluto – exceção e limitação
II. Formas:
Edificação
Reforma
Demolição
Escavação
Aterro
Pintura
Muros e cercas
III. Restrições:
A. Decorrentes das limitações Administrativas
Código de obras
Tombamentos
Proteção ambiental
Aeronáutica
Outras
B. Decorrentes das Normas Jurídicas de vizinhança
Leis
CC, 1.277, 1.300, 1.301, 1.303, 1.304, 1.308, 1.309, 1.310 e 1.311
Estatuto da Cidade
C. Decorrentes de condições contratuais e convencionais
Convenções
Transações
Loteador
Responsabilidade civil:
Objetiva: dono
Subjetiva: construtor
Meios de Defesa Processual
Nunciação de obra nova
Demolitória
Indenizatória
Ação de dano infecto/ iminente
Prazo: art. 1.302, CC
Contratos de construção: Empreitada, Preço fechado, Preço de custo.
	3°. Bimestre
09-08-2016
Vide os artigos 1.314 “usque” 1.330 do Código Civil Condomínio Voluntário; Administração do Condomínio e Condomínio Necessário.
Teorias:
Da Propriedade Integral: um só direito
Cada condômino sobre toda a coisa
Exercício limitado pelos outros
Da Propriedade Parcial: 
Cada condômino só é proprietário da sua parte ideal
Existem vários direitos de propriedade
Características das cotas partes:
Qualitativa: igual
Quantitativa: variável
Classificação do condomínio:
1. Quanto à origem:
A. Convencional: acordo de vontades; negócio jurídico estabelecendo a cota (§único, art. 1.315, CC)
B. Eventual/ Incidental: alheio à vontade dos condôminos; herança; testamento; vizinhança (art. 1.297, CC)
C. Legal/ Necessário: (arts. 1.327 a 1.330, CC); imposição de ordem jurídica; muros, cercas e valas e formação de ilhas.
D. Edilício: arts. 1.331 e ss, CC
2. Quanto à forma:
A. Pró-diviso: comunhão de direito – exercício de fato em partes distintas
B. Pró-indiviso: comunhão de fato e de direito.
Direitos e Deveres dos condôminos:
A. Direitos: usar (§único, art. 1.314, CC); sem causar prejuízo; não alterar a destinação; reivindicar; alienar [(parte ideal) – observação ao direito de preferência (art. 504, CC)]; gravar (art. 1.420, CC) e exigir extinção (arts. 1.320 a 1.322, CC – divisível divisão ou alienação e indivisível alienação).
B. Deveres: concorrer com as despesas; recompensar (art. 1.319, CC); uso da coisa; extração de frutos; indenizar danos.
Administração do Condomínio:
Eleger por maioria (art. 1.323, CC);
Eleger administrador (art. 1.323, CC) e
Condômino administrador (art. 1.324, CC).
16-08-2016
Condomínio Edilício (Art. 1.331, e ss, CC)
Aplica-se apenas (o condomínio edilício) a bens imóveis que possuem edificação.
I. Origem histórica
Após a Primeira Guerra Mundial
Crise habitacional
Melhor aproveitamento do solo
Menor custo
Proximidade de local de trabalho
II. Legislação
Decreto 5.481/28, etc.
III. Conceito: 
Edificação
Propriedade exclusiva (§1°) + propriedade comum (§2°) e fração ideal no terreno
Propriedade horizontal
IV. Natureza jurídica:
Sociedade 
Mistura de propriedade exclusiva + propriedade comum
V. Instituição do Condomínio (art. 1.332, CC)
A. Atos entre vivos: destinação do proprietário; incorporação imobiliária; preço de custo e preço fechado.
B. Testamento
C. Registro Imobiliário
D. Destinação
E. Unidade Autônoma
F. Fração Ideal
30-08-2016
Direitos reais: podem se referir, por extensão, a objetos não pertencentes aos titulares.
Direito real sobre coisa alheia
Direito real – aquele direito que afeta diretamente a coisa. [art. 1.225, CC: rol taxativo de direitos reais].
Direito real sobre coisa alheia de gozo ou fruição: superfície; servidões; usufruto; uso; habitação
Direito real sobre coisa alheia de garantia: penhor [arts. 1.225, VII	; 1.431 a 1.472, CC]; hipoteca [arts. 1.225, IX, 1.473 a 1.505, CC); anticrese [arts. 1.225, X; 1.506 a 1.510, CC] e alienação fiduciária em garantia [arts. 1.361 a 1.366, CC].
Direito real de aquisição: compromisso de compra e venda [arts. 1.225, VII; 1.417 e 1.418, CC]
Constituição do ato: convenção legal; judicial; herança
Objetos: móveis e imóveis
Superfície [deve ser registrado na matrícula por instrumento particular ou escritura pública]: direito de construir ou plantar em imóvel alheio, conferido pelo fundieiro (proprietário do solo) em benefício do superficiário (titular) que passará a exercer a posse direta da coisa dentro de um prazo determinado ou indeterminado.
Lei n°. 10.257/01, arts. 21 a 24 (Estatuto das Cidades)
Código Civil, arts. 1.369 a 1.377
Qualquer conflito entre os artigos do CC e a Lei, prevalecerá a Lei que é regra especial.
A superfície só pode acontecer em bens imóveis.
O direito de superfície pode ser penhorado. Se a penhora recair sobre o imóvel, o arrematante deverá cumprir o contrato de direito de superfície. Também pode ser vendido, observado o direito de preferência do proprietário. A transmissão também pode se dar por herança.
Objeto: bens imóveis
Características importantes (artigos do Código Civil):
Direito real sobre coisa alheia
Obra subsolo (1.369)
Gratuidade/ onerosidade (1.370)
Encargos (1.371)
Inalienabilidade/ imissão (1.372)
Direito de preferência (1.373)
Distinção (1.374)
Indenização (1.375)
Desapropriação (1.376 – extingue o direito de superfície. A União não cumpre o contrato)
Formalidade do ato (1.369)
Extinção do direito de superfície: consolidação; inadimplemento; advento do tempo; destinação
diversa; renúncia (apenas do superficiário); distrato; perecimento do bem; pelo não uso no tempo estabelecido; desapropriação.
13-09-2016
USUFRUTO 
Arts. 1.390 a 1.411, CC
Um direito real (art. 1.225, IV, CC) conferido a alguém de retirar temporariamente, da coisa alheia os frutos e utilidades que ela produz, sem lhe alterar a substância. A propriedade possui dois elementos: substância e proveito. Quando se transfere o proveito, tem-se o usufruto.
Função econômica: assegurar meios de subsistência – finalidade alimentar/ assistencial.
Usufrutuário: poder de usar e gozar da coisa
Nu-proprietário: guardar a substância – domínio
Objetos:
Móveis não podem ser fungíveis ou consumíveis em razão da substância;
Corpóreos e incorpóreos;
Imóveis: acessórios (art. 1.392, CC);
Patrimônio (art. 1.405, CC);
Direitos (créditos);
Valores (títulos de crédito – art. 1.395, CC).
Usufruto impróprio: aquele que é constituído de bens fungíveis
Características:
Direito real sobre coisa alheia (posse direta; uso; sequela); direito temporário (prazo; condição; vitalício - art. 1.410, CC); direito intransmissível e inalienável (art. 1.393, CC); impenhorável (a nua propriedade é penhorável).
Espécies (art. 1.392, §1°, CC): próprio; impróprio; instituição e reserva.
Outras cláusulas: inalienabilidade; impenhorabilidade; incomunicabilidade.
Formas de constituição: legal (arts. 1.689, I e 1.652, I, CC); convencional (contrato/ testamento); usucapião e sentença judicial.
Obrigações do usufrutuário: arts. 1.400 a 1.410, CC
Extinção:
Pela morte do usufrutuário;
Pelo advento do tempo ou condição;
Destruição da coisa;
Pela extinção da pessoa jurídica (usufrutos para empresas);
Consolidação;
Por culpa do usufrutuário;
Pela renúncia.
	4°.Bimestre
18-10-2016
Direitos reais de garantia: Aspectos gerais [arts. 1.419 a 1.430, CC]
Dados Históricos
Conceito: a noção do direito real de garantia está totalmente ligada à ideia de patrimônio. O patrimônio da pessoa física ou jurídica responde pelas suas obrigações assumidas voluntariamente ou decorrente da força de lei. Confere ao titular o poder de obter o pagamento da dívida com o valor da venda ou a renda de um bem.
Espécies de garantia Pessoal: Fiança; Aval e Caução.
Espécies de garantia Real ou Patrimonial: Penhor; Hipoteca; Anticrese; Alienação Fiduciária.
Requisitos:
Subjetivos: art. 1.420 – 1ª parte: só quem pode alienar
Objetivos: art. 1.420 – 2ª parte: só os bens que se podem alienar
Formais: Publicidade – Registro de Imóveis/ Tradição [móveis]; Especialização – art. 1.424
Efeitos: Garantia; satisfação; escussão (venda compulsória); privilégio (falência/ insolvência – 958, 951); sequela; indivisibilidade da garantia (1.421); disposição expressa; quitação parcial; outorga conjugal.
24-10-2016
Penhor [arts. 1.431 a 1.472, CC]
Conceito: transfere a posse do bem móvel ou semovente ao credor. Na hipoteca, a posse permanece com o devedor/emitente O penhor rural, industrial e de veículos não é transferida a posse ao credor, como exceção à regra.
É direito real que consiste na tradição de coisa móvel suscetível de alienação ao credor de um débito como garantia.
Direito real
Acessório, pois depende de um contrato principal que é aquele que se deu a dívida
Depende de tradição relativa
Coisa móvel (imóvel por acessão: penhor regular)
Alienabilidade do objeto
Formalidades
Constitui-se: por convenção e por lei [art. 1.467, I, II; Lei n°.6.533/78; art. 31 – arresto]
Espécies: 
Penhor legal
Penhor agrícola ou pecuário = penhor rural
Penhor industrial/ mercantil
Penhor de direitos de título de crédito
Penhor de veículos
Extinção:
Extinção da dívida
Perecimento
Renúncia (do credor, apenas)
Adjudicação, remição, venda e remissão
Confusão
Hipoteca [arts. 1.473 a 1.505, CC e Lei de Registros Públicos]
Conceito: Direito real de garantia de natureza civil, incidente sobre bem imóvel ou hipotecável de devedor ou terceiro, sem transmissão da posse ao credor, conferindo a este o direito de promover a venda judicial.
Direito real
Acessório
Natureza civil
Coisa do devedor/ terceiro
Posse da coisa
Indivisibilidade
Objeto alienável
Preferência
Requisitos:
Objetivos: art. 1.420, 2ªparte, CC
Subjetivos: art. 1.420, 1ªparte, CC
Formais: art. 1.424 e 1.497, CC
Objeto: [art. 1.473, incisos I ao X]
*Navios e grandes aeronaves são considerados bens imóveis que têm legislação e serventia ´para registro próprios
Espécies:
Convencional
Legal: arts. 1.489, 1.497, CC e 1.205 a 1.210, CPC/73
Prazo: art. 1.498, CC
Judicial
Extinção: [arts. 1.499, incisos I a VI, CC]
08-11-2016
Direito do Promitente Comprador de Imóvel [arts. 1.417 a 1.418, CC]
Anticrese
Arts. 1.506 a 1.510, CC
É direito real de garantia. Pode o devedor ou outrem por ele, com a entrega do imóvel ao credor, ceder-lhe o direito de perceber, em compensação da dívida, os frutos e rendimentos.
O devedor transfere a posse do bem ao credor. 
Credor anticrético X devedor anticrético
Direito real
Direito acessório
Não confere preferência
Constitui-se por escritura e mediante registro
Incide sobre imóvel (objeto)
Requer a entrega do bem
Extinção:
Pagamento
Término
Perecimento
Desapropriação
Renúncia
Desgaste do bem
Etc.
Alienação Fiduciária em Garantia
Lei n°.4.594/64; Lei n°.4.728/65 regulamentada pelo Decreto-Lei n°.911/69; Lei n°.6.071/74; Lei n°.9.514/97 [arts. 22 a 33]; CC, arts. 1.361 a 1.368.
Transferência feita pelo devedor ao credor da propriedade resolúvel e da posse indireta de um bem móvel ou imóvel.
Os requisitos são subjetivos, objetivos e formais.
Características:
Bilateral
Oneroso
Acessório
Indivisível

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